Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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quarta-feira, 3 de abril de 2019
O Estadao continua o velho Estadao (ainda bem...) - Editorial de 3/04/2019
sábado, 16 de março de 2019
Editorial do Estadao sobre o STF tem a minha desaprovação (eles não ligam, claro)
São raras as vezes em que discordo do velho jornal reacionário (alguns dizem conservador) em seus editoriais. Esta é uma das vezes. Não preciso dizer o que acho de vários ministrecos do supreminho, que são medíocres e politicamente motivados.
Sem problemas, assino embaixo do que afirmo.
O sigilo do STF
O ministro Dias Toffoli fez bem ao determinar a abertura de inquérito policial a respeito de fake news e de ameaças envolvendo a Suprema Corte. Não foi apresentado, no entanto, motivo a justificar o sigilo do inquérito
quinta-feira, 14 de março de 2019
Diplomacia mediocre - Editorial do jornal O Estado de S. Paulo (14/03/2019)
Diplomacia medíocre
A julgar pelo ânimo demonstrado até aqui pelo presidente Jair Bolsonaro
e por seu ministro das Relações Exteriores, haverá total simbiose entre
o Brasil e os Estados Unidos nos próximos anos, seja qual for a pauta
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
O velho populismo retorna ao Brasil - Editorial Estadao
O espectro do populismo
São cada vez mais evidentes os sinais de que Bolsonaro, como governante, toma suas decisões estimulado pela perspectiva do aplauso fácil e imediato
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Estadão e a ONU defendem a civilização - Editorial
Paulo Roberto de Almeida
Uma defesa da civilização
Os problemas globais são cada vez mais integrados, mas as respostas se tornam mais fragmentadas, e, por isso, insuficientes
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
A missão do novo presidente - Editorial do Estadao (1/01/2019)
A missão de Bolsonaro
Jair Bolsonaro toma posse com a missão de promover as reformas das quais o Brasil depende para evitar o colapso das contas nacionais
terça-feira, 15 de maio de 2018
Brasil: o ajuste economico ainda nao foi feito - FMI (Editorial Estadao)
Paulo Roberto de Almeida
O risco-chave, segundo o FMI
sábado, 8 de julho de 2017
Uma delacao super premiada e uma mentira subinvestigada - Editorial Estadao
Mentira comprometedora
Editorial O Estado de S. Paulo, sábado, 8 de julho de 2017
sábado, 22 de abril de 2017
O mal do petismo, uma organizacao criminosa - Editorial do Estadao (22/04/2017)
As delações agora reveladas veem, na verdade, desvendar uma corrupção gigantesca, ainda maior, desmesurada, do que pudéssemos imaginar, pois que toda e qualquer política, toda e qualquer medida eram concebidas exclusiva e essencialmente para roubar, saquear, extorquir, depredar, assaltar.
O editorial do Estadão, finalmente, se rende às evidências.
Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Como vai estar o Brasil no seu bicentenario da independencia, em 2022? Endividado! (heranca maldita do PT)
Inventaram uma tal de "herança maldita", quando a deterioração da situação econômica tinha sido a consequência de sua própria postura anterior, ao ameaçar mudar tudo na economia e não honrar os compromissos externos do Brasil. Como consequência, o dólar disparou, o crédito do Brasil despencou, o risco subiu exponencialmente, a confiança dos mercados se deteriorou e a inflação subiu. Foi preciso um empenho extraordinário para consertar as coisas que tinham sido agravadas justamente pelo temor dos companheiros. E a despeito dessas evidências eles demonizaram aqueles que tinham feito de tudo para deixar um país em ordem para eles.
No setor externo, também inventaram uma fantasmagórica "submissão aos ditames do Consenso de Washington", uma inexistente adesão ao neoliberalismo (que só existia na imaginação e na propaganda mentirosa deles), e impingiram aos predecessores a pecha de uma política externa não comprometida com a soberania, que eles prometiam defender mais na retórica do que na realidade.
Pois bem, vinte anos depois, quando o Brasil chegar aos duzentos anos de sua independência, o que vamos encontrar?
Um país falido pela incúria, inépcia e corrupção dos companheiros, uma nação endividada e com sua renda diminuida. Mais ainda, moralmente arrasada pela mais gigantesca operação de corrupção jamais vista nos anais da pátria.
Como mostra um relatório do FMI, de 2016, em 2022 o Brasil estará superendividado e tecnicamente insolvente, pois nenhum país consegue pagar juros de uma dívida total equivalente a mais de 90% do PIB num nível jamais visto anteriormente.
Este é o resultado da GRANDE DESTRUIÇÃO lulopetista, que este editorial do Estadão resume muito bem.
Paulo Roberto de Almeida
Um país afundado em dívidas
sábado, 3 de setembro de 2016
Lulopetismo: o resumo da grande fraude - Editorial Estadão
Editorial do Estadão, 31 de agosto de 2016
segunda-feira, 6 de junho de 2016
O fim do partido neobolchevique? A morte do grande patife? - Editorial Estadao, Paulo Roberto de Almeida
Desculpem ser tão macabro.
Paulo Roberto de Almeida
O desespero petista
Editorial O Estado de S. Paulo, segunda-feira, 6 de junho de 2016
Uma pesquisa interna do PT, obtida pelo Estado, mostra uma perspectiva desastrosa para o partido nas eleições municipais de outubro. A avaliação indica que os petistas conseguirão se reeleger em apenas 7% das prefeituras que a legenda conquistou no Sul e no Sudeste no pleito de 2012. Já no Nordeste, que se tornou o principal reduto eleitoral do PT graças a seu populismo rasteiro, há chances de vitória em somente 8%. É esse horizonte sombrio que norteia a estratégia petista de jogar todas as suas fichas na histeria do “golpe”, transformando-a em mote de sua campanha eleitoral, pois foi somente isso o que restou ao partido, rejeitado em todo o País pelo imenso dissabor que causou em sua desastrosa passagem pela Presidência. Não há o que defender num legado de roubalheira, irresponsabilidade e mentiras.
Se tivesse um mínimo de apreço pela democracia e pelas instituições, o PT já teria reconhecido seus inúmeros erros e oferecido alguma forma de compromisso com as demais forças políticas para que o País pudesse sair o mais breve possível da barafunda em que a presidente afastada Dilma Rousseff o meteu. Mas o espírito autoritário do partido, que se julga portador da verdade histórica, torna legítimo, aos olhos dos petistas, o falseamento da realidade e o insulto à inteligência na expectativa de criar confusão moral e, assim, tentar salvar a todo custo seu projeto de poder.
Foi esse espírito que presidiu a mais recente resolução da Comissão Executiva Nacional do PT. Com base nas conversas gravadas do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o partido diz ter ficado claro que “a deposição da presidente Dilma tem entre seus objetivos o estancamento das investigações no âmbito da Operação Lava Jato relacionadas aos partidos que engendraram o golpe”.
Não custa refrescar a memória da tigrada. Em primeiro lugar, o PT parece ter-se esquecido de suas ferozes críticas ao vazamento de gravações quando estas comprometiam correligionários. “Eu não respeito delator”, Dilma chegou a dizer. Mas agora parece que os vazamentos se tornaram úteis para denunciar o tal “golpe”. Em relação à tentativa de “estancar” a Lava Jato, também é bom lembrar que, por pressão do comando petista, Dilma foi obrigada a demitir da Justiça seu fiel escudeiro, José Eduardo Cardozo, acusado de não “controlar” a Polícia Federal, que não parava de investigar petistas. Além disso, pululam depoimentos que indicam que a própria Dilma pode ter agido para tentar livrar empreiteiros enrolados na Lava Jato e para obstruir a Justiça, sem falar na tentativa de blindar Lula, seu encalacrado padrinho, nomeando-o para a Casa Civil.
A resolução petista procura também desqualificar o atual Ministério pelo fato de ser “composto por inúmeros investigados por corrupção, com perfil conservador e de baixa qualidade técnica”. A tentativa soa como piada, quando se têm em mente os ministros que Dilma nomeou ao longo de seu governo, muitos deles demitidos em sucessivas “faxinas”, e principalmente às vésperas de seu afastamento, na agonia da compra de votos contra o impeachment.
Seria ingenuidade esperar coerência de um partido que cresceu com o discurso da pureza, mas que, uma vez no poder, adotou a corrupção e a desfaçatez como métodos de governo. O PT imagina estar numa luta pela sobrevivência, razão pela qual nenhuma estratégia, por mais suja que pareça, será descartada. Nesse vale-tudo, até o desemprego de 11,2% registrado no trimestre terminado em abril – quando Dilma estava na Presidência – foi atribuído pelos petistas ao governo de Temer. “Mas não era só tirar a Dilma que acabava a crise?”, perguntou, com a maior caradura, o senador petista Lindbergh Farias em seu Facebook.
Assim, os petistas, a título de salvar o partido, parecem na verdade empenhados em assegurar-lhe um fim melancólico. Em discurso recente, a propósito das dificuldades eleitorais do PT, o presidente da legenda, Rui Falcão, disse: “Acabou a era da militância paga. Nós teremos que fazer uma campanha com muitos voluntários e voluntárias e, para isso, é fundamental que a gente tenha ideias a oferecer”. Pelo jeito, a única “ideia” que o PT tem hoje para oferecer é a de que, para o partido, só a derrota é imoral.
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