Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Petralhas mentirosos (redundancia): salario minimo e preco da gasolina- Roberto Ellery
domingo, 5 de outubro de 2014
Eleicoes 2014: o Brasil "quebrou 3 vezes" sob FHC e humilhou-se perante o FMI? MENTIRA! Eis aqui a historia correta - Paulo Roberto de Almeida
Não é normal, contudo, nem aceitável, sob qualquer critério, que eles deformem as posições dos competidores, que eles veem como adversários ou até como inimigos, ou que eles recorram a MENTIRAS DELIBERADAS para tentar acusar os adversários de algum pecado grave, antinacional.
É isso, no entanto, que vem fazendo os companheiros desde muito tempo, praticamente desde os próprios eventos, agindo de forma que eles sabem ser totalmente desonesta, mas ainda assim insistindo na mentira.
A candidata governista abusou de sua capacidade de mentir ao recorrer novamente a essa mistificação, ainda tão recentemente quanto esta semana.
Como eu acompanhei, muito de perto, a história financeira do Brasil desde o final dos anos 1970, e como estive envolvido em assuntos do FMI durante as próprias negociações -- mas mesmo que não estivesse, como qualquer outro eu leio jornais e sei distinguir a mistificação da realidade, permito-me contar a história verdadeira aqui abaixo, ainda que de forma resumida, para não cansar os leitores.
O que dizem, em síntese esses mentirosos reincidentes, esses fraudadores da história?
Eles tendem a repetir a mesma conversa, sempre em tom simplista, e derrogatório, como se todos no Brasil fossem idiotas e não soubessem distinguir a mentira da realidade.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Eleicoes 2014: a mistificacao ordinaria dos totalitarios - Roger Scruton
Scruton e o "otimismo inescrupuloso" do PT
Pessimildo, o ranheta da propaganda petista. |
domingo, 21 de setembro de 2014
Eleicoes 2014: as mistificacoes, as mentiras, as falcatruas companheiras - Demetrio Magnoli
Paulo Roberto de Almeida
Os perdedores
Demétrio Magnoli
Folha de S. Paulo, sábado, 20 de setembro de 2014
• O PT investe na indignidade e na difamação. Por isso, perdendo ou ganhando, já perdeu
A semente transgênica e o Código Florestal; a hidrelétrica e a licença ambiental; os evangélicos e os jovens libertários; o Estado e as ONGs; os serviços públicos e os tributos; a "nova política" e o Congresso; a política e os partidos; o PSB e a Rede. Na candidatura de Marina Silva, não é difícil traçar círculos de giz em torno de ângulos agudos, superfícies de tensão, contradições represadas. O PT preferiu investir na indignidade, na mentira, na difamação. Por isso, perdendo ou ganhando, já perdeu.
As peças incendiárias de marketing, referenciadas no pré-sal e na independência do Banco Central, inscrevem-se na esfera da delinquência eleitoral. A primeira organiza-se em torno de uma mentira (a suposta recusa de explorar o pré-sal), de cujo seio emana um corolário onírico (a "retirada" de centenas de bilhões de reais supostos e futuros da Educação). A segunda converte em escândalo um modelo que pode ser legitimamente combatido, mas está em vigor nos EUA, no Canadá, no Japão, na União Europeia, na Grã-Bretanha e no Chile --e que, no Brasil, surgiu embrionariamente sob Lula, durante a gestão de Henrique Meirelles.
Na TV, o partido do governo acusa a candidata desafiante de conspirar com banqueiros para lançar os pobres no abismo da miséria. O fenômeno vexaminoso não chega a causar comoção, pois tem precedentes. Contra Alckmin (2006) e Serra (2010), o PT difundiu as torpezas de que pretendiam privatizar a Petrobras e cortar os benefícios do Bolsa Família, ambas já reprisadas para atingir Marina. A diferença, significativa apenas no plano eleitoral, está na circunstância de que, agora, a ignomínia entrou no jogo antes do primeiro turno. A semelhança, por outro lado, evidencia que o PT aposta na ignorância, na desinformação, na pobreza intelectual --enfim, no fracasso do país.
Algo se rompeu quando eclodiu o escândalo do mensalão. Naquela hora, os intelectuais do PT depredaram a praça do debate político, ensinando ao partido que a saída era qualificar a imprensa como "mídia golpista" e descer às trincheiras de uma guerra contra a opinião pública. A lição deu frutos envenenados. O STF converteu-se em "tribunal de exceção", e os políticos corruptos, em "presos políticos". Os críticos passaram a ser classificados como representantes da "elite branca paulista" (se apontam as incongruências da "nova matriz econômica"), "fascistas" (se nomeiam como ditadura todas as ditaduras, inclusive as "de esquerda") ou "racistas" (se objetam às leis de preferências raciais).
O projeto de um partido moderno de esquerda dissolveu-se num pote de ácido que corrói a convivência com a opinião dissonante. Do antigo PT, partido da mudança, resta uma sombra esmaecida. As estatísticas desagregadas das sondagens eleitorais revelam o sentido da regressão histórica. A presidente-candidata tem suas fortalezas no Nordeste e no Norte, nas cidades pequenas e entre os menos escolarizados, mas enfrenta forte rejeição no Centro-Sul, nas metrópoles e entre os jovens. Não é um "voto de classe", como interpretam cientistas políticos embriagados com um economicismo primário que confundem com marxismo. É um voto do país que, ainda muito pobre, depende essencialmente do Estado. A antiga Arena vencia assim, espelhando um atraso social persistente.
Obviamente, a regressão tem causas múltiplas, ligadas à experiência de 12 anos de governos lulopetistas que estimularam o consumo de bens privados, mas não produziram bens públicos adequados a um país de renda média. A linguagem, contudo, ocupa um lugar significativo. O país moderno, cujos contornos atravessam todas as regiões, sabe identificar a empulhação, a mistificação e a truculência.
Na sua fúria destrutiva, a campanha de Dilma explode pontes, queima arquivos. O PT pode até triunfar nas eleições presidenciais, mas já perdeu o futuro.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Petrobras: escandalo sobre escandalo por parte dos companheiros
Qualquer coisa que acontece no Brasil, a culpa está sempre no governo FHC, ou nos 500 anos anteriores, já repararam.
Deve ser um tique nervoso, que vai exigir muito psicanalista para curar...
Paulo Roberto de Almeida
Petrobrás identifica autor da mudança do perfil de Costa
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Ex-guerrilheira honesta, digna, denuncia os traficantes atuais da luta armada totalitaria - Jose Neumanne
Agiu dignamente a professora Marilena Nakano, que no passado -- como eu, aliás -- lutou contra a ditadura militar e até se dispôs a fazer o supremo sacrifício de integrar uma organização armada. Poderia estar, hoje, como os companheiros fraudulentos aboletados no poder, recebendo uma bolsa ditadura, e se beneficiando de cargos no partido dos totalitários e no governo por eles hegemonizado. Preferiu ser honesta intelectualmente, e digna moralmente, e denuncia os traficantes da guerrilha, os totalitários de outrora que continuam totalitários hoje, os mentirosos e fraudulentos do poder.
Paulo Roberto de Almeida
Por que enterrar as verdades de agora?
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O Pinocchio da economia brasileira (e o camaleao da politica): Delfim Neto, amigo dos companheiros...
Tudo vale se a alma não é pequena, e o bolso se engrandece com qualquer coisa que não seja requerido falar a verdade...
Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Historia recente do Brasil: pequeno manual de falcatruas historicas (Reinaldo Azevedo)
Isso não me interessa, insisto em dizer.
Não sou mais eleitor de São Paulo, apesar de ter nascido nessa cidade um tanto cinzenta, e não me cabe dizer como devem os paulistanos gastar (ou não) o seu dinheiro.
Acho, em relação a essa história, estrito senso, que existe muito oportunismo político por parte do prefeito e interesse muito particular do PT e de seus líderes, não sendo, para mim, um caso que justifique uma cessão pública, mas isso devem decidir os paulistanos, repito.
A única razão pela qual transcrevo aqui em meu blog essa matéria (em dois artigos sucessivos) desse jornalista polêmico -- os americanos diriam "controversial" -- é por um interesse puramente histórico.
Sou, como muita gente sabe, louco por história. Sem ser historiador, e sem possuir o ferramental técnico desses trabalhadores do passado, estimo que é impossível compreender adequadamente o presente sem se referir ao que aconteceu imediatamente antes, e até mesmo ao que aconteceu muito tempo antes.
Mas, além de reverenciar a história -- essa Musa sempre inconstante, como diria o Barão, o único que existe -- eu tenho o maior respeito pela fidelidade à história, ou seja, o fato de contar exatamente o que se passou, em sua inteireza e com a maior objetividade possível.
Repito aqui Leopold Ranke, o que já fiz antes: Wie es Eigentlich gewesen, ou seja, como tudo efetivamente se passou.
Pois bem, estamos confrontados, hoje, no Brasil, a uma gigantesca operação de mentira histórica, uma enorme fraude que tenta, por um lado, esconder o que efetivamente se passou, duas ou três décadas atrás, e que pretende provar, por outro lado, que os mentirosos de hoje não eram os mesmos fraudadores da história no passado recente.
Como sabem todos os que me conhecem, também, detesto a burrice -- não a ignorância dos ingênuos, os que não tiveram a oportunidade de aprender, mas a burrice daqueles que, tendo todos os instrumentos de informação e de aprendizado à disposição, optaram, ainda assim, por continuar na estupidez deliberada -- mas eu detesto muito mais a desonestidade intelectual (tenho nojo dela, aliás, e acho que nem deveríamos acrescentar o adjetivo "intelectual"). Eu simplemente detesto qualquer tentativa de enganar deliberadamente, por má-fé, por mau-caráter, por indução voluntária, por expressa e deliberada inclinação à mentira e à fraude.
Não tenho nenhum problema em dizer que essas más qualidades estão altamente concentradas no mesmo partido que pretende enganar a todos, fraudar a história do Brasil, mentir para os brasileiros, e tentar nos fazer crer que as falcatruas que eles cometeram no passado (e as muitas que ainda cometem, deliberadamente, expressamente, tranquilamente, ainda hoje) não são falcatruas e não são mentiras.
Comigo, mentiras não colam: afirmo, por escrito, como se pode constatar, simples verdades, e elas consistem em dizer que essa tribo de deformadores do passado e do presente nunca foi composta por democratas, eles não são democratas, dificilmente o serão, mas são, sim, mentirosos, foram e continuam fraudadores da verdade histórica, e pretendem continuar com sua obra de mistificação histórica. Pode ser, e acho que é.
Mas não com a minha colaboração, e certamente não com a minha passividade.
Sou apenas um cidadão pensante, e não tenho nenhum poder para mudar o que seja na decisão dos vereadores paulistanos, nem me interessa tentar. Sou apenas um amante da verdade, um cultor da história, e um simples respeitador dos fatos como eles são...
Apenas por isto, transcrevo aqui esta matéria, da qual só me interessa, exclusivamente, sua parte central, a que se refere às questões em aberto que o partido de fraudadores ainda não respondeu (não à mim, mas à verdade histórica).
Paulo Roberto de Almeida
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