Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 2 de outubro de 2016
"Dipromacia" lulopetralha: ufa, acabou! Diplomatas ficam aliviados com a expulsao dos companheiros
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Petralhas mentirosos (redundancia): salario minimo e preco da gasolina- Roberto Ellery
terça-feira, 29 de julho de 2014
Censura totalitaria dos petralhas pretende calar simples economistas - Luiz Guilherme Medeiros
Como disse em artigo prévio, 2014 começou a valer apenas no mês de junho. A euforia nacional, o ufanismo e a desilusão que a Copa trouxe já vieram e já se foram. Resta agora nos preparamos para o segundo momento-chave do ano, as eleições de Outubro. A partir de agora, o centro da discussão passará a ser cada vez mais aonde o Brasil se encontra de fato, e para onde queremos que ele siga.
Os neobolcheviques totalitarios nao admitem sair pelas urnas - Guilhonde Albuquerque
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Uma nova categoria petralha-freudiana: o Sader-masoquismo - Felipe Moura Brasil
Sucesso e Sader-masoquismo
Se Sader entrou em alguma livraria, viu pilhas e pilhas – umas ao lado das outras – dos livros cujos autores ele despreza, e daí concluiu que aquilo era um sinal – pasme! – de que os livros não vendiam, eu não sei; mas, no planeta mental dos Emirados Sáderes, raciocínios assim são tão lógicos e científicos quanto aqueles – sejam lá quais forem – que levam à conclusão de que os atentados de 11 de setembro de 2001 foram obra da extrema-direita americana. O ano de 2013, depois da violência “pacífica”, da depredação “construtiva”, do vândalo “manifestante”, da orquestração “espontânea”, da intolerância “tolerante”, da discriminação “igualitária”, do socialismo “democrático”, da mídia dependente “independente”, dos assassinos “vítimas do sistema” e demais pérolas da novilíngua esquerdista, agora se encerra, graças à contribuição de Sader, com os best sellers que “nem a direita aguenta comprar, menos ainda ler”.
O livro encalhado que Sader organizou reúne 24 autores, incluindo, segundo o site do PT e a Boitempo Editorial, “alguns dos mais destacados pensadores brasileiros, como Marilena Chauí, Marco Aurélio Garcia, Marcio Pochmann, Luiz Gonzaga Belluzzo, José Luis Fiori, Luis Pinguelli Rosa e Paulo Vannuchi”. O livro best seller que eu idealizei e organizei, “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota“, reúne, assim como o de Villa, o exército de um homem só: Olavo de Carvalho. Quem o tornou um pensador “destacado” não foi o release da editora Record, muito menos o site do partido governante, mas o grande público, que comprou 45 milexemplares e o manteve por mais de 3 meses nas listas dos mais vendidos, chegando inclusive ao primeiro lugar em e-book na Amazon. Talvez nos Emirados Sáderes se acredite que os livreiros dariam destaque a um livro do Olavo por gentileza… Mas o fato, aqui na Terra, é que o livro se impôs, obrigando até a imprensa chapa-branca a falar a respeito, ainda que com atraso e a contragosto. Se o tuiteiro petista precisar de umas aulinhas de organização da obra alheia e marketing, eu faço um precinho camarada. Só não aceito verba pública, obrigado.
Por falar nisso, a biografia “Dirceu”, de Octávio Cabral, que narra a trajetória do mensaleiro, merecia o troféu de livro mais massacrado do ano, vítima que foi de uma campanha espúria de certa imprensa, cujos ecos se ouviram até no programa “Saia Justa”, quando a apresentadora Astrid Fontenelli, com um raciocínio digno dos Emirados Sáderes, declarou o livro um “fracasso retumbante” comercialmente, como se a polêmica em torno dele tivesse aniquilado o interesse do público. Resta saber como um “fracasso retumbante” pode fechar 2013 como a segunda biografia mais vendida do ano, tendo batido a marca de 40 mil exemplares e ficando atrás apenas de “Casagrande”, cá no país do futebol. O maior ataque – mencionado por Astrid – veio do jornalista Mario Sérgio Conti que, para quem não sabe, é aquele que descreveu em detalhes o enterro da arquiteta Lúcia Carvalho na revista Piauí, cuja edição seguinte – imagine – trouxe uma cartinha da dita-cuja, quem sabe escrita do além… Agora este senhor tão cuidadoso quanto independente quis apontar uns errinhos no livro de Cabral, usando o expediente-padrão das esquerdas de tentar invalidar uma obra em função de imprecisões irrisórias, não raro com correções igualmente imprecisas. Nosso editor Carlos Andreazza deu-lhe um belo chega-pra-lá no artigo “Sobre a biografia ‘Dirceu’“, publicado na Folha. Mas este, Astrid não deve ter lido.
Já “Esquerda Caviar”, de Rodrigo Constantino, também entrou nas listas dos mais vendidos logo que foi lançado e, assim como “Década perdida”, já vendeu 15 milexemplares. Isto sem falar no best seller de Lobão, “O Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, que chegou a fazer dobradinha com o nosso “Mínimo” na liderança da Amazon; no recém-lançado livro-bomba de Romeu Tuma Júnior e Claudio Tognolli, “Assassinato de Reputações – Um crime de Estado”, que já está nos Top 10 do Publish News; e no terceiro sucesso da franquia “Guia Politicamente Incorreto da História…”, de Leandro Narloch, também onipresente nas listas. Se esta é a quantidade de “bagulhos” que os escribas da direitapublicam, os escribas da esquerda têm todos os motivos para se sentirem humilhados e desabafarem no Twitter. É um tanto vexaminoso que o sentimento de inferioridade resulte em opiniões sem a menor base em fatos e números, mas nada assim que já não estivesse previsto no capítulo “Inveja” do livro que eu organizei.
Emir Sader já foi desmascarado por Olavo de Carvalho [aqui e aqui], Reinaldo Azevedo [aqui], Rodrigo Constantino [aqui], Lobão [aqui], e até por ícones da esquerda nacional como César Benjamin [aqui], talvez porque nem a esquerda “aguente comprar, menos ainda ler” um autor que escreve “Getúlio” com “lh” e posa (mas ele escreve “pousa”) de cientista político. Renato Janine Ribeiro e outros esquerdistas até que tentam. Mas ninguém é tão Sader-masoquista quanto o Emir Sader original. Fico contente que tenha sobrado um restinho dele para mim.
Felipe Moura Brasil –http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
O menino de recados dos petralhas na "alta corte" continua tentandoservir petralhas - Reinaldo Azevedo
O ministro Dias Toffoli (foto), pelo visto, quer encarnar o Poder Legislativo e valer por todo o STF — desde que conte, claro!, com uma forcinha de seus colegas. Algo de realmente formidável se deu, nesta terça, no Tribunal Superior Eleitoral, do qual ele é membro. Toffoli levou sete Instruções Normativas sobre a disputa de 2014. Eis que o companheiro decidiu, vejam que coisa, proibir empresas que, de algum modo, contem com capital estrangeiro de contribuir com campanhas eleitorais. É estupefaciente por vários motivos.
Vejam o caput e os incisos do Artigo 28 da Resolução 957, que dispõe sobre as fontes proibidas de doação. Está, a meu ver, correto.
Eis que Toffoli decide dar, com todo o respeito, o que pode ser definido como um golpe. No Parágrafo Primeiro, estende a proibição às empresas que, de algum modo, contem com capital estrangeiro, em qualquer uma das suas formas. Vejam:
E olhem que essa é a versão mais amena. Originalmente, informa o site do TSE, ele queria também que estivessem impedidas de doar “empresas brasileiras com aplicação em bolsa, que podem ter capital estrangeiro; empresas com empréstimos em instituições oficiais, e as que sejam controladoras de empresas estrangeiras.”
Uau! Somadas essa restrições àquelas que ficaram na resolução, tem-se quase a totalidade das empresas no Brasil. Só escapariam o pequeno comércio e as empresas de fundo de quintal.
Não vou me estender, não neste post, sobre o mérito da proibição da doação de empresas privadas a campanhas eleitorais. Já sabemos quais serão as consequências óbvias se esse troço prosperar. Neste texto, o que importa é outra coisa.
1: a Constituição brasileira pôs fim à discriminação do capital estrangeiro em qualquer de suas formas — logo, enquanto a doação for permitida, criar restrições a empresas estrangeiras parece-me uma óbvia afronta à Carta;
2: esse assunto, que já é de competência do Congresso, está em debate no STF. Toffoli, como se vê, pretende substituir os 513 deputados, os 81 senadores e os 11 ministros do Supremo pelos 7 do TSE;
3: ainda que aquela barbaridade que está no STF seja aprovada, dificilmente valerá para a eleição do ano que vem; já a resolução que está sendo votada no TSE é, sim, para a disputa de 2014;
4: com base em que argumento, em que fundamento, Toffoli transforma empresas de capital estrangeiro em meros braços de seus respectivos países de origem?
O fato é que o ministro se tornou um militante do financiamento público de campanha. Isso que tentou fazer no TSE entra na categoria das manobras escandalosas. Gilmar Mendes pediu vista.
Isso tudo, embora não pareça, é o desdobramento vicioso da punição dos mensaleiros. Ancora-se na falácia de que aqueles patriotas só cometeram uma penca de crimes por causa do financiamento privado. Uma ova! O dinheiro do mensalão serviu para corromper, não para financiar campanha. Seria decente que o ministro Dias Toffoli deixasse que PT, partido que ele conhece bem, tentasse fazer triunfar no Congresso a sua tese do financiamento público. Impor uma vontade partidária, sem contar com o apoio da sociedade, no tapetão do Judiciário é coisa de país bolivariano, doutor!
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
A nova classe: a Nomenklatura do partido totalitario do Brasil:privilegios sem fim
André Vargas e o assessor-cabide
Categorias: Sem categoria- por: José Pedriali
- Postado em: 18 de novembro de 2013 às 17:02
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