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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Uma nova categoria petralha-freudiana: o Sader-masoquismo - Felipe Moura Brasil


Felipe Moura Brasil

Blog em Veha.com, 23/12/2013
 às 19:02 \ Cultura

Sucesso e Sader-masoquismo

Captura de tela 2013-12-23 às 12.55.24Quando Emir Sader fala de bagulhos que ninguém consegue ler, eu presto atenção. O homem entende do negócio. Lançado em maio deste ano em São Paulo, o livro chapa-branca que ele organizou sobre a primeira década do PT no poder, “10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma” (até tentei, mas não consegui reproduzir a estrelinha petista no “i” de “Dilma”, como aparece na capa), está há sete meses patinando nas vendas, sem nunca ter entrado em lista alguma dos mais vendidos. (Ignoro se o site Brasil 247 tem uma.) Já o recém-lançado “Década perdida”, do historiador Marco Antonio Villa, vendeu três edições em um só mês, já bateu 15 mil exemplares e está nos Top 10 das principais listas do mercado – um fenômeno de fim de ano, talvez o livro “de direita” mais procurado no Natal. Deve ser duro tomar uma lavada tão grande dentro do mesmo tema. Como resistir a um tuíte de desabafo?
 
Se Sader entrou em alguma livraria, viu pilhas e pilhas – umas ao lado das outras – dos livros cujos autores ele despreza, e daí concluiu que aquilo era um sinal – pasme! – de que os livros não vendiam, eu não sei; mas, no planeta mental dos Emirados Sáderes, raciocínios assim são tão lógicos e científicos quanto aqueles – sejam lá quais forem – que levam à conclusão de que os atentados de 11 de setembro de 2001 foram obra da extrema-direita americana. O ano de 2013, depois da violência “pacífica”, da depredação “construtiva”, do vândalo “manifestante”, da orquestração “espontânea”, da intolerância “tolerante”, da discriminação “igualitária”, do socialismo “democrático”, da mídia dependente “independente”, dos assassinos “vítimas do sistema” e demais pérolas da novilíngua esquerdista, agora se encerra, graças à contribuição de Sader, com os best sellers que “nem a direita aguenta comprar, menos ainda ler”.
 
O livro encalhado que Sader organizou reúne 24 autores, incluindo, segundo o site do PT e a Boitempo Editorial, “alguns dos mais destacados pensadores brasileiros, como Marilena Chauí, Marco Aurélio Garcia, Marcio Pochmann, Luiz Gonzaga Belluzzo, José Luis Fiori, Luis Pinguelli Rosa e Paulo Vannuchi”. O livro best seller que eu idealizei e organizei, “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota“, reúne, assim como o de Villa, o exército de um homem só: Olavo de Carvalho. Quem o tornou um pensador “destacado” não foi o release da editora Record, muito menos o site do partido governante, mas o grande público, que comprou 45 milexemplares e o manteve por mais de 3 meses nas listas dos mais vendidos, chegando inclusive ao primeiro lugar em e-book na Amazon. Talvez nos Emirados Sáderes se acredite que os livreiros dariam destaque a um livro do Olavo por gentileza… Mas o fato, aqui na Terra, é que o livro se impôs, obrigando até a imprensa chapa-branca a falar a respeito, ainda que com atraso e a contragosto. Se o tuiteiro petista precisar de umas aulinhas de organização da obra alheia e marketing, eu faço um precinho camarada. Só não aceito verba pública, obrigado.
 
Por falar nisso, a biografia “Dirceu”, de Octávio Cabral, que narra a trajetória do mensaleiro, merecia o troféu de livro mais massacrado do ano, vítima que foi de uma campanha espúria de certa imprensa, cujos ecos se ouviram até no programa “Saia Justa”, quando a apresentadora Astrid Fontenelli, com um raciocínio digno dos Emirados Sáderes, declarou o livro um “fracasso retumbante” comercialmente, como se a polêmica em torno dele tivesse aniquilado o interesse do público. Resta saber como um “fracasso retumbante” pode fechar 2013 como a segunda biografia mais vendida do ano, tendo batido a marca de 40 mil exemplares e ficando atrás apenas de “Casagrande”, cá no país do futebol. O maior ataque – mencionado por Astrid – veio do jornalista Mario Sérgio Conti que, para quem não sabe, é aquele que descreveu em detalhes o enterro da arquiteta Lúcia Carvalho na revista Piauí, cuja edição seguinte – imagine – trouxe uma cartinha da dita-cuja, quem sabe escrita do além… Agora este senhor tão cuidadoso quanto independente quis apontar uns errinhos no livro de Cabral, usando o expediente-padrão das esquerdas de tentar invalidar uma obra em função de imprecisões irrisórias, não raro com correções igualmente imprecisas. Nosso editor Carlos Andreazza deu-lhe um belo chega-pra-lá no artigo “Sobre a biografia ‘Dirceu’“, publicado na Folha. Mas este, Astrid não deve ter lido.
 
Já “Esquerda Caviar”, de Rodrigo Constantino, também entrou nas listas dos mais vendidos logo que foi lançado e, assim como “Década perdida”, já vendeu 15 milexemplares. Isto sem falar no best seller de Lobão, “O Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, que chegou a fazer dobradinha com o nosso “Mínimo” na liderança da Amazon; no recém-lançado livro-bomba de Romeu Tuma Júnior e Claudio Tognolli, “Assassinato de Reputações – Um crime de Estado”, que já está nos Top 10 do Publish News; e no terceiro sucesso da franquia “Guia Politicamente Incorreto da História…”, de Leandro Narloch, também onipresente nas listas. Se esta é a quantidade de “bagulhos” que os escribas da direitapublicam, os escribas da esquerda têm todos os motivos para se sentirem humilhados e desabafarem no Twitter. É um tanto vexaminoso que o sentimento de inferioridade resulte em opiniões sem a menor base em fatos e números, mas nada assim que já não estivesse previsto no capítulo “Inveja” do livro que eu organizei.
 
Emir Sader já foi desmascarado por Olavo de Carvalho [aqui e aqui], Reinaldo Azevedo [aqui], Rodrigo Constantino [aqui], Lobão [aqui], e até por ícones da esquerda nacional como César Benjamin [aqui], talvez porque nem a esquerda “aguente comprar, menos ainda ler” um autor que escreve “Getúlio” com “lh” e posa (mas ele escreve “pousa”) de cientista político. Renato Janine Ribeiro e outros esquerdistas até que tentam. Mas ninguém é tão Sader-masoquista quanto o Emir Sader original. Fico contente que tenha sobrado um restinho dele para mim.
 
Felipe Moura Brasil –http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Um Socialista ultra-capitalista: Emir Sader e seus ganhos pornograficosas custas do proletariado

Socialistas são amigos dos trabalhadores, certo?
Este é muy amigo, mas muy amigo mesmo:

Emir Sader tem um contrato com a Tv Brasil, por 1 ano, no valor de R$279 mil.

Como ele está contratado como pessoa jurídica não tem direito a férias nem 13o, portanto é justo dividirmos essa quantia pelos 12 meses do ano para comparar o salário de Emir ao de mortais trabalhadores proletários que eles dizem defender.

R$279.000 /12 = R$23.250 por mês. Belo salário Emir, parabéns!

Ele recebe este dinheiro para responder perguntas nos programas da TV.

No mês de julho ele apareceu por mais ou menos 14 minutos e 31 segundos.
Se juntarmos todas as 7 vezes em que ele apareceu:
R$23.500,00 / 14 minutos e 31 segundos = R$1618,00 por minuto

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Oba, todo mundo quer uma boquinha ASSIM DE GRANDE !!!
Agora, falando sério: esse sacripanta, desonesto, enganador, fraudulento defensor do socialismo igualitário está roubando a classe trabalhadora, certo?
E será que ele já contou para os seus amos cubanos, de cuja ditadura anacrônica e sanguinária ele é um fiel e obsecado servidor, e onde o saário médio mensal de um jornalista medíocre como ele é de 29 dólares por mês,que ele ganha mais ou menos o equivalente ao que ganham 405 cubanos?; repito, mais de 400 cubanos dão duro durante um mês (e ainda vivem com libretas de racionamento que acabam no 12. dia do mês) para ganhar o que ele ganha contando algumas mentiras alguns minutos por mês.
A nomenklatura, a nova classe dos companheiros está aí para isso mesmo: para roubar e se locupletar às custas de todos os trabalhadores.
Como não considerar um sujeitinho desses uma fraude completa?
Paulo Roberto de Almeida

domingo, 30 de junho de 2013

Emir dos Crentes: nao se trata de alguem das Arabias, mas do Brasil marquissista e cubanista

Um texto do Embaixador Meira Penna (já antigo, mas ainda plenamente válido) sobre um representante de uma tropa que já mereceu o galardão de Imbecil Coletivo, em épocas passadas. Desde então, só piorou.
Grato a um leitor deste blog que me chamou a atenção para este artigo, colocado no site do promotor do prêmio.
Paulo Roberto de Almeida

Maniqueísmo, ignorância e mendacidade
J. O. de Meira Penna
Jornal da Tarde27 de dezembro de 1999

Numa de suas obras principais, A Nova Ciência da Política, atribui Eric Voegelin a Dario Hystapis, o xá que fundou o Império persa no 5.° século antes de Cristo, a primazia de um fenômeno ominoso que perdurou até nosso século. Após haver sido integrado à civilização ocidental, ele constitui, na verdade, a essência da Ideologia, essa "religião civil" de nossa época. Trata-se da iniciativa do rei Aquemênida de atribuir a si próprio a defesa do Bem e da Verdade, projetando sobre seus adversários, quaisquer que fossem, a pecha de serem os defensores da mentira e do mal. O origem dessa dicotomia ética aplicada à política se encontra no próprio dualismo original da religião dos iranianos, desde que seu fundador, Zarathushtra ou Zoroastro, cindiu em dois a divindade, concedendo a Ormudz ou Ahura Mazda as qualidades de bondade e veracidade, a ele opondo Arihman, o "grande satã", deus do mal e da mentira. O dualismo transcendente tomaria uma forma mais pronunciada nos ensinamentos de um outro profeta, Mani ou Manichaeus, que viveu 800 anos depois e influenciou as seitas gnósticas de princípios de nossa era. Fundador de uma religião conhecida como maniqueísmo, Mani contaminou de mitologia mágica dualística todas as heresias que ameaçariam a ortodoxia católica na Idade Média, Cátaros, Albigenses, etc. Não nos esqueçamos que S. Agostinho, o maior filósofo cristão, professou o maniqueísmo em sua mocidade, a tal ponto que muitos críticos reconhecem em sua teologia reminiscências do dualismo ético, tão entranhado agora na mente humana que é difícil dele nos libertarmos.
Foi Agostinho, no entanto, quem melhor desenvolveu a interpretação correta que S. Paulo fez do Evangelho de Cristo, segundo a qual é em nós mesmos que devemos procurar a oposição entre o Bem e o Mal. No maniqueísmo, ao contrário, somos nós, seus professos, donos da verdade e da justiça, enquanto detestáveis são aqueles que não pensam como nós porque portadores da maldade e da mentira. É fácil avaliar a importância dessa psicopatologia na postura do ideólogo moderno, fiel ao cego dogmatismo de suas mais estapafúrdias doutrinas e sempre disposto a acusar de mentiroso, injusto, perverso e egoísta seus adversários. A dialética do Bem e do Mal que o maniqueísmo provoca leva o alegado defensor da Verdade a recorrer a qualquer instrumento para eliminar o Outro. A faca do assassino (do árabe hashishim, comedor de haxixe), os fogos da Inquisição, o Gulag e Auschwitz, a bomba terrorista da "guerra santa" dos aiatolás, o tiro na nuca no porão do KGB e o paredón para punir o traidor vendido aos interesses alienígenas, tornaram-se banais em nossa época. Orwell descreveu magnificamente o "duplo-pensar" totalitário que justifica o crime. O ideólogo pensa estar defendendo a justiça e a verdade, de tal modo que a prisão moscovita se transforma em "amorzinho" (Lubianka) e o genocídio é a justa recompensa dos "capitalistas burgueses". Voegelin descobre traços do processo psicopatológico que cinde a realidade histórica, necessariamente complexa e cinzenta, na simplicidade dualística do branco X preto ou, como se prefere hoje dizer, da "esquerda" e "direita". O nazismo e o marxismo, em suas várias vertentes, são as manifestações mais clamorosas da enfermidade mental. Claro. O nacionalismo xenófobo se tornou, porém, a partir da 1.ª Guerra Mundial, a expressão coletiva mais banal da esquizofrenia paranóica. A corrupção da verdade em seu oposto, a Grande Mentira dialética, é também suscetível de ser diagnosticada como Pseudologia Epidêmica ou Pseudodoxia Fantástica. Assim como o católico atribuía ao protestante todos os males, o nazista os atribui aos judeus, o marxista aos liberais e o latino patrioteiro aos americanos.
As observações acima vêm a propósito da ira incontida, verdadeira rebordosa histérica que maltrata os "esquerdistas" (chamêmo-los assim, já que tanto apreciam esse grotesco termo jacobino) diante do colapso da URSS, da queda do Muro de Berlim e do fenômeno da globalização, aparentemente irreversível. A adoção quase universal das receitas liberais, mesmo pelos partidos tidos como de "esquerda", o Labour de Mr. Blair, a Gauche de Monsieur Jospin, o regime de Deng Xiaoping e Jiang Zemin (Dois Sistemas, Um Só País), a "Concertación de Izquierda" do Chile, o Justicialismo argentino e mesmo, entre nós, o PSDB de FHC – se traduz por programas de abertura ao mercado global e privatizações. Assim mesmo, o annus mirabilis de 1989 (saudemos essa data maior do século 20!) concedeu a esse pessoal um tempo suficiente para que se recomponham. Afinal de contas, a revolução liberal foi uma "revolução de veludo", como a denominou o presidente checo Vaclav Havel. Os liberais, não somos vingativos, reconhecemos nossos próprios defeitos e insuficiências, não absolutizamos nossas idéias, reconhecemos que elas evoluem e se integram em outras receitas. Se tivéssemos imitado Lenin, Stalin, Hitler, Mao ou Fidel Castro, os socialistas que escapassem do paredón ou da bala na nuca estariam hoje encerrados todos num Gulag apropriado, maior do que a ilha de Cuba. Ao invés, eles voltaram ao poder sob títulos diversos. São "populistas", "petistas", "social-democratas" ou "socialistas cristãos". Agarram-se aos cargos e mordomias. Escrevem nas folhas mais conservadoras do País. Colaboram com os mais opulentos bilionários. Chamam Roberto Campos de Bob Fields. E até mesmo o senador Roberto Freire é convidado de honra num simpósio da Fundação Konrad Adenauer (ó manes do der Alte!).
No Brasil, é mais óbvio seu descaramento. Um exemplo supino é o do Emir dos Crentes, mais conhecido como professor Sader. Perdoe-me esse eminente "sociólogo" levantino e guru do PT se lhe renovo o merecido galardão, do "Prêmio Imbecil Coletivo de 1996", a ele concedido por Olavo de Carvalho. Suas idéias são bastante características. Definem o mecanismo de transferência de culpa, dialética mendaz, deslealdade e cínica hipocrisia "xiita" (mas será que o professor é sunita?). Um exemplo é a tentativa de contrapor ao "Livro Negro do Comunismo" (cem milhões de mortes) um pseudo "Livro Negro do Capitalismo". Ao denunciar o "desconhecimento da história", indigitar o "pensamento único" e utilizar o truque de interpretar de modo estreitíssimo os dogmas marxistas-leninistas, ele atribui a 1.ª Guerra Mundial (20 milhões de mortes) ao capitalismo. Admiravelmente simples! Só que em 1914 a França e a Grã-Bretanha eram governados por partidos de esquerda – os dois líderes, René Viviani e Clemenceau, ambos socialistas, e Lloyd George um liberal de esquerda apoiado pelo Labour. Um único prestigioso socialista se opôs ao conflito, Jean Jaurès, e foi assassinado por ser germanófilo. O reich bismarckiano era, similarmente, dirigido pelos social-democratas e, dos dois lados da cerca, todos os socialistas aplaudiram e votaram os orçamentos de guerra de seus respectivos governos. O mesmo em 1939. Atribuir ao "Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães", os Nazistas de Hitler, um vezo "capitalista" é uma aberração da inteligência. Em 1939, capitalistas eram os judeus... Todos os liberais austríacos e alemães que, no pós-guerra, iriam erguer a "economia social de mercado" e promover o "milagre alemão", homens como Adenauer, Eucken, Machlup, Ludwig Erhard, von Mises e Hayek, se encontravam no ostracismo, na cadeia ou no exílio.
Mas porventura os militares nipônicos que, em 1932, invadiram a Manchúria, em 1937 a China, promoveram o rapto de Nanking e, em 1941, bombardearam Pearl Harbor seriam também burgueses capitalistas? E o Pacto Molotov-Ribbentrop de agosto de 1939, que desencadeou a guerra (50 milhões de mortes) permitindo a Hitler liquidar separadamente com a Polônia, a Escandinávia e a França, enquanto Stalin, o outro parceiro, se locupletava com a outra fatia da Polônia, os Estados bálticos e a Finlândia – foi por acaso firmado por capitalistas burgueses? E como foi mantido e se expandiu o Império soviético (60 milhões de vítimas)? Quem invadiu a Coréia do Sul em 1950, o Tibet em 1951 e a Índia setentrional em 1963? Não foi o Vietnã de Ho Chimin que assolou a Kampuchea democrática (um milhão de mortes) e entrou em guerra com a China maoísta em 1979? Não foi o Iraque que atacou o Irã e a URSS que ocupou o Afeganistão? E a Iugoslávia de Milosevitch não era comunista quando se desintegrou em sangrenta guerra civil (300 mil mortos)? O ilustre Emir dos Crentes deve aprender história no curso primário antes de escrever "Em Defesa da História" nos jornais burgueses de Brasília, Rio e São Paulo, essas mesmas folhas que acusa de colaborarem no "festival do pensamento único que assola nossa imprensa". Mas talvez tenha razão: o festival de pensamento único que assola nossa imprensa e o "clima de impunidade" com idéias estrambólicas é a mesma orgia ideológica de que o comendador está, precisamente, gozando com seus comparsas...
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J.O. de Meira Penna é embaixador, escritor e presidente do Instituto Liberal de Brasília.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A piada da semana: o "modelo" latino-americanos dos Emirados Saderes

Aquele que já foi apelidado de Emirados Saderes -- por um jornalista conhecido, que a despeito de sua dureza com esse tipo de gente também sabe fazer piadas e jeux-de-mots -- nos traz a piada da semana, talvez até do ano, quem sabe da década?:






E o mais curioso é que esse modelo é aquele bolivariano, em toda a sua pujança produtiva e bem-estar geral, inflação baixa, câmbio alinhado, capitais florescentes, todo mundo querendo investir, enfim, uma maravilha de modelo.
Não é uma gracinha?
Paulo Roberto de Almeida