Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Retratos fugazes de estudantes brasileiros: vandalos e incendiarios...
Fantasias companheiras: talibans do Brasil se congratulam com o estado excelente da economia
Como esta aqui, por exemplo:
Na avaliação do deputado, os resultados refletem a força dos programas sociais e mostram a sintonia do governo com seu programa. “Porém, se quisermos ampliar temos que realizar reformas mais profundas como a reforma política, a reforma urbana e a reforma tributária”, destacou.
Um balanço da conjuntura econômica recente mostra que o emprego com carteira assinada continua crescendo e a inflação em queda deve encerrar o ano dentro da meta pelo décimo ano consecutivo.
A solidez econômica brasileira também é confirmada por outros indicadores. O superávit primário do setor público consolidado (Governo Central, governos regionais e empresas estatais) foi de R$ 52,2 bilhões no primeiro semestre de 2013, correspondendo a 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Já o superávit do Governo Central – que inclui, além do Governo Federal, o Banco Central e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – correspondeu a R$ 33,7 bilhões (1,46% do PIB).
A manutenção de superávits primários sucessivos tem permitido uma queda consistente do endividamento público. Em junho de 2013 a dívida líquida do setor público correspondia a 34,5% do PIB. Em 2002, último ano de FHC, a dívida era 60,4%.
Fantasias companheiras: talibans do Afeganistao lamentam violencia e mortes no Egito
Os talibãs, ou seja, os companheiros fundamentalistas do Afeganistão, emitiram um comunicado lamentando, sinceramente, ao que parece, a violência no Egito.
O Emirado Islâmico do Afeganistão -- que é o nome oficial do regime talibã -- soltou uma nota lamentando, com grande pesar, os atuais acontecimentos no Egito, com grande perda de vidas. O comunicado lamenta a perda de vidas e a queda do presidente constitucionalmente eleito do Egito.
Não é engraçado?
Paulo Roberto de Almeida.
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A Unesp-Marilia faz simulacro de concurso para escolher um "marquissista" companheiro; minha "Opiniao" (PRA)
Vejam aqui.
A Unesp de Marília está fazendo concurso para um novo professor de Ciência Política I e II.
O edital está aqui:
http://www.marilia.unesp.br/Modulos/Editais/pdfs/Edital-151-2013.pdf
Este é o programa aprovado para o concurso:
1. O movimento operário e a democratização liberal
2. A sociedade de massas e a democracia como seleção de dirigentes
3. Intelectuais e planejamento democrático
4. A teoria do totalitarismo
5. A democracia como expressão de conflito de interesses
6. As teorias neo-contratualistas da democracia
7. O marxismo da Internacional Comunista
8. O marxismo da Escola de Frankfurt
9. Teorias do Estado capitalista
10. Teorias da democracia e do Direito no marxismo
11. Marxismo, crise e transição socialista
Como se pode constatar, eles não querem um professor de Ciência Política, mas um de "marquissismo"; de preferência algum companheiro que já esteja previamente selecionado. (Atenção, este é um chute, ou minha opinião, e tenho o direito de expressá-la.)
Como eu achei estranho, tanto o programa quanto a bibliografia -- onde constam títulos em italiano de livros que já foram publicados em Português, como comentei aqui --, escrevi, em 20 de Julho de 2013, para a Faculdade, para saber se eles estavam de acordo com um concurso assim tão, tão, como diremos?, tão direcionado...
A Ouvidoria da Universidade, muito gentilmente, me respondeu o seguinte no dia 22 de julho:
"Encaminho seu email ao Departamento de Ciência Política, caso considerem pertinente comentar o assunto."
No dia 6 de agosto, nova nota da Ouvidoria, nos seguintes termos:
"Senhor Paulo,
Fiquei um pouco chocado com o Português da resposta do vice-chefe departamental -- "os critérios adotados para concurso em uma dada área do conhecimento é discutida e proposta pelos membros da área" -- mas entendo que o professor encarregado estava encarregado de altas questões de "liberdade de posicionamento", não de baixas questões de correção gramatical. Também achei estranho a falta de lógica do conjunto do departamento referendar o que se é proposto, sobretudo o "fatalmente" no direcionamento da bibliografia, e por aí segue o Português arrevesado do vice-chefe departamental. Ele ainda confunde a nota da Ouvidoria com a minha surpresa... Passons...
Enfim, eles fizeram a tal reunião prevista, e veio a resposta previsível, em 15 de agosto, que transcrevo a seguir:
Mercosul: marcha a passo unido, mas cada vez para uma direcao...
Uruguay calls on Mercosur to sign a free trade agreement with United States
MercoPress - Mercosur ‘remains a fiction’ admits Uruguayan foreign minister
Pedidos de Agrement: nos tempos de antigamente...
Paraguai, Mercosul: stand-by, em todos os temas... - ABC Color
Monday morning: back to work (oh, God!)
1) Georgia O'Keeffe and Lake George, na Hyde Collection, em Glens Falls, NY;
2) Winslow Homer, no Clark Art Institute, de Williamstown, MA;
3) Louis Comfort Tiffany, no New Britain Museum of American Art, em New Britain, CT.
Sem o chapéu, sem o chapéu, mas carregando livros...
Paulo Roberto de Almeida
Inovacao: os burocratas fariam melhor que os capitalistas individualmente? - Robert Shiller
ECONOMIC VIEW
The New York Times,18/08/2013
An economist says his own experience in starting a business has helped shape his thinking on the subject of capitalism and culture.
domingo, 18 de agosto de 2013
Paraguai-Argentina: usina de Yacireta inviavel segundo novo presidente paraguaio
Paraguay energía
Cartes dice que la represa de Yacyretá es “inviable”
Asunción, 18 de agosto de 2013
- La hidroeléctrica, en la que Paraguay puso un 80 por ciento del territorio y Argentina los fondos, cubre en torno al 20 por ciento de las necesidades energéticas argentinas.
- Cartes dijo que está a la espera de un informe para conocer la dimensión de la deuda y abogó por llevar adelante las obras previstas de ampliación de Yacyretá (cinco nuevas turbinas sobre un brazo lateral de la represa) para hacerla sustentable financieramente.
“Hemos hecho inviable un negocio como una gran represa, los intereses (de la deuda por su construcción) son mayores a toda la generación de riqueza de Yacyretá”, dijo Cartes en su primera aparición pública tras su investidura del jueves.
El presidente repitió la queja del nuevo director paraguayo de la hidroeléctrica, Juan Schmalko, quien hace unos días dijo que Yacyretá genera energía por valor de 900 millones de dólares cuando su deuda y cargas financieras alcanzan los 1.000 millones de dólares.
Fruto de un tratado suscrito en 1973, la represa de Yacyretá, sobre el río Paraná, tardó 38 años en completarse, 12 de los cuales estuvo parada por el Gobierno del expresidente argentino Carlos Menem (1989-1999), y costó al menos 12.500 millones de dólares.
Paraguay cuestiona el importe de su deuda, que a fines de 2011 se situaba en 15.652 millones de dólares, de los cuales 14.459 millones son con el Tesoro argentino: 5.773 millones de principal y el resto de intereses y actualizaciones.
La hidroeléctrica, en la que Paraguay puso un 80 por ciento del territorio y Argentina los fondos, cubre en torno al 20 por ciento de las necesidades energéticas argentinas.
Paraguay cede a Argentina su excedente energético a cambio de compensaciones económicas que, en 2012, alcanzaron los 120 millones de dólares.
Cartes dijo que está a la espera de un informe para conocer la dimensión de la deuda y abogó, como Schmalko, por llevar adelante las obras previstas de ampliación de Yacyretá (cinco nuevas turbinas sobre un brazo lateral de la represa) para hacerla sustentable financieramente.
Tras compartir con los periodistas el “dolor” que le causa el “destrozo” ocasionado por la construcción de Yacyretá en el lado paraguayo, dijo que no quiere “condenar a futuras generaciones” manteniendo la mala gestión de la hidroeléctrica.
El mandatario aludió a la breve reunión que tuvo con la presidenta argentina, Cristina Fernández, poco después de su investidura, y en la que constató “una gran atmósfera de recomponer todas las relaciones”.