domingo, 28 de outubro de 2018

Paulo Roberto de Almeida no YouTube: video-entrevistas

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Relação cronológica em ordem inversa;
atualizada em 28/10/2018


1)      3347. “Um debate sobre a guerrilha do Araguaia”, Brasília, 17 outubro 2018, entrevista vídeo ao programa “Iluminuras”, da TV Justiça (registro feito em 17/09/2018; link: https://www.youtube.com/watch?v=McLOEDftRCc&list=PLVwNANcUXyA-uCpVIslCFZaRSokNhM_2S&index=5). Relação de Publicados n. 1290.
2)      3316. “Um hangout sobre o marxismo cultural com Marcel Van Hattem”, Brasília-Porto Alegre, 3 agosto 2018, gravação de 53,40 minutos, disponível no site do YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=Y65XaYdCNA8&feature=share). 535 visualizações em 5/08/2018. Postado no blog Diplomatizzando (5/08/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/08/um-hangout-sobre-o-marxismo-cultural.html) e disseminado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/2032674210129352).
3)      3303. “Geopolítica e fronteiras: notas para entrevista na TV Justiça”, Brasília, 19 julho 2018, 8 p. Comentários a questões previamente submetidas para entrevista no quadro do programa “Direito sem Fronteiras”, da TV Justiça, em 20/08/2018 (link: https://www.youtube.com/watch?v=nuLtv8hZfJQ). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/07/geopolitica-e-fronteiras-notas-para.html), disseminado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/2003717939691646). 
4)      3202. “Globalismo e globalização: os bastidores do mundo”, Brasília, 7 dezembro 2017, 8 p. Notas preparadas para entrevista via hangout, para um programa da série Brasil Paralelo, sobre o processo de globalização e o conceito de globalismo. Blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/12/globalizacao-e-globalismo-como.html). Apenas na gravação soube que seria em companhia de, e em contraposição a, Olavo de Carvalho. Complemento de informação a esse respeito feito em 8/12/2017. Programa transmitido em 11/12/2017 (link: https://www.youtube.com/watch?v=CkgQhnApLow&t=9shttps://www.youtube.com/watch?feature=youtu.be&utm_campaign=inscritos_-_o_primeiro_debate_do_webinario_ja_esta_no_youtube&utm_medium=email&utm_source=RD%2BStation&v=6Q_Amtnq34g); no Canal YouTube (link: https://youtu.be/6Q_Amtnq34g); divulgado no Facebook pessoal (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1746403232089786) e no blog Diplomatizzando(link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/12/globalismo-e-globalizacao-ou-vice-versa.html); divulgado via Twitter-Youtube: https://shar.es/1MxLDO). Feito dossiê sobre o debate subsequente, sob n. 3228. Relação de Publicados n. 1271. 
5)  3104. “RBPI: itinerário de uma revista essencial”, Brasília, 22 abril 2017, 3 p. Texto de comemoração dos 60 anos da RBPI, para divulgação em Mundorama(25/04/2017; link: <http://www.mundorama.net/?p=23514>). Precedido por entrevista concedida em vídeo gravado ao professor Antonio Carlos Lessa, no IRel-UnB em março de 2017; in: LESSA, A. C. “A RBPI e o pensamento brasileiro de Relações Internacionais: entrevista com Paulo Roberto de Almeida [online]”, SciELO em Perspectiva: Humanas, 2017 [viewed 29 April 2017]. (Available from YouTube; links de video:links de vídeo:http://humanas.blog.scielo.org/blog/2017/04/25/a-rbpi-e-o-pensamento-brasileiro-de-relacoes-internacionais-entrevista-com-paulo-roberto-de-almeida/http://www.mundorama.net/?p=23555https://www.youtube.com/watch?v=JibvvjOnAgw; links para o canal pessoal no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=6OqCtob5QFU&feature=youtu.behttps://youtu.be/6OqCtob5QFU.http://www.mundorama.net/?p=23555http://www.mundorama.net/?p=23555https://www.youtube.com/watch?v=JibvvjOnAgw). 
6)  3102. “Sessão especial no Senado em homenagem a Roberto Campos”, Brasília, 10 abril 2017, 3 p. Texto lido na sessão especial do dia 17/04/2017. Divulgado antecipadamente no blog Diplomatizzando(16/04/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/04/roberto-campos-sessao-especial-no.html), e no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1493626460700799). Vídeo da sessão disponível no YouTube (26/04/2017; link: https://youtu.be/4z8Dz4Ul0nI; link de minha intervenção: (YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=XobuvjMuy7k&t=189s; link para o Canal pessoal no YouTube: https://youtu.be/fYQpwTupxCA). Notas no Jornal do Senado (ano XXIII, n. 4680, 18/04/2017, p. 1, 6-7). Divulgado no blog Diplomatizzando(link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/04/roberto-campos-materia-no-jornal-do.html). Relação de Publicados n. 1247.
7)  O legado de Roberto Campos – Livraria Travessa, RJ (17/04/2017). Entrevista concendida a jornalista do Instituto Millenium no dia do lançamento do livro “O Homem que Pensou o Brasil: trajetória intellectual de Roberto Campos” (Curitiba: Appris, 2017), na Livraria Travessa, na noite do dia 17/04/2017. Link no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=6Qm-HjKSGGo). Link para o Canal pessoal no YouTube: https://youtu.be/U7zSr2TirC0
7bi) 3096. “O que esperar de 2017: economia e política internacional”, Brasília, 20 março 2017, 14 p. Notas para participação em seminário na Assembleia Legislativa do RS, a convite do Deputado Marcel Van Hattem, com Percival Puggina, em 23/03/2017. Postado no mesmo dia em Mundorama(21/03/2017; link: http://www.mundorama.net/?p=23347) e no Diplomatizzando(http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/03/o-que-esperar-de-2017-economia-e.html). Palestra efetuada na Assembleia Legislativa do RS, “Plenarinho”. Disponível no YouTube (24/03/2017; link: https://www.youtube.com/watch?v=429OmdVNt-g&t=9s).

8)  Um anarco-liberal: entrevista à Sociedade Frederic Bastiat – Goiania (24/03/2017); reflexões sobre minha trajetória intelectual. Links no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=SZYneYwri8Mhttps://www.youtube.com/watch?v=hVD1ZbSLHG0&t=658s)
9)      3047. “A política externa paralela do lulopetismo diplomático”, Brasília, 14 outubro 2016, gravação de entrevista, em vídeo, para servir como depoimento no quadro da série Brasil Paralelo (https://www.facebook.com/brasilparalelo/), realizado online, em novembro, com a participação de diferentes personalidades, em suporte virtual (http://www.brasilparalelo.com.br/congresso/). Publicado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/10/congresso-brasil-paralelo-como-refundar.html) e divulgado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1292742537455860). Vídeo disponível no canal pessoal do YouTube (https://www.youtube.com/user/paulomre), neste link: https://youtu.be/fWZXaIz8MUc.  Texto registrado na lista de trabalhos originais, em 15/10/2016. Publicado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/10/congresso-brasil-paralelo-como-refundar.html) e divulgado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1292742537455860). Postado no site do Congresso em 11 de dezembro 2016 (link: http://membros.brasilparalelo.com.br/videos/57). Link no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=fWZXaIz8MUc&feature=youtu.be; canal pessoal: https://www.youtube.com/user/paulomre, neste link: https://youtu.be/fWZXaIz8MUc). Relação de Publicados n. 1246. Relação de Publicados n. 1254 e 1256.
10)   3030. “Populismo econômico e ‘destruição destrutiva’ na América Latina”, Brasília-Gramado, 10 agosto, 3 setembro 2016, 12 p. Texto guia para palestra na Primeira Semana Pela Liberdade, promovida pelo capítulo de Brasília dos Estudantes pela Liberdade (Auditório de Ciência Política, UnB; 16/09/2016, 15:10hs; EPL-Brasília. Publicado em Mundorama (9/09/2016; link: http://www.mundorama.net/2016/09/09/populismo-economico-e-destruicao-destrutiva-na-america-latina-por-paulo-roberto-de-almeida/). Divulgado no blog Diplomatizzando (10/09/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/09/populismo-economico-e-destruicao.html) e no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1252508028145978); divulgado na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/28383707/3030_Populismo_economico_e_destruicao_destrutiva_na_America_Latina_2016_). Divulgado no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=EorU6Bla3IM; link para o Canal pessoal no YouTube: https://youtu.be/D8bcjeH9R14). Relação de Publicados n. 1241. 
11)   2976. “Desafios ao Brasil na política e na economia numa fase de transição”, Brasília, 5 maio 2016, 5 p. Compilação de argumentos para alimentar o debate sobre os grandes temas da agenda brasileira nos âmbitos político e econômico, em previsão de debates a ocorrer nos dias 12 e 13 de maio de 2016 (Uniceub), sob a coordenação de Rafael Pavão (ILCO) e Paulo Roberto de Almeida (Uniceub), como explicitado na nota do trabalho n. 2957. Publicado no blog Diplomatizzando(14/05/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/05/grandes-desafios-ao-brasil-politica-e_14.html), na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/26159902/Grandes_desafios_ao_Brasil_politica_e_economia) e disseminado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1152984281431687). Primeiro vídeo do evento realizado em 12/05/2016, sobre política, disponibilizado no canal YouTube do Uniceub em 14/06/2016 (link: https://youtu.be/3A3PJxsHLIU), e no canal do ILCO (link: https://www.facebook.com/ILCOLiberdade/?fref=nf), alertas no blog Diplomatizzando(http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/grandes-desafios-ao-brasil-video-da.html) e no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1174147905981991). Segundo vídeo do evento realizado em 13/05/2016, relativo à economia, com a participação de Roberto Ellery e Mansueto Almeida, disponibilizado no cano YouTube do Uniceub em 15/06/2016 (link: https://youtu.be/0OYEd_dOcYo), anunciado no blog Diplomatizzando(http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/grandes-desafios-ao-brasil-economia.html) e no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1174854759244639). Apresentação em PowerPoint do professor Roberto Ellery disponível no site do DropBox (link: https://www.dropbox.com/s/ckn0bw0e61kbui2/Palestra%20Roberto%20Ellery%20-%20ILCO%202%20anos.pdf?dl=0). Relação de Publicados n. 1230.
12)   2967. “O Estudo das Relações Internacionais do Brasil”, Brasília, 29/04/2016, 10 p. Notas para uma entrevista gravada com Alessandro Candeas, do IPRI, para divulgar tendências recentes da pesquisa e estudo nessa área, no quadro da série “Relações Internacionais em Pauta”. Disponibilizada no blog Diplomatizzando(30/04/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/04/o-estudo-das-relacoes-internacionais-do.html); disseminado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1143656715697777). Entrevista divulgada no YouTube em 10/06/2016, links: https://www.youtube.com/watch?v=As78ES-kFSkhttps://www.youtube.com/watch?v=As78ES-kFSk&spfreload=5). Informado via Twitter em 17/06/2016 (link: https://goo.gl/Gcn6dh). Relação de Publicados n. 1227.
13)  2936. “Iluminuras: minha vida com os livros”, Brasília, 7 março 2016, 9 p. Respostas a questões do jornalista Paulo Leite, para preparar o programa literário da TV Justiça. Entrevista gravada na biblioteca de obras raras da Federação Espírita Brasileira, em 11/03/2016. Link para o programa: https://www.youtube.com/watch?v=qh4ULayECgQ; link para o Canal pessoal no YouTube: https://youtu.be/VdEedHtjGFE). Reproduzido no blog Diplomatizzando (12/04/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/04/programa-iluminuras-na-tv-justica-df.html). Relação de Publicados n. 1218.
14)  2931. “A posição bizarra do Brasil na economia mundial”, Brasília, 17 fevereiro 2016, 6 p. Ensaio sobre a desestruturação econômica externa do Brasil, a partir de notas para hangout do Instituto Millenium sobre temas de comércio internacional e o Brasil, no dia 17 de fevereiro (feito virtualmente pela manhã); revisão em 2/03/. Publicado no boletim Mundorama (9/03/2016; link: http://www.mundorama.net/2016/03/09/a-posicao-bizarra-do-brasil-na-economia-mundial-por-paulo-roberto-de-almeida/); reproduzido no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/03/a-posicao-bizarra-do-brasil-na-economia.html). Hangout disponibilizado no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=kHTPV9qUY7s) e novamente tornado disponível no blog Diplomatizzando(5/05/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/05/o-papel-do-brasil-no-cenario.html) e disseminado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1147611778635604). Feito resumo para o Instituto Millenium.
15)  “Política internacional”, mesa redonda organizada pelo Professor de Relações Internacionais e Ciência Política da Faculdade América Latina, de Caxias do Sul, RS, Cezar Roedel, com o sociólogo, doutor pela UnB, Roque Callage Neto, realizada em 15 de janeiro de 2016; disponível no YouTube, no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=UwUyGwoI9wI&t=200s).
16)  “Nunca Antes na Diplomacia”, Entrevista concedida em 29 de agosto de 2014, a Bruno Garschagen, do Podcast Mises, sobre o meu livro homônimo de análise crítica da diplomacia brasileira no âmbito do lulopetismo diplomático; gravação dosponível (link: https://www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=334).
17)  2601. “A economia e a política do Brasil em tempos não convencionais (nunca antes mesmo...)”, Em voo, de Bradley a Atlanta, e a Brasília, 17-18 Abril 2014, 16 p. Texto guia para palestra na UnB (24/04/2014, 19hs; Auditório de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia), a convite do Grupo de Estudos Liberais. Postado no blog Diplomatizzando em oito postagens sucessivas e depois com esquema e linkagem para arquivo em pdf (ver nestes links: http://cl.ly/2z2B473f0l1W e http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2014/04/a-economia-e-politica-do-brasil-em_25.html). Filmado, com palestra e debates e inserido no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=ciay-PkUenQ); com texto auxiliar em apoio à palestra (http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2116PalestraDebateAcadem.pdf). Divulgado no Academia.edu (https://www.academia.edu/attachments/33662703/download_file; link para o Canal Pessoal no YouTube: https://youtu.be/qGk3iFsYGnk). 
18)  1107. “Política externa brasileira no Canal Futura”, entrevista gravada por Skype em 17/09/2013, para o programa Sala de Debates do Canal Futura, sob a coordenação do jornalista José Brito, com a participação dos professores Ricardo Seitenfus (UFSM) e Paulo Afonso Velasco (Iuperj). Links para o programa: primeira parte (PRA): http://www.youtube.com/watch?v=2-GSlPzt8BY; segunda parte: http://www.youtube.com/watch?v=98cikVmwKPI; geral: http://www.youtube.com/user/canalfutura/search?query=sala+debate). Relação de Originais n. 2513.Link 1 para o Canal PRA no YouTube: https://youtu.be/EpRH6Sxp7DE; Link 2 para o Canal PRA no YouTube: https://youtu.be/H6VfNtw5Rrw.
19)  2433. “Brasil: o futuro do país está no passado (de outros países...): proposta para uma Fronda Empresarial”, Brasília, 13 outubro 2012, 24 p. Texto-base para palestras no ciclo Liberdade na Estrada: “Brasil, país do futuro: até quando?” (Porto Alegre, FCE/UFRGS, dia 17/10/2012, 19:00hs), no “Papo Amigo” da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (Porto Alegre, 18/10/2012, 12:00hs) e no Instituto de Formação de Líderes de Minas Gerais (Belo Horizonte, 24/10/2012, 19:30hs). Postado no blog Diplomatizzandoem 8/07/2015 (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/07/brasil-o-futuro-do-pais-esta-no-passado.html). Links para YouTube (http://www.youtube.com/watch?v=Dd1crO4Fa00; e para o Canal Pessoal no YouTube: https://youtu.be/RL6ZcpWyAWY).
20)  2268.“O Brasil na encruzilhada: qual modelo de país queremos?”, Brasília-São Paulo, 2-3 de Maio de 2011, 5 p. Apresentação no painel “O Brasil na encruzilhada: qual modelo de país queremos?” no 2o. Fórum Democracia e Liberdade, Instituto Millenium (São Paulo, FAAP, 3 de maio de 2011). Postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/forum-liberdade-e-democracia-instituto.html). Evento postado no YouTube pelo Instituto Millenium (links: http://www.youtube.com/watch?v=WsPorIlzawYhttp://www.youtube.com/watch?v=WsPorIlzawY&feature=relatedhttps://www.youtube.com/edit?video_id=41dYxPBprsw&feature=em-upload_ownerlink para o Canal pessoal no YouTube: https://youtu.be/41dYxPBprsw).

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Outros videos: 
Livro de Rubens Ricupero: A Diplomacia na Construção do BrasilVideo, com fundo musical das Bachianas Brasileiras n. 7, de Heitor Villa Lobos, contendo imagens e frases do livro de Rubens Ricupero: A Diplomacia na Construção do Brasil, 1750-2016 (Rio de Janeiro: Versal Editores, 2017), elaborado por Maria Luisa dos Anjos (IPRI), sob a coordenação de Paulo Roberto de Almeida, Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag/MRE. Publicado em 18 de novembro de 2017 e disponível neste link do canal PRA no YouTube (links:https://youtu.be/R3Ijz2KDkEUCanal do IPRI: https://youtu.be/y3SsC0v_i5Q). 

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 28 outubro 2018


sábado, 27 de outubro de 2018

Uma viagem (curta) pelas Gerais, Carmen Licia e PRA

Carmen Lícia e eu tiramos alguns dias de férias, para fazer aquilo que fizemos habitualmente, e intensamente, nas últimas décadas: viajar de carro.
Desta vez, resolvemos visitar, ou revisitar, algumas paragens que não víamos há algum tempo, ademais de conhecer novos museus ou locais que não tinhamos ainda visto até aqui.
O percurso, de ida e volta, está reproduzido aqui, mas detalho abaixo:

Começamos no sábado dia 20/10, indo direto a Três Marias, pois o percurso total, para a primeira etapa, seria muito longo.
De Brasília a Três Marias foram 466 kms, em estradas geralmente boas, ou seja, sem aqueles buracos que já enfrentamos no passado, e vários trechos duplicados. Parada em Cristalina para um lanche, depois passagem por Paracatu e João Pinheiro, para finalmente chegar às márgens da barragem da CEMIG, em Três Marias, onde ficamos num hotel que frequentamos muito no passado, mas apenas para comer: o Grande Hotel do Lago, razoável, mas nessa noite de sábado frequentando por alguns pescadores da região e suas "companhias" barulhentas. A comida estava razoável.

Domingo seguimos para Diamantina, mais 270kms, via Curvelo e por caminhos de Guimarães Rosa, como algumas placas esclareciam na estrada.
Em Diamantina, nos hospedamos no Hotel Tijuco, muito simpático e bem localizado, bem no centro, hotel aliás projetado por Oscar Niemeyer, como uma enorme fotografia no lobby se encarregava de lembrar.

Várias visitas a igrejas e à Casa da Gloria, antiga mansão senhorial, transformada durante certo tempo em escola para moças das Irmãs Ursulinas, atualmente abrigando o centro de mineralogia da Universidade Federal de Ouro Preto, que leva o nome do engenheiro alemão, Barão Eschwege, quem primeiro pesquisou cientificamente os recursos da região.
Uma belíssima exposição, feita em 2017, a propósito da viagem de Saint-Hilaire à região, duzentos anos depois merece uma publicação mais amplamente disponível.

De Diamantina seguimos direto a Sabará (326 kms), onde ficamos no Hotel Solar Corte Real, com esta belíssima pintura do trabalho de garimpo, na parede da escada do lobby.

Como em várias cidades históricas mineiras, o calçamento e as ladeiras são intimidantes, e suponho que perigosos em tempos de chuva. Ali visitamos o Museu do Ouro, recuperado desde a origem do IPHAN, e seu primeiro gestor, um dos Mello Franco.
Finalmente, Ouro Preto (mais 130 kms), uma excelente estada, pois a cidade está cada vez mais preparada para o turismo. Ponto alto das visitas, o Museu da Casa dos Contos, administrada pelo Ministério da Fazenda, com um centro de história econômica e monetária, que já ofereceu um belíssimo passeio pela nossa trajetória monetária desde a colônia.
Outra visita que vale fazer é ao Museu da Inconfidência, com material histórico muito diverso, embora nem sempre bem apresentado. Os restos mortais dos inconfidentes foram transladados para uma das salas, e Tiradentes mereceu uma bela lápide.
Visitamos ainda o Museu do pintor Alberto da Veiga Guignard, que viveu seus útlimos anos na cidade, mas ainda não conta com um diretório completa de sua imensa obra artística.
De Ouro Preto, fomos a Belo Horizonte, mais exatamente no bairo Ouro Preto, justamente, do lado da Pampulha, exclusivamente para visitar o Museu da Inquisição, menos da inquisição em geral, como esclareceu Carmen Lícia, e mais da perseguição aos judeus sefaraditas, segundo organização da documentação feita pela historiadora Anita Novinsky, quando a Inquisição teve um escopo bem mais amplo.
De Belo Horizonte, em lugar de ficarmos uma vez mais em algum hotel de estrada, resolvemos vir direto de volta a Brasília, o que nos fez uma jornada de mais de 860kms num só dia.
Ao total, fizemos 2.070 kms pelas estradas do Brasil central, uma média de 295 kms por dia, se todos os dias fossem de viagem.
Uma quilometragem pequena, para os nossos padrões de viagem, quando já atravessamos todo o Brasil de Norte a Sul (como viagem de "lua de mel", 40 anos atrás), e várias pela Europa e EUA.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 27 de outubro de 2018

Brazil: The Challenges Ahead - Antony Mueller (AIER)

Brazil: The Challenges Ahead

Whoever wins the Brazilian presidential election on Sunday, October 28, will face tremendous challenges. The economy is in depression, the unemployment rate is in the double digits, and the fiscal situation is bleak. A sharp polarization has characterized the election campaign. The disapproval of each of the two leading candidates is higher than the support they get from the electorate. In the years to come, the political uncertainties and economic doldrums might not go away.
Public corruption scandals have led to political chaos. Former President Luiz Inácio "Lula" da Silva of the socialist Workers' Party is in prison because of corruption. His successor, Dilma Rousseff, continued Lula's populist agenda but was impeached and removed from office. 
Michel Temer, who followed her in the presidency, has never gained popular support. He has been unable to consolidate the country’s public finances or revive the economy. A heavy burden will fall on the next president when he takes over the helm on January 1, 2019. 

Much Potential, Little Accomplishment
Brazil is the largest country in South America with a size like that of the United States without Alaska. The country has a population of 207 million, and in terms of gross domestic product, its economy ranks number eight. The author Stefan Zweig called Brazil a land of the future, while cynics added that it always will be. Throughout its history, Brazil has experienced a series of spurts of growth, all of which ended in prolonged stagnation. This has also recently happened. After a period of high growth rates and much exuberance in the decade from 2002 to 2012, the economy fell into an ongoing deep recession.
Brazil suffers from many political barriers that stifle its economic progress. The country’s bureaucracy is the main force of obstruction along with its judicial system. Brazil’s political leadership enjoys the dubious privilege that, because of Brazil’s immense natural wealth and its favorable overall geographic conditions, they do not get much punished even when they make severe blunders. Many incompetent and corrupt politicians enjoy frequent reelections.
Brazil’s economic progress suffers from the country’s flirtation with the welfare state that came with the new constitution of 1988 after the country had shed the military dictatorship of 1964 to 1985. Brazil’s democracy has fallen victim to a process of competition in social handouts. The political game requires an endless process of coalition making, with each of the individual political parties expecting a special treatment for their clientele as the price of supporting the government.
Brazil’s integration into the world economy comes through the country’s wealth of natural resources. During commodity booms, Brazil’s currency is overvalued, and when the boom is over, its industry often lies in tatters. As for everything other than natural resources, Brazil’s international competitiveness is weak. Domestic industry speaks loudly in demanding protectionism.
Brazil’s governments follow a tradition of focusing on the short term and neglecting structural reforms. All knowledgeable observers agree about the fundamental challenges. Yet a kind of paralysis keeps the Brazilian government from addressing the fundamental deficiencies of the country in infrastructure, innovation, and education. 

Obstacles to Development
There are many problems that inhibit the Brazilian economy from achieving steady economic growth. These problems go beyond short-term macroeconomic management. Brazil is a country notorious for its intricate web of irrational regulations, its complicated tax structure, its overly powerful judicial system, its vast bureaucratic inefficiencies, and corruption at all levels. These are nightmares for those doing business in Brazil. There has been a profound negligence of basic education, and widespread professional incompetence spreads throughout the whole society. The result is a low level of productivity, even by Latin American standards (see figure).
A lack of capital formation results from a low savings rate. Low productivity and innovation characterize Brazilian businesses. Private companies spend little on research and development. There is a huge governmental apparatus in place, which should promote scientific progress but works as a bureaucratic web and hampers more than it promotes innovation. Instead of doing away with these burdens, the Brazilian government prefers monetary stimuli, implements ad hoc interventionist measures, and leads a confusing public discourse about utopian plans and fantastic measures.
The deplorable macroeconomic condition of Brazil — with insufficient savings and a weak industrial base — comes with a rotten political system and Brazil’s heavy bureaucracy. Brazil’s public administration is a gigantic apparatus that holds down the country’s economy with a myriad of useless and senseless regulations and their foolish execution. Brazilian bureaucracy represents a major blockade to economic modernization. Brazil has one large macroeconomic bottleneck — lack of savings — and it has a large structural hole where the country’s energy evaporates in the form of over-regulation of its economy. 
The country’s leadership has never abandoned the corporatist development model of the 1930s. The result is that Brazil has a large but inefficient industrial sector ranging from vehicles and small airplanes to agricultural machinery and chemicals. Yet these industries are sleeping giants limited in flexibility and innovation because of a tight web of governmental regulations and direct interventions.

Paths to Prosperity
It is not enough for Brazil to consolidate its macroeconomic policy. To advance its economy, the country needs to take serious steps toward better governance. As of now, however, not only have the governments of the past been doing little to improve governance, but there also has been a lack of understanding about the urgency and importance of fundamental reforms. 
With more privatization and deregulation, huge investment opportunities would emerge on the horizon. The development of Brazil's gigantic agricultural potential has only just begun. Beyond that, there is the need for privatization and deregulation in infrastructure. Everything from ports and airports to the road system offers tremendous opportunities. With the help of foreign direct investment, Brazil’s metal-mechanical sector could be brought to a world-class level, as is also the case with the country’s food-processing, pharmaceuticals, and chemicals industries. All it would take for this to happen is to take some courageous steps toward de-bureaucratization; Brazil could emerge as the economic miracle of the 21st century.

State of the Economy
Brazil’s economic freedom score is 51.4 according to the index of the Heritage Foundation. With this score, Brazil ranks as the 153rd freest country in the 2018 index and falls into the category of “mostly unfree.” It ranks 27th among the 32 countries of its region, and its overall score is below the world average (see table).
The judiciary, although independent in a formal sense, is overburdened with lawsuits. Inconsistent and imprecise legislation makes judicial processes uncertain, protracted, and subject to special-interest influences. Corruption has become an integral part of political life. Only with the recent judicial actions and convictions of prominent politicians, the former President Lula da Silva among them, has a signal been sent to elected officials that bribery will no longer be tolerated.
Despite a high tax burden, the fiscal situation of the country has deteriorated. The budget deficit reached over 10 percent in 2015 and stands at 7.8 percent in 2018. From around 50 percent in 2010 and 2013, the ratio of public debt to gross domestic product climbed to 70 percent in 2016 and stands now at 74 percent. 
The personal income tax rate is 27.5 percent while the standard corporate rate is 15 percent, but specific transaction taxes lift the effective rate to 34 percent. The overall tax burden equals 32.0 percent of total domestic income. The effective tax burden is much harsher than the numbers suggest because of the complex and contradictory tax code. Many companies use the lack of simplicity to enter legal disputes, which then may last for decades. 
While salaries are low by international standards, the economy is burdened with a heavy load of non-salary labor costs, business-unfriendly labor laws, and a judiciary biased against private enterprise and in the hands of the trade unions. 
The low labor productivity is only in part the result of the low quality of the labor force. The bureaucracy, the poor infrastructure, rigid labor laws, many non-tariff trade barriers, the complex tax code, and a plethora of diffuse regulatory requirements stifle economic efficiency. 

Conclusion 
In order to put the Brazilian economy back on track, economic policy must move forward with key reforms. The Brazilian government should recognize that the country must improve its infrastructure and its system of education. It is high time to deregulate the labor market and to cut red tape. The country must end the horrendous privileges and absurd salaries in the public sector and in the judiciary. Brazil must adapt its pension system to the conditions of the future, as Brazil faces an aging population. 
To improve its position in the world economy, it is not enough for Brazil to consolidate its macroeconomic policy. Brazil needs to take serious steps toward better governance. The governments of the past have done little to improve the workings of the political system. There has been a lack of understanding about the urgency and the importance of fundamental reforms. Future governments must end this negligence. 
The next government has much to accomplish. Yet it is not impossible. Most of the reforms do not require new laws, new institutions, and much higher spending. On the contrary: what must be done is to cut many of the superfluous items of public expenditure, eliminate the many harmful regulations, and scale down the bureaucracy. Improving the infrastructure does not require new massive spending, but a better administration, effective cost control, and ending corruption. 

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O Antagonista resume o momento atual: politico e eleitoral


E aproveita para tentar vender seu novo produto, a revista digital Crusoé.
Recolho da matéria apenas a parte expositiva, sobre a situação do Brasil, e deixo de transcrever toda a sua publicidade em prol da nova revista (da qual já sou assinante, e recomendo).
Paulo Roberto de Almeida 

Bolsonaro enfrentará fortes turbulências, e o país juntamente com ele. Você precisa estar preparado
Caro leitor,
Bolsonaro está muito perto da Presidência.
Muito perto de derrotar o petismo e seu projeto de poder.
Eleito, ele enfrentará fortes turbulências, e o país juntamente com ele, prevê Mario Sabino, na Crusoé.
Por causa do estilo de paraquedista que salta atirando do capitão do Exército.
Porque ele é declaradamente de direita, fato inadmissível para tanta gente bonita e democrática que acha que o “anti-humano” deve ser “varrido da face da Terra”.
Para lidar com a turbulência, Sabino apresenta uma série de recomendações ao virtual presidente eleito.
É coisa séria.

Eleito, Bolsonaro deveria, entre outras recomendações:
   dizer já na comemoração da vitória que será o presidente de todos os brasileiros
   vigiar os filhos Eduardo, Flávio e Carlos
   colocar mulheres no ministério
   deixar 1964 no passado
   empenhar-se para diminuir drasticamente a criminalidade já no primeiro ano de governo

O seu futuro pessoal e o do Brasil como nação dependem fortemente da capacidade de Bolsonaro de lidar com essa turbulência e liderar a mudança no país.
Afinal, a partir de agora, só resta ao Brasil um dos seguintes caminhos:
1— Ou o país retoma as rédeas do crescimento, com a aprovação das reformas estruturais necessárias para resgatar a economia do limbo;
2— Ou retrocede à antiga matriz populista, responsável pelas atuais mazelas como desemprego, inflação, falência da indústria e total desajuste nas contas públicas.
Mas, apesar da importância histórica destas eleições, a imprensa não está falando toda a verdade para você.
Não espere para ser pego de surpresa.
Pense que diferença faria se todos estivessem vigilantes há exatos quatro anos.
Às vésperas da reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, as verdadeiras intenções da ex-presidente não eram plenamente conhecidas.
E o resultado foi catastrófico:

O que Dilma prometeu em out/2014
Baixar a conta de luz
Retomada do crescimento
Controlar a inflação
Não elevar juros
Geração de emprego

Impacto na economia até o impeachment
Apagão e tarifaço
O PIB despencou e chegou a 3,85% negativos
A inflação saltou de 6,40% para 10,67%
A Selic chegou a 14,25%
A taxa de desemprego cresceu 90%

Economia não admite experiências de laboratório. Erros cobram seu preço e as consequências podem se estender por gerações.

InfoMoney — outubro 2016

Depois será tarde para você se dar conta que não conhecia toda a verdade.


 (...)

Mensagem de solidariedade e de conforto - Paulo Roberto de Almeida

Mensagem de solidariedade aos vencidos

Paulo Roberto de Almeida

Nas vésperas do segundo turno eleitoral, venho apresentar, preventivamente, minhas sinceras expressões de solidariedade e de condolências (se o termo se aplica) aos que saem frustrados deste mais recente embate político em nosso país, certamente o mais polarizado, o mais aguerrido e o que mais trouxe animosidade e mesmo cizania na sociedade.
O ideal seria que o presidente eleito fizesse um apelo à acalmia dos ardores políticos, chamasse seus próprios eleitores, e os do seu adversário à razão, e conclamasse todos ao imenso trabalho de soerguimento da nação, ainda nos esforços de recuperação da maior crise econômica jamais vista no Brasil.
Aos eleitores de Bolsonaro, se ele for eleito, não creio que se tenha de fazer qualquer recomendação especial, pois a imensa maioria está muito distante daqueles conceitos abusivamente empregados durante semanas a fio pela campanha opositora — fascismo, nazismo, homofobia, racismo, elitismo, antiambientalismo, misoginia, etc. —, uma vez que a principal motivação era apenas afastar a volta do PT ao poder, e quase todos se sentirão recompensados na noite de domingo. Os poucos que exibirem qualquer um dos traços estereotipados acima, deverão ser isolados e contidos.
Aos eleitores de Haddad, que aparentemente vai perder, cabe mais exatamente esta mensagem de solidariedade, pois eles se sentirão frustrados, raivosos e talvez até exibam sentimentos vingativos.
Se ouso consolá-los, eu diria que eles tiram, dessa derrota, pelo menos uma vantagem: terão uma poupança extra, mesmo indireta, uma vez que deixarão de ser roubados, como todos nós fomos nos treze anos e meios de cleptocracia petralha, e também porque o Estado deixará de extrair menos recursos para aplicação em políticas totalmente equivocadas, como foi o caso durante a gestão inepta e corrupta do regime companheiro. 
Ufa! Já é uma enorme vantagem saber que não continuaremos a ser indevidamente extorquido por um Estado obeso e ineficiente, um ogro famélico que contribui, justamente, para a concentração de renda em favor dos mais ricos, como tem sido a marca das políticas públicas sob os governos desastrosos da organização criminosa travestida de partido político que tomou o poder de assalto no Brasil, entre 2003 e 2016.
Com estas palavras, encerro minha mensagem de congratulações aos vencedores, quaisquer que eles sejam, e de sincera solidariedade aos vencidos.
Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 27/10/2018

Matias Spektor: pressões externas contra Bolsonaro (FSP)

Matias Spektor
Descrição de chapéu Eleições 2018

Pressão externa contra Bolsonaro será pequena no início do governo

Caso candidato do PSL seja eleito, suas decisões não enfrentarão oposição cerrada


Folha de S. Paulo, 25.out.2018 às 2h00 

Se eleito, Jair Bolsonaro encontrará um ambiente internacional permissivo a sua agenda de governo. Os ventos do mundo lhe são favoráveis.
Suas decisões não enfrentarão oposição cerrada de nenhum país ou organismo internacional com influência imediata sobre o Brasil.
Comecemos pelos Estados Unidos: embora seja impossível prever quão fluida será a relação interpessoal de Bolsonaro com Trump, o próximo governo brasileiro gozará, ao menos no início, da anuência tácita de Washington.
Mesmo que a lua de mel com o mercado financeiro dure pouco, o tom oficial na capital americana se parecerá mais ao último editorial positivo do jornal The Wall Street Journal que ao negativo do diário The New York Times.
Na Argentina, Mauricio Macri não poderá alardear intimidade com Bolsonaro (o sistema político argentino não tolera o radicalismo do capitão).
Mas Macri, enfraquecido, tampouco pode se dar ao luxo de provocar o Brasil. Se Bolsonaro chegar propondo uma parceria na segurança das fronteiras, tema caro à Casa Rosada, o governo em Buenos Aires tende a engolir a seco as diferenças e a seguir o Planalto a reboque.
 China, por sua vez, é o país que mais tem a perder se Bolsonaro implementar suas promessas de campanha. Nada indica, no entanto, que Pequim vá correr para as trincheiras. Antes, trabalhará nos bastidores para diminuir arestas e encontrar convergências.
Muito menos se ouvirão críticas de Vladimir Putin (Rússia) ou Narendra Modi (Índia). A empatia dos governantes dos Brics com Bolsonaro já está contratada: assim como ocorre com o capitão, eles são alvo da imprensa internacional e da opinião de intelectuais.
oposição externa a Bolsonaro virá, no primeiro momento, de movimentos sociais transnacionais, organizações não-governamentais e imprensa. A comunidade de cientistas na área de mudança do clima também tende a vocalizar suas críticas.
Esses atores buscarão influenciar governos estrangeiros, parlamentares e organismos internacionais mundo afora.
Burocracias de instituições tais como Banco Mundial, Organização Mundial do Comércio, Nações Unidas e União Europeia são candidatas naturais a ecoar argumentos críticos em relação a uma administração Bolsonaro. Governos de países como França, México e Canadá tendem a ser particularmente sensíveis a isso.
A pressão externa, portanto, será fraca no início. A implicação prática é que, ao menos em 2019, os contrapesos necessários para manter o prumo democrático terão de vir aqui de dentro. O resto do mundo será passivo no primeiro momento.
O impossível de prever agora é durante quanto tempo.


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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...