A imprensa vai descobrir, mais cedo ou mais tarde.
Melhor confessar antes que eu seja pego.
Confesso: sou um assassino, cruel e vingativo.
Eu mato livros e autores, que eu considero particularmente idiotas, e especialmente nefastos à inteligência nacional.
Sou um assassino intelectual. Eu mato idiotas e energúmenos. Mas apenas no papel, claro.
E isso, apenas na vida privada.
Não tem nada a ver com minha vida pública.
Na vida pública, esclareço, sou um anjo, fiel ao governo, ao Estado, aos poderes constituídos, sobretudo ao capital.
Não posso ser cassado, caçado, demitido, sequer convocado pelo Congresso (que aliás é composto de gente mais porca que eu, na vida pública e, sobretudo, na privada, na privada).
Mas, não vai ser pela vida privada que eu vou cair, me demitir, me humilhar.
Minha vida privada, esclareço, não tem nada a ver com minha vida pública.
Sou um anjo, mas só das 8hs as 18hs.
Tenho dito.
Já dei todas as explicações. Não tenho mais nada a dizer.
Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Mafiosos oficiais, corruptos assumidos, prevaricadores profissionais e adesistas envergonhados...
O mundo comporta milhares de espécies, todos sabemos, animais, vegetais e minerais (ops, acho que estes últimos não se dividem em espécies, mas deixemos estas filigranas para os geólogos e naturalistas).
Das espécies animais, temos diversas tribos (ops, desculpem os antropólogos), a maior parte formada por inocentes batalhadores pela sobrevivência diária, pela resistência aos acasos da vida.
Algumas são formadas por predadores, e estes também são tão variados quanto são os desejos humanos, dos mais elementares e básicos aos mais sofisticados e refinados.
Poucos, dentre todos esses, são masoquistas, ou seja, se contentam com o próprio sofrimento.
Alguns, em menor número ainda, frequentam ou percorrem estes posts, aparecem ocasionalmente neste blog, e ficam indignados com o que lêem: "Como?!" "Esse sujeitinho se arvora em moralizador acima de tudo e de todos e se permite criticar os gregos e goianos que nos governam, que vendem seus produtos e serviços para este povo maravilhoso, que escolheu os melhores governantes possíveis, comprometidos com as causas populares, a justiça social, a igualdade real dos cidadãos?" "Como é que é? E ele ainda trabalha para esse Estado que paira acima de nós e nos enche de benesses e benfeitorias?" "Quem ele está pensando que é?"
Pois é, poucos, um número mínimo dentre esses poucos masoquistas que ainda se dão ai trabalho de ler estas páginas, se dedicam a me responder, a me xingar, quando lêem minhas criticas -- algumas sutis, outras diretas -- a todos os personagens incluídos no título deste post; esses são os adesistas anônimos, outros menos anônimos, mas que todos eles não suportam ler críticas ou insinuações aos mafiosos, corruptos, prevaricadores e outros bandidos que pululam no ou em volta dos cenáculos oficiais desta república e sociedade que nos cerca.
Eles não suportam que alguns, eu no caso, venham a destruir suas falcatruas subintelectuais, suas mentiras deslavadas, suas fraudes disfarçadas, seu autoengano coletivo, enfim, sua desonestidade proverbial.
O que posso fazer?
Dar pasto aos masoquistas? Certamente.
Não preciso fazer nada para isto, apenas transcrever o que anda todos os dias pela imprensa, a mesma imprensa que está repleta de militantes da causa, de mentirosos contumazes, de deformadores da realidade.
Não importa, basta citar ou transcrever alguma matéria, acrescentando comentários cáusticos -- como costumam ser os meus -- para deslanchar a raiva incontida dos adesistas anônimos -- cujos comentários, mesmo aqueles ofensivos, eu transcrevo aqui, menos os manifestamente fora de propósito, apenas para confirmar como é baixa a estatura moral da maior parte deles -- esses críticos de fancaria, que não conseguem escrever um único argumento em defesa dos mafiosos, mas que se comprazem em atacar o neoliberalismo, a direita, os conservadores, os opositores, os críticos, enfim, os adesistas que não suportam críticas, que não conseguem suportar a opinião alheia, que são intolerantes a ponto de pretender silenciar os não adesistas, como é o meu caso.
O que posso fazer?
Continuar transcrevendo matérias, para deixar os AAs mais furiosos ainda.
E não preciso nem citar nomes, ou casos concretos. Basta fazer alusões...
Por exemplo: as máfias sindicais (e não me refiro, desta vez, às dos trabalhadores, mas às patronais, mesmo, que eram outrora inimigas dos militantes da causa, mas que hoje já são fieis companheiros, que contribuem financeiramente para as boas causas, que engordam os amigos do capital alheio).
Existe uma máfia patronal que pagou UM MILHÃO para um companheiro para ele supostamente prestar assessoria. Como é que um empresário decente justifica perante seus colegas de Conselho a entrega disfarçada em "consultoria" dessa soma a um companheiro que no passado pretendia enforcar a burguesia?
Vejamos: "Caros colegas, precisamos nos aproximar (ou seja, comprar) esse fulaninho, que vai ser importante no próximo governo; é um investimento, vocês sabem; alguém aí contra? Ninguém, ótimo; vou mandar fazer um contrato, vocês por favor assinem a prestação de contas, e não se esqueçam de avisar os assessores que o fulaninho prestou realmente a consultoria."
Existe outra máfia, a das corporações profissionais, que não enxerga o enriquecimento desmesurado de tal político, pois ele pertence ao partido no poder. "Melhor não mexer nisso, depois a gente vê...".
Existem também desembargadores, procuradores, juízes que passam a mão em todo tipo de falcatrua, já que isso não atinge ninguém em particular: "É só um pouco de dinheiro público, mixaria, deixa prá lá, e depois esse cara vota pelo nosso aumento de salário no parlamento..."
Existem também outras máfias, que não querem controle sobre suas atividades, que não querem cobrança de resultados, que não querem ouvir falar em produtividade, essas coisas burguesas. As nossas universidades estão cheias delas, mas o mesmo mal se estende a todas as categorias do serviço público.
Adesistas anônimos ficam doentes quando me vêem transcrevendo casos concretos de todas essas patifarias, e pensam que estou acusando a eles mesmos (de certa forma estou). Escrevem indignados, procuram rebater-me, se pudessem me calariam.
A caravana passa...
Paulo Roberto de Almeida
Das espécies animais, temos diversas tribos (ops, desculpem os antropólogos), a maior parte formada por inocentes batalhadores pela sobrevivência diária, pela resistência aos acasos da vida.
Algumas são formadas por predadores, e estes também são tão variados quanto são os desejos humanos, dos mais elementares e básicos aos mais sofisticados e refinados.
Poucos, dentre todos esses, são masoquistas, ou seja, se contentam com o próprio sofrimento.
Alguns, em menor número ainda, frequentam ou percorrem estes posts, aparecem ocasionalmente neste blog, e ficam indignados com o que lêem: "Como?!" "Esse sujeitinho se arvora em moralizador acima de tudo e de todos e se permite criticar os gregos e goianos que nos governam, que vendem seus produtos e serviços para este povo maravilhoso, que escolheu os melhores governantes possíveis, comprometidos com as causas populares, a justiça social, a igualdade real dos cidadãos?" "Como é que é? E ele ainda trabalha para esse Estado que paira acima de nós e nos enche de benesses e benfeitorias?" "Quem ele está pensando que é?"
Pois é, poucos, um número mínimo dentre esses poucos masoquistas que ainda se dão ai trabalho de ler estas páginas, se dedicam a me responder, a me xingar, quando lêem minhas criticas -- algumas sutis, outras diretas -- a todos os personagens incluídos no título deste post; esses são os adesistas anônimos, outros menos anônimos, mas que todos eles não suportam ler críticas ou insinuações aos mafiosos, corruptos, prevaricadores e outros bandidos que pululam no ou em volta dos cenáculos oficiais desta república e sociedade que nos cerca.
Eles não suportam que alguns, eu no caso, venham a destruir suas falcatruas subintelectuais, suas mentiras deslavadas, suas fraudes disfarçadas, seu autoengano coletivo, enfim, sua desonestidade proverbial.
O que posso fazer?
Dar pasto aos masoquistas? Certamente.
Não preciso fazer nada para isto, apenas transcrever o que anda todos os dias pela imprensa, a mesma imprensa que está repleta de militantes da causa, de mentirosos contumazes, de deformadores da realidade.
Não importa, basta citar ou transcrever alguma matéria, acrescentando comentários cáusticos -- como costumam ser os meus -- para deslanchar a raiva incontida dos adesistas anônimos -- cujos comentários, mesmo aqueles ofensivos, eu transcrevo aqui, menos os manifestamente fora de propósito, apenas para confirmar como é baixa a estatura moral da maior parte deles -- esses críticos de fancaria, que não conseguem escrever um único argumento em defesa dos mafiosos, mas que se comprazem em atacar o neoliberalismo, a direita, os conservadores, os opositores, os críticos, enfim, os adesistas que não suportam críticas, que não conseguem suportar a opinião alheia, que são intolerantes a ponto de pretender silenciar os não adesistas, como é o meu caso.
O que posso fazer?
Continuar transcrevendo matérias, para deixar os AAs mais furiosos ainda.
E não preciso nem citar nomes, ou casos concretos. Basta fazer alusões...
Por exemplo: as máfias sindicais (e não me refiro, desta vez, às dos trabalhadores, mas às patronais, mesmo, que eram outrora inimigas dos militantes da causa, mas que hoje já são fieis companheiros, que contribuem financeiramente para as boas causas, que engordam os amigos do capital alheio).
Existe uma máfia patronal que pagou UM MILHÃO para um companheiro para ele supostamente prestar assessoria. Como é que um empresário decente justifica perante seus colegas de Conselho a entrega disfarçada em "consultoria" dessa soma a um companheiro que no passado pretendia enforcar a burguesia?
Vejamos: "Caros colegas, precisamos nos aproximar (ou seja, comprar) esse fulaninho, que vai ser importante no próximo governo; é um investimento, vocês sabem; alguém aí contra? Ninguém, ótimo; vou mandar fazer um contrato, vocês por favor assinem a prestação de contas, e não se esqueçam de avisar os assessores que o fulaninho prestou realmente a consultoria."
Existe outra máfia, a das corporações profissionais, que não enxerga o enriquecimento desmesurado de tal político, pois ele pertence ao partido no poder. "Melhor não mexer nisso, depois a gente vê...".
Existem também desembargadores, procuradores, juízes que passam a mão em todo tipo de falcatrua, já que isso não atinge ninguém em particular: "É só um pouco de dinheiro público, mixaria, deixa prá lá, e depois esse cara vota pelo nosso aumento de salário no parlamento..."
Existem também outras máfias, que não querem controle sobre suas atividades, que não querem cobrança de resultados, que não querem ouvir falar em produtividade, essas coisas burguesas. As nossas universidades estão cheias delas, mas o mesmo mal se estende a todas as categorias do serviço público.
Adesistas anônimos ficam doentes quando me vêem transcrevendo casos concretos de todas essas patifarias, e pensam que estou acusando a eles mesmos (de certa forma estou). Escrevem indignados, procuram rebater-me, se pudessem me calariam.
A caravana passa...
Paulo Roberto de Almeida
America Latina na Historia Contemporanea - monumental coleção
Uma matéria antiga, do El País, mas que ainda tem a sua importâncias. Colaborei no empreendimento, com um capítulo sobre o reconhecimento do império brasileiro pela Espanha. No Brasil, os volumes brasileiros da coleção estão sendo publicados pela Companhia das Letras, sendo que o primeiro volume, coordenado pelo diplomata e acadêmico Alberto da Costa e Silva já foi publicado, cobrindo o período de 1808 a 1831.
400 expertos reinterpretan 200 años del continente en 95 volúmenes
Volver a escribir la historia contemporánea de América Latina y de los países europeos que se relacionan con ella, hacerlo de acuerdo con nuevos métodos de estudio, las nuevas escuelas latinoamericanas de historiografía, y presentar todo ello en una colección que tendrá 95 volúmenes y en la que intervendrán más de 400 especialistas de 25 países, es el proyecto editorial presentado ayer en Buenos Aires, en el contexto del I Congreso Iberoamericano de Educación. Al acto asistió la infanta Elena de Borbón.
América Latina en la Historia Contemporánea, editado por el grupo Santillana y el Instituto de Cultura de la Fundación MAPFRE, propone reflexionar sobre el papel que ha desempeñado América Latina en los últimos 200 años, desde las perspectivas económica, política, cultural y social, y conjugando, además, la historia de los diferentes países americanos y la de los países europeos que ejercieron influencia en ese desarrollo.
"Es una manera nueva de vincular la realidad nacional de cada país con la gran historia americana y esta, a su vez, con la historia europea de los últimos dos siglos", explicó Emiliano Martínez, presidente de Santillana, que resaltó la importancia del empeño y el compromiso de su grupo de conseguir "los lectores que la obra merece" en todos los países. Los responsables de Mapfre y de su Fundación cultural, Diego Sobrini y Pablo Jiménez Burillo, explicaron la envergadura del proyecto y aseguraron que la colección contará con el apoyo presupuestario que necesite.
El profesor Carlos Malamud, que integra el comité editorial de la colección, explicó la importancia de que cada tomo se elabore con el mismo criterio en cuanto a división por periodos cronológicos y por el seguimiento de un esquema común que permita comparar los diferentes procesos históricos. Los libros están escritos con espíritu de "alta divulgación", en el sentido que el contenido sea de fácil acceso y lectura para cualquier persona interesada en la historia y no solo para especialistas, resaltó por su parte el historiador argentino Jorge Gelman, que coordinó los seis tomos dedicados a su país. La colección, elaborada por la editorial Taurus, parte de la ruptura del modelo colonial y la invasión napoleónica de la península Ibérica y se abre con tres volúmenes simultáneos que estudian la "crisis imperial e independencia" (1808-1830), desde Argentina, Chile y España.
El esquema previsto incluye dos fases: en la primera, con 50 volúmenes, se analizarán de forma paralela los grandes países del continente desde ese periodo hasta hoy: México, Colombia, Venezuela, Perú, Brasil, Argentina y Chile, además de España, Portugal y EE UU. La segunda fase se dedicará a Bolivia (tres tomos), Canadá (2), Centroamérica (6), Cuba (3), Ecuador (3), Paraguay (3), República Dominicana (3), Uruguay (3) y Europa (4 tomos). En cada uno de los países, ha sido un historiador de reconocido prestigio quien se ha encargado de seleccionar y coordinar el trabajo de los demás expertos.
La iniciativa de Santillana (que forma parte del Grupo PRISA, editora también de EL PAÍS) tiene un segundo aspecto novedoso: en cada país se realiza simultáneamente un trabajo de localización de fotografías que dará origen a grandes exposiciones pero que, sobre todo, permitirá contar en 2012 de uno de los mayores y más importantes bancos de imágenes del mundo sobre la historia latinoamericana.
Fonte: El País (15/09/2010)
400 expertos reinterpretan 200 años del continente en 95 volúmenes
Volver a escribir la historia contemporánea de América Latina y de los países europeos que se relacionan con ella, hacerlo de acuerdo con nuevos métodos de estudio, las nuevas escuelas latinoamericanas de historiografía, y presentar todo ello en una colección que tendrá 95 volúmenes y en la que intervendrán más de 400 especialistas de 25 países, es el proyecto editorial presentado ayer en Buenos Aires, en el contexto del I Congreso Iberoamericano de Educación. Al acto asistió la infanta Elena de Borbón.
América Latina en la Historia Contemporánea, editado por el grupo Santillana y el Instituto de Cultura de la Fundación MAPFRE, propone reflexionar sobre el papel que ha desempeñado América Latina en los últimos 200 años, desde las perspectivas económica, política, cultural y social, y conjugando, además, la historia de los diferentes países americanos y la de los países europeos que ejercieron influencia en ese desarrollo.
"Es una manera nueva de vincular la realidad nacional de cada país con la gran historia americana y esta, a su vez, con la historia europea de los últimos dos siglos", explicó Emiliano Martínez, presidente de Santillana, que resaltó la importancia del empeño y el compromiso de su grupo de conseguir "los lectores que la obra merece" en todos los países. Los responsables de Mapfre y de su Fundación cultural, Diego Sobrini y Pablo Jiménez Burillo, explicaron la envergadura del proyecto y aseguraron que la colección contará con el apoyo presupuestario que necesite.
El profesor Carlos Malamud, que integra el comité editorial de la colección, explicó la importancia de que cada tomo se elabore con el mismo criterio en cuanto a división por periodos cronológicos y por el seguimiento de un esquema común que permita comparar los diferentes procesos históricos. Los libros están escritos con espíritu de "alta divulgación", en el sentido que el contenido sea de fácil acceso y lectura para cualquier persona interesada en la historia y no solo para especialistas, resaltó por su parte el historiador argentino Jorge Gelman, que coordinó los seis tomos dedicados a su país. La colección, elaborada por la editorial Taurus, parte de la ruptura del modelo colonial y la invasión napoleónica de la península Ibérica y se abre con tres volúmenes simultáneos que estudian la "crisis imperial e independencia" (1808-1830), desde Argentina, Chile y España.
El esquema previsto incluye dos fases: en la primera, con 50 volúmenes, se analizarán de forma paralela los grandes países del continente desde ese periodo hasta hoy: México, Colombia, Venezuela, Perú, Brasil, Argentina y Chile, además de España, Portugal y EE UU. La segunda fase se dedicará a Bolivia (tres tomos), Canadá (2), Centroamérica (6), Cuba (3), Ecuador (3), Paraguay (3), República Dominicana (3), Uruguay (3) y Europa (4 tomos). En cada uno de los países, ha sido un historiador de reconocido prestigio quien se ha encargado de seleccionar y coordinar el trabajo de los demás expertos.
La iniciativa de Santillana (que forma parte del Grupo PRISA, editora también de EL PAÍS) tiene un segundo aspecto novedoso: en cada país se realiza simultáneamente un trabajo de localización de fotografías que dará origen a grandes exposiciones pero que, sobre todo, permitirá contar en 2012 de uno de los mayores y más importantes bancos de imágenes del mundo sobre la historia latinoamericana.
Fonte: El País (15/09/2010)
Presidente condenado a dois anos de prisão: que injustiça!
Que absurdo! Imaginem vocês: a justiça condenou um ex-presidente a dois anos de prisão (ainda que com sursis, ou seja, o condenado se livra de cumprir a pena, mas fica condenado).
E ela o fez contra a vontade dos procuradores da República, que pediam, em primeiro lugar, um "non-lieu", ou seja, um abandono de todo e qualquer processo, e depois, em relação aos fatos, mais precisamente, pedia simplesmente uma absolvição geral (aquittement).
Mesmo com tudo isso, os juízes consideraram que o acusado era plenamente responsável e, portanto, culpado de todas as acusações feitas contra ele; ele foi condenado à pena máxima neste caso (ainda que com direito a recurso), mesmo se seus assessores foram condenados a penas menores ou absolvidos.
Vejam que absurdo: ele foi condenado por práticas e fatos que neste nosso maravilhoso país seriam considerados não apenas legais, mas inteiramente permissíveis, sequer passíveis de perseguição por procuradores malévolos ou sancionáveis do ponto de vista moral ou político.
O ex-presidente em questão apenas mantinha funcionários -- ANTES de assumir a presidência, frise-se bem -- que não trabalhavam, de fato, nos cargos para os quais eles tinham sido contratados com dinheiro público, mas que eram usados para fins pessoais, mais especificamente para a campanha política do pretendente à presidência, hoje condenado.
Que absurdo: políticos mantendo funcionários pagos com dinheiro público para trabalhar em seus escritórios de campanha! Onde já se viu uma coisa dessas?
E a justiça condenando um político por esses fatos, sem que os procuradores requeiram condenação?
Onde vamos parar?
Já não se pode fazer mais como antigamente?
Mas onde isso?
Ah, bom, não foi aqui...
Paulo Roberto de Almeida
M. Chirac condamné à deux ans de prison avec sursis
L'ancien président a été déclaré coupable de "détournement de fonds publics" et "abus de confiance" dans un des deux volets de l'affaire des emplois présumés fictifs de la Ville de Paris.
Gastando vela boa com mau defunto: Banco do Sul
Brasil quiere apurar creación del Banco del Sur para “proteger” a la región
Infolatam/Efe
Brasilia, 14 de diciembre de 2011
Brasilia, 14 de diciembre de 2011
Las claves
- La intención política de los Gobiernos que forman parte del Banco del Sur se refuerza ahora por las dudas y los peligros que entraña la crisis global, apuntó García.
Sudamérica “ya enfrenta problemas de crédito” derivados de la crisis global, por lo que “la idea del Banco del Sur debe avanzar más rápido, pues ayudará a resolver una serie de problemas” y será una “nueva herramienta” para “proteger” a la región, declaró García en una rueda de prensa con corresponsales extranjeros.
En la iniciativa participan los Gobiernos de Argentina, Brasil, Bolivia, Ecuador, Paraguay, Uruguay y Venezuela, que en septiembre de 2009 firmaron el convenio constitutivo de la institución.
Según el acta de constitución, el Banco del Sur contará con recursos autorizados por 20.000 millones de dólares y un capital suscrito de 10.000 millones de dólares, con un aporte inicial de sus socios por 7.000 millones de dólares.
De ese total, García dijo que Brasil participaría con unos 2.000 millones de dólares, aunque aclaró que la cifra aún no está del todo definida.
Según el asesor de Rousseff, el Banco del Sur facilitaría los proyectos volcados a integrar las cadenas productivas regionales, lo cual sería un elemento generador de empleo que, además, reduciría la elevada dependencia de la industria sudamericana.
La intención política de los Gobiernos que forman parte del Banco del Sur se refuerza ahora por las dudas y los peligros que entraña la crisis global, apuntó García, quien citó como ejemplo las dificultades que ya enfrentan los sectores automotrices de Brasil y Argentina.
En ambos países, con fuertes industrias en esa área, “hay una elevada dependencia de autopiezas” que sería reducida con una mayor producción regional, mediante proyectos que pudiera financiar el Banco del Sur, explicó García.
“Queremos reducir las importaciones extra-regionales y también buscar que el mercado regional de autopiezas entre en el circuito internacional”, señaló.
García reconoció que, pese a que la Unión Europea (UE) ha dado algunos pasos en su intento de atajar la crisis global, persisten la “preocupación” y las “dudas” en relación al futuro inmediato y a la repercusión que esos desajustes pudieran tener en Sudamérica.
“Esta región sigue siendo demasiado dependiente de los países desarrollados por lo que nada de lo que ocurra en ellos nos será ajeno”, indicó.
Meus larapios, eu defendo...
Pela terceira vez em uma semana, a base governista conseguiu derrubar requerimento para que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, prestasse esclarecimentos sobre a atuação de uma consultoria de sua propriedade, a P-21. Nesta quarta-feira, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) apresentou pedido de convocação do ministro na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, mas a solicitação foi rejeitada. Na terça, os governistas barraram requerimento para ouvir Pimentel na Comissão de Meio Ambiente do Senado. O primeiro pedido de depoimento, também negado, foi apresentado no último dia 7, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. O governo espera que o caso do ministro esfrie com o recesso parlamentar e, com isso, Pimentel possa seguir no cargo.
Bolsas para Historia Contemporanea - Genebra
Bolsas Pierre du Bois para Doutorado no Graduate Institute of International and Development Studies, Genebra
As bolsas de Doutorado Pierre du Bois foram criadas para incentivar e apoiar teses de doutoramento no campo da história atual.
A cada ano letivo são oferecidas duas bolsas para estudantes provenientes da América Latina tenham sido selecionados para o curso de doutorado no Programa de História do Instituto.
Os bolsistas aprovados serão isentos das taxas de inscrição e receberão cada um CHF 20.000 (francos suíços) para cobrir suas despesas. As Bolsas Pierre du Bois podem ser renovadas desde que os resultados do primeiro ano letivo do bolsista corresponda com os objetivos da Fundação Pierre du Bois.
O prazo para inscrição é 15 de janeiro de 2012.
Maiores informações: http://graduateinstitute.ch/scholarship-duBois
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