sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"Cardeais" do LGBTs exigem passaporte diplomatico: Itamaraty vai estudar o caso...

A concessão de passaportes diplomáticos a dois "líderes" (seja lá o que isso queira dizer) da Igreja Universal do Poder de Deus (my God!) foi explicada pelo Itamaraty como um estatuto de não indiferença em relação às diversas religiões do Brasil (são muitas, como vocês podem imaginar, pois todo dia tem um pastor esperto que cria uma nova seita com base na teologia da prosperidade), já que os cardeais da Igreja Católica recebem passaporte diplomático. Parece-me que confundiram o Estado do Vaticano com uma umbanda qualquer, mas vá lá...
Agora, vai ser a enxurrada de pedidos, inclusive dos "cardeais" -- que me perdõem os próprios -- dessa igreja extremamente ativa, proselitista e com pretensões à universalidade que são as várias denominações de gênero (me perdõem os próprios, mas eu não sei quantos são; no meu tempo, e parece que ainda hoje, os formulários padronizados só tem opção entre M e F, mas parece que vão providenciar aggiornamento desses formulários politicamente incorretos.
A propósito, recebi de um colaborador constante, fiel e bem humorado deste site, o seguinte comentário:

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem...
Depois do passaporte diplomático "vermelho-greenback"-para pastores evangélicos(!)-Itamaraty lançará o passaporte diplomático "vermelho-salmon"(para comunidade GLBT)!
...Soooocoooorooooo...! Alguém chama o Bolsonaro!
http://www.abglt.org.br/port/basecoluna.php?cod=273
Resposta ao pedido: Indeferido!
Justificata:A "Casa" não gosta de "concorrência"!
Vale!
P.S.:...como diria o "poetinha":"...Eu sou alcoólatra!"
Vale!


Assim seja...
Paulo Roberto de Almeida

Associação gay exige direito a passaporte diplomático

Organização enviou ofício ao Itamaraty em tom de cobrança já que líderes evangélicos ganharam documento na última semana. "Não pode ser privilégio de um grupo", disse

Agência Estado | 17/01/2013 16:35:49
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) encaminhou nesta quinta-feira um ofício ao Itamaraty pedindo a concessão de passaportes diplomáticos a 14 de seus membros. O pedido tem o tom de cobrança, já que, nesta semana, o Ministério das Relações Exteriores liberou seis passaportes a líderes religiosos de igrejas evangélicas.
Toni Reis, presidente da associação, redigiu uma carta ao ministro Antonio Patriota exigindo igualdade de direitos, sob argumento de que a ABGLT também atua fora do País. " (A concessão de passaportes diplomáticos) não pode ser privilégio ou de uma religião, ou de um grupo. Senão é discriminação", disse Reis.
No ofício encaminhado ao Itamaraty, o presidente escreveu: "Viemos solicitar que sejam concedidos da mesma forma passaportes diplomáticos para os/as integrantes da ABGLT relacionados a seguir, para que possam realizar um trabalho de promoção e defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) nos 75 países onde ser LGBT é crime e nos 7 países onde existe pena da morte para as pessoas LGBT".
Só na última semana, seis líderes de igrejas evangélicas receberam passaportes diplomáticos com validade de um ano: Romildo Ribeiro Soares - o R.R Soares - e sua mulher, ambos da Igreja Internacional da Graça de Deus; o apóstolo Valdemiro Santiago de Oliveira e sua mulher, da Igreja Municipal do Poder de Deus; e da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, Samuel Cássio Ferreira e Keila Campos Costa.
Brasileiros com passaporte diplomático têm direito a acesso em filas separadas em alguns aeroportos do mundo e dão a facilidade para obtenção de vistos em alguns países. O Ministério das Relações Exteriores informou por meio da assessoria de imprensa que todos os pedidos formalizados são analisados, caso a caso.
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ABGLT SOLICITA DE CONCESSãO DE PASSAPORTES DIPLOMATICOS PARA ATIVISTAS LGBT
2013-01-17 07:30:44

Ofício PR 006/2013 (TR/dh) Curitiba, 17 de janeiro de 2013

Ao: Exmo. Sr. Ministro Antonio Patriota
Ministério das Relações Exteriores

Assunto: Solicitação de concessão de passaportes diplomáticos para ativistas LGBT

Senhor Ministro,

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) é uma entidade nacional fundada em 1995 que atualmente congrega 256 organizações LGBT de todo o Brasil, tendo como objetivo promover e defender os direitos humanos destes segmentos da sociedade.

Soubemos através da mídia que o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos para líderes religiosos, inclusive da Igreja Católica, da Igreja Internacional da Graça de Deus e da Igreja Assembleia de Deus.

Tendo em vista que a ABGLT também atua internacionalmente, tendo status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, além de atuar em parceria com diversos órgãos do Governo Federal, vimos solicitar que sejam concedidos da mesma forma passaportes diplomáticos para os/as integrantes da ABGLT relacionados a seguir, para que possam realizar um trabalho de promoção e defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) nos 75 países onde ser LGBT é crime e nos 7 países onde existe pena da morte para as pessoas LGBT.

Na expectativa de sermos atendidos, renovamos nossos votos de estima e consideração e colocamo-nos à disposição pelo telefone 41 9602 8906.

Cordialmente,

Toni Reis
Presidente

Paulo Sergio Paixao de Jesus
Passaporte nº FF048766

Carlos Magno Silva Fonseca
Passaporte nº FD358502

Eliziario Benvindo da Silva
Passaporte nº FG835521

Antonio Luiz Martins dos Reis
Passaporte nº FE380842

Luiz Roberto Barros Mott
Passaporte nº FG574304

Heliana Hemetério dos Santos
Passaporte nº CY786610

Vinícius Alves da Silva
Passaporte nº FG018506

Sirlene Candido
Passaporte nº FF864557

Ione Baptista Lindgren
Passaporte nº CI945316

Lula Ramires Neto
Passaporte nº FB076832

Victor De Wolf Rodrigues Martins
Passaporte nº FE135752

Diego Callisto
Passaporte nº FF003433

Fernando Santos Rodrigues da Silva
Passaporte nº CY629566

Márcia Gomes de Moraes
Passaporte nº FB44335

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Brazil's economy: back to the Eighties?

http://blogs.ft.com/beyond-brics/2013/01/15/brazils-monetary-jeitinho/#ixzz2I9ww8xlc

Brazil’s monetary jeitinho
Financial Times, Jan 15, 2013
by Samantha Pearson

If there’s one Portuguese word you need to learn before coming to Brazil it’s jeitinho. Literally “little way”, it refers to the nationwide habit of circumventing rules or conventions through highly creative, cunning and sometimes downright illegal tactics.
Can’t get tickets to a show or pass your driving test? Don’t worry; you just need to find a jeitinho. It also works for managing the economy, it seems.
With growth still sluggish and prices rising faster than expected, Brazil’s central bank and finance ministry are also becoming pros at the jeitinho – albeit the legal kind.
Although the central bank is expected to leave Brazil’s benchmark interest rate unchanged at 7.25 per cent on Wednesday, this Bloomberg article suggests it is opting for a “stealth rate cut” instead:
The rate that banks charge each other for overnight loans, known as DI, was 6.93 percent on Jan. 14, marking the 23rd straight day it has been more than a quarter-percentage point below the central bank’s 7.25 percent target. The 0.32 differential is more than double the average over the past decade and compares with gaps of less than 0.1 percentage point in the U.S. and neighbors Colombia and Chile.
The growing rate gap in Brazil, which was sparked by an increase in cash levels that central bank President Alexandre Tombini has left unchecked, is rendering useless traders’ models designed to calculate the probability of policy moves in coming days and months, according to Votorantim Ctvm Ltda. By allowing the overnight rate to drop, Tombini is adding stimulus to a sputtering economy without having to announce the 11th reduction in the target since 2011.
With rate increases out of the question, Finance Minister Guido Mantega is also helping out with a few jeitinhos of his own to control inflation.
São Paulo’s mayor, Fernando Haddad, told Brazil’s Rádio Estadão on Tuesday that Mantega had asked him to put off increases in the city’s bus fares for a few months to ease inflation.
Mantega is already somewhat of an expert at the jeitinho. He has spent the past couple of years dabbling with the country’s taxes to micro-manage growth and the currency. Brazil’s fiscal targets have also required some creativity, as Tony Volpon at Nomura explains:
In the first few days of the year, the government announced a series of accounting transactions to meet its fiscal primary surplus target of 3.1% of GDP. These included discounting up to BRL40.5 billion in investments made under the PAC investment program, “anticipating” BRL20.6 billion in dividend payments from state-owned banks (which in turn are “capitalized” by receiving government debt directly from the Treasury), and by withdrawing BRL12.4 billion from the Sovereign Wealth Fund (which was invested 100% in local government debt, unlike any other sovereign wealth funds, which hold foreign investments).
While none of these measures are breaking any rules (nor is Brazil the only country to use them), the market would now like to see a little more straight-taking when it comes to inflation at least, says Alberto Ramos at Goldman Sachs:
We are of the view that at a certain point the central bank needs to own the inflation problem and acknowledge that just remaining on automatic pilot may not be enough to drive inflation to the 4.5% target by year-end 2013. That was the narrative of 2012 and inflation did not converge to the target despite much weaker real growth that originally expected. In fact, the IPCA [consumer price index] printed above 5% for the third consecutive year, averaging a high 6.1% during 2010-12. This suggests that in the eyes of the market the authorities have been viewing the wide ±2.0% band around the generous 4.5% target as a “band of tolerance” rather than a “band of variation” to accommodate price shocks.
Related reading:
Brazilian misery, beyondbrics
UK economy overtakes Brazil…sorry, beyondbrics
Brazil’s GDP: slower and ever slower, beyondbrics
Roussolph the red-nosed reindeer, beyondbrics

Politica economica: oh ceus, eu sabia que nao ia dar certo - Alexandre Schwartsman

ALEXANDRE SCHWARTSMAN

O discreto charme do fracasso
Folha de S.Paulo, 16/01/2013

A estabilidade não é condição suficiente para o crescimento acelerado, mas não deixa de ser necessária

Durante os anos em que vigorou no Brasil o "tripé macroeconômico" (câmbio flutuante, metas para a inflação e um compromisso sério com o superavit primário), cansei de ouvir economistas que prometiam o paraíso caso o país abandonasse o regime.

Não se trata de caricatura. Basta ver o tanto de tinta usado para afirmar que todos os problemas do país se resumiam a dois preços "fora de lugar": a taxa de câmbio e a taxa de juros; portanto, uma vez "corrigidos" esses preços, o caminho para o crescimento se acharia desimpedido.

Esse desejo de mudança foi atendido. Desde 2009, não sabemos o que é ter inflação na meta (está no intervalo permitido, mas -veja que curioso- sempre na sua parte superior, mais perto do teto que da meta). Já de flutuante a taxa de câmbio só preservou o nome, encaixotada entre R$ 2,00 e R$ 2,10 por dólar. Por fim, em apenas um dos últimos quatro anos a meta de superavit primário foi atingida sem artifícios contábeis.

A valer o que esse pessoal assegurava, a economia brasileira deveria estar crescendo a taxas aceleradas, mas, bem sabemos, não é o caso. Depois de aumento medíocre em 2011, a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) não deve ter superado 1% no ano passado e, apesar da nova rodada de promessas dos elfos videntes, provavelmente nos encaminhamos para mais um ano de baixo crescimento em 2013 (cerca de 3%). Não bastasse isso, o investimento cresce como rabo de cavalo, caindo por cinco trimestres consecutivos (provavelmente seis, mas isso só se saberá em março).

Economistas sérios se aproveitariam disso para tentar entender o que deu errado. Já o presidente da Associação Keynesiana Brasileira, antro da fina flor dos "keynesianos de quermesse", prefere inovar. Segundo artigo cometido no jornal "Valor" na semana passada, a culpa pelo baixo crescimento é a "herança maldita", isto é, o regime de política econômica ("ortodoxa") que vigorou no país.

Sob outras condições, chegaria a ser engraçado: o mesmo regime não impediu a economia de crescer em torno de 4% ao ano (e o investimento, mais do que isso, vindo de 15% para 19% do PIB), mas, em virtude de alguma mágica não explicitada, seria atualmente o responsável pelo baixo desempenho, e isso durante o período em que foi solenemente abandonado. Segundo tal lógica, a causa da obesidade não é comer muito e se exercitar pouco, mas, sim, ter, anos atrás, comido pouco e se exercitado muito...

Ainda no domínio impecável da lógica, o líder quermesseiro afirma que não se pode comparar o Brasil aos demais países latino-americanos (Chile, Colômbia e Peru) para avaliar o efeito negativo dos fatores externos sobre o crescimento porque se trata de economias "de pequeno porte (...), cujo dinamismo é derivado primordialmente da exportação de commodities e produtos agrícolas".

Parece ter esquecido que economias desse tipo são precisamente as que mais sofreriam, seja em termos de crescimento, seja de investimento, caso a origem da desaceleração econômica fosse a crise externa. Seu desempenho superior ao brasileiro em ambos os quesitos, pelo contrário, apenas reforça a noção de que os problemas nacionais têm origem doméstica.

A verdade é que a cada dia se torna mais claro que as promessas de aceleração do crescimento pela adoção de um novo regime de política econômica não se materializarão. Mesmo sabendo que a estabilidade não é condição suficiente para o crescimento acelerado, ela não deixa de ser condição necessária, e os custos do abandono do tripé se tornam crescentemente visíveis, em particular no campo inflacionário, piorando o ambiente em que as empresas tomam suas decisões de investimento.

Só o discreto charme do fracasso, na definição precisa de Mário Mesquita, justifica o espaço dedicado àqueles que, mesmo confrontados com o fiasco de suas proposições, ainda se arrogam o direito de negar o que a realidade insiste em revelar.

ALEXANDRE SCHWARTSMAN, 49, é doutor em economia pela Universidade da Califórnia (Berkeley), ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil, sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica e professor do Insper. Escreve às quartas nesta coluna. www.maovisivel.blogspot.com
alexandre.schwartsman@hotmail.com

Mediocridade educacional: adivinhe onde...

Nao, nao e' no Brasil, pelo menos desta vez, a despeito dos esforcos do MEC de sempre empurrar para baixo os oadroes educacionais e de ensino no Brasil.
Nada menos do que no coracao do Imperio, onde o politicamente correto ja saiu da academia e contaminou inteiramente o governo. A Uniao parece empenhada em mediocrizar o ensino: certamente o MEC vai seguir a tendencia.

Why All the Cool Kids Are Reading Executive Order 13423

A great article from Lindsey M. Burke at Fox News
January 15, 2013

A war of words is brewing. But this one doesn’t involve slinging insults. It’s a battle over what forms of writing — novels, poems, and non-fiction — will define English instruction for millions of American schoolchildren in the years to come.

Sparking this war is the Common Core standards push — an effort to nationalize the standards and assessments upon which every public school in America would base its curriculum. The Obama administration has poured billions of dollars into the effort via federal “Race to the Top” grants.

As always when it comes to federal largesse, there are strings attached. And in this case, it’s pulling the rug out from under classic literature.

Literacy experts point out that The Common Core denigrates the value of teaching literature in the classroom. Instead, English teachers are being told that 50 percent of their course material must be derived from “informational texts.” (Actually, the informational text requirement starts at a “mere” 25 percent of reading material for kindergarteners. It rises to 70 percent for high school seniors.)

What, exactly, meets the definition of informational texts? Among those recommended on the national standards list we find The Federal Reserve Bank’s “FedViews,” “The Evolution of the Grocery Bag,” and “Health Care Costs in McAllen, Texas.” And, roll over For Whom the Bell Tolls, it’s time to make way for that GSA classic: “Executive Order 13423: Strengthening Federal Environmental, Energy, and Transportation Management.”

Thus is the literary genius of Washington bureaucrats elevated over that of Hugo, Heller, and Huxley.

Eschewing great literature for ghastly technical reports doesn’t make much sense to those charged with getting young people to read — hopefully with some degree of enthusiasm. And there’s a total lack of research suggesting that education will be advanced by a forced march to Executive Orders.

The University of Arkansas’ Sandra Stotsky argues that an emphasis on informational texts actually prevents children from acquiring “a rich understanding and use of the English language” and “may lead to a decreased capacity for analytical thinking.” Dry government documents such as those recommended in the Common Core’s are “hardly the kind of material to exhibit ambiguity, subtlety, and irony,” she observes.

Fiction authors try to describe phenomena in a way they haven’t been described before. They use figurative expression to convey abstract ideas. These are writers who create art and expression in a way that tackles difficult philosophical questions in a palpable format; in a way that gets to the root of all things. This is the kind of reflection that trains citizens capable of self-government.

Jane Austen, Charles Dickens, J.D. Salinger, Washington Irving, Edith Wharton, James Joyce, Sinclair Lewis — all achieved that complex goal. And all are absent from the Common Core list.

Granted, the list is a list of suggested material. But the requirement for teachers to derive more than half their assigned reading from informational texts is no mere suggestion. States have signed Memoranda of Understanding with the U.S. Department of Education agreeing to meet the requirement. Inevitably, teachers will have to jettison great literary works to ensure children consume the government’s minimum daily dose of executive orders.

No wonder columnist Alexandra Petri refers to the Common Core as “the great Purge of Literature.”

“Words in regulations and manuals,” she writes, “are words mangled and tortured and bent into unnatural positions, and the later you have to discover such cruelty, the better.” Indeed.

If the central planners make mistakes with Common Core, Dr. Jay Greene argues, they impose those mistakes on the entire nation — and such mistakes will be nearly impossible to correct. But the arguments over literature make it clear that even if we could correct mistakes, widespread, national consensus about what should be taught in every school in America will remain elusive.

More importantly, those decisions will be far removed from teachers and parents — the people who should have the most say in what children are taught.

The good news is: states can end this war of words. Instead of abdicating responsibility for standards and assessments — and ceding more control over education to Washington and national organizations — state leaders can extricate their teachers and students from this national standards boondoggle.

States and local school districts can have success improving their standards and assessments without surrendering control to Washington. At the same time, they should work to increase transparency about school outcomes to parents (for example, implementing a straightforward A-F grading scale for schools), provide flexibility for local school leaders, and advance systemic reforms that include school choice options for families. Those reforms will go a long way in improving academic outcomes while at the same time preserving local control of education.

But if states stay on the Common Core bandwagon, say goodbye to 1984, Animal Farm and Brave New World. No need for kids to be reading those books, anyway. They’ll be living them.

Read more: http://kirkcameron.com/2013/01/why-all-the-cool-kids-are-reading-executive-order-13423/#ixzz2I4aqzpwM

Franca: socialistas amam o capital, mas odeiam os capitalistas e os ricos - Theodore Dalrymple

French Tax Hell
Theodore Dalrymple
The City Journal, January 16, 2013

The country’s taxes are stifling enough without President Hollande’s confiscatory proposals.
15 January 2013
During his election campaign, French president François Hollande openly described his dislike of the rich and promised to impose a temporary tax of 75 percent on those with annual incomes above $1.3 million. He hoped that voters would take these positions as a sign of the warmth of his heart. Hatred of the rich, however, is not quite the same as love of the poor; besides, such emotions are not necessarily the soundest basis for economic policy. In any event, the French Constitutional Council recently struck down Hollande’s proposal, though more on a technicality than as a matter of principle.

The press has focused most of its attention on Hollande’s desire to raise the income tax—as justified by the Orwellian term “contribution exceptionelle de solidarité,” as if the feeling of solidarity were something that tax inspectors could wring from the human heart. But France already endures a much more harmful tax: the ISF, or L’Impôt sur la fortune, a tax on capital assets irrespective of whether they bring the owner any income. It is this tax that induced the French actor, Gérard Depardieu, to announce initially that he was moving to Belgium (before becoming a Russian citizen). In fact, income taxes have always been higher in Belgium than in France; but Belgium has no ISF.

Hollande’s predecessor, Nicolas Sarkozy, imposed a “bouclier fiscal,” a fiscal shield, according to which no one would have to pay more than 50 percent of his income in taxes, however great his assets. But now the shield is no more, and so it will be theoretically possible, even likely, for many people to pay more in taxes than they receive in income. The ISF tax thus amounts to outright confiscation; whether the Constitutional Council will allow it to stand remains to be seen, but the government has sent a clear message that it regards possession of capital as inherently selfish, antisocial, and in need of moral rectification. This does not mean, of course, that individual members of the government have any interest in lowering themselves to the average or even median standard of living.

For the moment, though, the ISF remains overshadowed by Hollande’s now-defeated proposal. The Journal du Dimanche reports that the decision of the constitutional court provoked many reactions, including from “the president of the Football League, Frédéric Thiriez, who called it ‘a beautiful and necessary victory.’’’ It was necessary because, without it, players in the French league would have taken their services elsewhere in Europe; and the French public would thereby have been deprived of one of the most important circuses of the modern bread-and-circuses polity. It is only circuses, after all, that stand between us and real social unrest.

There is ever more pressure in Europe for fiscal uniformity. France’s government opposes any form of fiscal competition between countries. The French for “tax haven” is paradis fiscal, a tax paradise. Hollande would much prefer an enfer fiscal, a tax hell, because it would be so much more moral and socially just.

Theodore Dalrymple is a contributing editor of City Journal and the Dietrich Weismann Fellow at the Manhattan Institute.

Republica da Assistencia Publica do Brasil: uma nacao de dependentes do Estado? - Editorial Estadao

Será que um terço da população brasileira vai virar um exército de assistidos pela caridade pública?
É preocupante constatar que estamos nos distanciando cada vez mais de ser um país normal, no qual as pessoas obtêm renda via mercado, ou seja pelo trabalho, não pela assistência pública.
Paulo Roberto de Almeida

Bom balanço do Bolsa-Família

15 de janeiro de 2013 | 2h 09
Editorial O Estado de S.Paulo
Criteriosamente escolhida há dez anos pelo governo Lula, por causa de seus péssimos indicadores sociais e econômicos, para simbolizar o lançamento do ambicioso programa Fome Zero - que um ano antes se tornara uma das mais ambiciosas promessas do então candidato petista -, a cidade de Guaribas (PI) continua a sintetizar o maior programa social do governo do PT, nos seus êxitos e nas suas falhas. São notáveis os avanços sociais registrados na cidade de 2003 para cá, mas, em lugar de alcançar a autonomia financeira, como era desejável, sua população se tornou ainda mais dependente do dinheiro do governo federal.
As dificuldades administrativas do início do governo Lula - algumas perduraram até o seu final e persistem no governo Dilma - levaram à completa reformulação do programa Fome Zero e à unificação de todos os programas de transferência de renda, inicialmente vinculados a diferentes Ministérios, sob o rótulo de Bolsa-Família. Desde então, o programa tem avançado de maneira expressiva. Só no ano passado, o governo transferiu R$ 17,3 bilhões a 13,7 milhões de famílias cadastradas no programa.
Do ponto de vista social, os programas de transferência de renda do governo federal tiveram papel essencial na redução dos índices de miséria e de desigualdade de renda na última década. Os resultados eleitorais colhidos pelo PT foram igualmente impressionantes. Na eleição de 2010, em nove dos dez Estados com maior cobertura pelo Bolsa-Família, a então candidata petista Dilma Rousseff obteve votos suficientes para ser eleita no primeiro turno.
A vida melhorou, e bem, para os 4,4 mil habitantes de Guaribas desde o lançamento do Fome Zero, como constatou a reportagem do Estado. A cidade agora tem água encanada, ganhou agências bancárias e dispõe dos serviços de uma unidade básica de saúde, de mais escolas e de ruas pavimentadas. Caíram os índices de mortalidade infantil, principal indicador das condições de saúde da comunidade, e de analfabetismo. A fome praticamente desapareceu.
O que falta, então, para o Bolsa-Família ser considerado um programa completo?
Logo depois de distribuir os primeiros cartões do programa Fome Zero em Guaribas, seu então coordenador, José Graziano da Silva, declarou: "Quero voltar aqui em quatro anos e dizer que vocês não precisam mais do cartão". Se voltasse a Guaribas hoje, o atual diretor-geral da FAO constataria que 956 famílias pobres, que correspondem a 87% da população, continuam vinculadas ao Bolsa-Família e não conseguiriam manter seu nível de vida sem o dinheiro que recebem do governo.
A perpetuação da dependência ao governo constitui a principal falha do programa. Ele não criou mecanismos eficazes que permitam aos seus beneficiários obter, em prazo razoável, rendimento suficiente para si e para suas famílias. Como afirmam os críticos do programa, ele não tem "portas de saída".
É claro que, em muitas situações, pessoas que entraram no programa não têm mais como sair dele sem penosas consequências para si, em razão da idade, educação, condições de saúde ou outras. Mas boa parte dos beneficiários, se adequadamente preparada por programas públicos, poderia, com seu trabalho, obter renda suficiente para sua sobrevivência em condições dignas.
Programas de transferência de renda são eficazes para o combate à pobreza, como mostram as estatísticas brasileiras recentes, mas sua eficácia ao longo do tempo depende de políticas públicas complementares, que assegurem educação adequada dos menores integrantes de famílias atendidas pelos programas de renda; treinamento e preparação de pessoas em idade de trabalhar para o desempenho de funções remuneradas; e, em muitos casos, de estímulo a atividades produtivas que impulsionem a economia local.
O secretário para a Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social, Tiago Falcão, disse ao Estado que o Programa Brasil Sem Miséria, lançado pela presidente Dilma Rousseff, tem o objetivo de auxiliar as famílias beneficiadas pelo Bolsa-Família a obter renda. Os resultados dessa iniciativa ainda não são notáveis.

Venezuela: em telecomando do alem? - Vice-presidente no controle remoto

Política

Maduro volta de Cuba com versão mítica de Chávez

Vice afirma que o ditador governa e fez até reunião ministerial no leito do hospital

Nicolás Maduro, o todo-poderoso da Venezuela na ausência de Chávez
Nicolás Maduro: Chávez está superando a montanha e se recupera (Raul Arboleda / AFP)
No início da primeira reunião extraordinária do Conselho Federal de Governo para o mandato 2013-2019, o vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro reforçou o discurso governista para justificar a manobra que manteve Hugo Chávez no poder. Maduro também levantou a hipótese de plano para desestabilizar o país, pediu que a decisão da Justiça sobre a posse de Chávez seja acatada e voltou a defender que, mesmo internado no exterior, o coronel está no comando da Venezuela.
Em mais uma tentativa de demonstrar que o mandatário está exercendo suas funções, mesmo enfrentando um pós-operatório que apresentou complicações, o vice acrescentou que Chávez, mesmo internado, perguntou a cada um dos ministros sobre as áreas sob sua responsabilidade. “Nosso comandante vai superando a montanha e avançando, e isso nos deixa cheios de felicidade do ponto de vista humano e pátrio", disse
Também estiveram na ilha o governador de Barinas, Adán Chávez, irmão mais velho do caudilho; o chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello; a procuradora-geral, Cilia Flores, mulher de Maduro; e o ministro do Petróleo e presidente da estatal PDVSA, Rafael Ramírez. Segundo o vice-presidente, todos levaram informações a Chávez sobre, no seu linguajar chavista, "como o nosso povo está avançando, como vão se consolidando os passos do poder popular e do governo na nova estapa”.
Leia mais: Chavismo convoca marcha para dia de protesto da oposição
Constituição - O vice também pediu ao povo venezuelano que acate de forma democrática a decisão do Supremo Tribunal de Justiça sobre a manutenção de Chávez no poder. “Não podem haver surtos de ataques contra nosso povo (…) Muito cuidado com as provocações”.
As declarações são uma reação aos protestos estudantis em San Cristóbal, no estado de Táchira, contra a decisão da Corte. Segundo a Constituição venezuelana, Chávez deveria ter tomado posse para seu quarto mandato consecutivo na última quinta, dia 10. Uma interpretação chavista do texto constitucional, no entanto, adiou pelo tempo necessário o juramento de posse, considerado "mera formalidade". O Supremo Tribunal de Justiça endossou a tese, usando o argumento da "continuidade administrativa". “Não podemos permitir a ninguém que incendeie este país”, disse Maduro.
Leia Também:
Venezuela: oposição pede direito de palavra sobre Chávez
Vídeos sobre contradições de tese chavista são proibidos
Oposição – A reunião do Conselho Federal de Governo teve a participação dos governadores eleitos em 16 de outubro, incluindo o governador reeleito de Miranda, Henrique Capriles, que em outubro impôs a Chávez a mais difícil disputa presidencial dos catorze anos em que o coronel está no poder. Outros dois opositores, Henri Falcón, governador de Lara, e Liborio Garulla, do estado de Amazonas, também estiveram no encontro. Nas eleições regionais, a vitória foi do chavismo, que levou 20 dos 23 estados em disputa.
Caio Blinder: O fantasma Chávez e o regime real

Maduro muda chanceler venezuelano e diz que Chávez governa

Presidente está consciente em Cuba e sabe da situação política em seu país, afirma vice-presidente, que ontem se reuniu com líder opositor

15 de janeiro de 2013 | 19h 52
estadão.com.br
 CARACAS - O ex-vice presidente venezuelano Elias Jaua foi nomeado ontem o novo ministro das Relações Exteriores do país. Ele substituirá o vice-presidente Nicolás Maduro, que acumulava as duas funções desde outubro. Em dezembro, Jaua foi derrotado pelo líder da oposição Henrique Capriles na disputa pelo governo do Estado de Miranda. 
“O presidente Hugo Chávez acabou de designar o companheiro Elias Jaua como o novo chanceler”, disse Maduro. Chávez, que se recupera em Cuba há 35 dias da quarta cirurgia contra um câncer pélvico, não aparece nem dá declarações em público desde que viajou para Havana.
Em entrevista à TV estatal VTV, o novo chanceler disse que sua tarefa fundamental será defender a estabilidade política da Venezuela. "Faremos isso internacionalmente e internamente também", declarou.
Ainda de acordo com Maduro, o líder bolivariano tem sido atualizado lentamente de assuntos de governo. Chávez teria sido informado por ministros que o visitaram em Havana segunda-feira de como andam projetos de suas respectivas áreas.
“O comandante (Chávez) está se recuperando e isso nos enche de felicidade, do ponto de vista humano e pátrio”, disse Maduro. “A verdade é que ele está lutando. Encontramos com ele ontem e o atualizamos de como o povo está avançando e o governo está consolidando os passos do poder popular nessa nova etapa da revolução.”
De acordo com Maduro, Chávez perguntou aos ministros e colaboradores próximos detalhes de cada área do governo. O vice  voltou de Cuba ontem com os ministros do Petróleo do país, Rafael Ramírez, da Ciência e Tecnologia, Jorge Arreazza, além do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e da procuradora-geral, Cilia Flores.
As declarações foram feitas após um breve encontro do vice-presidente com o líder da oposição Henrique Capriles – que provavelmente disputaria com Maduro a presidência em uma nova eleição. Os dois trocaram um cordial aperto de mãos, durante um evento do Conselho Federal de Governo, órgão que reúne governadores e prefeitos venezuelanos. / AFP e REUTERS

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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...