Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sábado, 10 de agosto de 2013
Brics: um artigo antigo, mas ainda valido - Paulo R. Almeida
Encontrado, nesses meandros da internet, que tudo escondem e tudo descobrem: um artigo meu sobre os Brics, originais, ou seja, a quatro, publicado na revista Inteligência:
Rothschilds and Brazil: An Introduction to Sources in The Rothschild Archive - Caroline Shaw (LARR)
RESEARCH REPORTS AND NOTES
ROTHSCHILDS AND BRAZIL: An Introduction to Sources in The Rothschild Archive
Caroline Shaw
The Rothschild Archive, London
Latin American Research Review, Vol. 40, No. 1, February 2005
© 2005 by the University of Texas Press, P.O. Box 7819, Austin, TX 78713-7819
Abstract: N. M. Rothschild & Sons (NMR), the banking house which the Frankfurt-born Nathan Mayer Rothschild (1777–1836) began operating from New Court in London in 1809 and which is continued to this day by his descendants, has a long history of involvement in Brazil. Extensive documentation of this history is preserved in The Rothschild Archive in London, where material up to 1930 is available for consultation. The firm’s initial business with Brazil was in merchant banking activities and bullion dealing, but in 1855 it became the Brazilian government’s financial agent in London and went on to handle the government’s borrowing in the London capital markets and to be closely concerned with the country’s fiscal, commercial, and exchange rate policy. With the bank at the heart of the development of Brazilian public finance, The Rothschild Archive is an important resource for an understanding of this aspect of Brazilian economic and political history, as well as the history of British informal imperialism and emerging patterns of globalization.
ROTHSCHILDS AND BRAZIL: An Introduction to Sources in The Rothschild Archive
Caroline Shaw
The Rothschild Archive, London
Latin American Research Review, Vol. 40, No. 1, February 2005
© 2005 by the University of Texas Press, P.O. Box 7819, Austin, TX 78713-7819
Abstract: N. M. Rothschild & Sons (NMR), the banking house which the Frankfurt-born Nathan Mayer Rothschild (1777–1836) began operating from New Court in London in 1809 and which is continued to this day by his descendants, has a long history of involvement in Brazil. Extensive documentation of this history is preserved in The Rothschild Archive in London, where material up to 1930 is available for consultation. The firm’s initial business with Brazil was in merchant banking activities and bullion dealing, but in 1855 it became the Brazilian government’s financial agent in London and went on to handle the government’s borrowing in the London capital markets and to be closely concerned with the country’s fiscal, commercial, and exchange rate policy. With the bank at the heart of the development of Brazilian public finance, The Rothschild Archive is an important resource for an understanding of this aspect of Brazilian economic and political history, as well as the history of British informal imperialism and emerging patterns of globalization.
Historia empresarial no Brasil: Maua, Roberto Simonsen, Delmiro Gouveia e outros
Trajetória do Barão de Mauá é destaque em curso da FEA sobre Pioneirismo
Cacilda Luna
A trajetória de um dos mais importantes, se não o mais importante empreendedor brasileiro do século 19 - o Barão de Mauá - foi destaque no primeiro dia do curso de Difusão "Pioneirismo no Brasil e a Construção do Século XXI", realizado na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, promovido pela FEAUSP entre os dias 30 e 31 de julho.
Além da exibição do filme "Mauá - O imperador e o Rei" (1999), dirigido por Sérgio Rezende, a diretora do Museu Histórico Nacional (RJ), Dra. Vera Lúcia Bottrel Tostes, enfocou os 200 anos do nascimento de Mauá (1813-1889), um gaúcho que viveu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro e foi responsável por várias iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento econômico do país como a construção da primeira ferrovia brasileira, a introdução do telégrafo e da iluminação a gás.
Coordenado pelo Prof. Jacques Marcovitch, o curso faz parte do projeto "Pioneiros & Empreendedores", cujo objetivo é resgatar e difundir a memória dos grandes empreendedores brasileiros. "Temos de lembrar que pioneirismo e utopia se acompanham. A utopia é aquela visão de futuro aparentemente inalcançável e são pioneiros os que ajudam a nos aproximar desses horizontes distantes", ressaltou Marcovitch durante a abertura, que teve a participação do secretário estadual da Cultura, Marcelo Araújo, da diretora do Departamento de Patrimônio Histórico, Nádia Somekh, representando o secretário municipal de Cultura Juca Ferreira, da pró-reitora de Cultura e Extensão da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, e do chefe do Departamento de Administração da FEA, Adalberto Fischmann, representando o diretor da Faculdade, Reinaldo Guerreiro.
O curso teve início com uma discussão sobre a memória empresarial nas instituições preservacionistas. Em sua exposição, Vera Lúcia Tostes discorreu sobre a vida e as iniciativas empreendedoras de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, sob um viés museológico. A diretora do Museu Histórico Nacional analisou o fato de a memória empresarial não ter tido o devido espaço e destaque nas instituições preservacionistas brasileiras ao longo do tempo. Segundo ela, os museus do país seguiram por muito tempo o modelo dos museus da Europa, que após a Revolução Francesa passaram a coletar e expor objetos tão somente de personagens ligadas ao círculo de poder da época.
"Logo após a Revolução, os objetos que pertenciam àquela nobreza, especialmente aos governantes da época, foram recolhidos e foram organizados e expostos de maneira a mostrar à população como viviam aquelas pessoas. Era uma mostra didática com um fim eminentemente político", ressalta Vera Lúcia. Mas um lado positivo, segundo ela, é que a partir daí a França decide que aqueles objetos não seriam mais objetos particulares, mas sim pertencentes ao patrimônio nacional, criando-se um sentido de patrimônio nacional.
No caso do Brasil, alguns objetos relacionados ao Barão de Mauá foram preservados devido à sua proximidade com a corte. "Quando esses objetos chegaram aos museus, não havia interesse em valorizar o empreendedorismo ou as iniciativas de um homem que foi tão importante na história brasileira do século 19", destacou Vera Lúcia Tostes. No seu entendimento, a questão de ver o cidadão como empresário é uma visão moderna nos museus, que foi introduzida a partir da década de 80 do século passado.
O Museu Histórico Nacional, de acordo com Vera Lúcia, possui em seus acervos parte dos objetos de uso pessoal do Barão de Mauá, que foram doados por seus descendentes, entre eles uma caixa de charutos, uma escrivaninha e uma cuia de chimarrão. "Temos no Museu alguns objetos de uso pessoal, que chegaram ao Museu mais recentemente, quando se fez uma modernização no enfoque conceitual, histórico, das exposições, ali colocando Mauá como um empreendedor do século 19".
Mauá e Pedro II: relacionamento difícil
Mas a curiosidade no acervo fica por conta de peças que revelam detalhes da vida do empresário, como seu conturbado relacionamento com o imperador Pedro II. É o caso do carrinho de mão e da pá de prata que foram usados no lançamento da pedra fundamental da estrada de ferro Mauá. "Mauá teve, na melhor das intenções, mais um ato que foi extremamente prejudicial a ele, que foi dar ao imperador o privilégio de jogar a primeira pá de terra naquela pedra fundamental. O imperador entendeu que o ato o diminuía perante a corte ali reunida", ressaltou Tostes. "A partir daí, claramente começou o corte e uma dificuldade muito grande para Mauá continuar com seus empreendimentos, no que dependesse da parte do governo, do imperador Pedro II".
Um objeto importante que ressalta o caráter empreendedor de Mauá e que se encontra no Museu Histórico Nacional é a caixa de madeira contendo cabos de telégrafo, com a qual ele presenteou o imperador. "Uma das iniciativas de Mauá foi trazer os cabos para o telégrafo que uniria o Brasil à Europa. Ele podia ter a intenção de se favorecer, porque dependia de uma comunicação mais rápida e eficiente com a Europa, mas ele estava lançando o Brasil no que tinha de mais moderno em termos de comunicação da época. Ele tinha a visão de que aquilo que serviria a ele serviria ao país", afirmou a diretora do Museu.
"Outro aspecto interessante que você acompanha nesses objetos é que Mauá, apesar de não ter uma formação de engenharia, de tecnologia da época, ele tinha essa curiosidade, se cercando de pessoas que pudessem o orientar de como proceder naquilo", completa Tostes.
O segundo dia do curso "Pioneirismo no Brasil e a Construção do Século XXI" retratou as iniciativas de grandes empreendedores paulistas como Julio Mesquita, Jorge Street, Francesco Matarazzo e Roberto Simonsen. Em 2014, o projeto enfocará os empreendedores da região Norte-Nordeste e, em 2015, do Sul-Sudeste.
02/08/2013
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Celso Lafer publica livro sobre Norberto Bobbio, o liberal-socialista
É uma honra para a Editora Perspectiva convidá-lo para o lançamento do livro de Celso Lafer: Norberto Bobbio: Trajetória e Obra.
Atenciosamente,
![EdPersp [P021]](cid:image001.jpg@01CE944A.59A48CD0)
Av. Brigadeiro Luís Antonio, 3025 - Jd. Paulista - São Paulo - SP - Brasil - CEP- 01401-000 - Fonefax: (11)3885-8388 - www.editoraperspectiva.com.br

Celso Lafer (São Paulo, 1941), professor emérito do Instituto de Relações Internacionais da USP foi, até sua aposentadoria em 2011, professor titular do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da USP, na qual estudou (1960-1964) e na qual lecionou (desde 1971) Direito Internacional e Filosofia do Direito. Obteve o seu MA (1967) e o seu PhD (1970) em Ciência Política na Universidade de Cornell, EUA, e a livre-docência em Direito Internacional Público (1977) e a titularidade em Filosofia do Direito (1988), ambas na Faculdade de Direito da USP. Com destacada atuação político-diplomática, foi ministro de Estado das Relações Exteriores em duas ocasiões (1992 e 2001-2002) e também ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (1999). Atuou como embaixador, chefe da Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas e à OMC – Organização Mundial do Comércio em Genebra (1995-1998), entidade na qual presidiu o Órgão de Solução de Controvérsias (1996) e seu Conselho Geral (1997). Ainda na OMC, presidiu os painéis: “India: Quantitative Restrictions on Imports of Agricultural, Textiles and Industrial Products” (1998) e “United States: Measures Affecting Imports of Certain Passenger Vehicle and Light Truck Tires from China” (2010). É, desde 2007, presidente da Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Preside, ainda, o Conselho Deliberativo do Museu Lasar Segall e o Conselho Editorial da revista Política Externa, da qual foi coeditor, com Gilberto Dupas (2000-2008). Doutor honoris causa da Universidade de Buenos Aires (2001), da Universidade Nacional de Córdoba, (2002) e da Universidade Nacional Tres de Febrero (2011), da Argentina, e da Universidade Jean Moulin Lyon 3 (2012), da França. É Honorary Fellow da Universidade Hebraica de Jerusalém (2006). Recebeu o prêmio Moinho Santista da Fundação Bunge na área de Relações Internacionais (2001) e a medalha Armando Salles de Oliveira por serviços prestados à valorização da USP. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (eleito em 2004). Ensaísta consagrado, recebeu o prêmio Jabuti em 1989, por A Reconstrução dos Direitos Humanos (Companhia das Letras, 1988). Pela Perspectiva, publicou, entre outros,Comércio e Relações Exteriores (1977), Ensaios Sobre a Liberdade (1980), O Brasil e a Crise Mundial: Paz, Poder e Política Externa (1984) e A Identidade Internacional do Brasil e a Política Externa Brasileira (2004). Em 21 de julho de 2006, foi eleito o quinto ocupante da cadeira 14 da Academia Brasileira de Letras.
Divida publica: apenas 17 bi; OK, pode-se viver com isso...
... mas não se vc for cidadão de Detroit, caso no qual vc já começa - adulto, velho ou criança -- com uma dívida pessoal de 25 mil dólares.
Aceitável? E se vc não precisa pagar ônibus porque não tem ônibus? Tampouco hospitais, nem policiais nas ruas, nem lâmpadas nos postes, nem postes, por sinal. Aí já começa ficar complicado não é mesmo?
25 anos de social-democracia e de African-americanism resultaram nisso.
Paulo Roberto de Almeida
J. ERIC WISE
The City Journal, August 2013
Is Detroit Dead?
Charlie LeDuff says yes.
9 August 2013
Detroit: An American Autopsy, by Charlie LeDuff (Penguin, 304 pp., $27.95)
“It’s awful here, there is no other way to say it,” Charlie LeDuff writes in Detroit: An American Autopsy. Now that Detroit has filed for municipal bankruptcy, just how awful is a focus of national attention. But not only is Detroit dead, according to LeDuff’s title; the city was “never really that good.” From the moment when Antoine de la Mothe Cadillac—whom LeDuff derides as a “hustler” and “Detroit’s first dope dealer”—established the settlement to the city’s 1863 race riots to the depredations of the modern-day Motor City, LeDuff’s Detroit has been defined by racism, corruption, and greed.
As LeDuff sees it, “Michigan may be geographically one of America’s most northern states, but spiritually, it is one of its most southern”—by which he suggests that it has a long history of racism similar to that of many Southern states. To fit his narrative, LeDuff emphasizes certain episodes in Detroit’s history while wholly overlooking others. For example, discussing the 1943 riots, LeDuff declines to mention that they took place after the federal government designated new public housing, called the Sojourner Truth project, as white public housing (the Federal Housing Administration segregated federal public-housing projects as well as mandating “redlining” lending practices). Mayor Edward Jeffries, a liberal Republican, successfully lobbied Washington to change the project’s racial designation and used a force of 1,100 police officers and 1,600 National Guardsmen to make the project safe for black occupancy. White migrant laborers, many from isolated rural areas, found themselves competing not only for jobs, but also for housing. Resentful of competition, disaffected whites initiated unrest, and the city exploded.
After the riots, Detroit’s politics became more racially polarized, and the divisions worsened through the 1950s, with “white flight” and “blockbusting.” Political realignment, centralized urban planning, the destructive effects of Great Society social programs, and increasing radicalism culminated in even more violent riots in 1967. Coleman Young, a champion of urban race politics, became mayor in 1974. Young once said that “Racism is like high blood pressure—the person who has it doesn’t know he has it until he drops over with a God damned stroke.” Young sought to form ever larger political majorities based on race, and he succeeded. During his 20-year tenure, marked by high crime, middle-class residents fled the city, and Detroit’s population declined by as much as 500,000.
All of this is one part of the record; LeDuff is not terribly interested in the rest. When Michigan became a United States territory, the Northwest Ordinance prohibited slavery there. Antebellum Detroit was a Whig city, a stop on the Underground Railroad to Canada, and the home of abolitionist luminary Zachariah Chandler, mayor from 1851 to 1852 and then senator and secretary of the interior. Yes, Detroit erupted in riot in 1863, but LeDuff omits context, such as the draft, Copperhead politics, and concurrent rioting in New York and other northern cities. After the Civil War, Michigan led the country in civil rights. In 1867, the state prohibited segregation in education; in 1869, it banned discrimination in life insurance; in 1883, it removed interracial marriage barriers; in 1885, it prohibited discrimination in public accommodations; and in 1890, more than half a century before Brown v. Board of Education, the Michigan Supreme Court rejected the “separate but equal” doctrine. That’s a lot of history to overlook.
LeDuff is dismissive of the city’s civic fathers as well. Of Henry Ford, LeDuff says only that he was “a notorious miser and social ascetic” who despised credit. While not without profound flaws, Ford was also a philanthropist and a pioneer of equal opportunity. Ford’s “welfare industrialism” elevated millions of unskilled laborers from subsistence to abundance, and he didn’t discriminate in hiring and promotion. Herbert Northrup, a Wharton School labor specialist, once observed that at the Ford Motor Company in the twenties and thirties, blacks and whites came “closer to job equality” than at any other large firm in the country.
Fully versed in his city’s horrors, LeDuff has little to say about its past glories. By 1950, 1.85 million people called themselves Detroiters, making their city the fifth-largest in America. They sat on the throne of industrial and consumer innovation, and they enjoyed the highest incomes and home-ownership rates in the nation.
Today, of course, it’s a different story. Ruinous political leadership, demographic change, and economic dislocation have bled Detroit of much of its vitality. The city today has just under 700,000 residents. But even now, the population of the Detroit metropolitan area (as opposed to the city proper) is holding steady at 95 percent of its 1970 peak. The Detroit region (again, as opposed to the city) has a median household income of $49,160, ranking 17th in the nation. Media attention often focuses on the decline of automotive manufacturing, but despite the disappearance of high-paying, unskilled jobs, skilled positions remain available. The drumbeat about Detroit’s economic decline can thus be misleading; while the city itself is moribund, the region is not. The “awful” conditions stop abruptly at the city’s political boundaries. Detroit’s problems are as much political as financial.
LeDuff wonders where life, liberty, and the pursuit of happiness got lost in Detroit. He is right to wonder, but American Autopsy would be a better book if it did not bury a once-great city.
J. Eric Wise is a partner practicing restructuring and finance at the law firm of Gibson, Dunn & Crutcher LLP.
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sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Divida publica: 1,000,000,000,000,000; nao que isso impeca de dormir...
Japan’s Debt Looks Like This: 1,000,000,000,000,000 Yen
By JOHN SCHWARTZ
The New York Times, August 10, 2013
Japan’s soaring national debt has reached a new milestone, surpassing one quadrillion yen. That’s a one followed by 15 zeros. The mind boggles.
Let the word quadrillion roll around in your brain for a moment or two, because it is not something you hear every day. Quadrillion. 1,000,000,000,000,000. Really.
A paltry million is the numeral one followed by six zeros. A billion? Nine zeros. A trillion is getting up there: 12 zeros. But the mighty quadrillion has 15 of them.
The mind boggles. (Though it doesn’t googol: that one is followed by 100 zeros. And that’s the actual spelling. You can Google it.)
A quadrillion is a million billion, putting it into the kind of language used by middle schoolers to describe really humongous sums, along with gazillion and bazillion.
Measuring any currency in quadrillions brings to mind the hyperinflation of Germany between the wars, or Zimbabwe in the last decade. But a country with a real currency?
It is such a big and unusual word, describing such a big and unusual number, that its use is inconsistent: Bloomberg News used quadrillion in the headline of an early story on Friday about Japan’s debt, but later in the day the stories and headlines referred to a “thousand trillion,” which is not nearly as much fun.
Questions e-mailed to the Bloomberg editors responsible for those stories were not returned, suggesting perhaps a lexicographical quadrilliongate.
How much is a quadrillion? The entire human body is said to have just 100 trillion cells; it takes 10 of us to make a quadrillion. Jeff Bezos has a personal fortune of some $25 billion, allowing him to plunk down $250 million for The Washington Post, which is essentially how much money he might find by looking behind his sofa cushions. To get to a quadrillion dollars, however, we would have to have 40,000 Bezoses, or as many people as live in Prescott, Ariz.
Neil deGrasse Tyson, the astrophysicist and director of the Hayden Planetarium at the American Museum of Natural History, helpfully offered a few other ways to think about a quadrillion. “It would take you 31 million years to count to a quadrillion — one number per second, never sleeping,” he said in an e-mail, adding that “a quadrillion yen, stacked in 1,000-yen notes, would ascend 70,000 miles high.”
He also wrote, though it is not clear how he would know such a thing, that “the total number of all sounds and words ever uttered by all humans who have ever lived is about 100 quadrillion.”
“This figure includes all Congressional debates and filibusters,” Mr. Tyson wrote.
Compared with Japan, the United States national debt is a mere $16 trillion or so. But if you convert that number into yen, it comes to about 1.5 quadrillion. So it’s good to have a currency that conserves its zeros. Of course, that also means the total American debt is even larger than Japan’s (though not, it should be noted, as a percentage of gross domestic product).
Hmm. Let’s not talk about that.
Seria desonestidade e ma-fe ou apenas estupidez? Presidente do PT ve protestos capitalistas e da midia golpista
Então ficamos assim: o capitalismo, insidiosamente, perversamente, apenas para prejudicar os companheiros, fica incitando essas manifestações anticapitalistas, para culpar os que são de verdade anticapitalistas, mas que estão objetivamente do lado dos grandes capitalistas, vocês entenderam?
A mídia golpista também adora incitar esses ninjas anti-PIG em protestos contra a mídia golpista para tentar desacreditar os companheiros que têm dezenas de companheiros jornalistas na mídia golpista, as que se sentem prejudicados pela mídia golpista, entenderam?
Não importa: o curioso é que essa matéria sumiu do site da Veja: deve ser mais uma manobra da mídia e dos capitalistas.
Paulo Roberto de Almeida.
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Sobre outro assunto, mas no mesmo universo dos companheiros:
Para o presidente do PT, "mídia" e "capitalismo" são culpados pelos protestos
Revista Veja
/ 1 hour ago
Em debate no Rio de Janeiro sobre as manifestações de junho, Rui Falcão acusou também os partidos de oposição pelos problemas que levaram os jovens às ruas
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Sobre outro assunto, mas no mesmo universo dos companheiros:
Reinaldo Azevedo, 09/08/2013
O Roda Viva, da TV Cultura, convenham, à sua maneira, prestou relevantes serviços ao esclarecimento do que é realmente o tal “Fora do Eixo”, que comanda a Mídia Ninja. Abaixo, há, um trechinho da entrevista que Rui Falcão, presidente do PT, concedeu ao programa. Percebemos quão verdadeiramente independente é a turma.
No vídeo, Falcão categoriza a rede de bogueiros a serviço do PT, citando seus respectivos nomes. E informa o óbvio: os valentes do “Fora do Eixo” atuaram na campanha eleitoral de Fenando Haddad e são os “companheiros” que, digamos, mais interessam no momento. Vejam o vídeo. Transcrevo a fala em seguida e comento:
“[O PT] não depende só do marqueteiro. Nós temos vários tipos de militantes nas redes sociais. Você tem os grandes blogueiros, você tem aqueles que estão mais estabelecidos como o Nassif, o Paulo Henrique, o Rovai, o do “Vi o Mundo”, né?, o… como é o nome dele, o “Do Vi o Mundo”? O Azenha… Você tem os hackers, que (sic) nós não trabalhamos com eles. Aliás, nós fomos vítimas agora, quando tiraram o site do PT do ar. Então não há controle. Quanto mais espaço, quanto mais liberdade houver, mais eles difundem. E nós estamos tomando contado agora com experiências interessantes, como os jovens que fizeram a campanha de difusão e de mobilização de apoiadores, que é o que mais está me interessando no momento, que é ter militantes que (sic) a gente possa discutir com eles, como é o caso agora desse companheiro da casa Fora de (sic) Eixo, o Pablo Capilé”.
Comento
Trata-se de uma fala de 1min11s, mas muito rica. Em primeiro lugar, destaco o que parece ser uma bobagem porque, a esta altura, todo mundo sabe… o que todo mundo já sabe, mas agora foi oficialmente admitido: o presidente do PT lista os nomes dos que estão a serviço do partido — e que fazem, pois, militância político-partidária, certo?, coisa diferente de jornalismo. Só achei uma pena ele não ter citado os respectivos nomes dos que compõem o primeiro grupo, o dos “grandes blogueiros”.
Trata-se de uma fala de 1min11s, mas muito rica. Em primeiro lugar, destaco o que parece ser uma bobagem porque, a esta altura, todo mundo sabe… o que todo mundo já sabe, mas agora foi oficialmente admitido: o presidente do PT lista os nomes dos que estão a serviço do partido — e que fazem, pois, militância político-partidária, certo?, coisa diferente de jornalismo. Só achei uma pena ele não ter citado os respectivos nomes dos que compõem o primeiro grupo, o dos “grandes blogueiros”.
Essa gente tem todo o direito de fazer militância, note-se. A democracia lhe assegura isso. O que Falcão omite em sua fala é que essa militância é paga, direta ou indiretamente, com dinheiro público: com o patrocínio de estatais e do próprio governo federal. Resta a pergunta óbvia: é lícito o que é de todos — a verba estatal — financiar os que estão a serviço de um partido? De resto, Falcão está sendo incompleto e injusto. Há mais gente recebendo uma bolada — talvez maior do que a destinada aos nomes citados — que não foi mencionada. Em suma, o presidente do PT fez de conta de que a militância não é financiada com o capilé público.
Quanto ao “Fora do Eixo”, eis aí o depoimento que desmente a suposta independência arrotada por Pablo Capilé e Bruno Torturra no próprio Roda Viva. A turma fez a campanha do PT. Fim de papo! E se nota que é uma colaboração profunda mesmo. Hoje, revela Falcão, e a que mais desperta o seu interesse.
Há, note-se, certa indisposição entre os blogueiros a serviço mais antigos, que já podem ser considerados, digamos, “tradicionais”, e essa gente que gosta de falar em “novas mídias”, “novas plataformas”, “tecnologia de mobilização”, misturando, assim, semiótica, informática e mistificação.
Sabem como é… Há muitos brigando pela mesma coisa: grana! Em nome da democracia, é claro!, e contra a “Dona Zelite, a direita, os reacionários…” De uma coisa, no entanto, nenhum deles abre mão: do dinheiro dos desdentados .
PS – Este ainda não é texto prometido no post anterior.
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