sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Por que os chineses conseguem fazer os que os brasileiros ja deveriam ter feito?

A indústria brasileira, no decorrer dos anos 1970, com os avanços do stalinismo industrial dos militares, adquiriu, digamos assim, status -- pelo menos técnico e tecnológico -- para começar a avançar nos mercados mundiais.
Por que ela não o fez, a despeito de alguns avanços em têxteis, sapatos e outros mercados baseados na mão-de-obra intensiva? Ou seja, ela poderia ter conseguido, desde os anos 1980, uma penetração nos mercados mundiais que os chineses nessa época sequer sonhavam em ter algum dia, a despeito dos passos iniciais da fórmula Deng Xiao-ping de modernização econômica.
Ela não o fez por dois motivos simples: os nossos capitalistas se acomodaram com o apetitoso mercado interno -- realmente grande e dinâmico, garantido por leis protetoras -- e pela visão introvertida dos próprios militares, no seu mercantilismo canhestro. Depois foi aquilo que se viu: voragem inflacionária, planos econômicos esquizofrênicos de estabilização, e sempre mais proteção do mercado interno, com manipulações cambiais e toda sorte de expedientes bizarros para nos isolar dos mercados internacionais.
Agora não tem mais jeito: nos tornamos introvertidos demais, e anti-competitivos, pelo fato de o Brasil ter se tornado um país caro demais, e não apenas devido a problemas cambiais.
Não; basta citar um exemplo: nossa carga fiscal é de 38% do PIB, comparado a 21% do PIB na China.
A China, do ponto de vista econômico, é um país mais capitalista do que o Brasil, que parece socialista, perto dele.
Ou melhor, corrijo: nós somos um país fascista, com o Estado mandando no setor privado...
Leiam a reportagem abaixo, do Der Spiegel.
Paulo Roberto de Almeida
Brand Expansion: China's Race to Conquer World Markets
By Wieland Wagner
Der Spiegel, January 10, 2014
Photo Gallery: Chinese Firms Expanding in World MarketsPhotos
Chinese firms have embarked on a quest to conquer the world market. Several have already done so, with the help of Western know-how. Established rivals are making the mistake of underestimating them -- until it's too late.

The name Haier, a leading Chinese brand for household goods, originates from Liebherr, the German company that set up a joint venture with a Chinese company almost three decades ago. Liebherr taught its partner to build modern fridges. It needed to, because 20 percent of the Chinese manufacturer's output at the time was faulty.

"If a country has no global brand, it can't be on top," says Haier boss Zhang, inspiring other Chinese CEOs to follow his example.Haier boss Zhang Ruimin started out by handing his surprised workers sledgehammers to destroy all the malfunctioning fridges they had made. The shock therapy worked. The state-owned business started to expand its market share in China, where it acquired many smaller competitors. Then it went international, and now it has an 8 percent share of the world market for household appliances.The Chinese brand (its advertising slogan is "Haier and Higher") is well established in Germany as well. The group has a research center in Nuremberg that develops dishwashers for the European market. It bought a fridge factory from Meneghetti in Italy and is building a plant in Poland -- due to go into operation in June -- in cooperation with a partner. Haier has achieved what many companies from emerging economies aim to do: The company from the eastern Chinese city of Qingdao has established itself as a global consumer brand. It has become a serious competitor for Western companies, even in their home markets.
The Far-Eastern firms have a major advantage: established competitors in the West usually don't take them seriously, in some cases until it's too late. Indian market expert Nirmalya Kumar warns that German firms must take care or they might find themselves as overwhelmed as they were by the assault by Japanese camera manufacturers decades ago.
"Chinese companies are growing more self-confident and are intensively pursuing the goal of establishing their brands in other countries," said the Munich Technical University in a recent study of "Chinese Champions." Chinese firms already produce high tech products that meet the highest standards, the study says.
China Wants to Shed Low-Tech Image
There are many such firms on the world market now, the best known being computer maker Lenovo, which acquired the PC division of US group IBM in 2005. Lenovo is rapidly expanding its product range and aims to be perceived not as a Chinese, but as a global brand.
The Chinese government is encouraging the expansion of its companies because it wants to shed the country's image as a cheap, low-tech manufacturing location and to turn it into a center of innovation. "Zou chu qu," loosely translated as "go out," is the message the country's Communist planners are sending to the Chinese business community.
Unlike many Chinese firms, Haier didn't start its international offensive in other emerging economies, but in the US and Europe. It first targeted niche markets neglected by Western manufaturers, like mini fridges and wine coolers.
Haier has quadrupled its worldwide sales to $26 billion since 2000, and its net profit has risen six-fold to $1.4 billion.
The firms need Western know-how to expand. Haier had Liebherr, while Pearl River Piano, now the world's biggest piano maker, had Yamaha. Half a century ago the company from the southern Chinese city of Guangzhou made just four pianos a month. Now it's 100,000. The company has a 15 percent market share in Europe. That was thanks to Yamaha. The Chinese entered a joint venture with the Japanese brand 20 years ago, and once they had accumulated enough knowhow, they dissolved the partnership. In 2000 they pushed their way onto the US market with low-cost pianos. Their instruments were around a third cheaper than Yamaha models.
But Pearl River Piano has been shedding its budget image. In 2005, it entered a cooperation with Steinway & Sons and now builds Essex brand pianos in Guangzhou for the premium American manufacturer.

In Germany, it bought the marketing rights of competitor Rittmüller and poached local piano builders.Germany is an important focus of the Chinese offensive because it has scores of medium-sized businesses with valuable knowhow. Sany Group, the world's biggest construction machinery maker, bought German concrete pump builder Putzmeister for €525 million in 2012.
The next aim is to build world-class cars. But the Chinese first need to work on the quality of their vehicles. They have already selected a German teacher: Daimler recently took a stake in BAIC, the car division of Beijing Automotive Group. There is much speculation in China about BAIC returning the favor by purchasing a stake in the German luxury automaker.

O Partido Milionario da Classe Operaria e as multas ridiculas contra os quadrilheiros: os militantes pagam...

Militantes de chinelo de dedo, como existem centenas de milhares, são como esses crentes de igrejas "tele-evangélicas" da teologia da prosperidade: eles doam, compulsoriamente quero dizer, dez por cento do que ganham para o partido, mês a mês.
Já os militantes de alto coturno, os apparatchiks que detêm cargos no governo maravilhoso que nos governa precisam doar, compulsoriamente, sempre, de 20 a 30 por cento (segundo o DAS, ou seja, cargo de confiança, já que a maioria não tem competência para ocupá-los) desses altos salários ao partido milionário da classe trabalhadora, que ainda organiza a extorsão dos capitalistas segundo métodos já conhecidos em Chicago quase 100 anos atrás...
Agora vão precisar reforçar a colheita, de todos os lados, de todos os contribuintes, compulsórios e "voluntários".
Tem algumas centenas de milhares de reais a pagar pelos quadrilheiros condenados.
É pouco, pelas dezenas, talvez centenas de milhões que foram colocados à disposição de obras mais elevadas...
Paulo Roberto de Almeida

Reinaldo Azevedo, 10/01/2014

José Genoino e sua buliçosa família começaram a me dar uma preguiiiça!!! Cheguei a me comover um pouquinho com Miruna, sua filha. Vislumbrei o amor de uma filha preocupada com seu pai. Bonito. Isso nada tem a ver com política. Agora não mais. Vejo na moça uma pré-candidata a alguma coisa. Parece ser a pessoa vocacionada para levar adiante o nome da família.
Ela é a principal porta-voz de um site criado para arrecadar dinheiro para pagar a multa a que o pai foi condenado pelo STF: R$ 667,5 mil. Genoino é o tal “homem pobre”, que “mora numa casa modesta há 30 anos”, que nunca fez política para “enriquecimento pessoal”.
Até parece que a única forma de cometer crimes é investir no… enriquecimento pessoal.
Não vou doar dinheiro, não. Genoino pode até ser pobre, mas seu partido é o mais rico do Brasil. Ele fez o que fez para o PT, certo? Que a legenda pague. Não é tanto dinheiro assim para uma estrutura multimilionária, né?
E por que essa presepada toda? Para continuar a alimentar a imagem do mártir e, intuo, conservar na política o DNA da família Genoino.

Está tentado a dar um dinheirinho para o petista, leitor amigo? Doe para uma criança pobre.

A Russia produz petroleo, exporta petroleo, e ainda vai importar petroleo do Iran: amigos...

article image
Putin e o atual presidente iraniano Hassan Rouhani durante um encontro no Kremlin, em fevereiro de 2005. Países mantém até hoje uma forte aliança (Reprodução/Reuters)
ACORDO NUCLEAR SOB AMEAÇA

Rússia desafia Ocidente e negocia importação de petróleo iraniano

Governo de Vladimir Putin pode se tornar, em breve, o maior importador de petróleo iraniano do mundo, elevando em 50% as exportações iranianas; negócio ameaça acordo sobre programa nuclear do Irã

fonte | A A A
Irã e Rússia estão negociando um acordo através do qual o governo russo importará uma grande quantidade de petróleo iraniano em troca de equipamentos e bens de consumo no valor de US$ 1,5 bilhão por mês. O acordo elevaria em 50%  as exportações de petróleo iraniano e transformaria a Rússia no seu  maior comprador, superando a China, que ficaria em segundo lugar. A negociação contraria sanções impostas ao Irã por países do Ocidente e ameaça minar os esforços ocidentais para pressionar Teerã a desistir de seu programa nuclear.
Fontes russas e iranianas familiarizadas com as negociações afirmaram que os detalhes finais ainda estão em discussão, mas que a ideia é que Moscou passe a comprar até 500 mil barris por dia de petróleo iraniano em troca de “equipamentos e bens” russos não especificados.“Estamos avançando rápido com fortes chances de sucesso”, disse uma fonte russa à Reuters. “Estamos discutindo os detalhes e a data da assinatura”.
“Nosso desejo é assinar o acordo o mais rápido possível”, acrescentou uma autoridade iraniana , que não quis se identificar.
Alívio econômico em momento inoportuno
Não está claro como Moscou pretende justificar às potências ocidentais um acordo que ameaça minar as negociações nucleares com o Irã, aliviando a pressão econômica sobre o país.
A Rússia é um dos países envolvidos nas negociações nucleares, mas assim como a China — e ao contrário dos Estados Unidos e da União Europeia –, não aceitou impôr sanções ao Irã.
Nos últimos 18 meses, sanções americanas e europeias reduziram as exportações de petróleo iraniano a mais da metade, para cerca de um milhão de barris por dia. O acordo russo promete elevar as exportações russas em 50% e proporcionar um grande impulso para a abatida economia iraniana.

O descalabro moral e material das prisoes no Brasil - Reinaldo Azevedo (FSP)

Mortos sem pedigree

Reinaldo Azevedo
Folha de S.Paulo, 10/01/2014

Ouvir o texto
Se ninguém dá bola quando bandidos matam pais de família, por que haveria indignação quando presos resolvem decapitar seus pares no Maranhão, onde José Sarney é a fé, a lei e o rei? Que se virem! As trevas maranhenses são apenas um sintoma de um desastre humanitário silencioso.
Em novembro, veio a público o Anuário Brasileiro de Segurança Pública com os dados referentes a 2012. Os "crimes violentos letais intencionais" (CVLI) somaram 50.108, contra 46.177 em 2011. A taxa saltou de 24 para 25,8 mortos por 100 mil habitantes. Na Alemanha, é de 0,8. No Chile, 3,2. Os "CVLI" incluem homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Nota: esses são números oficiais. A verdade deve ser mais sangrenta.
Segundo a ONU, na América Latina e Caribe, com população estimada em 600 milhões, são assassinadas 100 mil pessoas por ano. Com pouco menos de um terço dos habitantes, o Brasil responde por mais da metade dos cadáveres. O governo federal, o PT, o PMDB, o PSDB e o PSB silenciaram. Esse é um país real demais para produtivistas, administrativistas e nefelibatas. A campanha eleitoral já está aí. Situação e oposição engrolarão irrelevâncias sobre o tema. Prometerão mais escolas e mais esmolas. Presídios não!
Algumas dezenas de black blocs mobilizaram o ministro da Justiça, os respectivos secretários de Segurança de São Paulo e Rio e representantes da OAB, do CNJ e do Ministério Público. Rodrigo Janot, procurador-geral da República, quer até um fórum de conciliação para juntar policiais e manifestantes. Sobre a carnificina de todos os dias, nada! Quem liga para cadáveres "pobres de tão pretos e pretos de tão pobres", como cantavam aqueles? No país em que os aristocratas são, assim, "meio de esquerda", segurança pública é assunto da "direita que rosna", certo? Os 400 e poucos mortos da ditadura mobilizam a máquina do Estado e a imprensa. É justo. Os 50 mil a cada ano só produzem silêncio. Dentro e fora dos presídios, são cadáveres sem pedigree.
E por que esse silêncio? É que os fatos sepultaram as teses "progressistas" sobre a violência. A falácia de que a pobreza induz o crime é preconceito de classe fantasiado de generosidade humanista. A "intelligentsia" acha que pobre é incapaz de fazer escolhas morais sem o concurso de sua mística redentora. Diminuiu a desigualdade nos últimos anos, e a criminalidade explodiu. O crescimento econômico do Nordeste foi superior ao do Brasil, e a violência assumiu dimensões estupefacientes.
Os Estados da região estão entre os que mais matam por 100 mil habitantes: Alagoas: 61,8; Ceará: 42,5; Bahia: 40,7, para citar alguns. Comparem: a taxa de "CVLI" de São Paulo, a segunda menor do país, é de 12,4 (descarta-se a primeira porque inconfiável). Se a nacional correspondesse à paulista, salvar-se-iam por ano 26.027 vidas.
Com 22% da população, São Paulo concentra 36% (195.695) dos presos do país (549.786), ou 633,1 por 100 mil. A taxa de "CVLI" do Rio é quase o dobro (24,5) da paulista, mas a de presos é inferior à metade (281,5). A Bahia tem a maior desproporção entre mortos por 100 mil e (40,7) e encarcerados: 134. Estudo quantitativo do Ipea (bit.ly/1gll0rL) evidencia que "prender mais bandidos e colocar mais policiais na rua são políticas públicas que funcionam na redução da taxa de homicídios".
Isso afronta a estupidez politicamente correta e cruel. Em 2013, o governo federal investiu em presídios 34,2% menos do que no ano anterior -caiu de R$ 361,9 milhões para R$ 238 milhões. Para mais mortos, menos investimento. Os progressistas meio de esquerda são eles. Este colunista é só um reacionário da aritmética. Eles fazem Pedrinhas. Alguém tem de dar as pedradas.
twitter.com/reinaldoazevedo
reinaldo azevedo
Reinaldo Azevedo, jornalista, é colunista da Folha e autor de um blog na revista "Veja". Escreveu, entre outros livros, "Contra o Consenso" (ed. Barracuda), "O País dos Petralhas" (ed. Record) e "Máximas de um País Mínimo" (ed. Record). Escreve às sextas-feiras.

Governos coruptos e incompetentes, e o direito de dizer isto - Anne Applebaum

Bem, estamos um pouco longes desta vez, mas o direito elementar de lutar contra governos incompetentes, ou corruptos, ou as duas coisas ao mesmo tempo, e contra várias outras coisas mais, como a denúncia da proteção dada a carteis e monopólios de capitalistas amigos, da aceitação que máfias disponham de recursos públicos, ou que permaneçam impunes, bem tudo isso é direito elementar numa democracia, não é mesmo?
Paulo Roberto de Almeida 
Anne Applebaum
Anne Applebaum
Opinion Writer

Can Ukraine and India go beyond slogans?

The Washington Post Opinion, January, 9, 2014


In the first week of the new year, in two very different parts of the globe, the citizens of two very different democracies were struggling with a very similar problem: how to reform a corrupt but legitimately elected political elite.
This isn’t a new problem, or an unfamiliar one. It certainly isn’t limited to the developing world. Voters in the United States and Europe have long grappled with flawed democracies and flawed democrats, as have voters from Mexico to Turkey to Brazil. But in recent months, the fight for reform has taken particularly dramatic turns in India and Ukraine.
Anne Applebaum
Applebaum writes a biweekly foreign affairs column and contributes to the PostPartisan blog.
Click here to subscribe.

In Kiev, opponents of the current government are hunkering down for what looks set to become an extended street revolution. On New Year’s Eve, more than 100,000 Ukrainians gathered on the Maidan, the capital’s central square, and sang their national anthem (“Ukraine Has Not Yet Perished”) at the stroke of midnight. A smaller group of protesters have not left the square at all since the Ukrainian president, Viktor Yanukovych, abruptly refused to sign a trade treaty with the European Union in November. The participants support closer links to Europe and oppose closer union with Russia. They also oppose the authoritarianism that Russia represents, as well as its echoes at home: their own corrupt, oligarchic economy, their own murky security police. The latter beat up one particularly vocal Ukrainian activist on Christmas Day and left her for dead.
But while all of these things are said openly every day on the Maidan, there isn’t much evidence that anyone in power is listening. Yanukovych’s government gave up trying to clear the square by force — violence inspired more demonstrators — and now seems inclined to wait it out. It’s cold in central Kiev; people have jobs and families. It must be something to hear 100,000 people singing at midnight, but how does that change things? The crowd wants Yanukovych out, but an alternative has not yet emerged.
A year ago, a similarly broad and inchoate reform movement in India had reached a similarly dramatic turning point. Throughout 2011 and 2012, Anna Hazare, an activist who uses the symbols and tactics of Mohandas Gandhi — simple dress, nonviolent protest, hunger strikes — mobilized hundreds of thousands of Indians to support his campaign against corruption and in favor of political reform. He had some success: His 12-day hunger strike in August 2011 forced a panicked Indian government to agree to pass new anti-corruption legislation.
But after that, Indians began to drift away. A sense of stasis returned. The movement divided, and its leaders began to argue. One, Arvind Kejriwal, wanted to turn the street revolution into a political party. Hazare was against it. “Politics is not service,” he declared, “it is all about selfishness.” Kejriwal disagreed. He left Hazare and founded Aam Aadmi, the Common Man Party, a move that many deemed quixotic. Even his admirers thought it made no sense to challenge India’s large and well-funded mainstream parties.
They stopped laughing when Aam Aadmi emerged as the governing party in Delhi’s state assembly after elections in December. I was in India last week, just days after Kejriwal became chief minister of Delhi — the top executive of a region containing 22 million people— and no one was laughing then either. On the contrary, the Indian press marveled: Kejriwal is conducting meetings out of his tiny, suburban apartment! Kejriwal wears a paper Gandhi cap! Within hours of taking office, he had banned water payment schemes that Delhi bureaucrats had long used to enrich themselves.
Kejriwal may turn out to be a disappointment. He may indeed be corrupted by power. His party may not be strong enough to win national votes. In the southwestern city of Kochi, I was told that Aam Aadmi still had no local presence, though many hoped it would. But Kejriwal’s decision to join the fray, to institutionalize his movement, to enter the “selfish” world of politics and leave behind the purity of the street revolution, has given him and his supporters the opportunity, at least, to bring about deeper change.
The real test of Ukraine’s revolution is whether its leaders can now do the same. Indeed, this is the real test of any protest movement in any democracy: Can its members find a way to join the system in order to change the system? In the end, a street movement’s success isn’t determined by the crowds it can mobilize, the clever slogans its members chant or even the government ministers it persuades to resign. Success is creating a real political alternative — and then getting that alternative elected to power.

Atentado contra a vida privada: do presidente frances (e a seguranca?) - Le Monde

Vie privée : Hollande veut porter plainte contre « Closer » 

Le Monde.fr avec AFP |  • Mis à jour le 
Abonnez-vous
à partir de 1 €
 Réagir Classer
Partager   google + linkedin pinterest
François Hollande à Toulouse, le 9 janvier 2014.

A la suite de la parution du magazine Closer évoquant la relation du chef de l'Etat avec une comédienne, François Hollande tente de faire taire la rumeur. S'exprimant en son nom propre et non en tant que président de la République, il« déplore profondément les atteintes au respect de la vie privée auquel [il a] droit comme tout citoyen », ajoutant qu'il « examine les suites, y compris judiciaires, à apporter ».

L'hebdomadaire people avait annoncé, peu après 23 heures jeudi sur son site, une édition spéciale pour le lendemain « révélant dans un dossier spécial de sept pages les photos de la relation ». « L'amour secret du président », annonce la « une ».
« PHOTOS ÉTONNANTES »
« Autour du jour de l'an, le chef de l'Etat, casque sur la tête, rejoint à scooter la comédienne dans son pied-à-terre où le président a pris l'habitude de passer la nuit », écrit Closer. « Des photos étonnantes », poursuit l'hebdomadaire, qui « pose la question aussi de la sécurité du président. Le chef de l'Etat est accompagné d'un seul garde du corps qui protège le secret de ces rencontres avec la comédienne et apporte même les croissants ! »
Officiellement, le chef de l'Etat a pour compagne la journaliste Valérie Trierweiler, après avoir longtemps vécu avec l'ancienne candidate à la présidentielle de 2007, Ségolène Royal, avec qui il a quatre enfants.
L'actrice, âgée de 41 ans, avait déjà porté plainte à la fin de mars 2013 auprès du parquet de Paris pour identifier les auteurs d'une rumeur diffusée sur Internet qui lui prêtait une liaison avec François Hollande.
En 2012, elle avait participé à un clip de campagne de François Hollande où elle qualifiait le candidat à la présidentielle d'homme « humble »« formidable » et« vraiment à l'écoute ». Dès la publication de l'article de Closer sur son site, plusieurs personnalités politiques avaient réagi jeudi soir sur Twitter

Academia.edu: um belo empreendimento cooperativo do mundo acadêmico

Depois de alguns começos difíceis, com duplicação de inscrição, e perda de várias horas de trabalho, parece que estou quase acertando com uma nova plataforma de trabalho, para a divulgação e intercâmbio de papers acadêmicos, onde pretendo depositar todos os meus trabalhos que não possuem copyright comercial.
Trata-se de Academia.edu, neste link geral:

https://www.academia.edu/

O meu site, ou meu espaço está neste link:
https://uniceub.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida

Estou recém começando -- recomeçando, em vários casos -- a colocar os meus textos; como são muitos, vai demorar um bocado para eu colocar todos os mais interessantes.

Abaixo uma descrição sumária e um artigo na revista Forbes sobre esta plataforma.
Paulo Roberto de Almeida


Academia.edu is a platform for academics to share research papers. The company's mission is to accelerate the world's research.
Academics use Academia.edu to share their research, monitor deep analytics around the impact of their research, and track the research of academics they follow. 6,567,437 academics have signed up to Academia.edu, adding 1,616,771 papers and 957,662 research interests. Academia.edu attracts over 5 million unique visitors a month.
Forbes, 8/19/2012 @ 4:07PM |2,607 views
Alex Knap

Who's Reading And Using Scientific Papers? Academia Will Find Out

One of the best things about the widespread adoption of the internet and social media has been the ability of scientists to share their research quickly. Sites like ArXiv andResearchGate allow papers and other data to be shared among like-minded academics and the public alike prior to journal publication. But despite the easy spread of information, one problem remains: how can academics determine how influential and impactful their work truly is? That’s where Academia.edu, one of the largest academic social networks, has stepped in.
The site currently has over 1.6 million members, who have submitted over 1.5 million pieces of research. To help make that data more meaningful to the researchers who use they site, they developed an analytics dashboard that allows scientists to determine the true reach of their papers and data. Last week, that dashboard left beta and is now open to all members of the site. This, the site hopes, will be a major step forward in advancing the research and careers of its members.
“Academic and scientific discourse is mediated by paper supremacy. Over the last ten years, the landscape has changed to the point that most academics review research online,” Academia.edu co-founder Richard Price explained to me on the phone. “But what hasn’t caught up is a way to measure the impact of research uploaded online. We’re in the middle of a fascinating transition in science to being a web-native form of communication.”
So where scientists are finding themselves – especially early in their careers – is a point where they have a difficult time demonstrating to grant and tenure committees how much impact their previous work has had. That’s because, Price explained to me, there’s a significant time lag currently in the system. Because of the time it takes to publish, and then the time it takes for other researchers to use and cite your work, then have their results published, it can be five years or longer before a researcher has any metrics to demonstrate the impact of their work.
That’s where Academia.edu’s new dashboard steps in. When researchers update their paper to the site, they’ll be able to track the same types of analytics that websites use. This includes the total number of people who’ve viewed a paper, what sites are referring people to their paper, and what countries researchers are reading those papers from.
“One can glean from Academia.edu stats new ways of conceptualizing research impact,” said Tim Ritchie, a University of Limerick lecturer said in a press release. “When I was being considered for a promotion, my Academia.edu stats demonstrated to members of our promotion committee that what they helped fund — and the work we produce from such funding — actually gets searched for, read, and printed. Knowing that people outside my own network of international collaborators actually read our work intrigues and inspires me.”
One other benefit of these statistics, notes Price, is that they provide an incentive to researchers to update raw data, not just finished papers. That’s because, he said, “the science funding market is so competitive, this allows researchers to add another arrow to quiver. Hiring and grant committees really care about this stuff. Historically, all those committees can look at were journal publications. I expect this to lead to the emergence of a much larger range of media used to explain and explore research.”

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...