Apenas para registrar, sem maiores comentários, pois não tenho competência nem gosto especial pela natureza, embora eu a ache bonita, por vezes (destruidora, por outras).
Saímos de Cody, no Wyoming, passamos o dia no parque de Yellowstone, mas achamos que não valia a pena passar a noite num daqueles hoteis cabana com dezenas, centenas de outros aficionados pela natureza. Saímos, envergamos pelo estado do Idaho e chegamos ao meio do estado, em Twin Falls, a 600 milhas do Pacífico. Esta noite chegamos lá. Teremos feito, então, cerca de 3.500 milhas.
Abaixo, algumas fotos para registrar a entrada no parque, em foto tirada pelo cônsul japonês em Denver, um bisão (ou búfalo, como queiram), em foto tirada por Carmen Lícia, com um pouco de medo, e depois o velho geyser, começando e em full blow. Aliás, ele começou exatamente na hora marcada: 15h08, exatamente no horário em que estávamos chegando. Faitfhful, como se deve...
Agora, vamos para a estrada novamente.
Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Suicidios no mundo: a OMS ficou de porre ou sao os jornalistas que meteram os pes pelas maos?
Primeiro leiam a matéria que saiu na Folha de S.Paulo desta quinta-feira 4 de setembro (mas se presume que o jornal apenas copiou despachos de agências internacionais).
Reparem no conceito de taxas, que está em negrito.
Volto depois.
Paulo Roberto de Almeida
Brasil é o 8º país com mais suicídios, aponta relatório da OMS
Mais de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano no mundo -ou uma pessoa a cada 40 segundos–, segundo o primeiro relatório global sobre prevenção de suicídio da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Na lista, o Brasil é o 8º país com mais suicídios por ano, com 11.821 casos em 2012. Na frente estão, na ordem de países com maiores taxas, Índia, China, EUA, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Paquistão.
De acordo com o documento, cerca de 75% dos suicídios acontecem entre pessoas de países pobres ou nível socioeconômico médio. A entidade pediu mais ações para reduzir o acesso às formas mais comuns de suicídio.
A análise aponta que os suicídios acontecem no mundo todo e em qualquer idade. No mundo todo, as taxas são maiores entre pessoas com mais de 70 anos, mas, em alguns países, os maiores índices foram encontrados entre jovens.
Na faixa dos 15 aos 29 anos, o suicídio é a segunda causa de morte no mundo.
De acordo com a OMS, os governos deveriam colocar em prática planos nacionais de prevenção, estratégia que existe hoje em apenas 28 países, e restringir o acesso a métodos mais comuns usados para suicídio, como armas de fogo e pesticidas.
DIFERENÇAS
O relatório mostra que, em geral, homens cometem mais suicídio do que as mulheres. Em países ricos, o número de homens que tiram a própria vida é 3 vezes maior do que o de mulheres, e os homens com mais de 50 anos são particularmente mais vulneráveis.
Em países mais pobres ou em desenvolvimento, pessoas jovens e mulheres mais velhas têm taxas mais altas de suicídio.
Medidas preventivas incluem a identificação precoce e o tratamento de pessoas com doenças mentais e que abusam de drogas e evitar o sensacionalismo ou glamorização do suicídio na mídia ou a descrição detalhada da maneira utilizada por uma pessoa famosa para se suicidar.
=========
Voltei (PRA):
A OMS ficou doida, ou sempre foi assim?
A Índia, por ser um dos países mais populosos do mundo (e um dos mais pobres) teria forçosamente de ter um maior número de suicídios, certo?
Reparem nos demais países, todos com populações na faixa de centenas de milhões.
Onde um jornalista debiloide escreveu taxa (e outros debiloides foram atrás),deveria ser número, ou seja, um valor absoluto, nominal, linear e direto.
Taxa é uma relação, e essa relação deveria ter sido empregada pela OMS para saber quais os países que exibem efetivamente o maior número de suicídios por 100 mil habitantes, ou qualquer outro percentual RELATIVO.
Talvez a Índia tenha uma alta TAXA de suicídios, mas de fato não sabemos; o seu número absoluto deve ser dividido pelo número de habitantes (e a Índia tem 1,2 bilhões, se não mais), para saber qual a sua taxa, provavelmente inferior a de vários outros países não mencionados na lista dos de maior NÚMERO de suicídios.
Isso é primário, elementar, de uma lógica bovina.
A OMS deve saber disso. Jornalistas também deveriam saber...
Paulo Roberto de Almeida
Reparem no conceito de taxas, que está em negrito.
Volto depois.
Paulo Roberto de Almeida
Brasil é o 8º país com mais suicídios, aponta relatório da OMS
Mais de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano no mundo -ou uma pessoa a cada 40 segundos–, segundo o primeiro relatório global sobre prevenção de suicídio da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Na lista, o Brasil é o 8º país com mais suicídios por ano, com 11.821 casos em 2012. Na frente estão, na ordem de países com maiores taxas, Índia, China, EUA, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Paquistão.
De acordo com o documento, cerca de 75% dos suicídios acontecem entre pessoas de países pobres ou nível socioeconômico médio. A entidade pediu mais ações para reduzir o acesso às formas mais comuns de suicídio.
A análise aponta que os suicídios acontecem no mundo todo e em qualquer idade. No mundo todo, as taxas são maiores entre pessoas com mais de 70 anos, mas, em alguns países, os maiores índices foram encontrados entre jovens.
Na faixa dos 15 aos 29 anos, o suicídio é a segunda causa de morte no mundo.
De acordo com a OMS, os governos deveriam colocar em prática planos nacionais de prevenção, estratégia que existe hoje em apenas 28 países, e restringir o acesso a métodos mais comuns usados para suicídio, como armas de fogo e pesticidas.
DIFERENÇAS
O relatório mostra que, em geral, homens cometem mais suicídio do que as mulheres. Em países ricos, o número de homens que tiram a própria vida é 3 vezes maior do que o de mulheres, e os homens com mais de 50 anos são particularmente mais vulneráveis.
Em países mais pobres ou em desenvolvimento, pessoas jovens e mulheres mais velhas têm taxas mais altas de suicídio.
Medidas preventivas incluem a identificação precoce e o tratamento de pessoas com doenças mentais e que abusam de drogas e evitar o sensacionalismo ou glamorização do suicídio na mídia ou a descrição detalhada da maneira utilizada por uma pessoa famosa para se suicidar.
=========
Voltei (PRA):
A OMS ficou doida, ou sempre foi assim?
A Índia, por ser um dos países mais populosos do mundo (e um dos mais pobres) teria forçosamente de ter um maior número de suicídios, certo?
Reparem nos demais países, todos com populações na faixa de centenas de milhões.
Onde um jornalista debiloide escreveu taxa (e outros debiloides foram atrás),deveria ser número, ou seja, um valor absoluto, nominal, linear e direto.
Taxa é uma relação, e essa relação deveria ter sido empregada pela OMS para saber quais os países que exibem efetivamente o maior número de suicídios por 100 mil habitantes, ou qualquer outro percentual RELATIVO.
Talvez a Índia tenha uma alta TAXA de suicídios, mas de fato não sabemos; o seu número absoluto deve ser dividido pelo número de habitantes (e a Índia tem 1,2 bilhões, se não mais), para saber qual a sua taxa, provavelmente inferior a de vários outros países não mencionados na lista dos de maior NÚMERO de suicídios.
Isso é primário, elementar, de uma lógica bovina.
A OMS deve saber disso. Jornalistas também deveriam saber...
Paulo Roberto de Almeida
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Socialismo bolivariano: fazendo o que sabem fazer, reprimir oposicao democratica
Um exemplo do arbitrio, da cumplicidade, da solidariedade repressiva que podem exibir regimes próximos ao modelo stalinista-cubano, muito apreciado em certas paragens, inclusive no Brasil.
Está claro que o regime orteguista agiu a mando dos ditadores bolivarianos e seus mestres cubanos, impedindo a oposição venezuelana de dizer a verdade sobre o governo chavista.
A Unasul não vai dizer nada ao abrigo de sua cláusula democrática?
Claro que não: ela está a serviço dos proto-ditadores, nisso apoiada totalmente pelos companheiros.
Paulo Roberto de Almeida
El embajador Alcalay fue deportado por Nicaragua
El exrepresentante de Venezuela ante la ONU fue montado en un avión con destino a Panamá sin darle explicaciones, cuando intentó ingresar a Managua para participar como ponente en un foro de la Liga Mundial de la Libertad y la Democracia.
El embajador Milos Alcalay, antiguo representante de Venezuela ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU), fue deportado este martes por las autoridades nicaragüenses cuando intentó ingresar a ese país para participar como ponente en un foro de la Liga Mundial de la Libertad y la Democracia.
El exdiplomático explicó que al llegar al aeropuerto de Managua le preguntaron a qué venía y respondió que al foro sobre libertad y democracia y mostró la invitación. "Empezaron entonces a llevar y traer el pasaporte y a hacer las consultas", narró.
A pesar que las autoridades nicaragüenses le ofrecieron que solucionarían su situación, Alcalay comentó que lo llevaron a un avión sin informarle la causa y le entregaron el pasaporte al piloto y lo mandaron a Panamá. Para ello anticiparon su boleto de regreso previsto para el viernes.
En Panamá no acabó el mal rato. Según el embajador, lo mantuvieron aislado en una sala junto con delincuentes. "Expliqué que era un caso político y me dijeron que no les constaba". Además relató que le impidieron hacer una llamada y lo obligaron a comprar un boleto para venirse a Venezuela, porque de lo contrario tendría que pasar tres días confinado.
Alcalay dijo que la Liga de la Libertad y la Democracia es un organismo que tiene su sede en Taiwán y como Nicaragua es uno de los países que tiene relación con ese país, fue seleccionado como sede del foro.
Añadió que parlamentarios y magistrados de toda Latinoamérica se reunieron hoy en el foro en Managua y "dónde al único que agarraron fue al venezolano, lo que demuestra la discriminación contra los demócratas de Venezuela".
Considera que "ese vínculo tan negativo con las autoridades venezolanas" privó para su deportación y recordó que hace un año y medio le hicieron lo mismo al exgobernador de Carabobo, Henrique Salas Feo.
Elecoes 2014: o estado (miseravel) do debate politico no Brasil - Reinaldo Azevedo
Cada vez que leio sobre como anda o debate político no Brasil -- salvo alguns colunistas ainda sensatos como Merval Pereira, José Nêumane e poucos outros -- fico deprimido ao constatar quão baixo descemos no estado da situação.
Por Reinaldo Azevedo
Se depender dos jornalistas medíocres que fazem a cobertura desses debates, e são eles que, junto com blogueiros ainda mais medíocres, pautam as perguntas e as questões aos candidatos, que depois são intensamente repercutidas nos instrumentos de comunicação social, parece que os únicos grandes problemas do Brasil atual seriam a causa gay e as opções religiosas dos candidatos, ambos unidos, aliás, na mesma rede de preconceitos e deformações.
Candidatos decentes, e racionais, deveriam simplesmente dizer: determinadas questões pertencem à esfera privada e ao arbítrio pessoal de cada um. O Brasil é um estado laico e a religião não deve fazer parte do debate. Vamos nos ocupar dos grandes problemas que temos pela frente!
Acho lamentável ter de ler, toda vez, sobre essas questões ridículas numa campanha presidencial.
Repito: religião e causa gay são questões ridículas para uma campanha presidencial.
Nunca deveriam fazer parte do debate.
Paulo Roberto de Almeida
Reinaldo Azevedo, 03/09/2014
às 15:58Contestar Marina é uma obrigação; recorrer ao preconceito religioso é uma boçalidade
Escrevi ontem neste blog que achava saudável que Dilma Rousseff e Aécio Neves tivessem acordado para a realidade, questionando os postulados e as afirmações da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, que hoje aparece como favorita nas pesquisas eleitorais. O texto está http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-e-aecio-fazem-o-certo-e-o-esperado-e-questionam-marina-ou-debate-nao-e-baixaria/. Não mudei de ideia. Continuo a pensar a mesma coisa.
Os seguidores da candidatura de Marina estão chamando de terrorismo a lembrança de que dois presidentes brasileiros, no passado, foram eleitos acima dos partidos políticos: Jânio Quadros e Fernando Collor, ambos com desdobramentos desastrosos. Eu nem poderia ser contra essa lembrança porque fui o primeiro a tratar do assunto. O PT colou um argumento meu. Não ligo. Não se trata de terrorismo, mas de história. E esta precisa ser levada em consideração. Mais ainda: Marina tem de aprender a ser confrontada. Afinal, a vida pública é distinta da militância numa ONG, em que todos partilham do mesmo propósito. É forçoso lidar com o contraditório.
Quando Aécio traz à tona o passado de Marina, intimamente ligado ao petismo, destacando que a agora defensora do tripé macroeconômico votou contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal, ele está cumprindo um dever com o seu eleitorado e com os eleitores do Brasil, inclusive os que não votam nele. Afinal, a nossa história é constituída do nosso passado; as promessas dizem respeito ao futuro; não é certo que se realizem.
Assim, que fique claro: Dilma e Aécio têm o dever de confrontar Marina, porque não é menos verdade que Marina os confronta, dizendo por que tem de ser ela, não eles, a assumir a Presidência da República em 2015. Mas vamos com calma aí.
Uma coisa é o debate político, outra, distinta, é a baixaria em que petistas e parte da imprensa engajada no petismo tentam enredar a candidata do PSB. Mais uma vez, tira-se do armário eleitoral a causa gay para colar na candidata a pecha de homofóbica. Isso, com efeito, não é campanha política, mas oportunismo da pior espécie.
O programa de Dilma defende o casamento gay, com essas palavras? O programa de Aécio defende o casamento gay, com essas palavras? Por que tentam fazer com que tal defesa vire uma imposição moral para Marina? Porque ela é cristã? Porque ela é evangélica? Então se cobra dela que vá além dos outros justamente porque se desconfia que tal proposição possa se constituir, para ela, numa cláusula de consciência? Ora, vão plantar batatas!
Mais: tenta-se fazer blague com ela, ridicularizá-la, porque leria a Bíblia antes de tomar decisões. Se ela lesse bula de remédio, seria melhor? E se lesse os Diários de Che Guevara ou alguma obra sobre budismo? Aí poderia ser incensada ou por esquerdistas ou por cultores de orientalismos?
Qual será o paradigma do PT? Combater o suposto preconceito contra gays com o preconceito contra evangélicos? Dilma Rousseff ficou quatro anos no poder. Por que não se empenhou pessoalmente na aprovação do tal PLC 122, a dita lei anti-homofobia?
Já fiz aqui — e farei enquanto julgar pertinente — severas restrições à candidatura de Marina. Há, sim, coisas em seu programa que estão mal explicadas. E campanha eleitoral existe para que essas dúvidas sejam trazidas à luz. Mas alto lá! Tentar discriminá-la porque é cristã e lê a Bíblia, aí não dá. O preconceito religioso é tão odiento como qualquer outro. De resto, é bom que os petistas se lembrem. Segundo o Datafolha apurou em 2013, 85% dos entrevistados disseram que a crença em Deus torna a pessoa melhor. Mais: 97% dizem acreditar.
Quando Dilma e o PT avançam nesse terreno, estão é dando mais um tiro no pé.
Tags: Eleições 2014, Marina Silva
Elecoes 2014: o estado (miseravel) do debate politico no Brasil - Reinaldo Azevedo
Cada vez que leio sobre como anda o debate político no Brasil -- salvo alguns colunistas ainda sensatos como Merval Pereira, José Nêumane e poucos outros -- fico deprimido ao constatar quão baixo descemos no estado da situação.
Por Reinaldo Azevedo
Se depender dos jornalistas medíocres que fazem a cobertura desses debates, e são eles que, junto com blogueiros ainda mais medíocres, pautam as perguntas e as questões aos candidatos, que depois são intensamente repercutidas nos instrumentos de comunicação social, parece que os únicos grandes problemas do Brasil atual seriam a causa gay e as opções religiosas dos candidatos, ambos unidos, aliás, na mesma rede de preconceitos e deformações.
Candidatos decentes, e racionais, deveriam simplesmente dizer: determinadas questões pertencem à esfera privada e ao arbítrio pessoal de cada um. O Brasil é um estado laico e a religião não deve fazer parte do debate. Vamos nos ocupar dos grandes problemas que temos pela frente!
Acho lamentável ter de ler, toda vez, sobre essas questões ridículas numa campanha presidencial.
Repito: religião e causa gay são questões ridículas para uma campanha presidencial.
Nunca deveriam fazer parte do debate.
Paulo Roberto de Almeida
Reinaldo Azevedo, 03/09/2014
às 15:58Contestar Marina é uma obrigação; recorrer ao preconceito religioso é uma boçalidade
Escrevi ontem neste blog que achava saudável que Dilma Rousseff e Aécio Neves tivessem acordado para a realidade, questionando os postulados e as afirmações da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, que hoje aparece como favorita nas pesquisas eleitorais. O texto está http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-e-aecio-fazem-o-certo-e-o-esperado-e-questionam-marina-ou-debate-nao-e-baixaria/. Não mudei de ideia. Continuo a pensar a mesma coisa.
Os seguidores da candidatura de Marina estão chamando de terrorismo a lembrança de que dois presidentes brasileiros, no passado, foram eleitos acima dos partidos políticos: Jânio Quadros e Fernando Collor, ambos com desdobramentos desastrosos. Eu nem poderia ser contra essa lembrança porque fui o primeiro a tratar do assunto. O PT colou um argumento meu. Não ligo. Não se trata de terrorismo, mas de história. E esta precisa ser levada em consideração. Mais ainda: Marina tem de aprender a ser confrontada. Afinal, a vida pública é distinta da militância numa ONG, em que todos partilham do mesmo propósito. É forçoso lidar com o contraditório.
Quando Aécio traz à tona o passado de Marina, intimamente ligado ao petismo, destacando que a agora defensora do tripé macroeconômico votou contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal, ele está cumprindo um dever com o seu eleitorado e com os eleitores do Brasil, inclusive os que não votam nele. Afinal, a nossa história é constituída do nosso passado; as promessas dizem respeito ao futuro; não é certo que se realizem.
Assim, que fique claro: Dilma e Aécio têm o dever de confrontar Marina, porque não é menos verdade que Marina os confronta, dizendo por que tem de ser ela, não eles, a assumir a Presidência da República em 2015. Mas vamos com calma aí.
Uma coisa é o debate político, outra, distinta, é a baixaria em que petistas e parte da imprensa engajada no petismo tentam enredar a candidata do PSB. Mais uma vez, tira-se do armário eleitoral a causa gay para colar na candidata a pecha de homofóbica. Isso, com efeito, não é campanha política, mas oportunismo da pior espécie.
O programa de Dilma defende o casamento gay, com essas palavras? O programa de Aécio defende o casamento gay, com essas palavras? Por que tentam fazer com que tal defesa vire uma imposição moral para Marina? Porque ela é cristã? Porque ela é evangélica? Então se cobra dela que vá além dos outros justamente porque se desconfia que tal proposição possa se constituir, para ela, numa cláusula de consciência? Ora, vão plantar batatas!
Mais: tenta-se fazer blague com ela, ridicularizá-la, porque leria a Bíblia antes de tomar decisões. Se ela lesse bula de remédio, seria melhor? E se lesse os Diários de Che Guevara ou alguma obra sobre budismo? Aí poderia ser incensada ou por esquerdistas ou por cultores de orientalismos?
Qual será o paradigma do PT? Combater o suposto preconceito contra gays com o preconceito contra evangélicos? Dilma Rousseff ficou quatro anos no poder. Por que não se empenhou pessoalmente na aprovação do tal PLC 122, a dita lei anti-homofobia?
Já fiz aqui — e farei enquanto julgar pertinente — severas restrições à candidatura de Marina. Há, sim, coisas em seu programa que estão mal explicadas. E campanha eleitoral existe para que essas dúvidas sejam trazidas à luz. Mas alto lá! Tentar discriminá-la porque é cristã e lê a Bíblia, aí não dá. O preconceito religioso é tão odiento como qualquer outro. De resto, é bom que os petistas se lembrem. Segundo o Datafolha apurou em 2013, 85% dos entrevistados disseram que a crença em Deus torna a pessoa melhor. Mais: 97% dizem acreditar.
Quando Dilma e o PT avançam nesse terreno, estão é dando mais um tiro no pé.
Tags: Eleições 2014, Marina Silva
Venezuela: seria normal ir a Cuba duas vezes no mesmo mes?
Alguém já se deu conta do que está acontecendo com a Venezuela?
Não me refiro ao caos econômico e à desestruturação produtiva quase completa que vem sendo operada naquele país depois que um fascista travestido de esquerdista tomou posse daquela vaca petrolífera e começou a extrair seus recursos em favor da ditadura cubana, pois isso é normal e esperado num regime que se pretende socialista. Os companheiros vem fazendo a mesma coisa mas bem mais moderadamente.
Trata-se do fato que um presidente de um país visita a ilha-prisão dos Castros duas vezes no mesmo mês e isso depois de ter anunciado publicamente que iria fazer um "sacudón" econômico, que finalmente resumiu-se a não tomar nenhuma decisão relevante, e apenas rebaixar politicamente o ministro das finanças e responsável pela PDVSA, decretando que ele seria o novo chanceler. O coitado vai demorar para se ajustar. Sim, um primo de Chávez, provavelmente tão incompetente quanto ele em matéria de economia, vai cuidar das únicas riquezas estratégicas do país.
Inacreditável a completa renúncia de soberania, que também alguns companheiros, amigos dos cubanos, praticam mais moderadamente.
Pode um país sobreviver assim?
Só de olhar as manchetes abaixo, sinto calafrios econômicos e tristeza profunda pelo povo venezuelano. Não parece haver remédio ou anteparo para o caos e violência que veem pela frente, e não estou sendo pessimista, ou catastrófico: apenas antevejo o pior.
Nunca antes na história da América Latina um país tinha sido destruído tão completamente por seus dirigentes e por suas próprias "elites", salvo talvez no caso (diferente) do Haiti.
Paulo Roberto de Almeida
| Maduro dice que Venezuela cumplirá con el pago de compromisos internacionales | ||||||
El presidente venezolano, Nicolás Maduro, afirmó que Venezuela tiene la capacidad y cumplirá con los "compromisos internacionales" que se vencen en las próximas semanas tal y como lo ha hecho en los 15 años de la llamada revolución bolivariana y anunció la creación de un fondo "estratégico" de reservas que se colocará en una cuenta única del Banco Central (BCV) y que se abrirá "inmediatamente" con 750 millones de dólares para "fortalecer las cuentas internacionales" del país.
Maduro limita su “sacudón” a un cambio de gabinete y elude el ajuste económico | ||||||
| [ver artículo completo...] | ||||||
(Especial Infolatam).- "Lo que hizo el gobierno de Maduro fue un “enroque” político entre su misma gente de confianza y seguir sin tomar decisiones en materia de política económica, lo que pone en evidencia que sigue al pie de la letra el guion diseñado por el régimen castrista. No por casualidad, el presidente Maduro viajó a Cuba en dos oportunidades en el último mes para entrevistarse con la plana mayor de ese gobierno dictatorial".
[ver artículo completo...] | ||||||
(Infolatam por Rogelio Núñez)-. Venezuela se encuentra paralizada desde 2011, cuando se le detectó un cáncer a Hugo Chávez que finalmente acabaría con la vida del comandante.
[ver artículo completo...] | ||||||
(Prodavinci. Venezuela)-. "... lamento tener que decir que tengo una lectura negativa de los anuncios del presidente Nicolás Maduro. O quizás deba decir que de lo que tengo una lectura negativa es de sus no-anuncios.
[ver artículo completo...]=========== Maduro se aferra al inmovilismo para conservar el poder en Venezuela
El presidente convirtió el llamado “sacudón” en un conjunto de suaves medidas
El País, 3/09/2014
La intriga sobre el anunciado “sacudón” que Nicolás Maduro había prometido como una “revolución dentro de la revolución” se despejó el martes por la noche de una manera anticlimática. Se hicieron largas las tres horas que se tomó el presidente venezolano para dar a conocer la reestructuración de su Gobierno. Al final de la transmisión en cadena nacional, quedó claro que esta consistía en poco más que la creación de seis vicepresidencias sectoriales, la fusión de algunas carteras, el enroque de posiciones entre varias figuras ya añejas del elenco ministerial, y la ratificación de más de la mitad del dimitido Gabinete Ejecutivo, incluyendo al Vicepresidente Ejecutivo y yerno del comandante Hugo Chávez, Jorge Arreaza.
La remodelación del Gobierno no solo se quedó corta con respecto a las expectativas que se habían creado, sino que también apenas tuvo conexión con los apremios económicos por los que atraviesa Venezuela. Maduro dijo confiar en el modelo “social económico de la revolución bolivariana” al que calificó de “exitoso”. En cambio, reveló que el llamado sacudón apuntaba a demoler los últimos resabios “del Estado burgués”, con lo que se busca garantizar la “irreversibilidad” de la revolución.
En lo que Maduro sí puso empeño fue en asegurarse de que los movimientos internos en su Gobierno preservaran el frágil equilibrio ya existente entre las facciones del chavismo que se disputan el poder. En ese sentido, la novedad más difícil de interpretar es la mudanza del hasta ayer poderoso vicepresidente del Área Económica, ministro de Petróleo y Minería y presidente de la petrolera estatal Pdvsa, Rafael Ramírez.
Ramírez era visto como el propulsor de medidas pragmáticas, como el aumento del precio de los combustibles y la simplificación del esquema de cambio de divisas, para rescatar la economía venezolana de su estado comatoso. También era la figura más confiable y conocida en el Gobierno para los inversionistas internacionales.
El funcionario —pariente de Carlos Ilich Ramírez, El Chacal, un célebre terrorista de los años 70 que está convicto en Francia— pasó a encargarse del Ministerio de Relaciones Exteriores y de la nueva Vicepresidencia de Soberanía Política, responsable de coordinar los despachos de carácter político y de impulsar la reforma del Estado.
Los mercados financieros recibieron de mala gana el desplazamiento de Ramírez, que interpretaron como una posposición de los ajustes macroeconómicos en Venezuela. Los bonos venezolanos que vencen en 2027 experimentaron este miércoles en Nueva York su mayor caída en 10 meses, al perder 4,5 centavos de dólar en dos días.
A Ramírez le suceden en la Vicepresidencia de Economía el exgeneral Marcos Torres, un participante de las intentonas golpistas que Hugo Chávez lideró en 1992, que ha estado al frente de las instituciones bancarias del Estado; en el Ministerio de Petróleo y Minería, Asdrúbal Chávez, un primo del fallecido comandante; y en la presidencia de Pdvsa, Eulogio del Pino, un técnico considerado como ficha del propio Ramírez.
“Solo a un gobernante ajeno al deterioro actual del país se le ocurre poner a Marcos Torres y Asdrúbal Chávez al frente de economía y petróleo”
Orlando Ochoa, un reconocido economista venezolano
“Solo a un gobernante ajeno al deterioro actual de Venezuela se le ocurre poner a Marcos Torres y Asdrúbal Chávez al frente de economía y petróleo”, criticó el economista Orlando Ochoa, un reputado experto, desde su cuenta en Twitter. “Ellos no tienen capacidad para atender la crisis”.
Por el contrario, apenas finalizada la alocución presidencial, en el principal canal de televisión del Estado celebraban los anuncios. “Maduro sacudió a la derecha”, proclamaba Pedro Carvajalino, conductor del programa Zurda Konducta que se transmite al filo de la medianoche por Venezolana de Televisión (VTV). “La derecha ya creía que se iba a aumentar el precio de la gasolina y a negociar con el Fondo Monetario”.
En la pagina web Aporrea, —una revista allegada a la revolución, pero independiente del Gobierno— Stalin Pérez Borges, vocero de Marea Roja, corriente crítica del oficialismo, se permitía ironizar sobre las medidas gatopardianas del presidente: “Los anuncios que nos anunciaron, ¿ya nos los habían anunciado?”, tituló su columna en clave de sorna. De acuerdo a Pérez, en los anuncios solo se ve “como algo nuevo a los nuevos ministros que se incorporan ahora”.
Por su parte, el excandidato presidencial de oposición y gobernador del estado de Miranda, Henrique Capriles Radonski, reaccionó con escepticismo: “Ayer vimos las mismas caras cambiando de sillas. Pero esto no se resuelve poniendo un ministro de aquí para allá, el sacudón debe traducirse en un cambio de modelo”.
Todavía con un débil soporte político, el Gobierno de Nicolás Maduro carece de los arrestos necesarios para cambiar el status quo después de 16 meses de atribulada gestión. Se contenta con mantener el poder y con ello alentar a los distintos grupos intestinos cuyas ambiciones antes aplacaba el liderazgo de Chávez. Presa de intereses con frecuencia contrapuestos, la Administración se limita a enfrentar la grave crisis socioeconómica con globos de ensayos improvisados que apenas asoma para, también con frecuencia, ponerlos en retirada.
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Across the Empire (7): leituras no velho Oeste - Paulo Roberto de Almeida
Crossing the Empire, 2014 (7): de Denver a Cody
Leituras no Velho Oeste
Paulo Roberto de Almeida
A jornada desta quarta-feira 3 de
setembro, toda ela consumida no trajeto entre Denver, Colorado, e Cody,
Wyoming, não teve nada de excepcional, a não ser por um traço do caráter
americano que revela um pouco do espírito que presidiu à construção desta
nação, com base primeiro na própria sociedade, depois, muito depois, no Estado.
Digo que não teve nada de
excepcional pois o dia foi de viagem, um pouco menos de 500 milhas para sair de
um estado e entrar em outro, parando numa pequena cidade que também homenageia
o Buffalo Bill (ele está em todas as partes por aqui), quase às portas de nosso
segundo objetivo principal: o parque nacional do Zé Colmeia, digo, de
Yellowstone, imortalizado num desenho animado que frequentou a infância de
milhões de crianças de nossa geração. Não sei onde anda atualmente o Zé Colmeia,
e provavelmente o autor dos desenhos já faleceu, mas se deve apenas a ele nossa
vinda a um parque natural, que de ordinário não comparece em nosso turismo
cultural e citadino. Mas, teve sim, algo excepcional, e vou tratar unicamente
disso nesta postagem.
No meio do caminho entre Denver e
Cody está Cheyenne, capital do estado cowboy do Wyoming, onde já tínhamos
estado no ano passado, mas totalmente por acaso, pois que simplesmente por um
desvio imposto pela natureza: nosso trajeto vindo do centro dos EUA, Missouri,
Kansas City, deveria nos levar a Denver, e depois a Boulder, antes de seguir
viagem para o Utah, Salt Lake City, terra dos mórmons, onde estivemos
efetivamente, mas tendo de fazer um desvio pelo norte, pelos estados do
Nebraska e Wyoming, justamente. A razão foram chuvas torrenciais, justo quando
estávamos no Missouri, que destruíram estradas, arrastaram casas, ceifando
algumas dezenas de vidas e arrasando completamente o vale do rio North Platte.
Em face da tragédia, tivemos de desistir do Colorado, e por isso fomos a Omaha,
Lincoln, Cheyenne, Ogalalla, e outras cidades do roteiro cowboy.
Desta vez, como já tínhamos visitado
o centro de Cheyenne, nos dedicamos a um museu que tinha ficado apenas nos
registros em 2013: do velho Oeste. Pois chegamos lá em torno do meio dia,
dedicando mais de uma hora a este simpático museu, que aparece nesta foto que
fiz, atrás da escultura do vaqueiro domando um cavalo.
O edifício é bem maior do que aparece na foto,
tão grande que perdi um boné que havia comprado no ano passado no rancho do
Jack London, em Sonoma, na Califórnia. Tive de comprar outro, no próprio museu,
importante para dirigir no final da tarde, na direção oeste, quando o sol do
final da tarde bate bem na frente do carro.
Mas, além dos cowboys, também encontrei uma
cowgirl, com um lindo chapéu de vaqueira, rosado, que se deixou fotografar para
a ocasião. Espero que ela goste...
Também me fiz fotografar por Carmen Lícia, em
frente a esta típica carruagem de transporte de passageiros, muito parecida com
aquelas que todos já vimos em filmes de Hollywood sobre o velho oeste,
justamente.
Mas o que mais me chamou a atenção foi esta
peça que, como disse ao início, retrata o espírito de um povo, um povo que se
fez pela democracia de aldeia, na base, não aquela superestrutural como
conhecemos nós, que parte do princípio da organização do Estado, com seus
poderes, etc.
Nos EUA, a democracia é um mores,
um costume social, um hábito de vida, algo que começa pela eleição do xerife
(vimos vários cartazes pedindo votos para um e outro candidato a sheriff,
cada vez que entrávamos num novo condado), pela eleição do juiz, as duas bases
do poder local, e depois se estende ao conselho de pais e mestres da escola (em
todos os lugares, mesmo os mais recuados, podemos cruzar com os ônibus amarelos
transportando escolares, de manhã e de tarde), e que explica o grau de
desenvolvimento social dos EUA, independentemente das desigualdades sociais, e
da segregação racial, que são dois outros traços da sociedade.
Esta peça é uma livraria ambulante, a primeira
do condado de Laramie, uma cidade próxima de Cheyenne. Fiz algumas fotos para
ilustrar a importância que assume a leitura, os livros, a cultura de forma
geral, na sociedade protestante original dos EUA.
Como disse Monteiro Lobato (não pretendendo
obviamente ser sexista): “um país se faz com homens e livros”. Não importa se
ele estava querendo vender mais livros da sua recém criada Companhia Editora
Nacional: é um fato que um país se faz basicamente com conhecimento acumulado,
do que se encontra nos livros. Em todo os EUA nos deparamos com pessoas lendo
em todas as circunstâncias, nas mais pequenas cidades sempre existe uma
biblioteca pública, e nós mesmos, Carmen Lícia e eu, frequentamos duas, em
Hartford e em West Hartford, muito boas, por sinal. Posso ler todos os mais
novos lançamentos, sem precisar comprar nas livrarias comerciais, e antes de me
decidir por encomendá-lo novo ou usado (em três meses ele estará praticamente
novo na rede de sebos que mais uso, a Abebooks).
O museu é uma joia da cultura cowboy e da
fronteira, com seu kitsch, e seus traços profundamente humanos. Fiz fotos de
algumas obras de arte também, mas termino por esta paródia musical em forma de
pintura: um cowboy com sua guitarra sendo unanimemente acompanhado por uma
plateia atenta e participativa. O quadro se chama, apropriadamente, Standing
Bovation..., uma ovação merecida, sem dúvida.
Amanhã, ou melhor, hoje, dentro de algumas
horas, vamos a Yellowstone. Não sou muito chegado a bichos e natureza,
preferindo, como Carmen Lícia, as cidades e a cultura, mas como está no
caminho...
Paulo Roberto de Almeida
Cody, 4 de setembro de 2014
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