Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Grecia: quase 200 anos depois da independencia, voltou a ser colonia (por seus proprios erros)
Portanto, não deve ser nenhuma tragédia, viver uma velha experiência outra vez, mas eu não quero tripudiar sobre os pobres gregos, que não tem culpa por terem as elites que tiveram e têm (nós também, por sinal, temos elites ineptas, corruptas e basicamente autocentradas nos seus próprios negócios pessoais).
Mas, uma coisa que venho reparando nos comentários e matérias de jornalistas é essa constante referência à Grécia antiga, a pátria da democracia, da filosofia, da história, e outras coisas mais. Tudo isso é bobagem. Os gregos antigos (comedores de azeitonas, ordenhadores de cabras e bons de conversa) têm pouca coisa diretamente legada aos gregos modernos, que só herdaram dos antigos essa mania de conversar, ao que parece. O resto, não tem absolutamente nada a ver com antigas tradições e relatos heróicos. Mal comparando, eles são os baianos da Europa, aquela coisa de viver de sol, de turistas, de música, e de dinheiro público... Enfim, cada um se vira como pode.
Abaixo, os detalhes da colonização contemporânea. Eles conseguiram que o fundo de privatização não os humilhe sendo sediado em Luxemburgo; será na Grécia, mas terá supervisores estrangeiros...
Paulo Roberto de Almeida
Conheça os detalhes do novo acordo de resgate da Grécia
Veja.com, 13/07/2015 às 19:25
O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras e a chanceler alemã, Angela Merkel se reúnem na sede da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica - 07/07/2015 (Foto: Philippe Wojazer/AFP)
O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras e a chanceler alemã, Angela Merkel se reúnem com os demais líderes do continente na sede da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica - 07/07/2015
Yanis Varousfakis chega para uma conferência em Atenas. O ex-ministro das finanças da Grécia renunciou ao cargo após a vitória do "Não" às propostas dos credores
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Depois de uma série de reuniões realizadas nas últimas semanas, a Grécia finalmente chegou a um acordo com os seus credores para contornar a crise financeira do país. Os detalhes do acordo, que foram longamente debatidos por líderes de 19 países da zona do euro entre a noite de domingo e a manhã desta segunda-feira, tratam da necessidade de implantação de diversas medidas de austeridade, como privatizações, aumento de impostos e reformas no mercado de trabalho e no sistema previdenciário.
Algumas das medidas, inclusive, foram refutadas pelo povo grego no referendo realizado no dia 5 de julho. Apesar de ter alardeado que sairia fortalecido com a vitória do "não" no plebiscito, o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, se viu obrigado a arredar o pé e aceitar as duras condições propostas pelos credores para liberação de um pacote de socorro que pode chegar a 86 bilhões de euros.
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Com uma dívida de mais de 170% do PIB, o governo grego corre o risco de não ter recursos para bancar o funcionamento do Estado sem o auxílio financeiro. Os bancos já estão fechados há duas semanas e devem continuar nos próximos dias até que o dinheiro do Banco Central Europeu seja injetado no sistema bancário grego. As medidas, que ainda devem ser apreciadas pelo Legislativo grego até esta quarta-feira, devem deprimir ainda mais a economia do país, que recuou quase 25% nos últimos 5 anos e cuja taxa de desemprego chega a 26%.
Eleito com o slogan anti-austeridade no início do ano, Tsipras já encontra resistência do próprio partido, o Syriza, para conseguir aprovar o plano. Ministros de seu governo e correligionários chegaram a dizer que o acordo firmado "humilha" a Grécia e a coloca como uma "colônia da dívida de uma Europa supervisionada pela Alemanha".
Os detalhes do acordo foram divulgados no início da tarde. Confira os principais pontos do documento:
FMI - O Eurogrupo condiciona a concessão de um empréstimo via MEE (Mecanismo Europeu de Estabilidade) a um acordo prévio com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em moratória com o fundo desde a semana retrasada, o governo grego havia insistido que não queria o FMI como parceiro no novo plano. "Portanto, a Grécia solicitará apoio continuado do FMI (monitoração e financiamento), a partir de março de 2016", diz o texto.
Previdência - Fazer uma reforma ampla no sistema de aposentadorias e pensões, visando torná-los viáveis. O texto ainda define que essas medidas devem ser aprovadas até esta quarta-feira.
Aumento de tributos - Implementar mecanismos de "alargamento da base tributária" a fim de expandir a receita. O texto também fala em desburocratizar alguns sistemas tributários, como o IVA (imposto sobre o valor agregado).
Privatizações - Segundo o documento, o governo deverá desenvolver um programa de privatizações, que consiga levantar 50 bilhões de euros com a venda de ativos. Esse montante deverá ser transferido para um fundo independente. Do valor, 25 bilhões de euros serão usados para recapitalizar os bancos; 13,2 bilhões de euros, para reduzir a dívida do país; e os outros 13,2 bilhões de euros serão repassados para investimentos. O fundo será sediado na Grécia e não em Luxemburgo, como havia proposto a Alemanha. Apesar disso, ele contará com a supervisão de "instuições europeias relevantes".
A operadora da rede nacional de transmissão de energia também deve ser privatizada, "a menos que medidas de substituição possam ser identificadas que tenham efeito semelhante sobre a concorrência", conforme o texto.
Mercado de trabalho - O acordo destaca a necessidade de "revisões rigorosas e uma modernização" das relações de trabalho. O objetivo é que, com as mudanças, as políticas trabalhistas se alinhem às "melhores práticas europeias e profissionais" e se distanciem do formato anterior que "não são compatíveis com as metas de promoção de crescimento sustentável e inclusivo".
Independência - O Eurogrupo exige medidas para melhorar a governança do Fundo de Estabilidade Financeira da Grécia e a eliminação de "qualquer possibilidade de interferência política" sobre os bancos.
Transparência - O texto exige uma reforma do escritório de estatísticas (Elstat), sob suspeita de manipulação de dados do país. A entidade se assemelha ao que é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no Brasil (IBGE) no Brasil.
Recuperar a confiança - Os países da zona do euro reforçam a "necessidade crucial de reconstruir a confiança com as autoridades gregas como pré-requisito" para a Grécia conseguir ajuda financeira. "A Comissão Europeia recebe positivamente os compromissos das autoridades gregas de propor ao Parlamento, sem delongas, um primeiro conjunto de medidas", informa o documento.
Reduzir a máquina pública - De acordo com o texto, o governo grego assumiu o compromisso de reduzir "ainda mais" os custos de administração do país. A primeira proposta nesse sentido deve ser apresentada até o dia 20 de julho.
Revisar leis - O texto prevê que o governo reavalie as leis aprovadas antes de fevereiro deste ano que resultaram "em abandono de compromissos anteriores" quanto ao controle fiscal. Além disso, os credores pedem a "modernização e a despolitização" da administração grega.
Consideração - No texto, o governo grego é apontado como o culpado pela insolvência da dívida grega. "Isso se deve ao relaxamento de políticas nos últimos 12 meses, que resultou na recente deterioração do ambiente financeiro e macroeconômica grego", explica o documento. Por fim, os países da zona do euro ainda fizeram uma constatação de que, se o acordo não sair do papel, a responsabilidade será toda da Grécia.
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(Da redação)
1992 e 2015: dois momentos de defesa da democracia contra seus fraudadores e os corruptos
Leiam vocês mesmos para verificar se a justificativa para o impeachment de 1992 não se sustenta integralmente na perspectiva de 2014 (crimes eleitorais) e durante todo o período de governo da atual incumbente, sob a forma de crimes políticos (fraude contra a Constituição, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e outros instrumentos legais), ou seja, de 2011 a 2015.
Que o Congresso faça o seu dever!
“O impeachment não é uma pena ordinária contra criminosos comuns. É a sanção extrema contra o abuso e a perversão do poder político. Por isso mesmo, pela condição eminente do cargo do denunciado e pela gravidade excepcional dos delitos ora imputados, o processo de impeachment deita raízes nas grandes exigências da ética política e da moral pública, à luz das quais hão ser interpretadas as normas do direito positivo”.
(...)
“Nos regimes democráticos, o grande juiz dos governantes é o próprio povo, é a consciência ética popular. O governante eleito que se assenhoreia do poder em seu próprio interesse, ou no de seus amigos e familiares, não pratica apenas atos de corrupção pessoal, de apropriação indébita ou desvio da coisa pública: mais do que isso, ele escarnece e vilipendia a soberania popular”.
(...)
“É por essa razão que a melhor tradição política ocidental atribui competência, para o juízo de pronúncia dos acusados de crime de responsabilidade, precisamente ao órgão de representação popular. Representar o povo significa, nos processos de impeachment, interpretar e exprimir o sentido ético dominante, diante dos atos de abuso ou traição da confiança nacional. A suprema prevaricação que podem cometer os representantes do povo, em processos de crime de responsabilidade, consiste em atuar sob pressão de influências espúrias ou para a satisfação de interesses pessoais ou partidários.”
Renato Baumann sobre os Brics: um processo em construcao (Russia Direct)
Renato Baumann, Director of Studies on Economic and International Policy Relations at the Institute of Applied Economic Research (IPEA), Brazil.
To start with, it is difficult for Brazil – and probably also South Africa – to consider themselves as non-Western: geography matters. With this clarification, I understand that the question refers to how the main economies – the U.S. and Western Europe – see the BRICS initiative.My guess is that the economic agents in those countries view the BRICS right now with a mix of curiosity and skepticism. Curiosity, because the group comprises some of the most important economies. But since it is very recent, it is still to be seen how the group will evolve and consolidate. Skepticism, because it is a set of five countries with different histories and objectives, with lower rates of growth now than when the group was formed.
The very reason for forming the BRICS has always been the joint perception by the five countries with regard to the needed changes in global governance. This has led to a demanding position, sometimes rather critical of the status quo. This has also led to a number of initiatives to try and increase mutual knowledge. More importantly, the group has initiated a substantive, unprecedented initiative, with the creation of a joint institution – the New Development Bank – that will allow for some degree of freedom in having an additional source of resources for investment projects in infrastructure. At the same time, it will be a big challenge to joint action by the five countries.
This means that the BRICS countries hardly see “the West” as rivals, with perhaps the exception of one or other members, involved in specific conflicts. As a group, the overall sentiment is that this is a “building up exercise,” and not a contest.
Russia Direct, July 13, 2015
Grecia: a educacao de um lider esquerdista (jamais feita completamente) - Washington Post
Temos como exemplo a nossa dirigente, inepta, incompetente, teimosa, e que até agora não reconheceu todos os gigantescos equívocos cometidos, todas as bobagens perpetradas, e que se recusa ainda assim a fazer um mea culpa. Não tem educação, stricto et lato sensi, ou seja, nunca aprendeu nada e pretende continuar não aprendendo. Cabeça dura...
O primeiro-ministro grego também, e como a brasileira, vai deixar o seu país muito pior do que antes, mas se recusa a admitir simples verdades.
Apresenta as propostas europeias como sendo um assalto à mão armada, o dinheiro ou a vida, dizendo que tem de aceitar dar o dinheiro para manter a vida, o que é escandalosamente desonesto: os gregos, para ter mais dinheiro europeu, terão de aceitar algumas reformas, que já deveriam ter feito por conta própria, para seu próprio benefício, não para beneficiar credores, que de resto são todos institucionais, não banqueiros malvados, como quer fazer acreditar uma imprensa debiloide (como Carta Capital, por exemplo). Exatamente como no Brasil, onde as reformas precisam ser feitas em benefício do próprio Brasil, não pelos mercados ou pelos capitalistas estrangeiros.
A França, talvez pensando no seu próprio caso, queria flexibilizar, e passar mais dinheiro para os gregos sem muitas condicionalidades. É muito fácil jogar com o dinheiro dos outros, no caso com o dos alemães, que não aceitaram a tramoia (e por que deveriam fazê-lo?; os gregos que se convençam que não podem mais viver com o dinheiro dos outros, como todos os socialistas gostam de fazer).
Em conclusão, temos uma comédia de erros no caso da Grécia, mas os principais trapalhões e embusteiros são os próprios gregos. Um dia vão ter de aprender, e o povo grego também.
Exatamente como no Brasil. Mas o custo é enorme ter esquerdistas ignorantes no poder...
Paulo Roberto de Almeida
In Greece, defiance dissipates into capitulation
By Ylan Q. Mui and Anthony Faiola
The Washington Post, 11/07/2015
Thousands of people flooded the square outside Parliament, draping themselves in blue-and-white flags to celebrate the country’s sweeping rejection of the tough austerity measures demanded by its European creditors, which Greece’s fiery young leader had likened to “blackmail.”
But by Friday, the euphoria had faded as Prime Minister Alexis Tsipras’s vows to stand up to Europe caved to the harsh realization that the birthplace of democracy stood just 48 hours away from financial ruin — and Greeks were poised to swallow what amounted to the same dose of austerity they had refused in a vote Sunday.
“Each one of us shall be confronted with his stature and his history. Between a bad choice and a catastrophic one, we are forced to opt for the first one,” Tsipras said in a speech before his party’s lawmakers, according to local media. “It is as if one asks you for your money or your life.”
In the wee hours of Saturday morning, the Greek Parliament backed a last-ditch plea to creditors for more than 50 billion euros in emergency funding that could carry the country through the next three years. European officials in Brussels also planned to pore over the proposal Saturday afternoon. Approval from the 19-member euro zone’s finance ministers would open the door to restarting formal negotiations that had broken down in the run-up to the referendum.
Securing the bailout money could pave the way for shuttered banks to reopen, return some semblance of normalcy to beleaguered citizens and affirm this Mediterranean nation’s identity as an integral part of Europe. But it almost would amount to an acknowledgment that while the austerity Tsipras disdained may be painful — and may deepen Greece’s financial crisis — leaving the common euro currency would be worse.
“The revolutionary moment has fizzled,” said Mark Medish, who served as a top official in the Treasury Department and the National Security Council under President Bill Clinton. “In effect, the no vote would be turning into a yes.”
But members of the far-left block of Tsipras’ ruling Syriza party signaled they were unhappy with the deal. Panagiotis Lafazanis, who heads the radical block and sits in Tsipras’s cabinet, characterized it as a departure from party philosophy. He and seven other Syriza members abstained from voting. Seven of the party’s lawmakers skipped the vote altogether, and two rejected the proposal. The insurgency could result in a political shakeup once negotiations with Europe are over.
The bailout “doesn’t give answers to the country’s problems or a positive destination,” Lafazanis told Greek media.
How Greece went from victory to economy-destroying defeat
In return for a bailout, Tsipras offered to undertake a massive restructuring of the national budget that has eluded his predecessors but that analysts say may be unavoidable if Greece is to stabilize its foundering economy. The package of spending cuts and tax increases is estimated to total 12 billion to 13 billion euros — even more than previous Greek proposals had offered. It includes abolishing key tax breaks for islands that are popular tourist destinations, phasing out a subsidy for poor pensioners and privatizing sprawling state industries.
“This could be called the education of Alexis Tsipras,” said Aristotle Tziampiris, associate professor of international relations at the University of Piraeus. “The overwhelming majority of the Greek people were united in fact in their desire to stay in the euro zone.”
The apparent capitulation by Greece, though, still needed the backing of its creditors, some of whom remained decidedly unamused by the antics in Athens.
Greece’s troika of lenders — the European Commission, the European Central Bank and the International Monetary Fund — discussed Greece’s request for a bailout in a conference call Friday afternoon.
A commitment of fresh money could open the door for the ECB to lift its cap on emergency aid for Greece’s banks, which have been shut for two weeks. The central bank will likely discuss the matter Monday, according to the Reuters news agency.
French officials, who sent advisers to help Greece craft its proposal, lobbied for leniency, with President François Hollande describing the offer as “serious and credible.”
But Germany, the largest creditor nation, is likely to be a decisive voice, and hard questions were still being asked in Berlin. German officials were calling for signs of follow-through by the Greeks, and the strong endorsement of the proposal by the Greek Parliament might help.
This is the third bailout that Athens has asked for in five years. Greece had sought an extension of its previous program, but now it is to start a wholly new one.
“The situation of the expired old program does not exist anymore,” German government spokesman Steffen Seibert told reporters in Berlin. “Therefore, what we need is a new, multi-year program which in its requirements and commitments by far exceeds what was discussed at the end of June.”
Yet there seemed to be a slight opening by the Germans on the thorny but pivotal issue of easing Greece’s crippling debt, even if slightly. German Finance Ministry spokesman Martin Jäger said a major debt-slashing was out of the question. But he left open the possibility of a debt restructuring that eases Greece’s terms, saying the intent was not to “significantly reduce the cash value of the debt.”
A commitment by Greece’s lenders to address its debt could sweeten the deal for Athens. As Friday’s debate over the bailout stretched into Saturday morning, Tsipras held out that potential as a crucial victory.
“I hope we are nearing the end of a battle,” he said before Parliament. “Sooner or later, this seed of dignity and democracy will bear fruit for other Europeans.”
But for some Greeks — primarily from the prime minister’s own party — there remained only one solution: to leave Europe and its austerity regime behind.
A small contingent of the bailout’s most ardent opponents gathered Friday night in Syntagma Square in front of Parliament. Petro Vaios, 20, handed out leaflets and carried a sign on his backpack that read, “No bailouts, old or new.”
The protest was a mere shadow of the throngs that filled the streets after last Sunday’s referendum. Vaios said he knew he was fighting for a lost cause.
“After five years of austerity, we now know for sure that the European way has not led us anywhere,” he said. “If we follow the same path, it’s like committing suicide.”
When asked how he felt about Tsipras, the leader who moved from open resistance to desperation in the space of a week, Vaios only smiled and replied, “It’s a tricky question.”
Stephanie Kirchner in Berlin contributed to this report.
A deseducacao brasileira nas maos de energumenos, como o reitor da UFRJ: pobre universidade, coitada da educacao brasileira
Algumas vezes, a gente se sente compelido a postar coisas completamente idiotas, debiloides, e nefastas, apenas como demonstração de como assuntos importantes como a educação vêm sofrendo nas mãos, e nos pés de energúmenos e aloprados, como podem ser alguns petistas particularmente idiotas.
Acredito que seja o caso deste reitor. Raras vezes na história da universidade brasileira -- mais foi o caso recentemente com o Zé do MST sendo eleito como reitor da UnB -- pessoas tão desqualificadas para o cargo se alçaram a postos de tamanha responsabilidade, o que apenas indica como o MEC, e o governo, são perfeitamente idiotas e nefastos em matéria educacional.
Como eu sempre digo, se quisermos melhorar a educação brasileira seria preciso começar por simplesmente fechar o MEC, e começar outras carreiras de professores, num esquema totalmente distinto ao que temos atualmente, e ainda assim vai demorar décadas para eliminar os últimos resquícios do freireanismo idiota nas faculdades de educação.
Não concordo com UMA SÓ PALAVRA de tudo o que vai transcrito nessa entrevista do jornal idiota Brasil De Fato com o reitor da UFRJ, mas transcrevo-a por inteiro, apenas como registro de como conseguimos descer tão baixo na escala da indigência subinteliquitual e da mistificação administrativa. O cara consegue errar em praticamente tudo o que disse.
Realmente, vai ser difícil consertar o país, com energúmenos como esse à frente de universidades.
Paulo Roberto de Almeida
“Grandes grupos econômicos estão ditando a formação de crianças e jovens brasileiros”
Em entrevista ao Brasil de Fato, o professor titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRJ traça um panorama do atual estágio da educação no Brasil, e as conclusões não são nada animadoras.
Para Leher, que tomará posse nesta sexta-feira (3), os recentes processos de fusões entre grandes grupos educacionais, como Kroton e Anhanguera, e a criação de movimentos como o Todos pela Educação representam a síntese deste processo.
No primeiro caso, ocorre uma inversão de valores, em que o primordial não é mais a educação em si, mas a busca de lucros exorbitantes por meio de fundos de investimentos. No segundo, a defesa de um projeto de educação básica em que a classe dominante define forma e conteúdo do processo formativo de crianças e jovens brasileiros.
O movimento Todos Pela Educação é uma articulação entre grandes grupos econômicos como bancos (Itaú), empreiteiras, setores do agronegócio e da mineração (Vale) e os meios de comunicação que procuram ditar os rumos da educação no Brasil.
Para o professor, o movimento se organiza numa espécie de Partido da classe dominante, ao pensarem um projeto de educação para o país, organizarem frações de classe em torno desta proposta e criar estratégias de difusão de seu projeto para a sociedade.
“Os setores dominantes se organizaram para definiram como as crianças e jovens brasileiros serão formados. E fazem isso como uma política de classe, atuam como classe que tem objetivos claros, um projeto, concepções clara de formação, de modo a converter o conjunto das crianças e dos jovens em capital humano”, observa o professor.
Confira a entrevista:
Brasil de Fato - Muitos setores denunciam a atual mercantilização da educação brasileira. O que está acontecendo neste setor?
Roberto Leher - De fato há mudanças no que diz respeito a mercantilização da educação, diferente do que acontecia até 2006 no Brasil. Os novos organizadores dessa mercantilização são organizações de natureza financeira, particularmente os chamados fundos de investimento.
Como o próprio nome diz, os fundos de investimentos são fundos constituído por vários investidores, grande parte estrangeiro, como fundos de pensão, trabalhadores da GM, bancos, etc, que apostam num determinado fundo, e esse fundo vai fazer negócios em diversos países.
| Crédito: Reprodução |
Esse processo levou a Kroton e a Anhanguera - fundo Advent e Pátria - a constituírem, no Brasil, a maior empresa educacional do mundo, um conglomerado que hoje já possui mais de 1,2 milhão de estudantes, mais do que todas as universidades federais juntas.
O que muda com essa nova forma de mercantilização da educação?
O negócio do investidor não é propriamente a educação, é o fundo. Ele investiu no fundo e quer resposta do fundo, que cria mecanismos para que os lucros dos setores que eles estão fazendo as aquisições e fusões sejam lucros exorbitantes. É isso que valoriza o fundo.
A racionalidade com que é organizada as universidades sob controle dos fundos é uma racionalidade das finanças. São gestores de finanças, não são administrados educacionais. São operadores do mercado financeiro que estão controlando as organizações educacionais.
Toda parte educacional responde uma lógica dos grupos econômicos, e por isso eles fazem articulações com editoras, com softwares, hardwares, computadores, tablets; é um conglomerado que vai redefinindo a formação de milhões de jovens.
No caso do Brasil, cinco fundos têm atualmente cerca de 40% das matrículas da educação superior brasileira, e três fundos têm quase 60% da educação à distância no Brasil.
Quais os interesses dessas grandes corporações para além do econômico?
A principal iniciativa dos setores dominantes na educação básica brasileira é uma coalizão de grupos econômicos chamado Todos pela Educação, organizado pelo setor financeiro, agronegócio, mineral, meios de comunicação, que defendem um projeto de educação de classe, obviamente interpretando os anseios dos setores dominantes para o conjunto da sociedade brasileira.
Em outras palavras, os setores dominantes se organizaram para definiram como as crianças e jovens brasileiros serão formados. E fazem isso como uma política de classe, atuam como classe que tem objetivos claros, um projeto, concepções clara de formação, de modo a converter o conjunto das crianças e dos jovens em capital humano.
Em última instância, é com isso que eles estão preocupados: em como fazer com que a juventude seja educada na perspectiva de serem um fator da produção. Essa é a racionalidade geral, e isso tem várias mediações pedagógicas.
A aparência é de que estão preocupados com a alfabetização, com a escolarização, com o aprendizado, etc. E de fato estão, mas dentro dessa matriz de classe, no sentido de educar a juventude para o que seria esse novo espírito do capitalismo, de modo que não vislumbrem outra maneira de vida que não aquela em que serão mercadorias, apenas força de trabalho.
De que maneira eles interferem nas políticas educacionais do Estado?
Como sociedade civil, os setores dominantes buscam interferir nas políticas de Estado. O Todos pela Educação conseguiu difundir a sua proposta educativa para o Estado, inicialmente por meio do Plano Nacional de Educação (PNE) - que aliás foi homenageado com o nome Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, em referência ao movimento. Com isso definiram em grandes linhas o que seria o PNE que está vigente.
Articulam por meio de leis, mas também da adesão de secretários municipais e estaduais às suas metas, aos seus objetivos. Articulam com o Estado, que cria programas, como o programa de ações articuladas, em que a prefeitura, quando apresenta um projeto para o desenvolvimento da educação municipal, tem que implicitamente aderir às metas do movimento Todos pela Educação.
Temos um complexo muito sofisticado que interage as frações burguesas dominantes, as políticas de Estado e os meios operativos do Estado para viabilizar esta agenda educacional.
Mas como se dá isso na prática?
Quando um município faz um programa de educação para a sua região, ele já deve estar organizado com base no princípio de que existe uma idade certa para educação, que os conteúdos não devem se referenciar nos conhecimentos, mas sim no que eles chamam de competências, que o professor não deve escapar deste currículo mínimo que eles estão desenvolvendo por meio de uma coerção da avaliação.
A escola que não consegue bons índices no Idep [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] é penalizada, desmoralizada, sai nos jornais, e isso cria um constrangimento que chega ao cotidiano da sala de aula, e as prefeituras pressionadas por esses índices acabam sucumbidos às fórmulas que o capital oferece. A mais importante delas é comprar sistemas de ensino, apostilas, que são fornecidos pelas próprias corporações.
O professor está em sala de aula, recebe apostilas, exames padronizadas que foram feitos pela corporação, e na prática, ao invés do professor desenvolver um papel intelectual, criador, ele tem que ser muito mais um aplicador das cartilhas, um entregador de conhecimento, e isso obviamente esvazia o papel do professor que tem consequências diretas com o processo de formação.
A formação esperada do educador não é uma formação enquanto intelectual, mas sim como alguém que sabe desenvolver técnicas para aplicar aquelas pacotes que as corporações preparam.
E há resistências a isso?
Existe um complexo de situações onde as resistências, as tensões são muito grandes, o que traz infelicidade aos professores e aos estudantes, mas tudo isso é muito difuso. As resistências acontecem na forma de lutas sindicais, quando fazem greve criticando a chamada “meritocracia”, os sistemas de avaliação.
Aparecem aqui e ali, mas é forçoso reconhecer que existe um complexo de controle sobre as escolas que restringem muito a margem de manobra dos trabalhadores da educação para desenvolverem um projeto pedagógico autônomo e crítico.
Essa situação é agravada quando a própria direção da escola, que deveria pensar como a escola se auto governa, vem sendo ressignificada como um papel de gestão. O diretor e os coordenadores são pensados como gestores na lógica de uma empresa, que deve cumprir metas, fiscalizar o cumprimento delas e tentar atingir essas metas de todas as formas.
Temos uma mudança de referências quando a própria equipe de coordenação da escola se torna uma equipe de gestores. No documento Pátria Educadora há uma possibilidade de punição dos professores que não cumprirem as metas.
Por sinal, o Pátria Educadora é um dos programas carro chefe do governo federal. Como você avalia este documento?
Não casualmente, esse documento foi elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), atualmente dirigido pelo ministro Mangabeira Unger. Ele parte de um diagnóstico de que o modelo de desenvolvimento baseado em commodities se esgotou com a crise mundial, com seus preços despencando depois daquele período de ouro entre 2004 e 2009.
| Crédito: Antônio Cruz/Agência Brasil |
E a minha hipótese é que eles estão sinalizando nesse documento que o Brasil deveria ser uma espécie de plataforma de exportação, assim como já existe na fronteira norte do México, em alguns países asiáticos - o modelo chinês foi isso nos anos 90, de ser um local em que a força de trabalho é muito explorada, recebe um treinamento específico que permite uma exploração muito grande, e esses países entram em circuitos de produção industrial de maneira subalterna, explorando o que seriam sua vantagens comparativas: baixo custo de energia, da força de trabalho, baixa regulamentação ambiental, e isso daria vantagens competitivas novamente ao país.
O drama é que a concepção do Pátria Educadora tem como correspondência a ideia de que a formação da maior parte da força de trabalho no Brasil deve ser por um trabalho mais simples, e isso tem consequências pedagógicas muito grande.
Se é para formar para o trabalho simples, a maior parte das escolas podem ser instituições estruturadas para a formação de um trabalho de menor complexidade, que seria desdobrados em processos de formação técnica de cursos de curta duração, cujo exemplo mais conhecido é o Pronatec, em que grande parte dos cursos são aligeirados para a formação de uma força de trabalho simples - tanto aquela que já estará inserida no mercado quanto aquela que constitui o que podemos denominar de um exército industrial de reserva.
O documento Pátria Educadora altera a racionalidade da organização da escola quando vislumbra escolas que vão formar forças de trabalho de menor complexidade. É importante destacar que no documento encontramos uma formulação muito perigosa de enormes consequências para o futuro da educação brasileira, que é a referência que o Mangabeira faz da adoção de um modelo tipo SUS (Sistema Único de Saúde).
O que é isso?
O modelo SUS teve como objetivo assegurar o direito ao atendimento à saúde de maneira universal, e isso poderia ser feito tanto pelo órgãos públicos quanto pelas entidades privadas.
Quando Mangabeira reivindica o modelo SUS, claramente está sinalizando que a formação do conjunto da classe trabalhadora deveria ser feita em nome de uma suposta democratização, realizada tanto pelas instituições públicas quanto pelas organizações privadas.
Isso é congruente com o PNE aprovado em 2014, ao estabelecer que a verba pública é aquela utilizada nas instituições públicas, mas também em todas as parcerias público-privadas, como o FIES, PROUNI, Ciências Sem Fronteira, PRONATEC, Pronacampo, sistema S, tudo isso entra como recurso público.
| Ministro Mangabeira Unger | Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Em setembro acontecerá o 2° Encontro Nacional dos Educadores e Educadoras da Reforma Agrária (Enera), em Brasília. Como o Enera se insere nesta conjuntura?
Tenho uma expectativa muito positiva em relação ao segundo Enera. No primeiro Enera tivemos a constituição de outra perspectiva pedagógica para a educação brasileira, que foi a Educação do Campo, uma conceituação do que seria uma educação pública voltada para o campo, mas com um horizonte de formação humana que ultrapassa o campo.
Foi certamente uma proposta que promoveu sínteses brilhantes entre uma perspectiva crítica que vem do campo marxista, da ideia da escola unitária, do trabalho, ao compreender que o trabalho deveria ser um elemento simbólico, imaginativo, capaz de nos constituir como seres humanos, e que portanto a escola é o lugar da cultura, da arte, da ciência, da tecnologia, e não uma instituição livresca. É uma instituição que tem interação com o mundo, com a vida, com os processos de trabalho, com a produção real da cultura em diversos espaços, como pensar no que significa a agricultura no Brasil.
Foi uma proposta pedagógica que promoveu sínteses incorporando pensamento critico marxista, tradição latino-americana de educação popular, particularmente com Paulo Freire, e criou bases para um pensamento pedagógico socialista.
O segundo Enera, a meu ver, está desafiado pela conjuntura a fazer um balanço do que foi essa mercantilização e de como o capital está tentando se apropriar do conjunto da educação básica.
Ao fazer essa reflexão, certamente o Enera vai ajudar a criar bases para uma perspectiva de educação pública unitária capaz de contrapor a educação frente à lógica de movimentos empresariais como o Todos pela Educação.
Pode haver incorporações de elementos novos na nossa reflexão sobre a pedagogia socialista que respondam desafios da ofensiva do capital, mas sobretudo respondam os anseios que estão pulsando em todo o país em torno da educação pública.
Como as últimas greves na educação?
Podemos problematizar a fragmentação das lutas pela educação, o fato de que muitas vezes são lutas econômicas e corporativas, que estão vinculadas as políticas municipais e estaduais, mas não tenho dúvidas de que essas lutas que estão pulsando no país estão enfrentando aspectos dessa pedagogia do capital, criticando a meritocracia, a racionalidade das competências e dos sistemas centralizados de avaliação, o uso de cartilhas.
Temos críticas reais a essa lógica de controle que o capital está buscando sobre a educação básica, mas precisamos sistematizar isso com outros fundamentos pedagógicos, e aprofundando a experiência que foi construída a partir do primeiro Enera.
No segundo Enera acredito que novas dimensões para essa pedagogia socialista vão ser esboçados, e não como o resultado de um processo em que os especialistas de educação do MST vão se reunir e pensar o que seria essa agenda.
Ao contrário, como resultado de uma articulação de movimentos que estão fazendo educação pública e estão buscando uma educação criativa, que estão fazendo as lutas de resistências com as greves, mobilizações, com a participação de estudantes.
Esta riqueza de produções que estão em circulação nas lutas em defesa da educação pública que podem criar uma sistematização maior. Creia condições para que possamos ampliar esta aliança entre experiências da luta urbana com as que vieram do campo, produzindo novas sínteses e novas possibilidades para que a classe trabalhadora tenha sua própria agenda para o futuro da educação pública.
É um processo longo e exigirá um esforço organizativo e intelectual de enorme envergadura. Temos que ter uma produção pedagógica mais sistematizadas, mais profunda, para criarmos a base desse pensamento pedagógico crítico, que assegure uma formação integral, mas uma educação que recusa a divisão dos seres humanos em dois grupos: um que pensa e mando, outro que executa e obedece.
Essas bases para uma proposta socialista estão sendo gestadas nas lutas, mas com o ENERA podemos ganhar um momento de qualidade no terreno da elaboração, articulação e organização em defesa desse projeto de novo tipo.
Os Brics na Russia e a nova ideologia do grupo: agora virou nao-ocidental - Russia Direct
O número que recebi hoje, segunda-feira 13 de julho, e que resume a visão russa do recente encontro dos líderes dos Brics em Ufá, na Rússia (quase chegando no Kazaquistão), é uma maravilha para quem gosta de ideologia e de mistificação: os Brics podem agora passar a ser, não exatamente anti-ocidentais, mas simplesmente não-ocidentais.
Entenderam essa?
O Brasil agora é um país não-ocidental. Não é uma maravilha?
O Russia Direct também se preocupa em que a visita da presidente do Brasil aos EUA, justo antes do summit dos Brics, pode representar o perigo da falta de unidade nos Brics. Não é gozado? Isso pode atrapalhar a unidade que a Rússia pretende dos Brics para enfrentar o Ocidente. O que é que vai fazer o Brasil? Garantir a unidade dos Brics, ou ajudar na cruzada anti-ocidental não-ocidental?
Os "experts" russos consultados para a terceira matéria listada abaixo se perguntam isto:
"Is Brazil backing away from the BRICS?"
Um outro jornal russo, refletido na matéria, traz uma matéria de opinião, segundo a qual:
"“The BRICS have cracked: Brazil surrenders to the United States” was how REGNUM headlined an opinion piece on Rousseff’s visit to the United States."
O Brasil se rendendo aos EUA, pelas mãos daquela que prometia defender a soberania do país contra a arrogância do império? Parece um pouco grego tudo isso...
O jornal até tenta ensinar aos dirigentes russos que não se deve ser tão anti-ocidental a ponto de prejudicar os interesses russos, como se lê na última matéria, mas como verificamos no Brasil também a natureza dos dirigentes políticos os induzem a atuar conforme suas convicções profundas, e contra os interesses do país.
Assim é a vida. Leiam e se informem sobre o que pensam, e como pensam, os russos...
Paulo Roberto de Almeida
Russia Direct, July 3, 2015
The BRICS and the West: Partners or rivals?
Debates: The annual BRICS Summit in Russia this year marks a breakthrough in the development of the group’s political and financial institutions. The big question now is whether these institutions will choose to partner with the West or go it alone.
The BRICS may be non-Western but they are not anti-Western
Interview: Fyodor Lukyanov, head of Russia’s Council on Foreign and Defense Policy, discusses how the BRICS are evolving in response to changing geopolitical conditions.
The future of BRICS in limbo
The visit by the Brazilian president to the U.S. before the BRICS summit points to a lack of unity within the BRICS, which could dent the Kremlin’s aspirations to break its isolation from the West.
How the US military plans to neutralize Russia
The new military strategy of the U.S., which now includes Russia in the list of top threats, indicates that Washington is trying to maintain its global influence that was established after the collapse of the Soviet Union.
Understanding the context of the Kremlin's post-Crimean ideology
The release of a “patriotic stop-list” of undesirable foreign organizations is just the latest manifestation of the short-term ideological thinking that is currently ascendant in the Kremlin.
domingo, 12 de julho de 2015
Petralhismo eleitoral: extorsao do partido totalitario contra empresas
Crise faz Dilma demonstrar irritação
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