segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

V CLADHE, Historia Economica da AL, SP, 19-21/07/2016

Programa preliminar do V CLADHE, Congresso Latino-Americano de História Econômica, na FEA-USP, de 19 a 21 de julho de 2016, do qual devo participar de uma mesa redonda.

O Quinto Congresso Latino-Americano de História Econômica (CLADHE V) será realizado na cidade de São Paulo, Brasil, entre os dias 19 e 21 de Julho de 2016. As instituições organizadoras são as associações de História Econômica da Argentina, do Brasil, do Chile, do Caribe, da Colômbia, do México, do Peru e do Uruguai, assim como da Espanha e de Portugal, como convidadas. A Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica – ABPHE – e a Faculdade de Economia, da Universidade de São Paulo – FEA/USP, com sede na cidade de São Paulo, são as instituições anfitriãs.
Seguindo a tradição dos congressos anteriores realizados, desde 2007, o CLADHE V é um espaço acadêmico para debater as recentes pesquisas de história econômica da América Latina, assim como para abordar as perspectivas globais e comparativas com outras regiões. A organização do CLADHE busca incentivar a participação conjunta de pesquisadores dos países latino-americanos e de outras partes do mundo para difundir e discutir seus trabalhos bem como estabelecer agendas de pesquisa comuns. Pesquisadores de História Econômica e áreas afins são convidados a apresentar suas pesquisas.
Os idiomas oficiais do CLADHE V serão o espanhol e o português; entretanto, são bem-vindos também trabalhos em inglês. O congresso será organizado por meio de simpósios, mesas redondas e conferências.

Vejam mais informações no site da ABPHE (http://www.abphe.org.br/) ou diretamente no site do congresso de história econômica: http://www.cladhe5.org/

Programa Preliminar

Conferências:
1)      Victor Bulmer-Thomas (University College London, Grã-Bretanha)
2)      Gareth Austin (The Graduate Institute of International and Development Studies, Genebra, Suíça)

Mesas-redondas:
  1. Fiscalidade na Colônia
Angelo Carrara (UFJF, Brasil)
Roberto Schmit (AAHE)
Ernest Sánchez Santiró (Instituto Mora, México)
  1. Escravidão
Dale Tomich (Binghamton University, Estados Unidos)
Rafael Marquese (FFLCH/USP, Brasil)
Luiz Felipe Alencastro (FGV-SP, Brasil)
José Antonio Piqueras (Universitat Jaume I, Castellón, Espanha) 
  1. 1ª Globalização
Sandra Kuntz (El Colegio de México, México)
Manuel Llorca (Universidad de Santiago de Chile, Chile)
Carlos Contreras Carranza (Universidad Católica de Perú, Peru)
Paulo Roberto de Almeida (Centro Universitário de Brasília, Brasil)
  1. Industrialização e desenvolvimento
Mario Rapoport (Universidad de Buenos Aires, Argentina)
Reto Bertoni (Universidad de la República, Uruguai)
Pedro Cezar Dutra Fonseca (UFRGS, Brasil)
  1. Pensamento Econômico Latino-Americano
Andrés Álvarez (Universidad de los Andes, Colômbia)
Alexandre Mendes Cunha (UFMG, Brasil)
Mauro Boianovsky (UNB, Brasil)
Luís Bértola (Universidad de la República, Uruguai) 
  1. Relações Brasil-África
John Schulz (BBS, Brasil)
Gareth Austin (The Graduate Institute of International and Development Studies, Genebra, Suíça)
Roquinaldo Ferreira (Brown University, Estados Unidos)
Paris Yeros (UFABC, Brasil)

O perfil do novo ajudante de ordens da area economica: Empiricus Research

Quem é Nelson Barbosa?
Por Rodolfo Amstalden
Eimprcus, 21/12/15

Barbosa, por Barbosa
Você pode aguardar pelas notícias do conference call, agendado para meio-dia.
Nele, Barbosa tentou convencer investidores de que é tão disciplinado quanto Levy, embora mais progressista.
Eu pulo esse conference call, que é fruto da ocasião, e faço o que o próprio Barbosa faria no meu lugar, como um “estruturalista”.
Investigaremos aqui qual é a estrutura de pensamento do novo ministro.

Economia de laboratório
Ainda antes do meio-dia, o CDS (vulgo risco-País) rompeu o nível crítico de 500 pontos-base, precificando a mudança na Fazenda.
Conforme explicado por Barbosa no artigo acadêmico A Inflexão do Governo Lula:
“Um ponto básico é igual a um centésimo de ponto percentual. Logo, quando uma taxa de juro sobe de 5,00% para 5,25%, significa um aumento de 25 pontos básicos”.
Esclarecido esse conceito altamente complexo, Nelson está pronto para avaliar os legados intervencionistas do período 2003-2010.
Sua conclusão?
"É fundamental reconhecer o papel dos governos de testar os limites”.
“Governo Lula demonstra, no âmbito da política econômica, as imensas oportunidades abertas ao desenvolvimento nacional por meio de uma experimentação responsável”.

Letra morta
Entremos agora em artigo mais recente, submetido em agosto de 2014: O desafio macroeconômico de 2015-2018.
O ministro escreve:
“A desaceleração do crescimento da economia tem dificultado o cumprimento das metas fiscais do governo nos últimos anos”.
Não há sequer menção à óbvia causalidade inversa, de que a farra fiscal é que arruinou o crescimento.

Barbosa fala também em "incentivos fiscais e tributá­rios necessários para atenuar a perda de competitividade da indústria e incentivar o investimento”.
E defende ainda que "o gasto [público] continuou a crescer acima do crescimento do PIB devido à ampliação da rede de proteção social via transferências de renda e ao aumento do gasto público com habitação, saúde e educação”.
Se você acredita que Barbosa tem compromisso firme com o ajuste fiscal, você simplesmente não leu o que ele escreveu ao longo de toda a sua vida acadêmica.

Alguém tem que ceder
Quando Levy era ministro, lamentávamos sua falta de poder.
A partir de agora, damos graças à falta de poder que impede Barbosa de atuar livremente.
Dilma não tem Legislativo para aprovar aumentos de tributos, e não quer cortar gastos.
Resta então, mais uma vez, testar limites por meio de experimentação.
Mas, quando alguém testa limites, os limites também testam esse alguém.

Prisma oblíquo
Ao menos Levy nos deixou como herança o Relatório Prisma, que coleta expectativas de mercado sobre as principais variáveis fiscais.

Projeções de momento:
- Déficit primário de R$ 53 bilhões em 2016.
- Dívida bruta do Governo Central a 74% do PIB.

Por favor, anote esses números em um lugar confiável, para que não virem letra morta.
Daqui a um mês de Barbosa no cargo, voltaremos a acessá-los.

Venezuela: o chavismo divide o país e faz terrorismo contra a oposição vitoriosa

Entre prohibiciones y reflexiones: así actúan los colectivos del 23 de Enero tras la derrota del 6D

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Para los grupos que controlan la parroquia donde están los restos de Hugo Chávez, la victoria de la oposición en las parlamentarias fue “dolorosa”. El sentimiento se ha expresado de diversas maneras: por medio de amenazas en algunas zonas, con asambleas y marchas en otras

@loremelendez

Los comentarios provienen de varios sectores del 23 de Enero, la parroquia icónica del chavismo en Caracas, donde el pasado 6 de diciembre ganó la oposición: en El Observatorio, El Mirador, Sierra Maestra y la Zona F, la frustración de los colectivos por las elecciones perdidas se ha traducido en prohibiciones. Quienes votaron en favor de la Mesa de la Unidad (MUD) han tenido que sufrir medidas de retaliación que van desde no poder comprar en las jornadas de la Misión Alimentación hasta tener que soportar el corte de los servicios públicos por varias horas cuando, anteriormente, no fallaban.

“Yo conozco ya tres casos de personas a quienes no les vendieron pollo en el Mercal que se hace aquí sólo porque eran de oposición”, afirmó un habitante del bloque 48, en El Mirador, que no quiso revelar su identidad por miedo a represalias.

“A mi señora le pasó”, comentó un habitante de Sierra Maestra. “A pesar de que teníamos un número para que nos vendieran el pollo, uno de los Tupamaros -colectivo que controla el área- le dijo que la comida era sólo para los chavistas, que había que ser radical para tener ese beneficio, y como ella era de oposición, no se lo quisieron dar”, indicó el hombre que vivido desde su infancia en esa zona.

Otro vecino de El Mirador apuntó que en su edificio se suspendió la venta de teléfonos que se tenía programada para los días siguientes al 6 de diciembre. “Es que aquí todo el mundo celebró cuando se supo que la oposición había ganado y como la del concejo comunal es chavista, seguro paró la venta”, dijo.

Habitantes de esos mismos sectores denunciaron que en los tres días siguientes a los comicios, el suministro de electricidad se cortó durante varias horas en las noches. En los últimos días, el agua ha fallado en El Observatorio. Sospechan que se trata de una acción deliberada de los colectivos.

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De la “disociación psicótica”

Conseguir testimonios sobre la retaliación emprendida contra los habitantes del 23 de Enero es una tarea compleja. Los afectados tienen miedo de hablar sobre lo sucedido, por temor a ser observados o escuchados por quienes pueden acusarlos con los colectivos.

Hasta Jorge Millán, el diputado electo de la MUD en esta parroquia, han llegado varios de los reclamos. “Ellos (los chavistas) no han superado la derrota y cada día van a perder más apoyo si siguen así”, insistió, al tiempo que destacó que las irregularidades no se han presentado en todo el territorio, sino en algunos sectores.

“Yo lo escuché, pero al final eso es un rumor”, comentó una vecina de la Zona Central, que controla el colectivo “Alexis Vive”, cuando se le interrogó sobre la amenaza que hizo el grupo de levantar el sistema de cámaras de seguridad que mantiene en el sitio, así como de suspender las obras sociales (jornadas de Mercal, bienhechurías) que allí se llevan a cabo. Todo a raíz de la derrota del 6 de diciembre.

Salvador Salas, uno de los principales voceros del colectivo, explicó que la versión corrió luego de un polémico post en Facebook firmado por uno de los miembros del “Panal 2021”, la comuna que ellos han organizado. Sin embargo, aseveró que en una asamblea realizada el pasado 15 de diciembre, todo se había desmentido

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“Desde el 6 de diciembre se empezó a diseñar todo un tinglado mediático para seguir produciendo disociación psicótica en nuestra comunidad. Pretendieron dar a entender que los movimientos sociales abandonaríamos a nuestras comunidades sin oír un pronunciamiento oficial de nosotros”, indicó a Runrun.es Robert Longa, líder de “Alexis Vive”.

La marcha y la autocrítica

“Pa’ allá no subas, todo eso está trancao’”, le decía el conductor de un autobús rojo Yutong, frente a la estación del Metro de Agua Salud, a quien iba al volante de una buseta que se dirigía a la Zona Central del 23 de Enero. Ninguno de los dos sabía la razón, pero era cierto. El paso había sido cerrado desde las 10 de la mañana de este sábado. Los del colectivo “Alexis Vive” y su comuna “Panal 2021” se habían concentrado en la vía antes de comenzar una marcha que terminaría en la Vicepresidencia de la República.

“Hacemos un llamado a los chavistas de corazón, de consciencia. Tenemos que organizarnos en  ante la amenaza latente de un imperio”, decía por micrófono una mujer que iba a bordo de uno de los camiones que animaba la caminata. Con música de Alí Primera, franelas azules, pañuelos tricolores al cuello y hasta con un jeep que llevaba rotuladas las letras de Pdvsa, los manifestantes pasaron por la calle Real de La Cañada, la Ayacucho, los bloques 3 y 4 de Monte Piedad, el Rincón del Taxista, la avenida Sucre, Caño Amarillo. En cada sector, había una consigna que siempre se repetía: “El 23 no se arrodilla y no le para bolas a Allup y a su pandilla”.

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Además de los gritos de guerra de quienes se sienten en la necesidad de redefinir una “fisionomía combativa”, los del colectivo admitieron ser en parte culpables de la derrota que sufrió la tolda roja en su propia casa, en la parroquia donde el expresidente Hugo Chávez votaba, en el lugar donde descansan sus restos.

“Los colectivos fuimos a un proceso de revisión, de autocrítica, porque nosotros también fallamos en la corresponsabilidad desde la comuna y entendimos que es un conjunto de jóvenes, un sector, un segmento juvenil que no entiende lo que fue el pasado y ahí nosotros entendimos que tenemos que desarrollar toda una política más pedagógica”, explicó Longa, líder de “Alexis Vive”, quien al final de la marcha, frente a la Vicepresidencia, llamó a una “profundización de la revolución” lograda por medio del diálogo con la izquierda, pidió un boicot de las empresas transnacionales “que chantajean al pueblo con ‘Harina Pan’” e incluso exigió, “de una vez por todas”, la expropiación de Empresas Polar.

Para Longa, la victoria de la oposición se explica en la frase “amor con hambre, no dura”. Según él, la estrategia de los miembros de la Mesa de la Unidad fue la de la “guerra económica” y al final “les funcionó”. Las largas colas de los supermercados a consecuencia de la escasez produjeron el voto castigo contra el chavismo.

“El cambio que ellos (la oposición) están pregonando no se logra con una varita mágica, ni mucho menos con fórmulas neoliberales desde el Fondo Monetario Internacional. Nosotros estamos observando cómo ellos están desarrollando toda su política y queremos que ellos se expresen comunicacionalmente en la Asamblea Nacional, para que este mismo pueblo que votó por ellos o dio un voto castigo vea lo que significa volver al pasado; vea la prepotencia, la arrogancia y la petulancia con la que ha declarado (Henry) Ramos Allup; para que vean cómo definen y cómo se dirigen al pueblo”, recalcó Longa.

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Maria San Cristóbal · 
Es terrorifico en los sectores populares depender de estos individuos que toman acciones a la medida de su propia conciencia y subcultura y se fanatizan, sinrazon, elementos nada buenos ni con ellos mismos, y que con solo oir unas frases expresadas por sus lideres que han idiosado pudieran cometer cualquier barbaridad, en los barrios la gente no le vende alimentos a vecinos por motivos personales, como envidia, exclusion porque me caes mal, muchas veces no son ni siquiera politicos, imaginar que nuestra alimentacion va ha depender totalmente de estos "gorilas" es un cuento de terror
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Ventura Alcocer
Acepten la derrota. Y ahora pónganse a trabajar basta de tanta politiqueria. Y eso es muy cierto amor con hambre no dura. Las personas q votaron por la MUD son pueblo y ahora mayoría. Y ustedes chavistas cómo van a llegar al extremo de negarle a una persona la compra de un pollo. Con razon perdieron
Me gusta · Responder · 3 · 21 horas
MamaPuche CosaRica · 
La Asamblea Nacional la pudo haber ganado la oposicion, pero las colas seguiran despues de 05/01/16, y los chavista le querran echar la culpa a los 112 diputados. Pero el pueblo debe estar claro, que el poder ejecutivo sigue en manos del regimen, los ministros osorio y loyo deben explicarle al pais, el porque de la escases de alimentos, ya qque los 112 diputadosno administran el dinero asignado al ministerio de alimentacion y el de agricultura y tierras. La Asamblea debe interpelarlos.
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Ines Otamendi · 
Asi es, y por otra parte las matas no se siembran hoy y mañana teinen fruto, es cuestion de tiempo y trabajo, en estos momentos las tierras e industrias que nos producian alimentos fueron expropiadas, abandonadas y la mayoria ya no producen nada, esas eran empresas donde los trabajadores eran enseñados a trabajar con las maquinarias y se producia en grandes cantidades, fueron años de preparacion y de trabajo continuo. lamentablemente esta es historia pasada, tenemos la esperanza de que vuelva el capital humano y se abran otra vez todas las fabricas es industrias para que exista una verdadera ...Ver más
Me gusta · Responder · 1 · 13 horas
Ricardo Jose Gollo Chavez · 
Los venezolanos no podemos seguir soportando un gobierno de delincuentes.
Los vagos,quienes con un fusil al hombro y pistola al contó y granadas en la pechera!!!pidiendo la expropiación de Empresas Polar!!!
Roedores de cañería,que llevan en sus genes la pereza,el odio,la incapacidad quienes ven a un empresario-emprendedor!!!Lorenzo Mendoza Giménez como un ciudadano
A DESTRUIR.
Su conducta de pedigüeños armados va contra los emprendedores dignos y de trabajo,Ese chantaje de los colectivos en Caracas con la comida como arma se vio también en Cuicas. Repartieron toques con las siglas PSUV y por supuesto los ratones
Sucioalistas tuvieron los primeros números- compraron pernil los venezolanos decentes No
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Miriam Ruiz · 
No entienden el msj q le dio el pueblo, contra este abuso fue q votaron se cansaron de tanta humillación,piden las rodillas en tierra y la gente quiere caminar con la cabeza en alto

domingo, 20 de dezembro de 2015

Racismo: suas origens, suas manifestacoes atuais - Jean-Christoffe Victor (Arte)

Para os que sabem, leem, compreendem o francês, um vídeo excelente sobre esse problema, que começa a atingir novas proporções calamitosas nos países desenvolvidos, não como se apresentava nos anos de imperialismo europeu, mas ainda assim insidioso e irracional.
Paulo Roberto de Almeida

Comprendre les origines du Racisme 2012

https://www.youtube.com/watch?v=fQJl-jxNnSY
Jean-Christoffe Victor, ARTE (canal franco-alemão)

Quem disse que o governo nao foi avisado da catastrofe? - Adolfo Sachsida

Parece que os responsáveis pelo GRANDE DESASTRE, pela GRANDE DESTRUIÇÃO lulopetista estão argumentando que ninguém poderia prever quão difícil seria o ano d e 2015.
MENTIRA!
Diversas vezes, eu li artigos e alertas de economistas sensatos sobre os problemas que começavam a se acumular na economia e que resultariam nesse cenário que estamos vendo agora.
Esses economistas erraram, sim, mas porque foram moderados demais. Todos previam desastre, mas não se podia prever a extensão desse desastre porque o governo mentiu, e escondeu os números...
Abaixo uma coleção dos alertas feitas pelo Adolfo Sachsida, cuja postagem original está disponível neste link:
http://www.bdadolfo.blogspot.com.br/2015/12/um-cala-boca-para-os-vendidos.html

Paulo Roberto de Almeida

domingo, 20 de dezembro de 2015

Um cala a boca para os vendidos

Inacreditável o bando de vendidos dizendo que ninguém poderia ter antecipado a crise de 2015. Eu, Roberto Ellery, Mansueto Almeida, Alexandre Schwartzman, Rodrigo Constantino, entre outros alertamos diversas vezes para os problemas. Resultado: fomos taxados de derrotistas, da turma do quanto pior melhor. Agora que as coisas deram errado fingem que não foram alertados. Abaixo coloco a disposição do leitor 7 momentos onde alertei com muita antecedência sobre a crise. Mais do que isso: disse com todas as letras que 2015 seria o ano do ajuste.

Em 31 de julho de 2012 alerto que nossa economia se assemelhava perigosamente a da década de 1980. Aviso que estávamos nos aproximando de uma grande crise.

Em 14 de setembro de 2012 deixo claro que 2015 será o ano do ajuste.

Em 04 de maio de 2013 aviso num vídeo que 2015 será o ano do ajuste.

Em 12 de junho de 2013 aviso que ainda era possível evitar o desastre que ocorreria em 2015.

Em 08 de agosto de 2013 alerto novamente sobre a perigosa similaridade da situação atual com a década de 1980.

Em 12 de setembro de 2013 dou uma palestra completa mostrando os problemas da economia brasileira e alertando que 2015 seria o ano do ajuste.

Em 06 de agosto de 2014 cito os quatro ajustes que iriam ocorrer em 2015: contas públicas, inflação, taxa de câmbio, e mercado imobiliário.

Calem a boca vendidos! Vocês são bajuladores, escolha de vocês! Mas não digam que a crise era imprevisível! Aliás, entre outras coisas, eu previ também que quando a crise chegasse iriam dizer que ninguém previu!
Adolfo Sachsida

Mercado Popular oferece quatro textos de Milton Friedman - Carlos Goes (MP)

Brilhante iniciativa e todos os encômios a Carlos Goes, de Mercado Popular.
Para facilitar o acesso a todos os links constantes do arquivo original, vá direto à postagem feita em Mercado Popular:
http://mercadopopular.org/2014/11/quatro-textos-para-voce-entender-milton-friedman/
Paulo Roberto de Almeida

Economia, Filosofia

Quatro textos para entender Milton Friedman

Esse texto recomenda quatro artigos e livros para que você comece a entender a extensa obra de Milton Friedman. Os textos são resumidos e, quando disponíveis, colocamos alguns links para que você possa ter acesso aos textos originais quando disponíveis pela rede.

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CAPITALISMO E LIBERDADE, com Rose Friedman (baixe em português). Este é um dos livros de Friedman para o público geral – e não para economistas. Mas isso não o impede de tratar de temas profundos e controversos. O livro começa relatando como a liberdade econômica e a liberdade política são duas faces da mesma moeda. O exemplo que Friedman usa é: imagine que você vive em um país onde em tese há liberdade de manifestação, mas onde tudo é do governo. Você pode protestar contra o governo, mas você teria que convencer o gerente da gráfica do governo a publicar seus panfletos, o chefe da seção de locação de caminhões do governo a lhe emprestar um carro de som e o diretor da rádio do governo a divulgar sua marcha contra o governo… No fim das contas, você teria que convencer diversas partes do governo a deixar que você tente mudá-lo. Interesses privados e corporatistas impediriam toda mudança. Neste livro, Friedman também advoga o fim das licenças governamentais para advogados e médicos como método de aumentar a concorrência e baixar preços – o que significaria o fim da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho Federal de Medicina aqui no Brasil. Ele também introduz a ideia de substituir o sistema de assistência social tradicional por um modelo de “imposto de renda negativo”, em que as pessoas que tivessem renda menor a determinado patamar recebessem impostos ao invés de pagar. Esse modelo de política social pró-mercado é tido como a inspiração para o Bolsa Família – inclusive pelo ex-Senador Eduardo Suplicy. Por fim, ele traz uma de suas grandes contribuições: a ideia de que a educação estatal pode ser substituída por vouchers educacionais em que os pais podem ir ao mercado escolher em qual escola privada eles querem matricular seus filhos. Esse modelo foi implementado por países tão diversos quanto Colômbia, Chile, Estados Unidos e Suécia.

k746UMA HISTÓRIA MONETÁRIA DOS ESTADOS UNIDOS, com Anna Schwartz (baixe em português). A História Monetária é provavelmente o livro acadêmico mais influente de Milton Friedman. Ele revolucionou a interpretação padrão que se dava às causas da Grande Depressão. Até a publicação deste livro, predominavam a visão de que a Grande Depressão tinha sido causada por “crises de superprodução” (na linha de JK Galbraith) ou por erros naturais causado pelas irracionalidades dos investidores (de acordo com John Maynard Keynes). Friedman e Schwartz mostram que a Grande Depressão foi causada por erros políticos do Banco Central americano (Fed). Ao invés de perseguir uma regra de política monetária que mantivesse a quantidade de dinheiro circulante na economia estável (ou ligeiramente crescente), o Fed fez com que essa quantidade caísse fortemente – e transformou o que seria uma recessão breve na maior crise econômica da história. Em 2002, o próprio ex-presidente do Fed Ben Bernanke reconheceu isso, ao dizer: “Milton e Anna, vocês estavam certos. Nós somos responsáveis – e devemos desculpas.”

newINFLAÇÃO E DESEMPREGO. (palestra de aceitação do Prêmio Nobel em Economia): (baixe em inglês). Nesse texto, Milton Friedman resume sua refutação teórica à teoria econômica prevalente à época que era utilizada como justificativa para inflação mais alta e mais intervenção governamental discricionária: a Curva de Phillips. A Curva de Phillips presume uma associação negativa entre desemprego e inflação (o que implica em que crescimento econômico necessariamente deveria ser acompanhado de inflação mais alta). Friedman demonstrou que no longo prazo o desemprego não responde à inflação e é possível haver recessão econômica e inflação. Durante os anos 1970, os EUA entraram em recessão inflacionária (chamada de “estagflação”) e as teses de Friedman e seus amigos de Chicago (Ed Prescott, Bob Lucas e Ed Phelps) se mostaram corretas.

Divida-EBITDA-oilO GOVERNO TEM ALGUMA FUNÇÃO EM GERIR A MOEDA?, com Anna Schwartz (baixe em inglês). Neste artigo, que faz uma interessantíssima revisão do pensamento monetário de dois séculos, passando por Alfred Marshall e Friederich Hayekos autores explicam porque eles acham que um sistema privado de moedas não existe, embora eles entendam que provavelmente este seria mais eficiente do que um sistema de moedas monopolísticas. A conclusão é que barreiras políticas, o costume histórico da população e a vantagem de ter um único meio para trocas é o que leva a uma tendência ao status quo. Mas ele dizia que isso podia mudar no futuro – e até previu em 1999 que surgiria algo como Bitcoins para substituir o papel moedaAo contrário do que dizem alguns dos críticos de Friedman, ele não preferia o sistema de bancos centrais governamentais – afinal, ele construiu sua carreira apontando os maiores erros históricos do Fed. Ele simplesmente tentava sugerir as melhores políticas a partir da presunção de que ele não poderia alterar a base do sistema monetário. E este texto mostra isso claramente.

Minha arvore de Natal, quaisquer que sejam os livros...

Papai Noel vai precisar de um saco reforçado...
Ou de um trenó biblioteca...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 20/12/2015

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...