FMI alerta para risco de elevada dívida corporativa na China
Endividamento é de 145% do PIB e estatais têm grande participação
SHENZHEN (China) - Em missão na China, o vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), David Lipton, alertou para o elevado endividamento corporativo no país asiático, disse que este é um problema sério e defendeu que a questão precisa ser tratada de forma rápida e efetiva, ou corre o risco de se deteriorar.
— Aprendemos nos últimos 20 anos como rupturas na economia e no mercado de um país podem reverberar mundialmente, como vimos na repentina instabilidade do mercado chinês no ano passado. A questão é que qualquer discussão de desenvolvimento sustentável deve levar em consideração as vulnerabilidades de uma economia sistemicamente importante — apontou Lipton.
Hoje, o endividamento corporativo na China corresponde a 145% do Produto Interno Bruto (PIB), nível que ele considera elevado, seja qual for a medida usada. Estimativas do FMI apontam que as empresas estatais respondem por cerca de 55% desse endividamento, bem mais que os 22% que representam da economia chinesa.
Ele afirmou que, embora reconheça que a China é única em muitos aspectos, não é o primeiro país a enfrentar dívidas. E é possível aprender com experiências do passado.
Entre as lições mais importantes, destacou ele, estão o fato de que o problema da dívida corporativa deve ser tratado de forma rápida e efetiva. As dívidas de empresas de hoje podem se tornar um problema sistêmico de dívida amanhã, que levaria a um crescimento econômico mais lento ou a uma crise bancária, ou ambos.
‘PROBLEMA SÉRIO E CRESCENTE’
Além disso, Lipton defendeu que tanto credores quanto endividados devem fazer parte da solução do problema, ou seja, tanto bancos quanto as companhias. E que é preciso agir também para acabar com os problemas de governança nos setores bancário e corporativo.
— A China enfrenta um conjunto extraordinário de desafios. O crescimento está desacelerando, mas para uma velocidade que seria invejada por qualquer economia avançada. No entanto, dívida corporativa permanece um problema sério e crescente que precisa ser tratado imediatamente e com compromisso com reformas — disse.
Lipton ponderou, no entanto, que a China demonstrou uma enorme capacidade de adaptação e evolução na última geração. Assim, afirmou, “há toda razão para acreditar que pode fazer esta transição e assegurar que o novo normal da economia chinesa é um desenvolvimento sustentável que beneficie tanto a China quanto o mundo”.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/fmi-alerta-para-risco-de-elevada-divida-corporativa-na-china-19491750#ixzz4BUE2Q5gT
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
terça-feira, 14 de junho de 2016
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Research Gate: minhas estatísticas de acessos - most read autor - Paulo Roberto de Almeida
Como acontece com a plataforma Academia.edu, Research Gate também me envia regularmente boletins de estatísticas de acesso à meus textos, e me avisa cada vez que um texto meu alcança 20 acessos de leitura, como acaba de ocorrer com meu artigo de 1993 sobre Partidos políticos e política externa, no período 1930-1990, publicado na revista Contexto Internacional (2/1992), e que vai ser complementado por um mais recente, relativo aos últimos 25 anos, disponibilizado em caráter preliminar poucos dias atrás.
Indico aqui os dados relativos a esses dois artigos mais acessados nos últimos dias.
Indico aqui os dados relativos a esses dois artigos mais acessados nos últimos dias.
2993. “Partidos políticos e política
externa brasileira na era da globalização”, Brasília, 8 junho 2016, 16 p.
Texto-guia, preliminar, para palestra no curso de pós-graduação em Relações Internacionais
da UERJ, a convite do Prof. Paulo Velasco, como complemento ao artigo redigido,
de forma integral, como trabalho n. 327 (“A Política da
Política Externa: os partidos políticos nas relações internacionais do Brasil,
1930-1990” (1993), in: José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira
(1930-1990), IV volume: Prioridades,
Atores e Políticas. São Paulo: Annablume/Nupri/USP, 2000, pp 381-447. Disponível
na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/26037730/Os_Partidos_Politicos_nas_Relacoes_Internacionais_do_Brasil_1930-1990_1993_),
e de forma resumida, como trabalho n. 332 (“Os Partidos Políticos nas Relações
Internacionais do Brasil, 1930-1990”, Brasília: 29 março 1993, 57 pp. Versão
resumida do trabalho nº 327, publicado na revista Contexto Internacional (Rio de Janeiro: vol. 14, nº 2, julho/dezembro
de 1992, pp. 161-208; disponível na plataforma Academia.edu (link: http://www.academia.edu/26037730/Os_Partidos_Politicos_nas_Relacoes_Internacionais_do_Brasil_1930-1990_1993_). Disponível no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/partidos-politicos-e-politica-externa.html), na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/7b1096f364) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/303851189_Partidos_politicos_e_politica_externa_brasileira_na_era_da_globalizacao?ev=prf_pub).
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Thomas Skidmore sempre presente no debate historiografico e sobre racas no Brasil
Aliás debate político também, como nesta entrevista feita com o historiador num programa do Roda Viva de 1997, logo em seguida à emenda constitucional de reeleição.
Thomas Skidmore no Roda Viva
O historiador norte-americano Thomas Skidmore deu uma importante entrevista ao programa Roda Viva:
https://www.youtube.com/watch?v=M16Xz-l6E0c&feature=youtu.be
Livro Preto no Branco de Thomas Skidmore disponível parcialmente
Parte do capítulo 1 está disponível no site da Companhia das Letras:
http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13014.pdf
Thomas Skidmore no Roda Viva
O historiador norte-americano Thomas Skidmore deu uma importante entrevista ao programa Roda Viva:
https://www.youtube.com/watch?v=M16Xz-l6E0c&feature=youtu.be
Livro Preto no Branco de Thomas Skidmore disponível parcialmente
Parte do capítulo 1 está disponível no site da Companhia das Letras:
http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13014.pdf
Venezuela: socialistas franceses (finalmente) resolvem reconhecer a realidade da repressao
Venezuela: quand le rêve devient cauchemar
Georges Couffignal
13 juin 2016
Depuis maintenant bientôt deux décennies, le Venezuela ne laisse personne indifférent. Chavistes et antichavistes s’opposent avec passion, dans et hors du pays. Au Venezuela, la figure de Chavez continue à être aujourd’hui objet de culte quasi religieux par une partie de la population, qui pourtant ne supporte plus la pénurie de tous les produits de première nécessité. En France, Jean-Luc Mélenchon ou Le Monde diplomatique n’ont cessé de porter aux nues la « révolution bolivarienne » de l’ancien colonel putschiste, quand d’autres n’hésitaient pas à qualifier le régime de dictatorial. En Espagne, le flirt de Podemos avec Hugo Chavez lorsque celui-ci était au pouvoir lui est régulièrement reproché par ses adversaires de droite ou du centre. Mais depuis plus de deux ans, la situation venezuélienne préoccupe soutiens et opposants au régime. On parle d’échec du « modèle bolivarien », de dictature rampante, de risque de guerre civile, le Secrétaire général de l’Organisation des États Américains (OEA) en appelle à la charte démocratique adoptée en 1991 pour demander la suspension du Venezuela. Les médiations récentes entre le pouvoir et l’opposition, conduites par d’anciens chefs d’État d’Amérique latine ou par l’Espagnol José Luis Zapatero et le Panaméen Martín Torrijos, se sont pour l’heure soldées par un échec. Celle qui se tient présentement en République Dominicaine bute sur les conditions posées par les deux camps. Les opposants de toujours voient grossir leurs rangs à mesure qu’augmente le nombre de Vénézuéliens vivant la fin d’un rêve en perdant beaucoup d’illusions.
La première illusion perdue est celle de la toute-puissance du politique et de son bras armé l’État. Dans une économie depuis plus d’un demi-siècle rentière et totalement dépendante des exportations de brut (premières réserves mondiales), Hugo Chavez – grand admirateur de Fidel Castro et qui, comme son successeur N. Maduro, se rendait très régulièrement à La Havane – a voulu construire un « socialisme du XXIe siècle » fondé sur le primat de l’État : nationalisations, contrôle des prix, contrôle des investissements, contrôle des importations, création de quantité de services publics, d’universités « bolivariennes », encadrement de la population… le tout financé exclusivement par les royalties d’un pétrole à près de 100 dollars le baril. Telle la cigale de La Fontaine, Nicolas Maduro, élu en avril 2013 après le décès de Chavez, s’est trouvé fort dépourvu lorsque le baril de pétrole à 30 dollars est venu. Les Vénézuéliens manquent de tout. En 2015 l’inflation a été, selon les chiffres officiels, de 180,9% et le PIB s’est contracté de 5,7%. 2016 s’annonce pire : le FMI prévoit une inflation de l’ordre de 700% et un PIB en baisse de 8%… Quels que soient le charisme et la légitimité politique d’un dirigeant, quelle que soit l’importance des leviers de pouvoir étatique à sa main, dans les économies ouvertes d’aujourd’hui les règles de base du marché sont incontournables. L’économie vénézuélienne dépendait pour 80% des exportations pétrolières en 1998, au moment de l’arrivée au pouvoir de H. Chavez, elle en dépend de près de 95% aujourd’hui. La « malédiction de l’or noir »…
La seconde illusion perdue est celle de la nature profondément démocratique du régime instauré par Chavez. La constitution adoptée en 1999 n’était-elle pas sur le papier l’une des plus avancées du monde, avec la création de deux nouveaux pouvoirs, électoral et citoyen, indépendants des trois pouvoirs traditionnels exécutif, législatif et judiciaire ? Le « pouvoir électoral » réside entre autres dans la possibilité d’enclencher une procédure de révocation des élus à tous les échelons, du maire au président de la République. Il s’exerce via un Conseil National Électoral (CNE) indépendant, seul responsable de l’organisation et du contrôle du bon déroulement des élections. Quant au « pouvoir citoyen », chargé de contrôler le travail et la moralité des serviteurs publics, il est exercé par un Conseil Moral Républicain (CMR) composé du Défenseur du peuple, du Contrôleur général de la République et du Contrôleur des comptes. Ces beaux organes sont de fait des coquilles vides. Le CNE, composé de cinq magistrats désignés par la Chambre (quatre l’ont été par la majorité chaviste à la veille des élections de 2013), a fait durer la vérification des 1,8 million de signatures demandant l’organisation d’un référendum révocatoire de Nicolas Maduro. Celles-ci viennent en grande partie (1,3 million) d’être validées, mais il n’est pas certain que le référendum soit organisé. Le CNE soulève divers artifices de procédure pour retarder la décision. Si le référendum est organisé après le 15 janvier 2017, il sera sans effet juridique. Nicolas Maduro sera alors assuré d’aller jusqu’au terme de son mandat en décembre 2018. Ce dernier a d’ailleurs récemment déclaré dans une allocution télévisée que la révocation était un droit constitutionnel, mais pas une obligation. Or, a-t-il ajouté, « le Venezuela n’a pas besoin d’un référendum révocatoire, il a besoin de récupérer son économie. Ce pays ne peut être gouverné que par un président révolutionnaire : Nicolas Maduro Moro » !
Le CMR garant de la moralité des serviteurs de l’État ? Selon Transparency International, le Venezuela est le pays le plus corrompu d’Amérique latine et occupe en la matière le 158e rang mondial (sur 168). Chavez était-il corrompu ? Ce reproche ne lui a jamais été fait. Bien qu’ancien putschiste, était-il un démocrate ? Il est incontestable qu’il a voulu et réussi à incorporer à la société toute une série de couches qui étaient marginalisées. De nombreuses « misiones » ont été mises en place dans le domaine du logement, de l’éducation, de la santé, des biens alimentaires de base, etc. Il s’agissait – et c’était leur grande faiblesse – de politiques sociales ambitieuses de type assistanciel (et non pas conditionnelles (conditional cash transfer), comme au Brésil ou dans la plupart des pays d’Amérique latine). Le résultat est indéniable, mais très fragile puisque non fondé sur un développement économique productif. Entre 2000 et 2012, le taux de pauvreté est passé de 46% de la population à 28%, et le coefficient de Gini (qui mesure les inégalités) est passé de 0,50 à 0,39.
De même, l’élargissement du corps électoral a été considérable. En 1998, Chavez fut élu par 3,6 millions d’électeurs, en 2008 par 7,5 millions. Il s’est soumis sans rechigner à un référendum révocatoire en 2004 et l’a gagné. Mais convaincu de son pouvoir charismatique et de la justesse de ses décisions, il n’a cessé d’affaiblir et de réduire les compétences des institutions existantes (gouverneurs des états de la fédération, municipalités, université, syndicats) dès que certaines d’entre elles étaient dirigées par des opposants, faisant directement dépendre tout pouvoir financier de la présidence de la république. Il n’allait donc pas donner substance à ces institutions nouvelles créées par la constitution. Quant à celles sur lesquelles il s’appuyait, armée et justice, il a placé à leur tête des hommes de confiance. Les chefs d’état major sont des fidèles comme la majorité des membres du Tribunal Suprême de Justice. Alors même qu’il disposait d’une confortable majorité parlementaire, il a constamment gouverné par décrets-lois et en instaurant l’état d’urgence. Il n’a cessé d’accroître le pouvoir présidentiel, vidant de leur substance tous les corps intermédiaires et tous les contrepouvoirs, n’acceptant que sa relation directe au peuple. Son corps d’origine, l’armée, seule institution en laquelle il avait confiance, a été l’objet de toutes ses attentions : salaires des militaires très supérieurs à ceux des autres fonctionnaires, purges dans la hiérarchie, nomination de gradés soutiens du régime dans tous les rouages de l’économie étatisée… tout ceci sans se préoccuper de la corruption qui a pénétré en profondeur ce corps censé être exemplaire, mais qui est aujourd’hui compromis dans d’innombrables trafics (notamment d’armes et de drogue).
Chavez avait choisi Nicolas Maduro, formé à La Havane, pour lui succéder et en avait fait son Vice Président. Il est le parfait héritier de ce mode de gouverner. Mais s’il a la même incompétence en matière économique que son mentor, il n’en a ni le charisme ni le sens politique. Il a décrété l’ « état d’urgence économique » en janvier dernier et accumule depuis les erreurs de gouvernance. Il a décrété en mai l’ « état d’exception », qui lui donne tous pouvoirs. Il dénie toute légitimité à une opposition qui s’est provisoirement unie (sous le sigle MUD, Mesa de Unidad Democratica) et a conquis 112 sièges sur 167 aux législatives de décembre 2015. Il muselle la presse et mobilise l’armée contre de supposées menaces d’intervention américaine, mais avant tout pour réprimer les débuts de jacqueries (notamment des pillages de supermarchés) qui se manifestent un peu partout. La population est excédée de manquer de lait, de sucre, de riz, de coca, de savon, de papier hygiénique, elle voit tous les acquis sociaux de la période précédente s’effondrer : la pauvreté est de retour, le chômage (14% en 2015) augmente, les dispensaires et hôpitaux n’ont plus de médicaments, l’insécurité devient le quotidien (Caracas est la ville la plus violente du monde, avec un taux de 119 homicides pour 100 000 habitants). Et la situation ne fait qu’empirer. Le Venezuela, qui tire (selon un récent rapport du FMI) 96% de ses devises du brut, a vu ses revenus pétroliers passer de 80 milliards de dollars en 2013 à 25 milliards en 2015. Il a pu éviter le défaut de paiement de sa dette (près de 60% du PIB) en 2015 et en février 2016 grâce à des prêts de la Chine. En sera-t-il de même à l’automne prochain, avec des échéances de 4,8 milliards de dollars ?
Face à cette situation économique et sociale qui s’aggrave, quelles hypothèses pour sortir de la crise politique ? Une évidence : il faut changer d’équipe gouvernante. Mais Maduro n’est pas prêt à démissionner. Un durcissement du régime et une dérive autoritaire sont donc tout à fait plausibles, mais risquent fort d’entraîner le pays dans le chaos. Le succès des médiations en cours, tentées par l’environnement latino-américain, est peu probable : Maduro les a jusqu’à présent refusées et l’opposition – unie pour réclamer le referendum révocatoire – est de fait tiraillée entre deux leaders : Leopoldo Lopez, opposant farouche à Chavez et condamné en 2014 à 13 ans de prison pour « incitation à la violence » et Henrique Capriles, qui s’était présenté contre Maduro et avait obtenu 49,1% des voix aux élections présidentielles de 2013. Pour l’heure, cette opposition a tout fait pour respecter la légalité et a soigneusement évité de jeter de l’huile sur un feu qui couve. Mais des affrontements violents, avec les milices chavistes armées dans les quartiers, ne sont pas impensables. Une division interne à l’armée, avec un pronunciamiento déposant le président et exerçant temporairement le pouvoir pour procéder ensuite à des élections et le restituer aux civils, comme ce fut le cas au Honduras en 2009, est une hypothèse crédible mais difficile à réaliser, compte tenu des rentes de situation des hauts gradés. Il semblerait pourtant que des tensions internes à l’armée se fassent actuellement jour. Quoi qu’il en soit, quelle que soit la solution, négociée ou violente, le Venezuela échappera difficilement à une cure d’austérité « à la grecque », avec toutes les incertitudes que cela entraîne dans un pays qui n’est pas connu historiquement pour la force de sa cohésion sociale…
Georges Couffignal
13 juin 2016
Depuis maintenant bientôt deux décennies, le Venezuela ne laisse personne indifférent. Chavistes et antichavistes s’opposent avec passion, dans et hors du pays. Au Venezuela, la figure de Chavez continue à être aujourd’hui objet de culte quasi religieux par une partie de la population, qui pourtant ne supporte plus la pénurie de tous les produits de première nécessité. En France, Jean-Luc Mélenchon ou Le Monde diplomatique n’ont cessé de porter aux nues la « révolution bolivarienne » de l’ancien colonel putschiste, quand d’autres n’hésitaient pas à qualifier le régime de dictatorial. En Espagne, le flirt de Podemos avec Hugo Chavez lorsque celui-ci était au pouvoir lui est régulièrement reproché par ses adversaires de droite ou du centre. Mais depuis plus de deux ans, la situation venezuélienne préoccupe soutiens et opposants au régime. On parle d’échec du « modèle bolivarien », de dictature rampante, de risque de guerre civile, le Secrétaire général de l’Organisation des États Américains (OEA) en appelle à la charte démocratique adoptée en 1991 pour demander la suspension du Venezuela. Les médiations récentes entre le pouvoir et l’opposition, conduites par d’anciens chefs d’État d’Amérique latine ou par l’Espagnol José Luis Zapatero et le Panaméen Martín Torrijos, se sont pour l’heure soldées par un échec. Celle qui se tient présentement en République Dominicaine bute sur les conditions posées par les deux camps. Les opposants de toujours voient grossir leurs rangs à mesure qu’augmente le nombre de Vénézuéliens vivant la fin d’un rêve en perdant beaucoup d’illusions.
La première illusion perdue est celle de la toute-puissance du politique et de son bras armé l’État. Dans une économie depuis plus d’un demi-siècle rentière et totalement dépendante des exportations de brut (premières réserves mondiales), Hugo Chavez – grand admirateur de Fidel Castro et qui, comme son successeur N. Maduro, se rendait très régulièrement à La Havane – a voulu construire un « socialisme du XXIe siècle » fondé sur le primat de l’État : nationalisations, contrôle des prix, contrôle des investissements, contrôle des importations, création de quantité de services publics, d’universités « bolivariennes », encadrement de la population… le tout financé exclusivement par les royalties d’un pétrole à près de 100 dollars le baril. Telle la cigale de La Fontaine, Nicolas Maduro, élu en avril 2013 après le décès de Chavez, s’est trouvé fort dépourvu lorsque le baril de pétrole à 30 dollars est venu. Les Vénézuéliens manquent de tout. En 2015 l’inflation a été, selon les chiffres officiels, de 180,9% et le PIB s’est contracté de 5,7%. 2016 s’annonce pire : le FMI prévoit une inflation de l’ordre de 700% et un PIB en baisse de 8%… Quels que soient le charisme et la légitimité politique d’un dirigeant, quelle que soit l’importance des leviers de pouvoir étatique à sa main, dans les économies ouvertes d’aujourd’hui les règles de base du marché sont incontournables. L’économie vénézuélienne dépendait pour 80% des exportations pétrolières en 1998, au moment de l’arrivée au pouvoir de H. Chavez, elle en dépend de près de 95% aujourd’hui. La « malédiction de l’or noir »…
La seconde illusion perdue est celle de la nature profondément démocratique du régime instauré par Chavez. La constitution adoptée en 1999 n’était-elle pas sur le papier l’une des plus avancées du monde, avec la création de deux nouveaux pouvoirs, électoral et citoyen, indépendants des trois pouvoirs traditionnels exécutif, législatif et judiciaire ? Le « pouvoir électoral » réside entre autres dans la possibilité d’enclencher une procédure de révocation des élus à tous les échelons, du maire au président de la République. Il s’exerce via un Conseil National Électoral (CNE) indépendant, seul responsable de l’organisation et du contrôle du bon déroulement des élections. Quant au « pouvoir citoyen », chargé de contrôler le travail et la moralité des serviteurs publics, il est exercé par un Conseil Moral Républicain (CMR) composé du Défenseur du peuple, du Contrôleur général de la République et du Contrôleur des comptes. Ces beaux organes sont de fait des coquilles vides. Le CNE, composé de cinq magistrats désignés par la Chambre (quatre l’ont été par la majorité chaviste à la veille des élections de 2013), a fait durer la vérification des 1,8 million de signatures demandant l’organisation d’un référendum révocatoire de Nicolas Maduro. Celles-ci viennent en grande partie (1,3 million) d’être validées, mais il n’est pas certain que le référendum soit organisé. Le CNE soulève divers artifices de procédure pour retarder la décision. Si le référendum est organisé après le 15 janvier 2017, il sera sans effet juridique. Nicolas Maduro sera alors assuré d’aller jusqu’au terme de son mandat en décembre 2018. Ce dernier a d’ailleurs récemment déclaré dans une allocution télévisée que la révocation était un droit constitutionnel, mais pas une obligation. Or, a-t-il ajouté, « le Venezuela n’a pas besoin d’un référendum révocatoire, il a besoin de récupérer son économie. Ce pays ne peut être gouverné que par un président révolutionnaire : Nicolas Maduro Moro » !
Le CMR garant de la moralité des serviteurs de l’État ? Selon Transparency International, le Venezuela est le pays le plus corrompu d’Amérique latine et occupe en la matière le 158e rang mondial (sur 168). Chavez était-il corrompu ? Ce reproche ne lui a jamais été fait. Bien qu’ancien putschiste, était-il un démocrate ? Il est incontestable qu’il a voulu et réussi à incorporer à la société toute une série de couches qui étaient marginalisées. De nombreuses « misiones » ont été mises en place dans le domaine du logement, de l’éducation, de la santé, des biens alimentaires de base, etc. Il s’agissait – et c’était leur grande faiblesse – de politiques sociales ambitieuses de type assistanciel (et non pas conditionnelles (conditional cash transfer), comme au Brésil ou dans la plupart des pays d’Amérique latine). Le résultat est indéniable, mais très fragile puisque non fondé sur un développement économique productif. Entre 2000 et 2012, le taux de pauvreté est passé de 46% de la population à 28%, et le coefficient de Gini (qui mesure les inégalités) est passé de 0,50 à 0,39.
De même, l’élargissement du corps électoral a été considérable. En 1998, Chavez fut élu par 3,6 millions d’électeurs, en 2008 par 7,5 millions. Il s’est soumis sans rechigner à un référendum révocatoire en 2004 et l’a gagné. Mais convaincu de son pouvoir charismatique et de la justesse de ses décisions, il n’a cessé d’affaiblir et de réduire les compétences des institutions existantes (gouverneurs des états de la fédération, municipalités, université, syndicats) dès que certaines d’entre elles étaient dirigées par des opposants, faisant directement dépendre tout pouvoir financier de la présidence de la république. Il n’allait donc pas donner substance à ces institutions nouvelles créées par la constitution. Quant à celles sur lesquelles il s’appuyait, armée et justice, il a placé à leur tête des hommes de confiance. Les chefs d’état major sont des fidèles comme la majorité des membres du Tribunal Suprême de Justice. Alors même qu’il disposait d’une confortable majorité parlementaire, il a constamment gouverné par décrets-lois et en instaurant l’état d’urgence. Il n’a cessé d’accroître le pouvoir présidentiel, vidant de leur substance tous les corps intermédiaires et tous les contrepouvoirs, n’acceptant que sa relation directe au peuple. Son corps d’origine, l’armée, seule institution en laquelle il avait confiance, a été l’objet de toutes ses attentions : salaires des militaires très supérieurs à ceux des autres fonctionnaires, purges dans la hiérarchie, nomination de gradés soutiens du régime dans tous les rouages de l’économie étatisée… tout ceci sans se préoccuper de la corruption qui a pénétré en profondeur ce corps censé être exemplaire, mais qui est aujourd’hui compromis dans d’innombrables trafics (notamment d’armes et de drogue).
Chavez avait choisi Nicolas Maduro, formé à La Havane, pour lui succéder et en avait fait son Vice Président. Il est le parfait héritier de ce mode de gouverner. Mais s’il a la même incompétence en matière économique que son mentor, il n’en a ni le charisme ni le sens politique. Il a décrété l’ « état d’urgence économique » en janvier dernier et accumule depuis les erreurs de gouvernance. Il a décrété en mai l’ « état d’exception », qui lui donne tous pouvoirs. Il dénie toute légitimité à une opposition qui s’est provisoirement unie (sous le sigle MUD, Mesa de Unidad Democratica) et a conquis 112 sièges sur 167 aux législatives de décembre 2015. Il muselle la presse et mobilise l’armée contre de supposées menaces d’intervention américaine, mais avant tout pour réprimer les débuts de jacqueries (notamment des pillages de supermarchés) qui se manifestent un peu partout. La population est excédée de manquer de lait, de sucre, de riz, de coca, de savon, de papier hygiénique, elle voit tous les acquis sociaux de la période précédente s’effondrer : la pauvreté est de retour, le chômage (14% en 2015) augmente, les dispensaires et hôpitaux n’ont plus de médicaments, l’insécurité devient le quotidien (Caracas est la ville la plus violente du monde, avec un taux de 119 homicides pour 100 000 habitants). Et la situation ne fait qu’empirer. Le Venezuela, qui tire (selon un récent rapport du FMI) 96% de ses devises du brut, a vu ses revenus pétroliers passer de 80 milliards de dollars en 2013 à 25 milliards en 2015. Il a pu éviter le défaut de paiement de sa dette (près de 60% du PIB) en 2015 et en février 2016 grâce à des prêts de la Chine. En sera-t-il de même à l’automne prochain, avec des échéances de 4,8 milliards de dollars ?
Face à cette situation économique et sociale qui s’aggrave, quelles hypothèses pour sortir de la crise politique ? Une évidence : il faut changer d’équipe gouvernante. Mais Maduro n’est pas prêt à démissionner. Un durcissement du régime et une dérive autoritaire sont donc tout à fait plausibles, mais risquent fort d’entraîner le pays dans le chaos. Le succès des médiations en cours, tentées par l’environnement latino-américain, est peu probable : Maduro les a jusqu’à présent refusées et l’opposition – unie pour réclamer le referendum révocatoire – est de fait tiraillée entre deux leaders : Leopoldo Lopez, opposant farouche à Chavez et condamné en 2014 à 13 ans de prison pour « incitation à la violence » et Henrique Capriles, qui s’était présenté contre Maduro et avait obtenu 49,1% des voix aux élections présidentielles de 2013. Pour l’heure, cette opposition a tout fait pour respecter la légalité et a soigneusement évité de jeter de l’huile sur un feu qui couve. Mais des affrontements violents, avec les milices chavistes armées dans les quartiers, ne sont pas impensables. Une division interne à l’armée, avec un pronunciamiento déposant le président et exerçant temporairement le pouvoir pour procéder ensuite à des élections et le restituer aux civils, comme ce fut le cas au Honduras en 2009, est une hypothèse crédible mais difficile à réaliser, compte tenu des rentes de situation des hauts gradés. Il semblerait pourtant que des tensions internes à l’armée se fassent actuellement jour. Quoi qu’il en soit, quelle que soit la solution, négociée ou violente, le Venezuela échappera difficilement à une cure d’austérité « à la grecque », avec toutes les incertitudes que cela entraîne dans un pays qui n’est pas connu historiquement pour la force de sa cohésion sociale…
A FRAUDE do Ciencia Sem Fronteiras: aproveitamento NULO, ou quase nulo - O Antagonista
Transcrevo nota do Antagonista Mario Sabino sobre o Ciência Sem Fronteiras.
Desde o início do CsF, considerei o programa demagógico, absolutamente ineficaz para os fins proclamados e totalmente fraudador das contas públicas, especialmente para os fins de C&T. Acompanhei o início, quase todos em direção de países de língua portuguesa (vale dizer unicamente Portugual) e espanhol, e marginalmente em universidades de língua inglesa ou outras.
Depois tive contato, direto e indireto, com vários estudantes desse programa no exterior, e de praticamente todos recolhi testemunhos sinceros, voluntários, esclarecedores, quanto à pouca utilidade desses estágios em universidades de segunda ou terceira linha do exterior, servindo se tanto para "turismo acadêmico", algum aprofundamento "linguístico" e não muito mais do que isso.
Visitei, pessoalmente, vários desses estudantes em universidades da costa leste dos EUA, e praticamente todos eles NÃO estavam cumprindo NENHUMA matéria substantiva, mas apenas fazendo cursos de inglês, por seis meses ou mais.
Ou seja, o programa é, sempre foi, uma FRAUDE, e representou milhões gastos indevidamente, irresponsavelmente, criminosamente, com intenções claramente eleitoreiras. Nada que seja muito diferente de muitas outras políticas dos companheiros, sempre torrando dinheiro de todos os políticos brasileiros a fim de manter, preservar, ampliar um CURRAL ELEITORAL que lhes mantivesse no poder.
Lamento que outras áreas de C&T do Brasil tenham perdido recursos para que o governo fraudulento dos companheiros pudesse fazer demagogia eleitoral.
Paulo Roberto de Almeida
Sem-vergonhice sem fronteiras
Por Mario Sabino
O Antagonista, 13/06/2016
Eu não entendo nada de ciência e tecnologia, mas sei que as universidades, os laboratórios e centros de pesquisa do Brasil estão a anos-luz de distância daqueles dos países avançados.
Eu não entendo nada de ciência e tecnologia, mas sei que são fatores determinantes para o desenvolvimento de uma nação.
Eu não entendo nada de ciência e tecnologia, mas sei que é um inferno encontrar um bom instalador de ar-condicionado por aqui.
Foi com certa curiosidade, portanto, que li a notícia da Folha segundo a qual apenas 3,7% dos participantes do programa federal Ciência Sem Fronteiras foram estudar nas melhores universidades do mundo -- aquelas que realmente fariam diferença para a formação dos beneficiados e, portanto, para o avanço científico e tecnológico nacional. A massacrante maioria aproveitou o intercâmbio com dinheiro público apenas para “ter uma experiência lá fora”. E o “lá fora”, não raro, foi Portugal -- essa ilha de excelência na Europa Ocidental.
É claro que o programa inventado pelo PT era demagógico, um trem da alegria destinado principalmente a uma porção de gente sem requisitos acadêmicos para estudar seriamente no exterior. O meu ponto não é esse. O meu ponto é justamente a quantidade de gente disposta a pegar qualquer trem da alegria no Brasil, desde que pago com dinheiro público, sem a preocupação de dar retorno ao país.
Não há diferença moral entre o estudante que pegou bolsa do governo para fazer curso de nanotecnologia na Universidade de Coimbra e o político que vai ao estrangeiro às nossas expensas, a pretexto de discutir alianças estratégicas, e passa o dia circulando em lojas de grife de Nova York, Londres, Paris ou Roma.
Somos um país de salafrários, essa é a verdade, e os trens da alegria nos espelham, não importa o nome que se dê a eles. A taxa de honestidade brasileira talvez seja mesmo de míseros 3,7%.
Vou ter de continuar procurando um bom instalador de ar-condicionado.
Desde o início do CsF, considerei o programa demagógico, absolutamente ineficaz para os fins proclamados e totalmente fraudador das contas públicas, especialmente para os fins de C&T. Acompanhei o início, quase todos em direção de países de língua portuguesa (vale dizer unicamente Portugual) e espanhol, e marginalmente em universidades de língua inglesa ou outras.
Depois tive contato, direto e indireto, com vários estudantes desse programa no exterior, e de praticamente todos recolhi testemunhos sinceros, voluntários, esclarecedores, quanto à pouca utilidade desses estágios em universidades de segunda ou terceira linha do exterior, servindo se tanto para "turismo acadêmico", algum aprofundamento "linguístico" e não muito mais do que isso.
Visitei, pessoalmente, vários desses estudantes em universidades da costa leste dos EUA, e praticamente todos eles NÃO estavam cumprindo NENHUMA matéria substantiva, mas apenas fazendo cursos de inglês, por seis meses ou mais.
Ou seja, o programa é, sempre foi, uma FRAUDE, e representou milhões gastos indevidamente, irresponsavelmente, criminosamente, com intenções claramente eleitoreiras. Nada que seja muito diferente de muitas outras políticas dos companheiros, sempre torrando dinheiro de todos os políticos brasileiros a fim de manter, preservar, ampliar um CURRAL ELEITORAL que lhes mantivesse no poder.
Lamento que outras áreas de C&T do Brasil tenham perdido recursos para que o governo fraudulento dos companheiros pudesse fazer demagogia eleitoral.
Paulo Roberto de Almeida
Sem-vergonhice sem fronteiras
Por Mario Sabino
O Antagonista, 13/06/2016
Eu não entendo nada de ciência e tecnologia, mas sei que as universidades, os laboratórios e centros de pesquisa do Brasil estão a anos-luz de distância daqueles dos países avançados.
Eu não entendo nada de ciência e tecnologia, mas sei que são fatores determinantes para o desenvolvimento de uma nação.
Eu não entendo nada de ciência e tecnologia, mas sei que é um inferno encontrar um bom instalador de ar-condicionado por aqui.
Foi com certa curiosidade, portanto, que li a notícia da Folha segundo a qual apenas 3,7% dos participantes do programa federal Ciência Sem Fronteiras foram estudar nas melhores universidades do mundo -- aquelas que realmente fariam diferença para a formação dos beneficiados e, portanto, para o avanço científico e tecnológico nacional. A massacrante maioria aproveitou o intercâmbio com dinheiro público apenas para “ter uma experiência lá fora”. E o “lá fora”, não raro, foi Portugal -- essa ilha de excelência na Europa Ocidental.
É claro que o programa inventado pelo PT era demagógico, um trem da alegria destinado principalmente a uma porção de gente sem requisitos acadêmicos para estudar seriamente no exterior. O meu ponto não é esse. O meu ponto é justamente a quantidade de gente disposta a pegar qualquer trem da alegria no Brasil, desde que pago com dinheiro público, sem a preocupação de dar retorno ao país.
Não há diferença moral entre o estudante que pegou bolsa do governo para fazer curso de nanotecnologia na Universidade de Coimbra e o político que vai ao estrangeiro às nossas expensas, a pretexto de discutir alianças estratégicas, e passa o dia circulando em lojas de grife de Nova York, Londres, Paris ou Roma.
Somos um país de salafrários, essa é a verdade, e os trens da alegria nos espelham, não importa o nome que se dê a eles. A taxa de honestidade brasileira talvez seja mesmo de míseros 3,7%.
Vou ter de continuar procurando um bom instalador de ar-condicionado.
A Editora Abril pratica assedio a eventuais clientes: pratica uma politica - Paulo Roberto de Almeida
Efetuei uma compra tópica, de uma única revista da Editora Abril, algumas semanas atrás, e agora recebo uma comunicação como se fosse cliente, regular, com número de "assinante" e tudo mais.
Não sou e não pretendo ser, neste momento, cliente da Editora Abril, e não pretendo receber mais mensagens não solicitada dessa Editora que pratica assédio a eventuais clientes.
A Editora Abril merece um alerta do Procon, e talvez um processo por assédio.
O que pretendo fazer se continuarem os assédios.
Paulo Roberto de Almeida
Não sou e não pretendo ser, neste momento, cliente da Editora Abril, e não pretendo receber mais mensagens não solicitada dessa Editora que pratica assédio a eventuais clientes.
A Editora Abril merece um alerta do Procon, e talvez um processo por assédio.
O que pretendo fazer se continuarem os assédios.
Paulo Roberto de Almeida
Em politica, ganha a versao, nao o fato, ja diziam politicos experientes...
Acompanho, há muitos anos, o noticiário mais relevante em minha área, nesta área -- relações internacionais e política externa do Brasil -- por meio de uma série, infinita, de boletins de notícias e de "alertas" nos veículos mais importantes do espaço cibernético, entre os quais o Google, indispensável para qualquer pesquisa (até que surja um espaço e uma ferramenta melhor).
Pois bem, abaixo transcrevo o que acabo de receber sob a rubrica "política externa", uma das minhas palavras-chave, para receber todo e qualquer material que apareça sobre essa temática e que me vem por e-mail.
Como poderão perceber os leitores, mesmo sem entrar em qualquer uma das matérias em questão, os mais presentes, a disseminar as "versões" que lhes interessam politicamente são os opositores do atual governo interino, os companheiros dos companheiros, que não hesitam em divulgar falsidades, mentiras, falcatruas, meias verdades, deformações e todos os tipos de publicidade estapafúrdia em apoio a suas teses enviesadas.
Conclusão: como os alunos e a audiência pública de modo geral é mal informada, e se deixa levar pelas grandes frases grandiloquentes desses falsificadores da verdade -- soberania, diplomacia ativa e altiva, submissão ao imperialismo, e outras bobagens do gênero -- o que ocorre é que essa versão acaba passando por verdade aos olhos dos mal informados.
Tento fazer o que posso, escrevendo e divulgando o que me parece ser a verdade objetiva nesta minha área de especialização profissional e de pesquisas acadêmicas, e não escondo que sempre fui um inimigo declarado da política externa companheira, em todas as épocas e circunstâncias, assim como de suas políticas econômicas, que eu sabia, por instinto, estudo e experiência vivida, que dariam errado em algum momento. Demorou, pois o chefe da quadrilha, dotado de inteligência instintiva para saber que as políticas econômicas aloprados dos seus "economistas", keynesianos do botequim, não dariam certo, e também porque ele foi ajudado durante muitos anos pela bonança chinesa. Bastou entrar uma energúmena no comando da economia para a coisa toda degringolar.
Abaixo a propaganda majoritária dos companheiros, inclusive por instrumentos que até há pouco (ou quem sabe até agora) estavam na folha de pagamentos do governo companheiro (mas que ainda podem continuar com a publicidade de estatais).
Paulo Roberto de Almeida
politica externa do Brasil (Google Alert)
Atualização semanal ⋅ 13 de junho de 2016
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Conclusão: como os alunos e a audiência pública de modo geral é mal informada, e se deixa levar pelas grandes frases grandiloquentes desses falsificadores da verdade -- soberania, diplomacia ativa e altiva, submissão ao imperialismo, e outras bobagens do gênero -- o que ocorre é que essa versão acaba passando por verdade aos olhos dos mal informados.
Tento fazer o que posso, escrevendo e divulgando o que me parece ser a verdade objetiva nesta minha área de especialização profissional e de pesquisas acadêmicas, e não escondo que sempre fui um inimigo declarado da política externa companheira, em todas as épocas e circunstâncias, assim como de suas políticas econômicas, que eu sabia, por instinto, estudo e experiência vivida, que dariam errado em algum momento. Demorou, pois o chefe da quadrilha, dotado de inteligência instintiva para saber que as políticas econômicas aloprados dos seus "economistas", keynesianos do botequim, não dariam certo, e também porque ele foi ajudado durante muitos anos pela bonança chinesa. Bastou entrar uma energúmena no comando da economia para a coisa toda degringolar.
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