Vidas Paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil
Paulo Roberto de Almeida
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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
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Livros relevantes para entender a economia brasileira e mundial
Renato Baumann
Vários destes livros do economista Renato Baumann, técnico do IPEA e representante da CEPAL no Brasil durante muitos anos, se encontram disponíveis nas instituições que patrocinaram suas respectivas publicações, como o IPEA, por exemplo:
Economia e diplomacia devem ser conduzidas sem paixões ou bravatas pessoais.
Trump atua de modo inaceitável, brutal, tanto em diplomacia quanto em economia. É um megalomaniaco que se acredita poderoso, quando na verdade está diminuindo o peso e o antigo prestígio dos EUA no mundo.
O Brasil deveria atuar de modo técnico, pela via multilateral, sem privilegiar nenhuma grande potência e sem provocações pessoais.
A família Bolsonaro prejudica terrivelmente milhares de empresas e de trabalhadores do Brasil, o que é inaceitável.
Um pouco menos de interesses ou de paixões pessoais, e mais avaliação realista das possibilidades dentro dos limites existentes ajudaria a administrar a presente crise. A presidente do México, por exemplo, está atuando de modo racional e soberano, sem pessoalizar nenhuma das questões e sem qualquer estridência no tom.
Paulo Roberto de Almeida
A Arte (arte?!?) da Negociação
Resumo de trabalho de 28 p. elaborado para participação no 23o Congresso Brasileiro de Direito Internacional:
Trabalho preparado para um congresso internacional, agora disponível para consulta:
O Brasil e o Direito Internacional desde Rui Barbosa
Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/143485342/4981_O_Brasil_e_o_Direito_Internacional_desde_Rui_Barbosa_2025_
Esquema:
1. Rui Barbosa e o direito dos neutros
2. Guerras e sanções multilaterais: da Liga das Nações à Carta da ONU
3. A postura do Brasil a respeito da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia
4. A Rússia como a desmanteladora do multilateralismo político da atualidade
5. As sanções econômicas e políticas no âmbito multilateral e seu efeito moderado
6. Eventuais desenvolvimentos geopolíticos no futuro imediato
Referências bibliográficas
Resumo: O ensaio tem o objetivo de discutir desenvolvimentos recentes das graves infrações ao Direito Internacional por parte da Rússia, potência agressora, unilateralmente, contra a vizinha Ucrânia, começando por relembrar os ensinamentos, de mais de cem anos atrás, de Rui Barbosa, na sua famosa conferência feita em Buenos Aires, em 1916, sobre o “direito dos neutros” (de fato, Conceitos Modernos de Direito Internacional), e também com base na experiência adquirida na primeira experiência de “segurança coletiva”, a da Liga das Nações, embora frustrada. O trabalho examina em seguida a postura diplomática do Brasil no tocante à mais relevante questão da atualidade europeia e mundial nesse terreno: a guerra de agressão de Putin contra a Ucrânia, marcando o início do desmantelamento prático do multilateralismo contemporâneo, depois continuado por Trump em sua dimensão propriamente econômica. As sanções econômicas, parciais, introduzidas contra a Rússia não têm sido capazes de reduzir o seu ímpeto bélico, que é claramente sustentado pela China e apoiado diplomaticamente pelo atual governo brasileiro.
A mais fabulosa e rápida cúpula “dipromática” de toda a história das relações internacionais ever!
Putin deve ter retornado eufórico, rejubilante, extasiado, de seu rápido e fulgurante trip a uma antiga colônia do império czarista no continente norte-americano: nunca poderia imaginar que, em menos de 3hs, conseguisse obter, facilmente, só na lábia, muito mais do que esperava receber do maior idiota que jamais ocupou o Salão Oval de uma potência em franca decadência moral e declínio material.
Deve ter dito ao CCCP Lavrov, na volta:
— “Conseguimos encaçapar todas as bolas contra aquele bestalhão! Vamos chamá-lo a Moscou o quanto antes, para liquidar a fatura. Reserve as melhores garotas!”
Minhas condolências aos colegas diplomatas do State Department.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17/08/2025
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...