terça-feira, 28 de outubro de 2025

O milagre alemão e como ele funcionou: Barry Eichengreen, Carl-Ludwig Holtfrerich, Tobias Straumann (livros)

 Barry Eichengreen’s Perspective

The German Economic Miracle, Then and Now
By Barry Eichengreen
Why did Germany, defeated in both World War I and WWII, recover so strongly after the latter, but not after the former? Two recent books suggest that conventional accounts of the Wirtschaftswunder – West Germany’s miraculous economic ascent after WWII – get it wrong.

Edward A. Tenenbaum and the Deutschmark:
How an American Jew Became the Father of Germany’s Postwar Economic Revival
By Carl-Ludwig Holtfrerich

Eichengreen says: According to Holtfrerich, the subject of this biography, Edward Tenenbaum, was the “real author” of the West German currency reform of 1948, with which Ludwig Erhard is often credited.s freedom.”


Out of Hitler’s Shadow: Debt, Guilt, and the German Economic Miracle
By Tobias Straumann

Eichengreen says: In this political narrative, Straumann argues that Germany’s postwar economic recovery was “far from secure following the reforms of 1948.”

O que esperar da COP-30 - Rubens Barbosa (O Estado de S. Paulo)

 Opinião:

O que esperar da COP-30

A COP-30 foi pensada como uma conferência que transcende a imagem restritiva de um encontro climático

Rubens Barbosa
O Estado de S. Paulo, 28/10/2025

        A tão falada e esperada COP-30 terá início na próxima semana. Desde 2023, o governo brasileiro vem trabalhando para que a COP-30 se consolide como marco não apenas para o fortalecimento do multilateralismo, mas também para sua evolução rumo a uma nova era de governança global fortalecida.
        As bem-sucedidas presidências brasileiras da Cúpula da Amazônia (Belém, agosto de 2023), do G-20 (2024) e do Brics (2025), bem como o protagonismo brasileiro na COP-28 (Dubai, dezembro de 2023) e na COP-29 (Baku, novembro de 2024), permitiram desenhar uma linha de pensamento e ação na área de mudança do clima capaz de enfrentar os desafios do século 21, de ameaças difusas e grandes transformações nos cenários econômico e político globais, em que o avanço tecnológico e as preocupações com o meio ambiente e as mudanças climáticas ganham um papel de relevo.
        A COP-30 foi pensada como uma conferência que transcende a imagem restritiva de um encontro climático. Além das expectativas da sociedade civil em torno de uma “COP social”, trata-se de um momento potencialmente definidor para o futuro da governança global, que vai muito além do seu papel convencional de conferência climática. Tal perspectiva reflete uma realidade em que geopolítica, comércio, desenvolvimento, paz e segurança, estabilidade financeira, inflação, emprego, política fiscal e monetária, tecnologia e integridade da informação, democracia e combate às desigualdades, fome e pobreza passaram a fazer parte de agendas que impactam e são impactadas, em todos os níveis, do local ao global.
        Para a política interna, a COP-30 poderá servir de plataforma para que o Brasil se consolide na vanguarda da economia do futuro, permitindo ao País não só aproveitar, como também moldar um novo ciclo de prosperidade definido pelas transições energética, digital e bioeconômica, acompanhadas por avanços no combate às desigualdades. A agenda de transições justas para uma economia de baixo carbono poderá ajudar a definir um novo caminho para o desenvolvimento brasileiro.
        A presidência brasileira da COP teve um papel relevante na preparação e no desenvolvimento da agenda do encontro em torno de três objetivos: 1) reforçar o multilateralismo e o regime climático sob a Convenção do Clima e seu Acordo de Paris; 2) conectar o regime climático à vida real das pessoas, inclusive como vetor de prosperidade, desenvolvimento e combate à desigualdade, no quesito fome e pobreza; e 3) acelerar a implementação do Acordo de Paris, envolvendo atores públicos e privados e ajustes estruturais na governança global e na arquitetura financeira internacional.
        A presidência brasileira convocou um “mutirão global” contra a mudança do clima, em quatro frentes de atuação: Mobilização Global, com quatro Círculos de Liderança – o “Círculo dos Presidentes das COP”, presidido por Laurent Fabius, presidente da COP-21; o “Círculo dos Povos”, liderado pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; o “Círculo de Ministros da Fazenda”, presidido pelo ministro Fernando Haddad; e o “Círculo do Balanço Ético Global”, liderado pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Negociações formais incluem cerca de 20 temas substantivos, entre os quais adaptação e transições climáticas justas. Agenda de Ação – envolve atores públicos e privados (governos subnacionais, setor privado, sociedade civil), durante a COP. Cúpula de Líderes, tratando de temas politicamente sensíveis que poderão dar o tom para o sucesso da COP-30, com anúncios de alto nível, em áreas como fome e pobreza, energia e florestas, entre os quais o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF).
        A COP-30 marca o início do segundo ciclo de ambição do Acordo de Paris com a apresentação das novas metas climáticas para 2035 pelos países-membros, por meio de suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Além da apresentação das NDCs e do relatório com soluções para o incremento do financiamento climático para países em desenvolvimento, a COP-30 deverá avançar em três dimensões: 1) dar seguimento e melhor detalhamento a metas globais de transição energética e do “fim do desmatamento e sua reversão até 2030”, adotadas pela COP-28 sob o Balanço Global do Acordo de Paris; 2) atender aos anseios de países em desenvolvimento quanto aos impactos de medidas unilaterais de comércio sobre o desenvolvimento sustentável; e 3) há expectativa em relação à presidência brasileira quanto à inflexão sem precedentes para colocar as pessoas no centro da pauta climática e de desenvolvimento, inclusive via oportunidades para empregos, renda, qualidade de vida, redução da inflação, saúde e combate às desigualdades, fome e pobreza.
        Embora não constando formalmente da agenda negociadora, as seis áreas-chave mencionadas – multilateralismo; NDCs; pessoas; comércio; energia e florestas; e financiamento climático – colocar-se-ão, substantivamente, como medidas do sucesso da COP-30. O pacote político de Belém deverá finalmente ser lastreado por entregas mínimas na agenda formal das negociações, sobretudo quanto aos indicadores para o Objetivo Global de Adaptação – principal tema negociador mandatado para a COP-30 e ao programa de trabalho sobre transições justas.

Presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), foi embaixador do Brasil em Londres (1994-99) e em Washington (1999-2004).

Opções da diplomacia brasileira num mundo em desordem – Paulo Roberto de Almeida

 *Revista Será? ANOXIV | 

Opções da diplomacia brasileira num mundo em desordem

Paulo Roberto de Almeida* 

O diplomata e professor Paulo Roberto de Almeida analisa os desafios da diplomacia brasileira diante do atual cenário global de instabilidade e competição entre potências. 

Defende que o Brasil preserve sua autonomia decisória, mantenha coerência com os princípios do Direito Internacional e atue pela solução pacífica dos conflitos, evitando alinhamentos geopolíticos que comprometam seus interesses nacionais. Um texto lúcido sobre o papel do Itamaraty num mundo em desordem.

#DiplomaciaBrasileira

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https://bit.ly/4nowwcF

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Qual o sentido de minhas reflexões, de minha ação prática, de minha produção intelectual? Paulo Roberto de Almeida

Qual o sentido de minhas reflexões, de minha ação prática, minha produção intelectual?

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre meus objetivos primários na vida social.

        Apenas um curto registro sobre o que me motiva, pessoalmente, o que me induz nas atividades concretas, o que espero que delas resultem.
        Em primeiro lugar, o conhecimento pelo conhecimento, o indizível prazer intelectual, sempre solitário, de buscar saber um pouco mais pela leitura, pela pesquisa metódica, pela busca incessante de encontrar respostas para as muitas questões sobre a existência humana, sobre o mundo, sobre os problemas da vida em sociedade.
        Em segundo lugar, a preocupação em sistematizar esse conhecimento adquirido na formulação de respostas possíveis, tentativas, aproximativas a esses mesmos problemas e suas soluções mais adequadas num contexto social mais amplo.
        Em terceiro lugar, na propagação intencional, numa perspectiva pedagógica, desse saber adquirido no estudo a um círculo maior de possíveis recebedores desse conhecimento ampliado, partindo do princípio de que todo ser humano nasce zero quilometro em matéria de conhecimento util à sua sobrevivência, à diferença dos instintos animais na natureza.
        Em quarto e mais importante lugar, de sistematizar estudo, pesquisa, conhecimento e experiência adquirida nas atividades precedentes de maneira a poder transmitir o estoque de saber acumulado a um leque mais amplo de pessoas, pela divulgação da produção intelectual pelos meios mais apropriados de disseminação gratuita desse estoque de saber, o que é uma forma de devolver à sociedade o que dela recebi sob a forma de leitura em livros e revistas científicas e no contato com gente mais inteligente ou mais experiente.
        Finalmente, em quinto lugar, participar de atividades públicas, profissionais ou de lazer, na academia ou na burocracia, que redundem na elevação espiritual de meus semelhantes ou no acréscimo de bem-estar a um número bem mais amplo de concidadãos ou a todo e qualquer indivíduo da espécie humana.
        Por último, não tenho nenhuma adesão a qualquer tipo de nacionalismo exclusivista, a qualquer religião organizada, a quslquer grupo, tribo ou nação em especial. Não me sinto obrigado a seguir ou obedecer a qualquer tipo de autoridade política ou estatal, sou levemente anarquista, contra qualquer poder da autoridade, e sim a favor da autoridade do argumento racional, podendo ser exsminado, inquirido, questionado e respondido da mesma forma.
        Sou livre, tanto quanto me permitem as condições sociais e materiais que me cercam, em favor das quais contribui ao melhor dos meus esforços.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5099, 28 2utubro 2025, 1 p.

Sobre “neutralidade” e imparcialidade: uma lição de Rui Barbosa - Paulo Roberto de Almeida

Ao retranscrever uma postagem de algumas semanas atrás, gostaria de enfatizar aos meus poucos leitores a importância da leitura de um livro contendo as lições de Rui Barbosa em Buenos Aires, em 1916, reeditadas no livro da Fundação Casa de Rui Barbos, “Conceitos Modernos do Direito Intetnacional” (1983):

segunda-feira, 6 de outubro de 2025
A neutralidade que não é imparcialidade - Palmari H. de Lucena (Mais PB); comentário de Paulo Roberto de Almeida
 Um artigo num jornal da Paraíba que argumenta sobre um dos traços mais identificadores, a despeito dos desacordos gerais em outras matérias, entre Bolsonaro e Lula, no que respeito temas de política externa, especificamente no que concerne a guerra de agressão da Rússia contra um Estado soberano, a Ucrânia: a postura objetivamente favorável a Putin e à guerra cruel e unilateral do neoczarismo russo contra o país da Europa oriental, antigamente dominado pela União Soviética.

Como já tinha argumentado Rui Barbosa desde 1916 (a propósito da agressão do antigo Império alemão contra a Bélgica neutra, na Grande Guerra, neutralidade NÃO É imparcialidade, infelizmente. PRA

A neutralidade que não é imparcialidade
Palmari H. de Lucena 
Mais PB, 05/10/2025

O Brasil gosta de repetir que sua tradição diplomática é a da neutralidade. Mas a guerra da Ucrânia deixou claro: neutralidade não é sinônimo de imparcialidade. Nos gestos de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, a política externa brasileira acabou beneficiando mais a Rússia de Vladimir Putin do que a paz que diz buscar.

Bolsonaro, em fevereiro de 2022, sentou-se ao lado de Putin na antessala da invasão, declarando solidariedade e reforçando laços comerciais. Justificou a posição brasileira pelo pragmatismo dos fertilizantes, como se a dependência agrícola bastasse para relativizar a violação da soberania ucraniana. A neutralidade, nesse caso, serviu de biombo para uma aproximação cúmplice.

Lula, por sua vez, herdou o conflito e procurou se vestir de mediador global. Propôs um “clube da paz”, equiparou responsabilidades de Kiev e Moscou e acusou o Ocidente de estimular a guerra. Sua retórica sofisticada, porém, esbarrou no mesmo problema: transformar agredido e agressor em equivalentes morais. Ao tentar exibir imparcialidade, acabou favorecendo Putin, ao reduzir a pressão internacional contra a Rússia e diluir a clareza de quem iniciou o conflito.

A contradição torna-se ainda mais evidente quando se compara a atitude brasileira na guerra da Ucrânia com sua postura diante de Gaza e da Cisjordânia. No Oriente Médio, o governo não hesitou em condenar Israel, responsabilizá-lo por excessos e assumir posição frontal em defesa dos palestinos. Já em relação à Ucrânia, a diplomacia prefere relativizar, apelar à equidistância e suavizar a responsabilidade russa. O contraste expõe que a neutralidade, no caso europeu, é menos princípio universal e mais cálculo de conveniência.

O Itamaraty costuma invocar o princípio da não intervenção e da solução pacífica de controvérsias. Mas imparcialidade verdadeira não é fechar os olhos ao desequilíbrio das ações. Não há simetria entre quem invade e quem resiste. Ao se abster de julgamentos claros ou ao tratar Moscou e Kiev como lados igualmente responsáveis, o Brasil compromete não apenas sua credibilidade moral, mas também sua capacidade de liderar qualquer processo de mediação legítima.

No fundo, a diferença entre Bolsonaro e Lula é mais de estilo do que de substância. Um se abraçou a Putin em nome dos fertilizantes; o outro o recebe como parceiro estratégico, falando em paz enquanto relativiza responsabilidades. Ambos, porém, praticaram uma neutralidade que não é imparcialidade, mas silêncio cúmplice. Ao evitar nomear com clareza o agressor, o Brasil não apenas enfraquece sua voz moral no mundo: ajuda, ainda que de forma disfarçada, a prolongar a guerra iniciada pelo Kremlin.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

Da importância de uma reflexão aprofundada para um sólido planejamento diplomático - Paulo Roberto de Almeida

 Em 3 de outubro de 2025 eu postava uma avaliação sobre os prejuizos à credibilidade de um serviço diplomático profissional como é o do Brasil derivados do excesso de personalismo no exercicio de uma diplomacia presidencial excessivamente baseada nos instintos pessoais do chefe de Estado, à margem de estudos acurados do tipo custo-benedicio que deveriam provir dos próprios quadros da diplomacia profissional. Mais de três semanas depois, mantrnho minha critica e reafirmo o alerta que formulei ao início do mês de outubro de 1925.

Paulo Roberto de Almeida 

Uma pequena avaliação sobre certas inconsequências de uma diplomacia presidencialista excessivamente personalista:

Muitas das iniciativas diplomáticas do lulopetismo na política externa do Brasil, como a Unasul, por exemplo, se mostraram inviáveis por “defeitos de origem”, digamos assim, ou de concepção e de condução, sem que tivessem produzido os bons frutos esperados, neste caso, uma pretensa liderança brasileira na América do Sul, o que se revelou ilusório, como a errática trajetória política do continente depois o demonstrou sobejamente.

Mas, nenhuma foi tão pesada, em seus desenvolvimentos futuros, como a decisão voluntarista, sem estudos ou reflexões diplomáticas ponderadas, de criar um BRIC, com base em uma sugestão puramente externa, com objetivos totalmente desprovidos de qualquer conotação diplomática, alheios aos interesses nacionais permanentes e em contradição com padrões, princípios e valores de uma diplomacia profissional comprometida  com a condição do Brasil no grande jogo do poder global.

De BRIC a BRICS, e agora BRICS+, o voluntarismo personalista cobra um preço em termos de coerência com a sempre defendida, pela diplomacia profissional, postura de autonomia decisória, de neutralidade e de imparcialidade com respeito a conflitos interimperiais, que foram a sua marca nos 183 anos anteriores de sua trajetória, desde o Manifesto às Nações Amigas concebido em agosto de 1822 por José Bonifácio de Andrada e Silva, postura também partilhada por Hipólito da Costa.

Os EUA também se ressentem de certos excessos de diplomacia personalista, marcados por muita megalomania, mas sobretudo por ignorância fundamental quanto aos mecanismos do grande jogo do poder global. Fatores contingentes superam muitas vezes tendências estruturais que se acreditavam mais sólidas. A guerra de Troia, por sinal, não está muito longe de nosso horizonte de possibilidades históricas. Paixões e interesses ainda movem certos dirigentes que se movimentam guiados apenas por seus instintos primitivos individuais.

A primeira metade do século XX foi pródiga em terríveis consequências involuntárias das paixões humanas. Se esperava que o novo século não repetisse o padrão…

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 3/10/2025

Postado novamente em 28/10/2025

Noticias recentes da geopolítica mundial - Paulo Roberto de Almeida

Noticias recentes da geopolítica mundial:

Lido no Observatorio Politica China, 28/10/2025:
“La Casa Blanca adelantó que el presidente de EE. UU. abordará “el tema Taiwán” con Xi Jinping al margen de APEC en Busan, Corea del Sur.”
Opinião do WSJ (28/10/2025): "Xi Gives Trump a Taiwan Test
By The Editorial Board; China’s president wants the U.S. to oppose the democratic island’s independence."

Um tema ainda mais importante no plano geopolitico, ou da “nova guerra do Peloponeso”, do que o próprio conflito comercial entre os dois gigantes da economia mundial, que poderiam viver em completa simbiose cooperativa no plano econômico, em benefício recíproco de ambos os paises e no de toda a comunidade internacional, em especial no dos países em desenvolvimento, mas que, no entanto, iniciaram uma disputa de caráter hegemônico que prejudica a ambos e que só pode refletir as paixões e ambições mesquinhas de dirigentes descompromissados e alienados com redpeito aos reais interesses dos povos de cada Estado respectivo.
O mesmo sucede, mutatis mutandis, com respeito à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, que apenas representa o o resultado de ambições imperialistas do atual ditador de todas as Rússias, e não o real interesse de desenvolvimento e cooperação entre dois Estados saídos da dissolução do irracional e desmesurado império da URSS, ele mesmo herdeiro do império autocrático dos czaristas feudais, já dissolvido em 1917, e recriado logo depois pelo novo poder bolchevique, brutalmente ampliado pelo déspota Stalin, o novo czar na sucessão de Lênin, aquele que era um grande estrategista político, mas uma nulidade em economia.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 28/10/2025

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...