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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Divida do Brasil com o FMI: a farsa de sua quitacao - Flavio Morgenstern

Quando a operação de "quitação" da dívida do Brasil foi anunciada, a grandes golpes de publicidade, por um governo que basicamente vive de publicidade enganosa, eu alertei diversos interlocutores, todos os meus alunos (em minhas aulas de Economia Política) e devo inclusive ter escrito algo a respeito (tenho de buscar), a respeito da grande embromação então em curso, afirmando inclusive que se tratava de uma operação danosa, prejudicial ao Brasil, custosa para todos nós, e cada um de vocês que me lêem, pois se tratava, simplesmente, para fins puramente demagógicos, de trocar uma dívida barata, a com o FMI, por uma dívida cara, aquela que contratamos nos mercados comerciais.
Volto a reafirmar, e me assusta que os jornalistas não tenham chamado a atenção para o fato -- claro, falar mal do FMI virou esporte nacional há muito tempo -- que a operação toda foi uma fraude, pois redundou em que o Brasil "se livrou" (como gostam de afirmar os ingênuos ou de má-fé) de uma dívida remunerada a juros camaradas para assumir compromissos remunerados a juros de banqueiros (vocês sabem o que eu quero dizer).
O artigo abaixo elabora um pouco mais sobre isso e vale a leitura.
Mas, volto a reafirmar, me assusta que jornalistas e comentaristas econômicos não tenham alertado para a fraude em questão.
Paulo Roberto de Almeida

A farsa da quitação da dívida externa
Flavio Morgenstern
Instituto Millenium, 3.08.2010

As observações de Bastiat não apenas permanecem atuais, como são capazes de explicar fatores ocultos ainda desconhecidos do grande público nos trâmites econômicos, muitas vezes de proporções abissais.

Bastiat, em sua obra O que se vê e o que não se vê, define corretamente que há mais de um personagem em uma transação econômica: aquele que paga, aquele que recebe e aquele que poderia ter recebido. O último é a peça fundamental no entendimento de questões econômicas. É aquele sujeito economicamente ativo que deixa de lucrar por força de o pagador escolher fazer outra compra. O exemplo de Bastiat trata da destruição de um bem, sendo que sua restituição não constitui lucro para seu dono – e, por conseguinte, para a sociedade. Como resultado geral, o pagador perde um bem, sem ganhar nenhum outro que valha o mesmo. Seria o mesmo que perder o próprio dinheiro.

Mas, quando se perde dinheiro, a perda não é clara e nítida ao perdedor? Na verdade, pode ser aí que reside o maior engano – e o maior perigo – do nosso sistema: gastamos um caudal de dinheiro antes mesmo de vê-lo, de pegá-lo, de termos um contato com ele que nos lembre, o tempo todo, que ele é nosso. Some-se a isso uma cultura que trata o Estado como aquele que deve ser o provedor de tudo (sem nunca perguntar o que não se vê: quanto isso custará?) e a falta de questionamento sobre o funcionamento dos impostos (que, afinal, é um dinheiro gasto por imposição), também devido à complexidade de cálculo, e temos a mais formidável máquina de destruição de riqueza já criada.

Um exemplo recente foi a suposta quitação da dívida externa brasileira com o FMI. Ao citar uma sigla que causa arrepios até em brasileiros cultos (que nem por isso são versados no “economês”), foi fácil para o governo pintar-se em tons de competência que beiram a mágica, ao passo que, na verdade, praticava uma destruição prejudicial a todos os brasileiros, que não viram seu dinheiro ser vaporizado.

A quitação da dívida externa, que atemoriza os brasileiros desde a época desenvolvimentista, era uma “promessa” governista de seus tempos de passeatas anti-FMI. Para tal, aumentou sobremaneira a dívida interna: em 2005, o governo vira devedor do mercado financeiro em US$12,4 bilhões – valor bem próximo aos US$15,5 bilhões que pagou ao FMI. Com isso, a balança comercial brasileira passa de uma situação deficitária para uma superavitária: do déficit de US$ 33,4 bilhões em 1998, para o superávit de US$ 13,5 bilhões, em 2006. A dívida externa, então, não foi “quitada” (afinal, qualquer dólar que um brasileiro fique devendo para um site de compras estrangeiro é computado na “dívida externa”), e sim passamos a uma situação de superávit. Contudo, trocou-se, na prática, uma dívida com juros de 4% ao ano por outra, com o mercado interno, com juros entre 8% e 12,75% – o Tesouro continua a pagar juros acima de 13% da dívida interna.

Essa troca, em microeconomia, nunca seria feita – nem mesmo o trabalhador menos instruído em educação financeira aumentaria de bom grado os juros de sua dívida. Porém, como se trata de grandezas macroeconômicas, e o governo pôde se ver livre de palavras como “dívida externa” e “FMI”, a ação foi aplaudida, enquanto o partido situacionista era saudado como salvador da situação econômica do Brasil – e toda a oposição era demonizada homogeneamente como uma oligarquia que nunca tinha feito nada pelo bem do brasileiro em todos os outros governos.

Tal e qual um sindicato de funcionários públicos, que pressionam uma autoridade política por fins econômicos, a motivação aqui também foi eleitoreira, e não financeira – faz mais sentido pagar também do seu próprio bolso uma dívida que pode atingir 12,75% de juros ao invés de uma de 4%, desde que seu partido permaneça no poder – o que também inclui salários oriundos diretamente da máquina estatal, que serão superiores em bem mais de 12,75% aos salários que poderiam obter da iniciativa privada.

Este processo de crescimento exponencial da dívida interna já vinha sendo produzido desde antes da era FHC. Se em janeiro de 1995 a dívida interna era de 62 bilhões, em janeiro de 2003, quando Lula foi empossado, a dívida estava em R$ 687 bilhões. Com Lula, ela atinge R$ 1,6 trilhão em dezembro de 2008 (ou R$ 1,9 trilhão, se computados os títulos em poder do Banco Central e as dívidas das estatais) – aumento de 60% em três anos. Este é o custo da ação governamental de “quitação” (ou balanceamento) da dívida externa. Pode parecer um custo por demais elevado – porém, o valor eleitoreiro de quitar uma dívida que é anátema de décadas do Brasil é incalculável.

Para um panorama mais abrangente, os gastos do governo até 2008 com juros e amortizações da dívida pública foram de 30,57% do orçamento (R$ 282 bilhões). Se calcularmos os recursos emitidos para o refinanciamento das dívidas este percentual sobe para 47%. E estes 17% de diferença do orçamento governamental escondem uma verdadeira batata quente que é passada pelas mãos de governante a governante há decênios: o refinanciamento da dívida significa, como acontece com toda dívida em prestações que não foi paga, renovar as parcelas vencidas com novos prazos – e, naturalmente, com novos juros.

Na prática, isso é jogar a bomba para o próximo governo pagar – um custo de ação alto para o orçamento (dinheiro público tratado aqui como dinheiro de ninguém), mas duplamente vantajoso, em termos políticos: além de se livrar, no presente, da problemática, o próximo governo, possivelmente oposicionista, terá de arcar com dívidas maiores, fazer ajustes fiscais ortodoxos, cortar benefícios que geram impopularidade em uma parcela grande do eleitorado e ter menos dinheiro em caixa para gastar do que o governo anterior, que criou essas dívidas. Como um governo em crise parece incompetente, a população, que não analisou friamente as causas da austeridade governista, ficará com uma saudosa sensação de que o governo anterior (que gerou a própria crise com gastos esdrúxulos) era melhor, pois “quitava dívidas” e gastava mais com o povo. O governo não apenas garante que se livrará, a curto prazo, de uma bomba relógio financeira: ele garante que seu nome vai ficar na história como o último governo antes de uma crise. (A Grécia sofre agora por isso, assim como, em proporções menores, a cidade de São Paulo, após gestões seguidas de arroubos fiscais de Maluf, Pitta e Marta Suplicy.)

Outra forma de torturar os números até que eles confessem uma verdade estatística que eles não possuem é esconder uma das variáveis da equação para poder inverter o sinal desfavorável em favorável. O custo de escolha da ação governamental, então, parece ter sido melhor do que o de outros governos – quando na verdade não o foi. Por exemplo, o governo petista aponta que a dívida interna correspondeu, em meados de maio de 2010, a 42% do PIB (a relação dívida/PIB é a forma mais correta de análise desses dados), enquanto no governo FHC este patamar atingiu um pico de 56% em 1998. Ou seja, o que vale não é o valor da dívida em si, mas sim o seu percentual em relação ao PIB. Além de se esquivar das quatro crises internacionais seqüenciadas que o governo FHC enfrentou (não sem merecer críticas), esta fração ignora a retração do PIB no governo Lula – ademais, a dívida pública fica alta para fazer reservas, mas isso na verdade aumenta muito a dívida bruta, que é o que importa e não aparece nos gráficos. Se o PIB cai, contudo, a dívida aumenta, já que neste cenário é necessário aumentar os juros, aumentando ainda mais a dívida até que o governo resolva diminuir as despesas – cortar na carne, impopularmente. Com o orçamento engessadíssimo, esta manobra é meio abafada, já que cada imposto precisa ir para um lugar específico, conforme a Constituição – por isso também se cria tantas “contribuições”.

O próprio crescimento do PIB merece atenção especial: já em 2004, no segundo ano sob égide do governo Lula, o país cresceu 4,9% – valor mais alto do que o melhor período tucano (4,4%, em 2000). Aqui, além de fingir desconhecer as crises que o governo FHC enfrentou (México em 1995, tigres asiáticos em 1997, Rússia em 1998 e o terror islâmico em 2001), faz-se uma manobra inversa do que a relação do PIB com a dívida: esconde-se o crescimento mundial e fica-se só com o PIB. Enquanto o mundo crescia a 2,9%, o Brasil patinava em 0,6 em 2003, graças aos temores do mercado em relação ao próprio projeto petista.

Já em 2005 o mundo crescia a 4,3%, e estávamos novamente bem abaixo: 2,3% (dados do Ipeadata, IBGE, Banco Mundial e FMI). Comparado ao crescimento mundial, o crescimento petista, desde 1961, só fica acima da desastrosa gestão Collor (desempenho médio negativo de -57,8%).

Também é o mesmo princípio que rege o câmbio do Real. Com o câmbio apreciado, a inflação fica mais lenta (as metas de inflação deixaram de assustar a população desde o Plano Real), e com os preços dos produtos importados abaixando desde então (só segurados por impostos altíssimos), os brasileiros passam a consumir produtos que nunca puderam ter, sobretudo bens de consumo duráveis, como eletroeletrônicos. Também as transações internacionais se tornam favoráveis ao consumidor médio: pode-se viajar mais e as dívidas e juros em dólar se tornam mais baratas (estranhamente, o governo trocou sua dívida em dólares por uma dívida em reais atrelada à taxa de juros, o que, novamente, significou mais gastos que não se vê, pautados num nacionalismo que apenas parece nos tirar das guerras do mercado americano).

O preço disso tudo é um pouco menos visível, e geralmente apenas sentido em longo prazo (novamente, talvez durante um governo oposicionista, dentro de alguns anos). As exportações já começaram a sentir este peso – a demanda externa ficou estancada, o que fez com que o governo aplicasse o complexo swap cambial reverso para tentar amenizar a situação do fluxo de recursos em 29 de setembro de 2008, no auge da crise americana. O baixo crescimento brasileiro deve-se ao fato de ter se escorado na demanda externa, há décadas maior do que as importações – e, para manter o crescimento, agora depende da expansão da demanda interna.

Mais uma vez, a escolha desastrosa do governo esconde-se em uma relação que não é vista: o efeito contrário da apreciação cambial sobre empregos e a produção coincide com o pico da demanda interna – com o aumento da demanda, o câmbio não parece “culpado” pela retração, já que outras forças empurram a economia. Porém, o consumo que aumenta é o de bens duráveis, que menos empregam trabalho local e que mais têm tecnologia automatizada – destruindo alguns empregos num médio prazo. Por fim, as atividades comercializáveis também perdem investimentos, comprometendo as próprias tecnologias que facilitou em um primeiro momento. Mas, com fácil certeza, os efeitos nocivos desta ação, o custo de oportunidade oculto da escolha do governo, só serão sentidos quando ninguém mais se lembrará de culpar as autoridades atuais.

Com isso, expõe-se algumas escolhas econômicas discutíveis, com custos que, como nos dizia Bastiat, não são vistos – e, piores do que a destruição de um bem, são relações de destruição de dinheiro macroeconômicas e governamentais – ou seja, além de envolverem quantias gigantescas, tornam-se, através de impostos, obrigatórias para toda a população destruir a sua riqueza.

25 comentários:

Paulo Roberto de Almeida disse...

Comentario de um leitor que escreveu diretamente para mim e que agradece talvez indevidamente, pois o credito principal deve ficar com o autor do artigo, Flavio Morgenstern:

Prezado Professor Paulo,
Li hoje no seu blog o artigo sobre a DIVIDA do BRASIL COM O FMI, da qual o Governo Lula tomou para si os “louros da vitória”. Sempre duvidei de tal feito e como são muito espertos (não inteligentes, mas espertos), os governantes atuais usaram da máquina de propaganda para dizer ao povo que mal tem um curso primário e portanto dão crédito a qualquer coisa que ouvem.
Na realidade eu sempre falo aos meus amigos que o Lula aprendeu a ser vendedor, vendeu aos “RICOS, FACILIDADES e aos POBRES, ILUSÃO”.
Infelizmente Professor, nós ainda vivemos em um País cuja maioria das pessoas não são devidamente esclarecidas, pois a educação é deixada de lado., assim como acontece em todos esses países onde onde a pobreza domina.
Nós estamos reféns de um Governo que manobra a grande massa da sociedade através do Assistêncialismo e colhe como fruto a permanência no poder, endossada por uma sociedade que devido a falta de educação e cultura faz das esmolas do Governo sua fonte de renda.

Gostei muito do esclarecimento e vou passar acompanhar seus artigos.

Dario Martins

Rodrigo Stein disse...

Caro Sr. Paulo,
Atualmente estou estudando para a prova do Instituto Rio Branco e já tinha me deparado com o seu site anteriormente, pois aqui encontrei informações bem interessantes sobre a diplomacia.
Coincidentemente, em meio à procura de artigos ou reportagens sobre a dívida interna e externa do país, eis que encontro este texto em seu blog.
Fiquei decepcionado com a falta de imparcialidade que o artigo exprime. Aliás, tanto deste texto, quanto de seus comentários em relação ao mesmo. Eu gostaria de deixar claro que não sou e não faço questão de ser partidário de correntes políticas atuais no Brasil (PT, PSDB, PV ou PSOL). Acredito, que uma certa imparcialidade é bastante relevante para o melhor entendimento das causas reais de um problema e, de certo modo, na formulação de sua solução (teórica).
Como ainda não comecei a estudar Economia para o concurso, gostaria então de me aprofundar no tema das dívidas brasileiras através de artigos de jornais online ou sites em geral, visto que estamos em época de eleição e este assunto é cada vez mais explorado pela oposição radical ao governo Lula. O que me surpreendeu é a vasta existência de artigos de opinião e não de descrição sobre a dívida interna/externa. O fato mais triste desses artigos de opinião, é que eles são, ainda por cima,antiéticos, pois não revelam oficialmente que partidos políticos estão defendendo. O texto do seu blog está, a meu ver, incluso neste grupo.

Rodrigo Stein

Paulo Roberto de Almeida disse...

Rodrigo,
Você precisaria ser mais claro e explícito no que pretende dizer.
Dizer que ficou decepcionado com a falta de imparcialidade representa dizer que ficou contente com a abundância de parcialidade.
Daria para ser mais claro?
Não confunda posições partidárias -- e isso não está em causa no post em questão -- com a exposição de uma questão econômica.
Já escrevi muito sobre a dívida, e acho que você deve encontrar algo em meu site.
Hoje o Brasil não tem mais um problema de dívida externa, embora o governo continue a fazer demagogia em torno disso (não é uma opinião, é um fato).
Atualmente, o Brasil tem um ENORME problema de dívida interna, e o governo esconde fraudulentamente o problema (não é uma opinião, é um fato).
Você pode expor seus argumentos aqui, mas traga alguns fatos juntos.
E diga claramente o que pretende dizer: se você redigir assim sua redação do Rio Branco, não conseguirá se fazer entender do examinador, e acabará sendo reprovado.
Seja claro e direto. Se você é contra meus argumentos e os do autor do artigo, diga claramente por que, exatamente por que...
Paulo Roberto de Almeida

Mara Denise disse...

Prezado Professor, li o artigo e fiquei muito feliz, há muito tempo vinha procurando alguém que tivesse a mesma visão que eu do que tem acontecido no país. Cheguei a comentar com muitas pessoas durante o primeiro turno, pois vejo um conformismo sem precedentes das pessoas que acreditam em tudo que ouvem. Me deu um certo conforto n o coração saber que não estou sozinha, que não deixei de ser um ser pensante e que os anos de universidade não caíram no esquecimento. Continue a nos enriquecer com textos verdadeiros e lúcidos, quem sabe assim , um dia, encontraremos pessoas mais esclarecidas. O problema é que as pessoas tem preguiça de ler. Um abraço
Mara Denise, Campo Limpo Paulista / SP

Paulo Roberto de Almeida disse...

Mara,
Muito grato pelo seu comentário, e tenha certeza de que isso conforta um modesto escrevinhador como eu, que pensa que está sempre pregando no deserto, tanta é a falta que sinto de reflexões inteligentes na imprensa (vindas da academia, quero dizer).
É realmente impressionante como a propaganda enganosa desse governo consegue ser transmitida à sociedade, com a omissão, talvez até a conivência, de jornalistas e acadêmicos, que deveriam estar alertando para as fraudes contábeis que esse governo comete o tempo todo.
A oposição que poderia explorar essas contradições, e na verdade o custo absurdo da dívida interna no confronto com a externa, tampouco faz alguma coisa, e parece inexistente e omissa.
Nao só as pessoas tem preguiça de ler, mas se recusam a pensar, também.
É incrivel constatar o atraso mental do Brasil, dos brasileiros e dos acadêmicos em geral.
Vamos demorar muito tempo para melhorar.
Mas, fico contente de encontrar pessoas como você que atentam para determinadas realidades.
Cordialmente,
Paulo R Almeida

Anônimo disse...

Resumindo a ópera...

Trocando em miúdos deveríamos ficar com a dívida com o FMI, leia-se lendo na cartilha do FMI dizendo o que pçode e o que não pode, do que se livrar deste peso...
Não ficou claro as fontes que vc utilizou para dizer que os juros com o FMI eram de 4% a.a e não fez nemhum comentário dos custos "indiretos" que existem quando temos uma dívida com o FMI.
Outra coisa, concordo com o Rodrigo Stein e dizer que há uma parcialidade em seu texto. è preciso dizer de que lado está porque fazer critícas sem apontar soluções é muito fácil, aliás é isso que muitos da direita fazem..., também é bom frizar que cortar "gastos" implica apertar para o menos abastados e isso sempre foi feito desde Delfim e nunca resolveu a questão... o momento foi de ousadia e de mudanças e está dando certo...

Anônimo disse...

É INCRÍVEL COMO AS PESSOAS DEFENDEM CEGAS, SURDAS E BURRAS...INFELIZMENTE NÃO MUDAS... O GOVERNO DA SITUAÇÃO. HOJE NÃO EXISTE MAIS AQUILO DE PARTIDOS DE ESQUERDA OU DIREITA, POIS TODOS OS POLÍTICOS HOJE DEFENDEM SEUS PRÓPRIOS INTERESSES OU DE ALGUM SEGMENTO, NÃO DEFENDEM NEM SEUS PRÓPRIOS PARTIDOS.
SEM OFENSAS, VIVEMOS NUM PAÍS DE IGNORANTES(PESSOAS Q IGNORAM), SEJAM LETRADOS OU NÃO. RECUSAMOS ENXERGAR AQUILO Q ESTÁ DIANTE DE NOSSOS OLHOS.
O QUE MAIS ME PREOCUPA É A MÍDIA, QUE MESMO O GOVERNO SENDO CENSURADOR, ELA AINDA O APÓIA E FAZ PROPAGANDA, FALANDO DAS OBRAS E DAS ESMOLAS ASSISTENCIALISTAS QUE ELE DÁ AO POVO.
TUDO ISSO PARECE UM PLANO DIABÓLICO! FALO ISSO PORQUE SOU CRISTÃ E ESTE GOVERNO É ATEU, SEM RELIGIÃO, SEM PRINCÍPIOS, SEM MORAL... A ÚNICA COISA QUE ELES ADORAM É O PODER E O DINHEIRO.
SOU CONTRA TODO ESSE "CARNAVAL" SOBRE PAN, OLIMPÍADAS, COPA... PORQUE O BRASIL PERDE MAIS QUE GANHA COM TODAS ESSAS OBRAS SEMPRE SUPER FATURADAS(DESVIAM MAIS QUE GASTAM).
ENFIM, DESEJO O MELHOR PARA O MEU PAÍS, MINHA FAMÍLIA, AMIGOS, PARA O MEU PRÓXIMO E DEFINITIVAMENTE O LULA, O PT, NEM QUALQUER UM QUE O SUBSTITUA É O MELHOR PARA O BRASIL. ISSO É FATO, NÃO OPINIÃO!!!

Mag disse...

"Anônimo:

Espero que você volte aqui e leia isso: não escreva em letras maiúsculas. Além de dificultar quem lê, você sabia que escrever em letras maiúsculas significa "gritar" com que está lendo?

Referindo-me agora ao seu texto: se não o Lula, o PT ou qualquer um que o substitua não é o melhor para nosso país, o que é então? Se nenhum partido será bom para o Brasil, não há governo, estaremos ao Deus dará! Sua posição é absurdamente vaga e sem lógica. Usou de tantas palavras e na verdade não disse nada. Impossível não reconhecer que nos últimos 8 anos muito mais foi feito pelo nosso país pelo govrno do PT, do que nos também 8 anos de PSDB!

Paulo Roberto de Almeida disse...

AVISO AOS NAVEGANTES,
(Sim, estou gritando, para chamar a atenção),

Vou começar a vetar comentários vazios, puramente propagandisticos (e partidários), que não tragam nenhum argumento racional, lógico, substantivo, sobre a questão que está em discussão.
Isso se aplica tanto ao ANÔNIMO GRITÃO, que se aplica apenas em xingar o governo atual, quanto a Mag, que o seguiu, cantando as loas do governo Lula.
Ambas as posições são negativas, pois em nada contribuiram para o debate em torno do tema deste post.
Ainda vou decidir se jogo os dois comentários no lixo...
Paulo Roberto de Almeida

Helponline disse...

E o que o Sr. aconselharia, ao Presidente atual e ao MD Ministro da Fazenda, fazer em relação à dívida do FMI? Continuar com seus inspetores, batendo-nos às portas quase que diariamente, para impor-nos sucessivos planos econômicos que a cada um deles nos arrebentava os orçamentos, e que nos tornava, a cada mês, um daqueles que deixavam de receber o dinheiro, exemplificados por Bastiat, (uma vez que perdíamos os investimentos e planejamentos, sem que houvéssemos ainda obtido nenhum sucesso), para passar a um novo modelo, e assim eternamente acumularmos dívidas, prejuizos e outras coisas mais desagradáveis.
Senhor, observe o número de falências e concordatas atuais no anterior e compare com a época que o Senhor deve, pelo que entendi dos seus propósitos no texto, defender com unhas e dentes, ou com chaves e cofres. Desculpe-me a intromissão.
Porque o doutor Pedro Malan, nunca se pronunciou a respeito, com a ênfase que o Senhor vem a dar a este assunto?
Como diria um amigo meu e da segunda pessoa do verbo Ser ou não Ser:-Tu és a cereja do bolo, para a campanha política do candidato Serra.
Porque não se apresenta com este assunto para alimentar o debate?
O Sr. pede ao Rodrigo Stein, que escreveu anteriormente, que seja mais explícito..... Mais explícito?
Ele diz que sua análise é tendenciosa, parcial, de ABSOLUTA IMPARCIALIDADE, parece mais um relatório ao Senhor Serra, para que fale bonito, aos incautos, o que ali tem escrito, e assim, tudo o que for dito em defesa do governo atual, vá para o ralo, sem ao menos ser questionado.
Desculpe-me, mas já vi críticas mais contundentes, é verdade e com muito mais essência.
Uma cois gostei de ver em seus espaços virtuais, a lembrança da família, que para mim, é o esteio da Humanidade.
Parabéns por todos os que o cercam.
Mesmo com a discordãncia político-econômica, dedico-lhe muito respeito.
ccporto@gmail.com

Helponline disse...

Espero que não haja censura prévia.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Cesar,
Acho que voce deveria se informar melhor sobre divida publica e divida externa.
Se fosse voce, por exemplo, cidadao individual, pessoa sozinha, devendo lidar com suas financas e tomar suas decisoes pessoais, voce faria isto:

Contrair um emprestimo junto ao banco, a juros de banqueiro (e coloca ai pelo menos 20 ou 30pc ao ano) e colocar todo o seu dinheiro na poupanca, rendendo apenas 6,5% ao ano?
Voce liquidaria um emprestimo a 4,5%, pagando tudo o que deve, para ficar apenas com emprestimos a 8, 9 ou 10% ao ano?

Pois é isso que o governo brasileiro fez, apenas para dizer, demagogicamente, que "liquidou" com os emprestimos do FMI.
Em primeiro lugar eram um plano de contingencia, podendo ou nao ser usado, se necessario. Em segundo lugar, os termos e condicoes foram negociados por nos com o FMI.
Os emprestimos comerciais, mais caros, foram nos termos que os credores comerciais quiseram fazer...

Mais ainda: voce sabe que o custo fiscal da nossa divida publica -- e parte dela foi contraida para comprar dolares -- tem um custo de 10%, ou seja, 25 a 30 bilhoes de dolares ao ano -- ao passo que os rendimentos dessas reservas nao vao a 4%?

Acho que voce deveria se informar melhor...
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lipemengo5 disse...

Caro professor...

Esse assunto me interessou em virtude de uma conversa que tive com um amigo a respeito e, como não tinha muito conhecimento, passei a pesquisá-lo em sites. Assim me deparei com seu artigo que aproveito a oportunidade para parabenizá-lo pela gama de informações que aqui encontrei.
Quanto as dívidas ainda ficou uma dúvida muito grande: porque os veículos de informação de massa (ou não)"oposicionista" (principalmente) não se fez valer dessa "mentira" do governo? essa pergunta até poderia ser mais desenvolvida, porém resumidamente é isso mesmo! Na minha humilde opinião e ainda em processo de formação, seria um fato como esse motivador sim de movimentar a máquina eleitoreira e não vejo isso, inclusive e principalmente agora nessas eleições.

Respeitosamente

Felipe Dias

Paulo Roberto de Almeida disse...

Felipe Dias,
A chamada oposição parlamentar -- que não merece esse nome pois é muito incompetente nesse sentido -- deve ser formada por um bando de idiotas, de fato, por não explorar esse tipo de fraude do governo, que qualquer assessor parlamentar saberia detectar.
O fato é que o brasileiro médio -- e nisso podemos incluir nossos parlamentares, que não deveriam ser médios e sim "superiores" -- tem preconceito contra o FMI, de maneira idiota, pois se o Brasil é membro do FMI é para usar seus serviços e facilidades quanto precisar.
Mas essa coisa do "programa de ajuste" com o FMI -- que nunca foi dívida, pois se tratou de empréstimo negociado, no quadro de um programa cujos termos principais foram estabelecidos pelo próprio Brasil -- não é a mais grave nas práticas fraudulentas e até criminosas desse governo que vive de propaganda.
A oposição parlamentar deveria saber, pois foi no Senado que foi aprovada Resolução, em 1992, que impede o Executivo de conceder perdão de dívidas bilaterais sem a aprovação prévia do Senado.
Pois o governo Lula, no afã ilusório de conquistar a cadeira no CSNU, de forma obsessiva, saiu perdoando dívidas de países devedores do Brasil, de forma ilegal e abusiva.
Isso deveria incorrer em crime de responsabilidade no Congresso.
Aliás, no Banco Central e na Fazenda sabem disso e se não alertaram a Presidência foi porque todo mundo se acovardou nesse governo em que o presidente faz o que quer, mesmo as fraudes mais ilegais.
No Brasil, o Estado, ou melhor, o governo, é o principal violador da legalidade constitucional, e até das leis ordinárias.
Ele viola até leis que o Congresso aprovou no mesmo dia, como ocorreu com o Fundo Soberano do Brasil, uma outra fraude monumental.
Mas a nossa oposição é muito covarde ou incompetente para tomar as providências que se impõem.
Paulo Roberto de Almeida

Loren disse...

Srs, Flávio e Paulo,

Desejo que continuem seu trabalho de conscientização sobre as improbidades que nosso políticos cometem.

Desejo ainda que ele seja continuado com a tomada de decisões que afastem os psicopatas do poder. (Por favor pesquisem a definição de psicopata/psicopatia em algum site de busca)

O Andre Nassar falou "esquizofrenia" na política comercial. Ele deveria ter dito "Psicopatas". Esquizofrênicos têm medo e por isso são retraídos. Eles têm alucinações e delírios que distorcem a realidade. Psicopatas se diferem dos psicóticos porque são maquiavélicos, são malévolos. Eles têm total consciência do mal que causam nos outros, mas não se importam com isso. Não têm empatia. Não são doentes. É um estilo de vida. Nem todos chegam a matar, existem manifestações mais leves, moderadas e até graves.

Estou muito cansada e gostaria de ter alguém liderando um movimento para excluir permamente do poder todos os políticos psicopatas no nosso país.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Loren,
Voce tem totalmente razao: nao sao esquizofrenicos e sim psicopatas.
Vou comecar a usar essa terminologia agora.
Vou até fazer uma "Psicanálise da psicopatalogia econômica no Brasil", dedicada especialmente aos principais cultores do gênero em nosso país, como nunca antes ocorreu aqui...
Paulo R. Almeida

Unknown disse...

Ola Paulo, é um prazer poder ler acompanhar seu Blog. Não sou economista e nem ao menos me atrevo a comentar algumas colocações esdruxulas de alguns posts. Bem, de uma forma clara e positiva, procure fazer um comentário para leigos. Acho que o Brasil precisa e deve entender claramente esse sinonimismo da divida atual que a titulo enganoso domina a mente incauta dos Brasileiros.

Anônimo disse...

Paulo, li este texto e os comentários! E cada vez entendo menos como os brasileiros conseguem ver só aquilo que a mídia lhes empurra na cachola! Desculpem-me as pessoas de bom senso que não estão neste grupo!!!
Não graduado em nenhum curso superior e por este motivo temia estar sendo pessimista quanto a minhas conclusões a respeito da situação do nosso Brasil! Porém lendo este Blog vi que não estou tão isolado da razão! Lamento e muito (não me impotando com partido, governante, data ou qualquer vinculação com as benesses que motivem a alguém defender fulano, beltrano ou ciclano) a quantidade de pessoas que se iludem, por não terem vergonha da própria ignorância ou se vestem de sábio donos da verdade. Obrigado Professor!!!

Julio L. Rossi disse...

Paulo-san foi muito interessante achar o seu blog, mesmo este sendo o primeiro post que eu vi, não resisti a vontade de comentar.

Conhecer este blog, foi um achado enorme. Digo isto, porque eu tenho um sonho. Eu posso ser jovem, posso não ser perfeito ou experiente, posso até ser meio idiota, mas eu tenho este sonho. De que um sonho eu também teria um blog que falaria sobre os problemas sociais, mas visando o publico da minha faixa etária. Usando uma linguagem dinâmica, um pouco engraçada, com um pouco de gírias atuais. Então basicamente eu converteria textos ultra pensados e conciso, em algo mais leve e menos complexo, mas que trouxesse a mesma mensagem.

Meu problema inicial seria onde conseguir informações realmente fortes e concisas e conhecendo seu blog, vejo que isso já não é o maior problema. Agora só falta conhecer as linguagens HTML e PHP para eu fazer meu CMS no joomla.

Uma coisa eu tenho certeza, blogs como o seu, me dão mais coragem e incentivo para lançar esse meu pequeno sonho/projeto. Com certeza quando eu conseguir fazer o que eu pretendo, serei um real seguidor do seu blog.

Wintemberg disse...

Paulo, desculpa por aqueles que não sabem apreciar o texto de forma adulta e isenta de emocionalismo para depois trazer os devidos argumentos. Quero agradecer por seu empenho em produzir textos seja para as livrarias, seja para a Internet. Muito importante sua contribuição no cenário brasileiro para os estudantes de diplomacia.

Antes de dar uma opinião, gostaria apenas de atentar para a inversão de "Estou decepcionado com a falta de imparcialidade" para "Estou contente com a abundância de parcialidade" como sendo informações semelhantes. Estudo semântica e morfossintaxe, mas não entendi por que o sintagma nominal "falta de imparcialidade" não estaria sendo usado no sentido correto. Falta de imparcialidade = parcialidade. Pensei que equivale a: "Estou decepcionado com a parcialidade". Ou seja, não seria necessário inverter "Decepcionado". Não estou corrigindo uma correção, só gostaria de ter mais explicações, se for possível, já que houve essa análise. Senão, tudo bem, vamos ao que interessa. Eu anotei aqui para futuras pesquisas linguísticas.

Muito oportuna a questão sobre o FMI. O custo da dívida parece mesmo muito alto e preocupante. Só gostaria de sublinhar o fato de que com a dívida no FMI havia um custo político porque todo credor procura minar a autonomia dos seus clientes. E eu percebia o quanto o FMI gostava de influir na política interna brasileira. Como o senhor percebe isso? O impacto econômico nós percebemos, a dívida interna está altíssima, mas qual o impacto dessa mudança na autonomia brasileira para decidir seus rumos? Em que ponto isso foi positivo e nos fez chegar a ser um país hoje um pouco mais respeitado no mundo, segundo diversos artigos publicados no exterior trazendo a visão internacional sobre o Brasil? Se o Brasil ainda dependesse tanto do FMI teríamos tido autonomia para fazer certas mudanças internas que foram benéficas?

Bem, creio que pagamos juros mais altos, mas ganhamos uma maior autonomia. Estamos pagamos pela nossa autonomia? Ou o custo/ benefício é irrelevante? Reconheço o preço alto, mas me lembro bem do quanto era desagradável para o Brasil depender excessivamente do FMI sujeito às políticas ao estilo Chigago Boys. Gostaria que o Sr. respondesse equacionando essas variáveis.

Márcio Luís Gomes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Márcio Luís Gomes disse...

Parabéns Sr. Paulo Roberto.

Eu ficaria mais feliz se nossos irmãos de nação entendessem a diferença entre opinião e fato. O problema que temos hoje no Brasil, e que foi imposto pelo atual governo, é que quando a imprensa denuncia, ela está, na verdade, caluniando o governo, tentando derrubá-lo, e os acusados não se dão mais o trabalho nem ao menos de dar explicações, porque depois de mensalões e afins, um governo desse foi aprovado com 83% da população. Acredito, sinceramente, que o problema não está mais nesse governo ilusório e sujo, mas na desinformação da população.

Obrigado pelos exclarecimentos, e é comum que muitos não entenderão e refletirão sua incapacidade aqui, nesse post de extrema utilidade.

Beto Mendes disse...

Caro professor,

Gostei muito dos esclarecimentos do artigo, como cidadão pensante busco soluções para o problema.
É obvio que independente de qual partido for, o problema é nosso, dos que nem foram vistos, de acordo com Batistat.
Creio que nem um dos governantes seria capaz de mudar esse cenário pois estão todos aquém de nós meros cidadãos, que não temos foro, pensão, salários, e todas as mordomias previlegiadas.
Mas supondo um cenário ideal onde o governo queira mudar isso, quais ações recomendaria para tal?

Grato

Anônimo disse...

Outro problema de que ninguém é trata é a falsa ideia do aumento do poder de compra do brasileiro. O Governo diz que, com o Minha Casa Minha Vida, está "ajudando a população a ter moradia". Dão 20 mil de subsídio, etc. Só que, apenas no ano de criação do programa (2009, se não me engano), o preços dos imóveis subiu cerca de 100%. Um casebre que era vendido por 40 mil passou para 80 mil. Traduzindo, o referido programa dificultou o acesso à casa própria. O subsídio, em vez de melhorar a situação do cidadão, acabou por ir direto para o bolso de especuladores. A inflação dos imóveis não entram nos cálculos oficiais, por isso, nossa inflação, em vez de 4,5% ao ano, deve estar na casa dos 20%, e imóvel tem um peso muito maior no orçamento familiar, além de embutir dívidas de longuíssimo prazo, e com atualização monenatária variável e juros altos (cerca de 12% ao ano, bem mais altos do que a poupança). Por isso, o poder aquisitivo não está aumentando, está baixando. E a inflação está fora de controle (na Argentina dizem que é de 20% ao ano, mas os números oficiais são de apenas 6%...) No Brasil, não é muito diferente...

Anônimo disse...

O Assunto em pauta é ´´a farsa da quitação da divida externa``, porém desviando o foco, visto que muitos aqui apresentaram opiniões contraditórias devido a posição partidária eu vejo a carência de um comentário que lembre a história de todos os governos humanos até hoje.

Na época antecessora a Idade Média, Roma(a potencia mundial dominante) vivia o auge de seus tempos de glória e glamour porém, como sabemos a má distribuição de renda trouxe a tona o verdadeiro fracasso do Império Romano. Do mesmo modo que o governo daquela época iludia a massa popular com o ´´pão com circo`` o governo hoje tanto do PT como do PSDB ilude pessoas leigas(tanto as humildes em escolaridade como as letradas) a respeito da atual situação do Brasil e as enganam com ilusões e promessas puramente falsas. Nem a Grécia, nem nenhuma potencia mundial sucessora a ela conseguiu estabelecer um governo perfeito e ausente de corrupção, a União Soviética até que tentou por em prática a ideologia marxista no governo e como sabemos não deu certo.

O Fato é que ao longo da história da humanidade os governos humanos nunca obtiveram sucesso em suas gestões, e nem é agora que vão obter. A Humanidade é imperfeita e falha, assim como o governo. E um mundo no qual o governo é falho e seus súditos(a sociedade no geral que é governada) também é falha, consequentemente reproduzira gestões e projetos falhos. É como uma forma de bolo amassada, se ela for usada para faser um bolo é óbvio que o bolo sairá de forma defeituosa.

Sendo assim não adianta conscientização popular nem revoluções sociais, a solução existe e está em outro lugar, querem saber qual?