O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

terça-feira, 6 de abril de 2010

2033) Les gaulois resistent, encore et toujours... a l'Anglais

Esses irredutíveis (e ridículos) franceses e sua defesa da confusão linguística (cabe primeiro discordar do téitulo: não é a Europa que resiste, e sim os franceses):

Europa resiste à consagração do inglês como língua marítima


Parlamentares europeus estão resistindo à proposta da União Europeia de consagração do inglês como língua franca em todas as comunicações marítimas. Deputados de diferentes nacionalidades estão tentando inibir a regra, que "requer o uso do inglês como língua de trabalho" na navegação.

A iniciativa da União Europeia foi discutida no Comitê de Transporte do Parlamento Europeu. Os deputados Luis de Grandes Pascual (Espanha), Dominique Vlasto e Dominique Riquet (França) apresentaram reivindicações, pois, segundo eles, "nenhuma língua deve ser imposta como linguagem exclusiva de trabalho". Ainda segundo os políticos, "a questão é controversa, pois uma variedade de idiomas são utilizados indiscriminadamente no comércio internacional".

A introdução generalizada do inglês como língua obrigatória foi defendida pelo deputado belga Dirk Sterckx. "O uso de uma linguagem comum beneficiaria o transporte marítimo europeu e permitiria que a comunicação ocorresse de forma mais suave, causando menos confusão e atrasos administrativos", opinou.

Apesar do impasse causado, o inglês já é normalmente utilizado na comunicação entre os comandantes de navios e portos, órgãos oficiais e práticos. Porém, a documentação entregue às autoridades locais é muitas vezes apresentada na língua nativa.

Fonte : Guia Marítimo, 24/03/2010

2 comentários:

Anônimo disse...

Paulo,

Como era a convivência intelectual com os franceses na época que estudou por lá? A impressão que eu tenho é de que 50% são comunistas e outros 45% são social-democratas. Os outros 5% são indecisos. Você já se considerava um liberal na época?

Eu tenho a impressão de quê no que diz respeito à estética eles são imbatíveis, mas a noção de política deles é meio fajuta.

abraços, Zamba

Paulo Roberto de Almeida disse...

Os comunistas representam hoje menos de 5 ou talvez 3 por cento do eleitorado frances, depois de um maximo de 25% no imediato pos-guerra, uma decadencia formidavel.
A populacao nao é nem socialista nem comunista, ela simplesmente gosta do Estado e quer que o Estado faça tudo.
Frances tambem vive de greve: escreveu nao leu, entram em greve. Basta anunciar uma reforma, que no dia seguinte tem uma greve geral paralizando tudo e infernizando a vida dos cidadaos, que no entanto se comportam como carneiros frente a sindicalistas chantagistas.
Enfim, quando eu estudei por la, nos anos 1970, ainda havia certa impressao de que o socialismo podia resolver os grandes problemas da humanidade. Deu no que deu...
Paulo Roberto de Almeida