sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O racismo em construcao: genocidio da juventude negra?; por brancos?


Ou muito me engano, ou a mão que pratica o genocídio contra a juventude negra é branca, o que já denota um viés racial que só poderia advir de pessoas racistas, ou então de gente absolutamente inconsciente, ou de má-fé, quanto às verdadeiras causas desse pretenso genocídio.
Como políticas e atividades desse tipo, o governo e seus militantes da causa negra só podem querer estimular o racismo antibranco.
Revelador, em todo caso.
Paulo Roberto de Almeida 

II Espaço de Diálogo Estratégico da Juventude Negra

II Conferência Nacional de Políticas Públicas para Juventude Convite à participação

Dialogar sobre a conjuntura da juventude negra, a participação e incidência em políticas, ações e programas voltados para a juventude negra, são os eixos principais do II Diálogo Estratégico da Juventude Negra, que será realizado no próximo dia 09 de dezembro em Brasília – DF.

Com o objetivo de articular a juventude sobre as principais agendas de participação política no país, a segunda edição deste evento será celebrada no marco da II Conferência Nacional de Políticas Públicas para Juventude, que acontecerá na cidade de Brasília, no período de 9 a 12 de dezembro, e discutirá três temas principais: Juventude – Democracia, Participação e Desenvolvimento Nacional; Plano Nacional de Juventude: prioridades 2011-2015; e Articulação e Integração das Políticas Públicas de Juventude.
A idéia central do II Diálogo visa proporcionar uma participação qualificada da juventude negra nas proposições e encaminhamentos da Conferência, compartilhando bandeiras de luta, definindo prioridades e estratégias de ação.
O I Diálogo Estratégico aconteceu na cidade de Salvador, Bahia, em ocasião do afroxxi: Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes, e possibilitou um espaço de análises sobre as principais questões da juventude negra brasileira, apontando diretrizes para a agenda de participação e incidência nos espaços de tomada de decisão, além de dialogar sobre os temas de combate a violência e fortalecimento das organizações de juventude negra, reunindo organizações de juventude negra das cinco regiões brasileiras. A primeira edição contou com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
O Espaço de Diálogo Estratégico da Juventude Negra Brasileira afirma e reconhece a autonomia das organizações juvenis e suas agendas de incidência, com o propósito de promover análises, debates e acordos que favoreçam a intervenção e as conquistas a favor das juventudes, sempre que houver agendas nacionais e internacionais que dialoguem temas étnico-raciais e geracionais realizadas no país.
Convocam a segunda edição do Espaço de Diálogo Estratégico: Articulação Política de Juventudes Negras, Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo Morro do Fortunato, Coletivo de Entidades Negras, Coletivo Kilombagem, Instituto Cultural Steve Biko, Instituto Mídia Étnica, Movimento Negro Unificado, Movimento Pela Paz na Periferia-MP3, Negra Sim, Negras Ativas, ONG Criola, Rede Mulheres Negras do Paraná e UJIMA – Trabalho Coletivo e Responsabilidade. Apóia: Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA, Secretaria Nacional de Juventude e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

2 comentários:

  1. Nas estatísticas eles pegam quem se declara pardo e colocam como se fossem negros,"matando" a parte branca e/ou indígena Aliás em algumas regiões o pardo é mestiço de indígena e não necessariamente tem descendência africana.Aí vemos as manchetes..."negros e pardos ganham menos que brancos".. Mas por que não se pode "juntar" o pardo com os brancos?

    Aliás, se declarar moreno, mestiçose lá...cafuso...td bem...mas pardo até hoje não sei bem o que é.

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  2. Tenho uma sugestão para manchetes de jornal. duvido que o JN ou a Folha adotem:
    "Indigenas e pardos ganham menos que negros e brancos".

    aqui a autora "abre" os dados: http://g1.globo.com/platb/yvonnemaggie/2011/11/18/racismo-e-censo/

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