Fidel Castro, e seu irmão Raul, como todos também sabem, são dois grandes teóricos da ciência econômica, que trouxeram enormes progressos para sua ilha progressista.
Por todas essas razões, e algumas outras (cujo teor ainda não conhecemos exatamente, mas desconfio que vamos ficar sem saber, pois os cubanos, inteligentes como são, não vão permitir qualquer wikileaks de sua maravilhosa ilha, nem vão ser tão bestas quanto os burocratas da Stasi, e já devem estar se desfazendo de papeis incômodos), enfim, por todas essas razões, o Brasil participa, como dito no título da matéria, da modernização do regime, ou seja, tornar o regime mais eficiente, mais conforme às necessidades do regime, que ele merece e precisa ser preservados, como sempre fizeram companheiros reciprocamente.
Vamos destacar dois trechos:
"O porto ''será um ''hub'' muito importante para receber embarcações grandes, ou do Atlântico, ou que venham pelo Canal do Panamá e que a partir de Cuba possam re-exportar para o Caribe e eventualmente para os Estados Unidos, se o bloqueio acabar em algum momento'', acrescentou.
Apesar de construí-lo, o Brasil não o administrará. A tarefa foi passada para a empresa Cingapura PSA, que ''por sua experiência tem a condição de trazer carga para a ilha para poder levá-la à América Central'', explicou o diplomata."
O que o Brasil está fazendo, na verdade, é perder dinheiro, pois esses empréstimos NUNCA serão pagos (o que é evidente a qualquer um não contaminado de cubanice aguda) e esse porto NUNCA será o que esperam os cubanos, um hub de comércio, pois o Império, e suas satrapias, já têm ¡a disposição instalações muito melhores, em Porto Rico, na República Dominicana, no Panamá e em várias outras localidades do Caribe e da América Central. Esse porto será um grande elefante branco, servindo no máximo para os navios de turismo, que virão para gozar dos prazeres da ilha, um pouco como se fazia antes da revolução, com gineteras e tudo...
O Brasil está literalmente enterrando, ou no caso, afogando, alguns milhões de dólares, que fazem falta no Brasil e nunca servirão para nada em Cuba, além, repito, que esse "empréstimo" entre companheiros nunca será pago.
Anotem e me cobrem, quando Cuba virar capitalista e terá suas dívidas todas perdoadas, para ajudar na transição. Países ingênuos, como o Brasil, ficarão com a fatura na conta do BNDES e do Tesouro.
Anotem e me cobrem...
Paulo Roberto de Almeida
Brasil referenda apoio à modernização de Cuba
Países expressaram intenção de fixar ''um programa de cooperação na área econômico-comercial para os próximos quatro ou cinco anos''
''Aqui se está fazendo um esforço, que não é fácil, de atualizar o modelo e trazer mudanças que eles mesmos reconhecem que são necessários para estimular a economia, e o Brasil procura ajudar em todo esse esforço de modernização'', disse em entrevista à Agência Efe o embaixador brasileiro em Havana, José Felício.
Segundo o diplomata, durante a visita de Pimentel, as partes expressaram também sua intenção de fixar ''um programa de cooperação na área econômico-comercial para os próximos quatro ou cinco anos'' em setores como saúde e agricultura.
Entre os campos explorados estão o envio de médicos cubanos a áreas remotas do Brasil e a transferência de tecnologia por parte de Cuba para a produção de remédios que não são produzidos pelo Brasil.
Em troca, os brasileiros podem oferecer assessoria na rotatividade dos cultivos de milho e soja, e na gestão do açúcar com co-geração de energia elétrica, entre outros campos.
''Toda a América Latina tem uma posição unânime em relação ao bloqueio dos Estados Unidos a Cuba, e a maneira de ajudar a reduzir os prejuízos desse bloco é com apoio econômico, financeiro'', argumentou Felício.
Os primeiros detalhes da passagem do ministro brasileiro por Cuba foram divulgados na quinta-feira à noite pela televisão estatal da ilha, quando foi revelado que Pimentel acabava de se reunir com Raúl Castro no final de uma visita ao país iniciada na terça-feira.
Pimentel, que a essa hora estava partindo de volta para o Brasil, também teve encontros de trabalho com os vice-presidentes cubanos Ramiro Valdés e Ricardo Cabrisas, e o titular de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro da ilha, Rodrigo Malmierca.
Desta forma, o ministro deu seguimento à agenda marcada em janeiro passado pela presidente Dilma Rousseff, em sua primeira visita ao país caribenho, de caráter marcadamente econômico.
Em maio houve outra reunião em Cuba do grupo de trabalho criado para a ocasião, que deverá se reunir de novo no Brasil em outubro próximo, segundo Felício.
Da mesma forma que Dilma, Pimentel foi ao porto cubano de Mariel, a 45 quilômetros a oeste de Havana.
A ampliação desse terminal portuário, gerador de 3.600 empregados diretos e 1.960 indiretos, é considerada pelas autoridades de Cuba como uma ''obra emblemática'' da colaboração bilateral.
O Brasil comprometeu no projeto US$ 682 milhões dos US$ 957 milhões totais do investimento global.
A obra é realizada pela construtora Odebrecht através de uma subsidiária cubana e sua conclusão está prevista para 2013.
A iniciativa vai além da mera construção do porto, cujo regime de funcionamento está sendo definido atualmente por Havana.
O objetivo, além de dar a Cuba uma moderna porta de saída para o mar, é que indústrias brasileiras se instalem na ilha, produzam seus bens ali aproveitando as vantagens que oferece a mão de obra local, mais barata que a brasileira, e depois os exportem.
Também se analisa incorporar ao projeto o setor logístico, que poderia estabelecer em Mariel um centro de recepção de mercadorias no qual se melhore seu conteúdo e apresentação, visando a voltar vendê-las a outro lugar.
O porto ''será um ''hub'' muito importante para receber embarcações grandes, ou do Atlântico, ou que venham pelo Canal do Panamá e que a partir de Cuba possam re-exportar para o Caribe e eventualmente para os Estados Unidos, se o bloqueio acabar em algum momento'', acrescentou.
Apesar de construí-lo, o Brasil não o administrará. A tarefa foi passada para a empresa Cingapura PSA, que ''por sua experiência tem a condição de trazer carga para a ilha para poder levá-la à América Central'', explicou o diplomata.
Prevê-se que a ampliação de Mariel permita, além disso, que o porto comercial de Havana se dedique ''plenamente ao turismo'' de cruzeiros.
A troca comercial entre Brasil e Cuba chegou em 2011 ao número recorde de US$ 500 milhões, dos quais apenas US$ 90 milhões corresponderam a exportações cubanas.
Um comentário:
Quem terá interesse em produtos "hecho en Cuba"; sobretudo países vizinhos que tenham interesse em vender seus produtos ao mercado americano (ainda que alguns pensem ser possível negligenciá-lo!); que tenham firmado ALC com os EUA; vis-à-vis as restrições, e sua extraterritorialidade, impostas pelo "The Cuban Liberty and Democratic Act of 1996"; mais conhecido como lei "Helms-Burton" (vide "Sec. 108. Reports on commerce with, and assistance to, Cuba from other foreign conutries.").
Antes de afagar os irmãos Castro (darlings do "Foro de São Paulo"!) e a empreiteira (grande doadora para fundos de campanhas!) responsável pela costrução do empreendimento com dinheiro do contribuinte brasileiro; criando infraestrura e empregos fora do país; o governo deveria voltar os olhos para os nosso portos sucateados!
Vale!
Postar um comentário