Sinceramente, não consigo viver numa casa de loucos...
Os políticos, com poucas exceções, enlouqueceram, endoidaram, ficaram malucos (ou já eram e a gente não sabia).
Inacreditável onda de insanidade que atinge os mais altos escalões da república.
Eu era moderadamente pessimista. Acho que vou ter de agravar o diagnóstico do paciente.
Loucura sanável, para loucura demencial.
Vai ser difícil curar.
Talvez tenhamos de internar o paciente numa UTI, o que vai resultar em grande perda para a sociedade.
Vejam o que disse o presidente do Senado, tal como capturado pela Veja.com (jornalistas confundem fiança com finança..., mas esses são os jornalistas da reserva de mercado).
Paulo Roberto de Almeida
Presidente do Senado, Renan Calheiros, adere às teses de Dilma (e acrescenta outras)
VEJA.com, 25/06/2013
Com o Congresso Nacional pressionado pelas manifestações pelo país, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), anunciou nesta terça-feira a votação de um ambicioso pacote de vinte projetos, para ser aprovado no prazo recorde de até quinze dias, e disse que apoia a proposta da presidente Dilma Rousseff de realizar um plebiscito para a reforma política no país.
Com o Congresso Nacional pressionado pelas manifestações pelo país, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), anunciou nesta terça-feira a votação de um ambicioso pacote de vinte projetos, para ser aprovado no prazo recorde de até quinze dias, e disse que apoia a proposta da presidente Dilma Rousseff de realizar um plebiscito para a reforma política no país.
“Quero ressaltar que apoio o plebiscito para a reforma política. A presidente deu a direção e é importante, muito importante, que ela persevere, concretize a sua proposta, mande a sua proposta para o Congresso Nacional”, disse.
A despeito da tentativa de reverter a histórica inércia do Legislativo, a agenda anunciada por Renan retrata a confusão que se estabeleceu no país. Acuados, senadores e deputados agora se propõem, por exemplo, a votar projetos que patinam há anos no Congresso, outros que tratam de temas sobre os quais seria necessário construir consenso, e ainda matérias que seria impossível aprovar em duas semanas sem atropelar a lógica de tramitação de propostas no Legislativo.
Além disso, Renan também fez questão de prometer aprovar um projeto instituindo o passe livre para estudantes, tema que desencadeou a onda de protestos pelo Brasil há vinte dias. Os recursos para bancar a iniciativa, segundo ele, sairão dos royalties da exploração do petróleo da camada pré-sal.
Segundo Renan, a agenda foi combinada com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que já prometeu votar a PEC 37. Após o pronunciamento, o presidente seguiu para o Palácio do Planalto para comunicar as decisões à presidente Dilma Rousseff. Em síntese, o pacote de projetos abarca medidas nas seguintes áreas:
1. Pacto federativo: mudança do indexador das dívidas estaduais, rediscussão do ICMS, dos royalties e da partilha dos impostos do comércio eletrônico;
2. Segurança: vincula receitas líquidas da União, estados e municípios para a segurança pública, por um período de cinco anos, e o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, que aumenta a pena de traficantes. Outro projeto agrava os crimes de homicídio, não permitindo que os criminosos não possam responder em liberdade;
3. Corrupção: votação d o projeto que fixa a corrupção como crime hediondo, sem direito ao regime semiaberto nem finanças; votar a emenda constitucional que estende a exigência da ficha limpa aos servidores púbicos; votar projeto que pune juízes e membros do Ministério Público condenados em crimes
4. Educação: votar o Plano Nacional de Educação, que destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação;
5. Transporte: criação do passe livre para os estudantes, com os recursos dos royalties do petróleo indo para a educação
6. Saúde: aprovar projeto que destina 10% do PIB para saúde pública.
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