Ano
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Autor e Livro
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Observações pessoais
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1957
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Stein, Stanley J. The Brazilian Cotton Manufacture: Textile Enterprise in a Underdeveloped Area, 1850-1950. Cambridge: Harvard University Press, 1957 (ed. bras.: Origens e Evolução da Indústria Têxtil no Brasil, 1850-1950. Rio de Janeiro: Campus, 1979 )
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Um dos papas do brasilianismo acadêmico, certamente um dos mais competentes estudiosos da emergência do Brasil moderno; tem um estudo, do mesmo ano, sobre a comunidade cafeeira de Vassouras
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1958
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Morse, Richard M. From Community to Metropolis: A Biography of São Paulo, Brazil. Gainesville: University of Florida Press, 1958; New and enl. ed.: New York: Octagon Books, 1974; (ed. bras.: Formação Histórica de São Paulo: da comunidade à metrópole. São Paulo: Difel, 1970)
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Uma das primeiras (e raras) tentativas de examinar SP como uma estrutura histórica, dotada de sua lógica e dinâmica próprias; Richard Morse foi o mais original dos brasilianistas, o único talvez a transceder sua condição original e a tentar fazer uma análise do desenvolvimento comparado dos EUA e dos países latino-americanos a partir de um ponto de vista ibérico, e não anglo-saxão (em O Espelho de Próspero)
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1962
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Boxer, Charles R. The Golden Age of Brazil, 1695-1750: growing pains of a colonial society. Berkeley: Published in cooperation with the Sociedade de Estudos Históricos Dom Pedro Segundo, Rio de Janeiro, by the University of California Press, 1962 (ed.: bras.:A idade de ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. 2ª ed. rev., São Paulo: Companhia Editôra Nacional, 1969)
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Por um historiador ingês, livro publicado originalmente nos EUA, o que justifica sua inclusão nesta lista: um olhar novo sobre nosso período colonial, a expansão portuguesa em terras castelhanas, as invasões estrangeiras e a especificidade da sociedade do ouro nas minas gerais, com base num primoroso trabalho de arquivo e na documentação da época
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1963
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Wagley, Charles. An Introduction to Brazil. New York: Columbia University Press, 1963; rev. ed.: 1971
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Durante muito tempo, "o" livro de introdução ao Brasil estudado nas universidades americanas, por um autor que fez trabalho de campo e publicou obras importantes desde os anos 40 e 50, e que participou da famosa pesquisa da Unesco sobre raças e classes sociais no Brasil
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1964
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Manchester, Alan K. British Preëminence in Brazil: Its Rise and Decline; a study in european expansion. Chapel Hill: University of North Caroline Press, 1933; 2nded., New York: Octagon Books, 1964 (ed. bras.: Preeminência inglesa no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1973)
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A primeira edição era de 1933 e esta, de 1964, deu origem à edição brasileira da Brasiliense, bastante estudada no Brasil: o trabalho clássico, a mais de um título, sobre a hegemonia britânica no Brasil, entre a era colonial e os anos 20 do século XX.
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1965
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Werner Baer. Industrialization and Economic Development in Brazil. Homewood, Ill.: Richard D; Irwin, 1965
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O livro tem sido permanentemente atualizado desde então e possui edições brasileiras sucessivas, como prova de sua abordagem bastante completa e isenta sobre aspectos essenciais do processo brasileiro de industrialização
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1966
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Burns, E. Bradford. The Unwritten Alliance: Rio Branco and Brazilian-American Relations. New York: Columbia University Press, 1966
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Um dos primeiros trabalhos de história diplomática a enfocar a questão da aliança entre o Brasil e os EUA: excessivaente otimista, mas bem pesquisado
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1967
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Skidmore, Thomas E. Politics in Brazil, 1930-1964: An Experiment in Democracy. New York: Oxford University Press, 1967 (ed. bras.:Brasil: de Getúlio Vargas a Castelo Branco, 1930-1964. Rio de Janeiro: Saga, 1969; 10ª ed.: São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1996)
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Tornou-se a história "standard" (padrão) do Brasil contemporâneo pela inexistência de obras brasileiras capazes de apresentar uma síntese equilibrada sobre as relações civis-militares na era Vargas; fraco nas questões internacionais, passável na análise econômica, mas bastante honesto na parte política; algo pessimista em relação às chances de po Brasil constituir uma sociedade verdadeiramente democrática, esta vista como um intervalo entre duas ditaduras
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1968
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Graham, Richard. Britain and the Onset of Modernization in Brazil, 1850-1914. Cambridge: Cambridge University Press, 1968 (ed. bras.: Grã-Bretanha e a modernização do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1973)
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Outro "clássico" da pesquisa histórica sobre o processo de transformação econômica do Brasil do Império à República, com muita pesquisa de arquivo e uma interpretação honesta, sem parti pris, das principais questões envolvidas
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1968
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Leff, Nathaniel H. Economic Policy-Making and Development in Brazil, 1947-1964. New York: John Wiley, 1968; Leff, N. The Brazilian Capital Goods Industry, 1929-1964.Cambridge: Harvard University Press, 1968
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Dois estudos em profundidade sobre nosso processo de desenvolvimento econômico, revisando "meias verdades" por parte de historiadores como Caio Prado Jr. e Celso Furtado e colocando nosso "atraso" em uma nova perspectiva estrutural
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1969
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Dean, Warren. The Industrialization of São Paulo, 1880-1945. Austin: University of Texas Press, 1969 (ed. bras.: A industrialização de São Paulo, 1880-1945. São Paulo: Difel, 1971)
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Um estudo ainda válido, apesar de já superado pelas novas pesquisas e interpretações do processo industrializador, por um autor que continuou a produzir obras primorosas sobre o Brasil, como seus estudos ecológicos sobre a economia da borracha na Amazônia e sua história da destruição da mata atlântica
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1970
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Robert M. Levine. The Vargas Regime: the critical years, 1934-1938. New York: Columbia University Press, 1970. (ed. bras.:O Regime Vargas: os anos críticos, 1934-1938. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1970)
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O Brasil, entre a constituinte e o Estado Novo, examina o caminho da ditadura Vargas com enorme pesquisa em arquivos e muita sobriedade analítica, por um autor que especializou-se na era Vargas, sendo um dos seus maiores conhecedores
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1970
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Dulles, John W. F. Unrest in Brazil: Political-Military Crises, 1955-1964.Austin: Texas A & M Press, 1970
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A segunda e um ds melhores livros do historiador "improvisado" que tem uma das melhores obras de reconstituição do nosso itinerário político no século XX (sem ser reconhecido pelos demais brasilianistas e pouco apreciado no Brasil); infelizmente nunca traduzido
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1971
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Love, Joseph. Rio Grande do Sul and Brazilian regionalism, 1882-1930. Stanford: Stanford University Press, 1971 (ed. bras.:O Regionalismo Gaúcho e as Origens da Revolução de 1930. São Paulo: Perspectiva, 1975)
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Um dos maiores historiadores da economia e da política brasileira, em pesquisa coordenada outros autores em outros estados, num projeto de história regional do Brasil (Levine para Pernambuco, John Wirth para Minas Gerais e o mesmo Love para São Paulo (São Paulo and the Brazilian Federation, 1889-1937. Stanford: Stanford University Press, 1980 (ed. bras.: A Locomotiva: São Paulo na Federação Brasileira, 1889-1937. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982)
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1971
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Stepan, Alfred. The Military in Politics: changing patterns in Brazil. Princeton: Princeton University Press, 1971 (ed. bras.:O Militares na Política: as mudanças de padrões na vida brasileira. Rio de Janeiro: Artenova, 1975)
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O livro que re(i)novou os estudos sobre os militares enquanto corporação atuante na política brasileira; teve sucesso por abordar os próprios "algozes" da academia brasileira, numa época em que não se ousava analisar os militares por temor de represália; combinava rigor analítico e abertur de opiniões, bastante lido entre os próprios militares, provavelmente pela inexistência de estudos sociográficos do gênero
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1972
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Toplin, Robert Brent. The Abolition of Slavery in Brazil. New York: Atheneum, 1972; Conrad, Robert E. The Destruction of Brazilian Slavery, 1850-1888. Berkeley: University of California Press, 1972 (ed. bras. Os últimos anos da escravatura no Brasil, 1850-1888. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1975)
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Dois livros que examinam criticamente a tradição herdade de Freyre e de outros historiadores oficiais antes dele no sentido de minimizar a bárbarie da escravidão no Brasil; constatam o quão difícil foi romper com a nefanda instituição e como a classe dominante se aferrou ao princípio escravista contra ventos e marés, até o final…
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1973
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Dulles, John W. F. Anarchists and Communists in Brazil, 1900-1935. Austin: Texas A & M Press, 1973. (ed. bras.: Anarquistas e Comunistas no Brasil, 1900-1935. Trad. Cesar Parreiras Horta. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977)
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A despeito de muita "pesquisa" por nossos sociólogos e historiadores "operários", não há nada de semelhante no Brasil, e não obstante todo o seu fatualismo sem interpretação, uma história essencial da formação de nosso movimento sindical enquanto fator na política, ostentando uma relação ambígua com a a classe operária; contrasta justamente com o parti pris da maior parte dos trabalhos brasileiros no gênero
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1973
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Schwartz, Stuart B. Sovereignty and Society in Colonial Brazil: the High Court of Bahia and its judges, 1609-1751. Berkeley, University of California Press, 1973 (ed. bras.:Burocracia e Sociedade no Brasil Colonial: a Suprema Corte da Bahia e seus juízes. São Paulo: Perspectiva, 1979)
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Um dos maiores estudiosos da sociedade colonial brasileira, com ênfase na Bahia
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1973
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Kenneth Maxwell. Conflicts and Conspiracies: Brazil and Portugal, 1750-1808. Cambridge University Press, 1973 (3ª ed. bras.: A devassa da devassa: a Inconfidência Mineira, Brasil-Portugal, 1750-1808. São Paulo: Paz e Terra, 1985)
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Por um historiador inglês que depois ficou americano, uma visão nova da "conspiração das elites" mineiras contra a dominação colonial; ele coninuou a estudar o período pombalino, tendo produzido obras sobre seu impacto no Brasil
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1974
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Skidmore, Thomas E. Black Into White: Race and Nationality in Brazilian Thought. New York: Oxford University Press, 1974 (ed. bras.: Preto no Branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976)
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"Apenas" uma história das "idéias", mas fortemente embasada na literatura e documentação da época, para mostrar a ideologia do branqueamento que frequentou nossas elites políticas, a despeito da origem mestiça de muitas delas
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1974
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Macaulay, Neill. The Prestes Column: revolution in Brazil. New York, New Viewpoints, 1974 (ed. bras.: A Coluna Prestes: revolução no Brasil. São Paulo: Difel, 1977)
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O começo da desmi(s)tificação da Coluna Prestes
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1974
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Chilcote, Ronald. H. The Brazilian Communist Party: conflict and integration, 1922-1972. New York: Oxford University Press, 1974 (ed. bras.: O Partido Comunista Brasileiro: conflito e integração, 1922-1972. Rio de Janeiro: Graal, 1982)
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Nossos historiadores "comunistas", ou simplesmente historiadores, foram incapazes, até agora, de produzir algo similar ou equivalente (só pode ser por bloqueio mental). Uma história honesta, relativamente completa, dos meandros do aparato do Partidão, em seu primeiro meio século: Prestes é colocado em seu lugar, sem concessões ao mito
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1975
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Hilton, Stanley E. Brazil and the great powers, 1930-1939: the politics of trade rivalry. Foreword by José Honório Rodrigues. Austin: University of Texas Press, 1975 (ed. Bras.:brasileira: O Brasil e as Grandes Potências: Os aspectos políticos da rivalidade comercial, 1930-1939. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977); Hilton, Stanley. Brazil and the Internacional Crisis: 1930-1945. Baton Rouge: Louisiana State University Press, 1975 (ed. Bras.:brasileira: O Brasil e a crise internacional (1930-1945). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977).
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Um historiador importante, que já foi referência nos estudos sobre a era Vargas, e que provou sua capacidade de trazer novos problemas ao conhecimento dos contemporâneos, graças a uma leitura exaustiva da documentação e um conhecimento impecável das personagens da época. Dois livros de peso na literatura sobre os anos críticos da nossa transição para o Brasil moderno
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1979
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Evans, Peter. Dependent Development: The Alliance of Multinational, State and Local Capital in Brazil. New Jersey: Princeton University Press, 1979 (ed. bras.: A tríplice aliança: as multinacionais, as estatais e o capital nacional no desenvolvimento dependente brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1980)
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A materialização americana da teoria da dependência; um grande estudo sociológico, por um pesquisador honesto e preocupado com os rumos do desenvolvimento brasileiro
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1982
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Hallewell, Laurence. Books in Brazil: a history of the publishing trade. New Jersey-London: The Scaricrow Press-Metuchen, 1982 (ed. bras.: O Livro no Brasil: sua história. São Paulo: T. A. Queiroz-Edusp, 1985)
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A despeito dos trabalhos (já antigos) de Wilson Martins, e das pesquisas mais recente de Marisa Lajolo, não possui equivalente no Brasil; Revela uma enorme pesquisa nas mais diversas fontes, com grande perspicácia quanto ao papel social e político do livro na sociedade brasileira
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1987
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Topik, Steve. The Political Economy of the Brazilian State, 1889-1930. Austin: University of Texas Press, 1987
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Um estudo exemplar por um dos maiores conhecedores da economia cafeeira no Brasil e no mundo
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1988
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Skidmore, Thomas. The Politics of Military Rule in Brazil, 1964-85. New York: Oxford University Press, 1988 (3ª ed. bras.: Brasil: de Castelo Branco a Tancredo Neves. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989)
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Continuidade de seu trabalho de levantamento histórico da era Vargas, faz um levantamento honesto do período ditatorial e que se distingue na literatura da área por falta de equivalentes ou desafiantes brasileiros
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1991
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Smith, Joseph. Smith, Joseph.Unequal Giants: diplomatic relations between the United States and Brazil, 1889-1930. Pittsburgh: University of Pittsburgh Press, 1991
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Uma tese de doutoramento que se converteu em livro importante e pouco conhecido no Brasil: levantamento completo das relações bilaterais durante a República Velha
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1991
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Andrews, George Reid. Blacks and Whites in São Paulo, 1888-1988. Madison: University of Wisconsin Press, 1991
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Revisa a análise "clássica" (mas de certa forma criticável) de Florestan Fernandes em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes"
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1994
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Hanchard, Michael. Orpheus and Power: the Movimento Negro of Rio de Janeiro and São Paulo, Brazil, 1945-1988. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1994
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Dá início à fase menos "globalizante" (e mais detalhista) do brasilianismo; enfocando não grandes problemas gerais da sociedade, mas questões mais específicas e "menores", que correspondem a uma certa visão politicamente correta do Brasil
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1995
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Lesser, Jeffrey. Welcoming the Undesirables: Brazil and the Jewish Question. Berkeley: University of California Press, 1995 (ed. bras.:(Ed. Bras.: O Brasil e a Questão Judaica: imigração, diplomacia e preconceito. Rio de Janeiro: Imago, 1995)
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Outro representante do brasilianismo jovem, que reproduz menos a "nova" agenda acadêmica americana sobre o Brasil e que enfoca questões relevantes da formação da nacionalidade, com muita pesquisa primária e uma visão ampla do processo de inserção do Brasil nas grandes correntes migratórias mundiais
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1999
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Skidmore, Thomas E. Brazil: five centuries of change. New York: Oxford University Press, 1999; Levine, Robert M. Brazil: A History.Westport, CT: Greenwood, 1999;
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Dois "velhos" brasilianistas fazem obras de síntese, o primeiro interpretativa, o segundo documental, em formato de "reader"; constituem as referências atuais de introdução aos estudos brasileiros nos EUA
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2001
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Gordon, Lincoln. Brazil’s Second Chance: en route toward the First World. Washington, D.C.: Brookings Institution Press, 2001; livro sendo publicado no Brasil pela Senac (com introdução de Paulo Roberto de Almeida; 2002)
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Uma análise honesta sobre o processo de desenvolvimento brasileiro no século XX, em escala comparada com outros países emergentes, por um "velho" estudioso do nosso processo de industrialização, por acaso também o "embaixador do golpe";
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2002
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Barbosa, Rubens A.; Eakin, M. C., Almeida, P. R. (orgs). O Brasil dos Brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 (São Paulo: Paz e Terra, 2002)
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Uma seleção de análises por brasilianistas da produção relevante em seus respectivos campos de atuação no último meio século: deve permanecer uma referência para o estudo do brasilianismo americano por algum tempo
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Elaboração: Paulo Roberto de Almeida; com base em bibliografia e cronologia constantes de O Brasil dos Brasilianistas; comentários em 16.04.2002
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