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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Cenario preocupante: uma ministra que nao entende de economia no Brasil

Essa ministra é aquela que disse, uma vez, que a revisão do Tratado de Itaipu, feita pelo governo do PR e que triplicou os pagamentos ao Paraguai, "não iria custar nada ao povo brasileiro, pois os aumentos seriam cobertos pelo Tesouro". Por aí vocês podem constatar seus "conhecimentos" de economia...
Paulo Roberto de Almeida

Cenário

Gleisi rebate revisão do PIB e diz que Brasil  'dispensa receituário' do FMI

No documento, o FMI considera "um equívoco" a adoção de novos estímulos à economia

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman, anuncia o novo salário mínimo
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, rebate críticas do FMI à política fiscal (Alan Marques/Folhapress)
Em resposta à revisão para baixo da projeção de crescimento econômico para o país, feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse nesta quarta-feira, que o governo brasileiro "dispensa o receituário" da entidade. No documento, o FMI considera "um equívoco" a adoção de novos estímulos à economia. "O FMI tem todo direito de fazer previsão sobre as economias dos países. Mas dispensamos as sugestões e receituário para medidas adotadas pelo Brasil", assinalou Gleisi.
A ministra apontou pelo menos três motivos para dispensar as sugestões do Fundo. O primeiro é básico: "não há relação do Brasil com o FMI". "Aliás, ao contrário. Somos credores do Fundo, nada mais devemos a eles", acrescentou Gleisi. Todas as vezes que o Brasil aplicou medidas indicadas pelo FMI, o país, segundo ela, enfrentou "recessão, desemprego e dor do povo brasileiro".
Ela reafirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff "tem compromisso com a estabilidade fiscal" e assegurou: "Não trabalhamos com política fiscal frouxa. Trabalhamos com política anticíclica. Foi o que fizermos na crise de 2008 e é o que estamos fazendo agora."
A ministra também reagiu à argumentação do FMI de que o governo, com a inflação acima do teto da meta, deveria abandonar qualquer estímulo monetário adicional. O IPCA acumulado nos 12 meses encerrados em junho está em 6,7%, enquanto a meta inflacionária prevê 4,5%, com tolerância de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.
"O que se esgotou foi a política que eles apregoam. Uma política que já está e se provou ultrapassada", reagiu Gleisi. "Aonde estava o FMI na crise de 2008? As agências de rating ameaçaram o Brasil, sendo que um mês antes da crise de 2008 tinham dado uma nota alta para uma instituição financeira que quebrou (Lehman Brothers).
(Com Estadão Conteúdo)

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