No artigo abaixo, um ridículo, mas não menos fascista. A proibição pelo governo do GDF da venda de brinquedos simulando armas.
Além de ridícula, a nova lei é inconstitucional: não cabe aos estados, ou municípios, legislar sobre matéria de âmbito federal, e brinquedos, como quaisquer produtos industriais, pertencem ao domínio federal, não subnacional. Os fascistas são, além de tudo, estúpidos, pois ignoram a própria legislação a respeito do que pretendem legislar.
Na matéria mais abaixo, uma agência estatal, que não sabia ser fascista (mas parece que todas elas o são agora), pretende impedir proprietários de veículos de transportar quem eles desejarem: porcos, galinhas (desde que animais de estimação), pessoas, fascistas, liberais e comunistas (não necessariamente de estimação).
A violência do Estado fascista atinge limites inacreditáveis, pois em outras esferas se estimula o chamado transporte solidário, para desafogar as cidades.
Até quando os brasileiros vão suportar um Estado fascista, agências públicas fascistas, pessoas fascistas?
Paulo Roberto de Almeida
ARTIGO
Revolução Cultural em Brasília
JOÃO LUIZ MAUAD
Gazeta do Povo, 01/10/2013, 00:02
As lojas de Brasília estarão proibidas de vender armas de brinquedo a partir do ano que vem, sob pena de multa de R$ 100 mil e fechamento do estabelecimento. Quando vi a notícia pela primeira vez, fiquei imaginando tratar-se de brinquedos que imitam armas, não raro utilizadas por bandidos para coagir suas vítimas. Isso faria algum sentido. Mas não: a lei veta também os artefatos coloridos que emitem som e luz, disparam bolas de plástico, espuma e água. O objetivo da lei não é dificultar a vida dos meliantes, mas “reeducar” as nossas crianças.“É uma grande honra sancionar essa lei. Se nossas crianças são educadas nessa cultura de não violência, quando chegarem à adolescência e forem apresentadas às armas terão todo o conhecimento para evitá-las e isso é um exemplo que queremos levar para todo o Brasil”, disse o governador Agnelo Queiroz. “Estamos em busca de uma nova cultura, a da não violência, que tem que vir de nossas crianças”, afirmou Valéria de Velasco, secretária para a proteção de vítimas de violência no governo do DF, ao jornal inglês The Guardian. “É um trabalho de transformação cultural. Armas de brinquedo não matam, mas simbolizam uma atitude.” Segundo a secretária, a nova lei foi elaborada como parte de um conjunto mais amplo de ações de políticas públicas destinadas a reduzir a violência e “construir uma nova cultura – a cultura da paz”.
As falas do governador e da secretária são mais uma prova – se é que alguma prova ainda é realmente necessária – da tentativa de doutrinação esquerdista/progressista sobre nossos filhos. São pessoas que ainda insistem em “criar um novo homem”. Nada muito diferente dos programas de reeducação de Mao Tsé-tung, durante a famigerada Revolução Cultural chinesa.
Brincar com armas de brinquedo tem sido a diversão de milhões de crianças, mundo afora, desde priscas eras, fossem elas manufaturadas ou simplesmente esculpidas em madeira. Para dar uma ideia do ridículo, eu pergunto: depois dessa lei esdrúxula, também vão punir os garotos que apontarem o dedo para outros, ou mesmo aqueles que venham a utilizar canetas e outros objetos como imitação de armas?
Quando meninos e meninas apontam suas armas ou esguicham água uns nos outros, a brincadeira geralmente envolve proteger os mocinhos dos bandidos. Isso os ajuda a diferenciar o bem do mal, o justo do injusto, o certo do errado. Será que estamos falando de algo tão ruim, meu Deus? Será que esses “proibicionistas” não tiveram infância? Será que já pesquisaram a proporção de crianças que, no passado, brincaram de polícia x bandido e se tornaram adultos honestos e trabalhadores? Acho que não.
Esse tipo de atitude não servirá para outra coisa senão incutir em nossas crianças mais insegurança, mais medo e mais desconfiança. Os pequenos aprendem pelo exemplo, e o exemplo que estamos dando a eles é o da paranoia, da fobia, da pusilanimidade. No afã de protegê-los, estamos comprometendo o futuro deles. Em vez de querer regulamentar até as brincadeiras infantis, deixem nossos filhos brincar em paz, aproveitar a vida, usar a imaginação. E o mais importante: sob a tutela da família, não do Estado-babá. Por favor, não os transformem em adultos traumatizados, covardes e sem iniciativa.
João Luiz Mauad, administrador de empresas, é especialista do Instituto Liberal.
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15 de Setembro de 2013 - 07:00
Motoristas e caroneiros combinam na internet valor pago em viagens,
classificadas pelo DER-MG como 'transporte ilegal de passageiros'
Por FABÍOLA COSTA
A imagem do viajante com mochilão nas escolas, à beira da estrada, em pé e com polegar estendido já não condiz com o caroneiro de hoje. Com perfil nas redes sociais, ele integra grupos virtuais em que é possível oferecer, pedir ou aceitar carona publicamente, embora os detalhes da viagem, como o valor a ser pago, sejam acordados por mensagens "inbox". Os usuários não identificam problemas na prática que se prolifera com a promessa de encurtar o tempo e o custo dos deslocamentos. Em Juiz de Fora, via Facebook, há mais de 20 grupos destinados a carona, alguns com mais de três mil integrantes. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), no entanto, classifica a "carona solidária" como transporte clandestino de passageiros. O motivo é a existência de pagamento - chamado de "auxílio combustível", "divisão de despesas" ou "ajuda de custo" -, vedado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Para o DER-MG, existem 800 motoristas, inclusive de vans, em atuação - e em situação irregular - nas estradas da região.
Para oferecer carona na rede vale de tudo: postar a foto do veículo, prometer "viagem tranquila", negociar horário, pegar o passageiro nos pontos de viações regulares e deixá-lo em casa. Os grupos virtuais falam ainda em economia, companhia para a viagem e recorrem até a preocupação ambiental. Diante do cerco à pratica, integrantes começaram a combinar estratégias para não serem pegos, como argumentar que são amigos, não postar valores na página e restringir o acesso aos grupos.
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