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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Proibicao de importacoes de publicacoes estrangeiras: um lobby da industria grafica

Meus comentários ao que segue abaixo:

Uma medida protecionista, obscurantista, negativa, para todos os brasileiros.
Apenas uma reserva de mercado, como já existe para diversos outros setores, o que só atrasa o Brasil e o converte num avestruz desengonçado, um corpo inerme, introvertido, incapaz de enfrentar concorrência externa sem esse tipo de expediente absurdo.
Quando é que os empresários, não só desse setor, mas de todos os demais setores, vão se convencer que os inimigos do Brasil e dos empresários não está lá fora mas aqui dentro mesmo?
Ele se chama Estado brasileiro.
Trata-se de um ogro famélico, que extrai, extorque, rouba dois quintos da riqueza nacional, só investe menos de 1,5pc do PIB e gasta a maior parte consigo mesmo, com seus mandarins e marajás, ou então em gastos populistas e demagógicos, como o curral eleitoral que se chama Bolsa Família.
Por que os empresários não se unem para combater as fontes do mal, não os seus resultados e consequências? Quando é que as pessoas vão enxergar os problemas de frente e não procurar subterfúgios?
Paulo Roberto de Almeida

Em 3 de abril de 2014 - às 11:47    

Gráficos querem proibir confecção de livros fora do Brasil

Para atender a reivindicação da categoria, o deputado Vicentinho (PT-SP) apresentou um Projeto de Lei (7299/14) na Câmara dos Deputados
Os livros utilizados no país para atender as demandas dos poderes públicos dentro do território nacional não devem ser confeccionados fora das indústrias gráficas brasileiras, como é feito atualmente. Essa é uma reivindicação do setor gráfico nacional (trabalhadores e empresários), que recebeu o apoio político do deputado federal Vicentinho (PT-SP). O parlamentar apresentou na semana passada na Câmara dos Deputados, o PL 7299/2014, mais conhecido por PL do Livro. O PL foi elaborado com a contribuição direta do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos de Jundiaí (SP). A iniciativa tem recebido grande repercussão dentro da categoria gráfica nacional, inclusive em Pernambuco, e, se aprovada, é vital para evitar a redução de postos de trabalho para o segmento em todo o País.

“Saudamos o protagonismo dos sindicalistas gráficos de Jundiaí (SP), bem como pela clara posição de Vicentinho em defesa dos gráficos”, realça Iraquitan da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do Estado de Pernambuco (Sindgraf-PE). O dirigente pontua que são ações como estas que mostram que os dirigentes gráficos continuam sendo os protagonistas e são os verdadeiros defensores da categoria. Ele lembra que o sindicato só tem vida quando dirigentes e base estão vivos, ou seja, combatendo as injustiças e indicando propositivamente quais devem ser as mudanças em prol da categoria.

O PL do Livro segue para avaliação da presidência da Câmara. Para Leandro Rodrigues, presidente do Sindicato dos Gráficos de Jundiaí, a medida é fundamental para assegurar o emprego dos trabalhadores gráficos e garantir o desenvolvimento da indústria gráfica nacional. “Não podemos permitir que o governo brasileiro autorize imprimir livros didáticos fora do país, principalmente na China onde sabemos que o preço é muito baixo”, questiona o dirigente. Para o deputado Vicentinho, o país necessita de adoção de restrições à importação de livros e demais publicações gráficas. “Este projeto vem contribuir para que haja o compromisso do poder público para com a economia nacional”, diz o deputado ressaltando que órgãos públicos não devem favorecer o mercado externo em detrimento das produções nacionais.

Triste realidade
Apenas em 10 meses do ano passado (de janeiro a outubro), o Brasil já havia importado 18,7 mil toneladas de livros. O quantitativo corresponde a uma elevação de 9,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Gráfica. O órgão patronal também foi importante na construção do PL do Livro, de autoria do deputado federal Vicentinho

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