Agora é oficial: vem ai a Super Delação da Odebrecht, que vai sepultar Lula, Dilma e o PT
A Operação Lava Jato atingiu um de seus maiores objetivos na última quarta-feira. A Odebrecht e o Ministério Público Federal finalmente formalizaram a negociação de delação premiada e um acordo de leniência no âmbito da investigação liderada pelo juiz Sérgio Moro.
As negociações que culminara na assinatura do documento foram longas e envolveram uma série de acordos, em virtude do grande volume de informações que deverão ser disponibilizadas. Além de Marcelo Odebrecht, que está preso em Curitiba, outros executivos da empreiteira e até mesmo seu pai, Emílio Odebrecht, deverão ser ouvidos. O número de executivos que irão depor pode chegar a 50.
Desde a chegada do PT ao Poder em 2003, quando o ex-presidente Lula assumiu seu primeiro mandato, o faturamento do grupo saltou de U$ 5 bilhões para U$ 140 bilhões ao ano. Nenhuma empresa no mesmo ramo de atividade experimentou um crescimento tão fabuloso em toda a história da humanidade.
A demora no fechamento do acordo sugere o envolvimento da empresa e de gente muito graúda em esquemas gigantescos de corrupção. Dificilmente o Ministério Público Federal concordaria em celebrar um acordo que isentasse grandes corruptos e corruptores.
Neste cenário, a super delação da Odebrecht pode arrastar para Curitiba toda a cúpula do Partido dos Trabalhadores, incluindo o ex-presidente Lula, a presidente afastada, Dilma Rousseff, o presidente do partido, Rui Falcão e vários senadores, deputados e ex-ministros dos governos petistas.
Esta semana, a Odebrecht entregou à força-tarefa da Lava Jato um livro no qual constam todos os apelidos dados a políticos e o respectivo nome de parlamentares e governadores que receberam dinheiro oficial e de caixa 2 nas últimas campanhas eleitorais. A medida faz parte do acordo de delação premiada firmado entre a empreiteira e o Ministério Público Federal (MPF).
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