Parece que os tecnocratas do BCE, que deveriam ser todos economistas, e passar a maior parte do tempo fazendo exercícios econométricos sobre o meio circulante europeu, estão preocupados com a política da coordenação macroeconômica na UE.
Vários economistas americanos -- tanto conservadores, como "aloprados", como Joseph Stiglitz, por exemplo -- sempre tiveram dúvidas quanto à viabilidade do euro num ambiente em que aspectos básicos da fiscalidade, das contas nacionais (dívida pública, déficits orçamentários, etc.) e dos (des)equilíbrios externos (refletidos nos BPs), não são coordenados uniformemente, e sequer possuem a transparência requerida.
O dólar nãoé exatamente uma moeda sólida, dados os comportamentos erráticos tanto do governo quanto do Fed, mas na falta de alternativa melhor, ele se mantém como a grande moeda de reserva.
Será que o euro algum dia vai ser um concorrente credível ao dólar, ou vai ser ultrapassado em algum momento pelo yuan chinês, quando este se tornar moeda internacional e passar a integrar o SDR do FMI?
Paulo Roberto de Almeida
"Safeguarding the Euro as a Currency Beyond the State"
ECB Occasional Paper No. 173
Contact: AD VAN RIET
European Central Bank (ECB), Tilburg
University
Email: ad.van_riet@ecb.int
Auth-Page: http://ssrn.com/author=508520
Full Text: http://ssrn.com/abstract=2797259
ABSTRACT: This paper reviews the debate on the longer-term requirements for safeguarding the euro as a currency beyond the state that is anchored through collective governance instead of a central government. The strengthening of EU economic and
financial governance in the wake of the euro area crisis goes a long way towards creating the minimum conditions for a more perfect EMU. At the same time, the current principle of nation states coordinating their sovereignty to ‘do whatever is required’ to stabilise the euro area as a whole rather than sharing their sovereignty in common institutions to achieve this common objective has its limitations. Challenges in this context relate inter alia to the effectiveness of market discipline and reinforced economic policy surveillance, the requirement of a truly single financial system, the demand for eurobonds and a euro area fiscal capacity, and the transnational democracy that should legitimate EMU decision-making based on common values. To safeguard the euro as a currency beyond the state, euro area countries should consider pooling their national sovereignty over
a wider range of EMU-related policy areas, as necessary to achieve more effective risk control and more efficient risk sharing.
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