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sábado, 6 de julho de 2019
O vice-presidente em versão light - Crusoé
Hamilton Mourão revela que recebeu um pedido de Jair Bolsonaro para agir com mais moderação e rechaça a desconfiança do entorno do presidente de que os militares estariam interessados em tomar o poder
Igor Gadelha, Rodrigo Rangel
Revista Crusoé, 05.07.2019
Hamilton Mourão agora foge de confusão. Se na campanha ele fazia coro às ideias mais radicais dos apoiadores de Jair Bolsonaro, depois de assumir a cadeira de vice-presidente, o general de 65 anos passou a se comportar como uma espécie de reserva de equilíbrio em um governo afeito a cabeçadas e estridências. Por diversas vezes, entrou em rota de colisão com o próprio Jair Bolsonaro. Quando partidários do presidente, especialmente os evangélicos, defendiam meios para se combater o aborto, ele disse que cabe a cada mulher decidir se deve ou não abortar. Quando o presidente baixou o decreto das armas, afirmou que armar a população não é o melhor caminho para se combater a violência. Quando Bolsonaro fez o ministro da Justiça, Sergio Moro, voltar atrás na nomeação de uma cientista política para um conselho, por diferenças ideológicas, o vice declarou que o país perde quando pessoas que divergem não podem sentar-se à mesma mesa. Quando Bolsonaro afagava Israel e o premiê Benjamin Netanyahu, ele se reunia com o embaixador da Palestina. A sucessão de divergências públicas fez Bolsonaro e seu núcleo mais próximo desconfiarem. Não faltaram suspeitas de que o vice estaria pavimentando um caminho alternativo para alcançar o poder. Mourão passou a ser atacado frontalmente pelas alas mais radicais do bolsonarismo. A relação entre ele e o presidente, que nunca foi das melhores, só fez piorar. Até que, recentemente, Bolsonaro lhe pediu para falar menos e agir com mais moderação.
Na terça-feira, 2, o vice-presidente recebeu Crusoé em seu gabinete, no andar térreo de um dos anexos do Palácio do Planalto. Pela primeira vez, ele admitiu publicamente ter ouvido do presidente o apelo para se expor menos e adotar um perfil, digamos, mais light. “Vamos diminuir um pouco a exposição, vamos manter um perfil moderado nas coisas. Foi um pedido dele”, afirma. Embora não diga, Mourão claramente se ressente por não receber do presidente atribuições claras na máquina do governo. E não esconde a contrariedade por ser, com alguma frequência, alvo de ataques de gente muito próxima do presidente, como Carlos Bolsonaro, o filho 02 de Bolsonaro. “Não sei o que deu na cabeça desses caras. Mas o presidente já entendeu há muito tempo que sou uma linha auxiliar dele.” Sobre a mesa do vice, livros que dizem muito. Um deles, a leitura do momento de Mourão, é Leadership: In Turbulent Times (Liderança em tempos turbulentos, em tradução livre), em que a historiadora Doris Kearns Goodwin, a partir da experiência de quatro dos mais proeminentes presidentes da história americana, discute de onde vem a ambição pelo poder e se líderes são construídos ou já nascem líderes. Logo ao lado, repousa Apelo à razão – A reconciliação com a lógica econômica, no qual os economistas Fabio Giambiagi e Rodrigo Zeidan defendem que o Brasil “deixe de flertar com o populismo, com o atraso e com o absurdo”. Mesmo na nova fase, mais comedida, o vice-presidente não deixa de surpreender. A seguir, ele também conta o motivo pelo qual o general Carlos Alberto Santos Cruz foi demitido por Bolsonaro: “O Santos Cruz ficou chateado com aquela história das mensagens montadas e pediu para abrir um inquérito. Acho que ali eles andaram se estressando”. Eis o que ele disse a Crusoé.
Como o sr. enxerga a leitura de que haveria intenção do governo de pressionar, por meio de seus apoiadores nas ruas, os outros poderes?
Não vejo que a coisa ocorra dessa forma. Não vejo que o governo atue nesse sentido. Se o governo atuasse nesse sentido, teria que dar dinheiro. Nessa militância que, digamos, é mais aguerrida, que tem ido à rua nessas últimas manifestações, vejo uma coisa mais espontânea. Vem desde aqueles movimentos que foram criados em 2013, e aí eles ficaram mais organizados depois. O MBL, o Vem Pra Rua, o Nas Ruas…
Não há, então, a intenção de emparedar o Supremo e o Congresso?
Não. Se houvesse, o governo estaria sendo antidemocrático, e o governo não é antidemocrático. Agora, eu falo sempre: o governo tem três vetores em que temos que atuar o tempo todo. Um deles é a clareza. Temos que demonstrar por que nós viemos, a situação que estamos enfrentando, todo mundo tem que entender isso. Também é preciso ter determinação para superar isso aí. E tem que ter paciência. É um jogo de paciência. Paciência no sentido que você tem que negociar, conversar, ir lá para dentro do Congresso. Não adianta você se exasperar e dizer: por que não aprovaram a Previdência até agora? Eles vão aprovar. Mas vão aprovar no tempo que lhes convêm.
Falta jogo de cintura do governo nessas relações?
Acho que não. Acho que, por exemplo, o coitado do Onyx (Lorenzoni, ministro da Casa Civil) sofre muita crítica, mas tem procurado fazer o trabalho dele. Fala com os ministros para que atendam os parlamentares. Em toda reunião ele volta a esse tema: olha aí, minha gente, vamos atender os parlamentares, vamos conversar, vamos receber.
Há quem diga que Onyx está com a cabeça a prêmio…
Não, acho que não. Pelas demonstrações que o presidente tem dado, ele não está com a cabeça a prêmio, não. Não vejo dessa forma. Não vejo.
E o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, será demitido?
O ministro do Turismo é aquela história: o presidente já foi claro, já conversou com o (ministro da Justiça, Sergio) Moro, chamou o Moro, e (não demitirá) enquanto não houver a culpabilidade ou indício realmente forte de que ele está metido nisso aí. Na realidade, vamos colocar assim, os valores envolvidos são muito pequenos. É aquela velha história: se você desviou mil ou um milhão, o desvio é igual. Mas são valores pequenos envolvidos nessa guerra toda. Então, enquanto não houver provas conclusivas sobre o ministro, o presidente vai mantê-lo.
De alguma forma, isso não é seguir a cartilha que o PT adotava?
Não. A Dilma, por exemplo, passou o rodo ali no começo daquele segundo governo dela. Pegou oito caras ali e mandou tudo para a rua. Virou a faxineira. No caso do Marcelo, o presidente tem os elementos dele, eu não disponho dos elementos que o presidente tem. O presidente me perguntou a respeito. Eu emiti a minha opinião, que vou me reservar de falar aqui para vocês.
A posição do sr. foi pela demissão?
Não. Não foi por aí, não. Então, o presidente vai decidir quando achar necessário. Ele já respondeu isso.
Como está sua relação hoje com o presidente?
Nossa relação é ótima. Tivemos aqueles problemas ali na época que o Olavo de Carvalho resolveu me atacar, (o deputado Marco) Feliciano, não sei mais o quê. Não sei o que deu na cabeça desses caras. Mas o presidente já entendeu há muito tempo que sou uma linha auxiliar dele. Que eu tenho uma tarefa aqui com determinados segmentos, que eu posso levar a mensagem dele de uma forma bem clara. Ele já entendeu isso.
O presidente lhe deu alguma missão específica, como, por exemplo, ajudar na aprovação da reforma da Previdência?
Não, ele não me deu nenhuma missão nisso porque essa missão está nas mãos do Onyx.
Qual foi o momento mais crítico desse período de estresse com o presidente?
Não tivemos conversa estressante, na realidade. Mas o que aconteceu? Quando você é bombardeado por gente que seria nossos aliados, você fica preocupado com isso aí. E aí as únicas coisas que tratamos ali foi: vamos diminuir um pouco a exposição, vamos manter um perfil moderado nas coisas. Foi um pedido dele.
Como recebeu esse pedido?
De forma normal. Essa é uma orientação que o comandante passa para seu subordinado. É normal isso aí.
Como enxergou a demissão do general Santos Cruz e de outros militares? O presidente quer evitar sombras ao poder dele?
Não. O que vejo é que há uma interpretação errada de parte da imprensa como um todo sobre a questão de núcleo militar. Não existe esse núcleo militar. Existem militares que foram convocados pelo presidente. A imensa maioria de vocês não consegue fazer uma leitura correta do que é o pensamento militar, porque não tiveram vida de caserna. Durante muito tempo os militares estiveram afastados da política. Então, não era preocupação para ninguém saber como é que a gente é formado, como é que vivemos. Então, há essa leitura errada. Quando você chama um militar, coloca o cara lá de ministro-chefe da Secretaria de Governo, ele está focado naquilo ali. Ele não está olhando para os lados. É diferente do político. O político está sempre olhando assim, porque daquilo depende a sobrevivência dele, do prosseguimento dele dentro da carreira política. Nós, não. Nós já temos uma carreira. Então, o cara foca naquela tarefa que ele recebeu. O caso específico das demissões não passou por mim. O presidente, em nenhum momento, discutiu comigo a saída do general Santos Cruz, a saída do (general) Juarez dos Correios e aí o Floriano Peixoto ter ido para lá (para os Correios). Mas, ele tirou o Santos Cruz e está trazendo o (general) Ramos. O que vejo é que ele procurou, num segundo momento, organizar melhor, dentro da visão dele, aquele núcleo duro que fica em volta dele no palácio.
Chamou atenção o sr. ter tomado conhecimento da demissão do general Santos Cruz pela imprensa. Não gostaria de ter sido consultado?
Olha, é aquela história: o presidente é o decisor. Se ele quisesse a minha opinião, ele me consultava. Acho que ele vinha amadurecendo essa ideia. Ele conversa muito com o general Heleno, tem outros conselheiros dele ali mais próximos. Eu não fico preocupado com isso aí, não.
Mas gostaria de ter sido ouvido?
Não era o caso. Não era o caso de eu ter sido ouvido, porque não fui eu que o escolhi. Se fosse uma pessoa escolhida por mim, acho que aí sim.
Mas houve críticas de alguns colegas, militares, pela forma como se deu a demissão.
Ministro é aquela história. Você chama o cara e diz: “Olha, não estou mais gostando do seu trabalho, você, por favor, apresenta uma carta de demissão”. E aí o cara, normalmente, diz assim: “Eu não vou me demitir, você que me demita”. A coisa, mais ou menos, rola dessa forma. Não sei como foi a conversa entre eles. Então, não posso fazer nenhuma ilação sobre isso.
Fica a percepção de que o presidente estaria tirando do próprio entorno militares que poderiam criar sombra para o poder dele.
Não. Do entorno dele, ele só tirou o Santos Cruz. Acho que a questão que pode ter havido entre o Bolsonaro e o Santos Cruz foi que o Santos Cruz ficou chateado com aquela história das mensagens montadas e pediu para abrir um inquérito. Acho que ali eles andaram se estressando. Era montagem. A Polícia Federal está com inquérito aberto, investigando.
Na última segunda-feira, o vereador Carlos Bolsonaro voltou a criticar os militares, com foco agora no GSI. Como o sr. enxerga essa desconfiança?
Olha, eu não conheço o Carlos Bolsonaro. Nunca tive a oportunidade de conversar com ele. Os outros dois filhos conheço superficialmente, e não posso emitir uma opinião sobre eles. Então, o Carlos, ele, pô, é um vereador, está há 20 anos na política. Ele tem as opiniões dele. Então eu deixo o Carlos falar. Fala. O cara quer falar, quer emitir suas críticas, emite. Deixa para lá.
Incomoda essa leitura do Carlos de que há um movimento de militares para usurpar o poder do pai dele?
Acho que, talvez, isso esteja na cabeça dele, do Carlos. Mas, se existe um grupo leal, é o grupo militar, pô. Esse ele pode ter certeza que estará com ele até o último dia, não importa o que acontecer.
Há alguma razão na crítica que ele faz ao GSI?
Não. Ele desconhece. Porque o episódio da droga era algo afeito à Força Aérea. A Força Aérea é que era responsável pelo controle do pessoal que embarca na aeronave. Não era uma aeronave onde o presidente estaria. Era uma aeronave que estava levando a turma de apoio. Então, é um controle que a Força Aérea tem que estabelecer. Não tem nada a ver com o GSI. O GSI não controla essa aeronave. Ele controla quem vai embarcar na aeronave do presidente. Inclusive, a coisa funciona da seguinte forma: o VC1 levanta voo, faz um circuito de 10 minutos para ver se está tudo bem, toca o solo, e aí ele é lacrado. É chamado de “o voo da bomba” (refere-se ao procedimento de rotina adotado antes das viagens do VC1A, o avião que transporta o presidente da República).
Mas todos que viajam em aviões da FAB passam por revista?
Não. Pois é. A nossa visão é que todo mundo que for embarcar numa aeronave da Força Aérea tem que passar. Quando tu vai embarcar na TAM, na Gol, não tem que botar tua malinha no raio-X? Então, bota a malinha no raio-X.
Mas todo mundo tem passado? O sr., como vice-presidente, não é obrigado a passar, certo?
Agora começa por mim. Passa por mim primeiro. O burro puxa a fila.
O governo já tem alguma informação se o sargento faz parte de um esquema maior?
Não. Isso aí está dentro de um inquérito. Tem um inquérito que a Força Aérea está conduzindo, que é para olhar o lado de cá. E a polícia espanhola está conduzindo a parte dela lá, para saber para quem que o cara ia entregar essa droga. Agora, vocês já viram que o cara é todo enrolado, né? Todo enrolado. O cara tinha se separado da mulher, deixou a mulher morando com os filhos no Próprio Nacional Residencial (PNR, como são chamadas as residências oficiais destinadas a militares), o que não podia, se juntou com outra criatura e foi morar lá em Taguatinga. Ou seja, é um poço de problemas. É um alvo fácil.
Fale um pouco das delícias e também dos desafios da vida de vice-presidente da República.
Vivemos uma vida de presos albergados. Eu ainda tenho mais liberdade que ele (o presidente). Mas, realmente, em qualquer lugar que você chega, daqui a pouco o pessoal começa a tirar foto. Hoje você atrai a simpatia das pessoas. Vamos ver quando começarem a vaiar e jogar pedra (risos).
Qual foi o momento mais desafiador desse seu período na vice-presidência?
É você entender a tarefa. A partir do momento em que entendi perfeitamente qual era a minha tarefa e qual era, vamos dizer assim, o canal que eu tinha para prosseguir, ficou tranquilo. Sem mistério.
O que o sr., como vice-presidente, já sabe a respeito da onda de invasões de celulares de autoridades da Lava Jato?
Não sei de nada. Porque é aquela história: a área de inteligência trabalha de forma compartimentada. Quem está investigando isso aí não está vazando ou falando aos quatro cantos. Eu não tenho necessidade de conhecer, não sou escalão decisório para isso. Não preciso saber de nada.
Aposta que será possível chegar ao hacker?
Acho que sim.
É a Lava Jato que está sob ataque?
Olha, não sei se é a Lava Jato ou as pessoas que compõem a Lava Jato. Não sei se é a operação em si ou as pessoas que a compõem. Agora, uma coisa é muita clara: existe um crime continuado sendo executado. Vejo muito claro: se eu tomo conhecimento de coisas que poderiam ser irregulares que chegam para mim, eu vou ao Ministério Público e digo: “Está aqui, investigue isso aqui. Era isso que teria que ser feito” (refere-se à informação de que Sergio Moro indicou uma testemunha aos procuradores). E você vê nitidamente que existe um vazamento de mensagens que você não sabe se são verdadeiras, não sabe o contexto em que elas foram trocadas. E mesmo as que estão sendo divulgadas não indicam conduta irregular por parte dos ministros e dos procuradores. Ou seja, está se fazendo uma celeuma política em torno de um crime.
O sr. vê uma segunda intenção por trás desse movimento? Libertar o ex-presidente Lula, por exemplo?
Pode ser que o Lula seja, vamos colocar assim, o efeito colateral disso aí. Mas acho que talvez a maior coisa é destruir a imagem do ministro Moro. É um ataque ao maior patrimônio dele, que são a honra e a integridade dele.
O sr. confia no ministro Moro?
Plenamente.
Agora que o presidente já anunciou que poderá disputar reeleição, o sr. já conversou com ele sobre repetir a chapa?
Não. Vamos lembrar o seguinte: o presidente Bolsonaro buscou vários parceiros antes para compor a chapa dele. Sempre me disse: olha, você fica em condições porque posso precisar de você. Foi sempre o nosso acerto. Na hora em que ele precisou, muito bem. Se em 2022, ele efetivamente for concorrer e não precisar de mim, tranquilamente volto para minha vida, sem problema nenhum.
O sr. considera que foi um acidente de percurso na vida de Jair Bolsonaro?
Não, acidente de percurso não porque ele vem falando comigo há cinco anos. Então, não houve acidente de percurso. Eu não tenho ambições políticas. Nunca tive.
Em que medida a reforma da Previdência, se aprovada, vai contribuir para solucionar a crise econômica?
A reforma da Previdência, o Paulo Guedes explica bem isso aí, e a gente fala também, não é a solução dos nossos problemas de hoje para manhã. Pelo contrário. Ela é a solução de médio prazo. A imagem melhor é a de o país que está dentro de uma garrafa. Estamos presos nessa garrafa e tem um gargalo para a gente sair dela. O gargalo é a reforma da Previdência. Então, a gente passa a reforma da Previdência e você sai da garrafa, e aí tem campo aberto para as outras reformas que serão colocadas. A (reforma da) Previdência vai te dar uma previsibilidade. Este ano, por exemplo, o déficit da Previdência é de 370 bilhões. A partir do momento em que você diminui esse déficit, vai pagar menos juros da dívida. Estamos pagando 400 bilhões. Se eu pagar menos 30 bilhões, são mais 30 bilhões que tenho para investir. A lógica é essa.
O governo está fazendo toma lá, dá cá para aprovar a reforma da Previdência?
Isso não passa por mim. Então, não posso chegar e responder que isso daí está sendo feito, que foram prometidas emendas, porque estou tomando conhecimento disso pelas próprias publicações da imprensa. Essa negociação não é afeta a mim. Agora, acho que a liberação de emenda… A emenda é uma coisa obrigatória, foi colocada como uma coisa obrigatória. A liberação de emendas faz parte do jogo político.
E os cargos?
Eu sei que o presidente sofre pressão por cargos. Mas ele tem procurado se manter dentro da linha de ação que traçou de não entregar o governo de mão beijada.
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