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terça-feira, 9 de julho de 2019

Reaçoes desconhecidas até aqui: minha exoneracao e a mensagem do embaixador Seixas da Costa

Hoje, 9/07, descobri um comentário à postagem do embaixador Seixas da Costa, que acredito já ter transcrita aqui.
https://duas-ou-tres.blogspot.com/2019/03/paulo-roberto-de-almeida.html

Retomo para o complemento: 




quarta-feira, 6 de março de 2019


Paulo Roberto de Almeida


Dedico ao embaixador brasileiro Paulo Roberto de Almeida, um diplomata (anti-lulista, note-se!) “saneado” pelo governo Bolsonaro, o meu artigo hoje no “Jornal de Notícias”, que pode ler aqui.

1 comentário:

Joaquim de Freitas disse...
Muito obrigado, Senhor Embaixador, de me ter permitido de descobrir um Homem extremamente interessante, sob todos os aspectos; Um diplomata certamente, mas sobretudo um Homem livre. Gostei imenso de ler no seu blog “Diplomatizzando” palavras terríveis, pelo que elas nos aprendem e confirmam, finalmente, do que vai no Brasil e ao mesmo tempo uma visão do que espera o mesmo Brasil quando todas as válvulas rebentarem. Porque um dia rebentarão.

Há frases excelentes: “Como já disse algumas vezes, assim como James Bond tinha uma permissão especial para matar, eu adquiri, à custa de várias punições numa carreira sempre movimentada, a permissão especial, auto-atribuída, para dissentir, ou divergir. Disso não abro mão.”

“Mas, como também já me manifestei a respeito, personalidades autoritárias não apreciam espíritos libertários como o meu…”
“. A atual chefia do Itamaraty pretende denegar ao meu blog a mesma liberdade de que desfrutou, na campanha presidencial de 2018, um blog manifestamente improvisado com objetivos eleitoreiros, dedicado a fazer campanha para um dos candidatos, ao mesmo tempo em que se empenhava em atacar candidaturas adversas, usando para isso todo tipo de ofensas político-ideológicas. Como diria Marx, em relação esse tipo de espírito sectário, “houve História, mas já não há”.

“Uma vez mais a chama do Iluminismo cede lugar às trevas.”

“Almeida fez uma análise das diretrizes atuais da política externa e relatou o clima de medo que se vive hoje dentro de uma das instituições mais tradicionais do País.”

Eu me pergunto: qual é a política externa do atual governo? Eu não sei. Até hoje eu não sei. Aliás, os diplomatas também não sabem.
P – Mas Venezuela é uma questão concreta.
R – Claro. Mas aparentemente está sendo resolvida pelo Conselho de Defesa, com a cúpula militar. Há certa tutela dos militares sobre a política externa. (Esta frase faz-nos pensar no futuro do Brasil.)

P – Como essa falta de clareza pode impactar o Brasil no exterior?
R – O Brasil já se submeteu ao ridículo de anunciar sua retirada – depois recuando – do Acordo de Paris, como também anunciou a mudança da embaixada para Jerusalém. Tivemos ainda a proposta de uma base americana no Brasil. A "desassinatura" do Pacto Global de Migrações também é outra medida que confronta nossa história e é ridícula.”
Esperança para o Brasil, finalmente, quando homens inteligentes como este diplomata têm a coragem de denunciar as “besteiras” bolsonaristas…

Gostei muito do dialogo seguinte:-

Qual sua avaliação sobre o chanceler?
O Ernesto nunca, jamais, em nenhum momento da história anterior e do regime lulopetista, se manifestou contra o marxismo cultural, contra o apoio a governos esquerdistas. O Ernesto farejou essa ascensão da direita. E sendo ou não conservador, religioso ou direitista, aderiu completamente a ela. Criou um blog em que apoiava abertamente Bolsonaro e se pronunciava em tons ásperos contra os marxistas e contra os esquerdistas.

Contra a China maoísta, algo que não existe há mais ou menos 40 anos. E contra o climatismo. Tem muito de construído aí. Eu o considerava um diplomata normal. Competente, como são os diplomatas em geral. Essa transformação de burocrata normal da diplomacia para arauto da luta contra o globalismo é uma construção artificial e feita de forma um pouco oportunista para entrar nessa onda bolsonarista e da direita. Ele enganou os olavistas verdadeiros e o próprio presidente para conquistar esse cargo.

Eduardo Bolsonaro também tem influência sobre o chanceler?

O Eduardo Bolsonaro também é um personagem nefasto para a política externa brasileira, porque vive pregando não uma adesão aos Estados Unidos, mas ao governo Trump, o que é de uma inconveniência total …

Terrivel constataçao…

Muito obrigado aos dois Embaixadores . Como se aprende nos vossos blogs…

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