CNN (abaixo) sobre a desigualdade mundial das vacinas (o que nada mais é do que a reprodução do que já existe em termos de PIB per capita, IDH e outras desigualdades)
O que falta, sempre faltou, desde o início e mesmo antes da pandemia, é um diálogo mínimo e um entendimento entre o P5, entre os grandes do G20, e as grandes organizações internacionais, ONU, PNUD, OCDE, OMS, Bretton Woods, OMC, BIS, grandes corporações e tutti quanti importantes para conceber um plano global de enfrentamento da pandemia, o que não ocorreu devido a insistência do Idiota do Trump e pretender chamar o Covid-19 de "virus chinês" e ao insinuar que seria um golpe baixo dos "comunistas chineses" (postura imitada por nossos idiotas nacionais, a começar pelo patético chanceler acidental) para minar o Ocidente.
Está na hora de Biden fazer um apelo ao Guterres para convocar IMEDIATAMENTE uma conferência diplomática internacional para estabelecer um programa de vacinação em massa nos países pobres, com licenciamento negociado das patentes existentes, com vistas a uma oferta abundante, de todos os tipos de vacinas, aos miseráveis do mundo (entre os quais infelizmente nos incluímos, devido à INCÚRIA do GENOCIDA que preside o Brasil).
Paulo Roberto de Almeida
Agora a matéria da CNN:
'It's very frustrating'
Stephen Collinson and Caitlin Hu
CNN, March 22. 2021
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World leaders know Covid-19 will never be beaten until every nation, rich or poor, is blanketed with vaccines. But they also understand that doling out doses to foreigners before their own people are taken care of is political self sabotage.
The gap in vaccine availability between wealthy and developing nations is becoming more “grotesque” every day, World Health Organization Director General Tedros Adhanom Ghebreyesus warned Monday. The world’s most powerful nation, the US, has been slow to corral a global effort to get vaccines for everyone. Marinating in the bitterness of Brexit, the UK and European Union are locked in an ugly showdown over vaccine exports. Meanwhile, entire nations are being overcome by new viral surges: In Brazil, where President Jair Bolsonaro has made a politicized hash of the pandemic, hospitals warn they're running out of drugs necessary to keep patients intubated.
The vaccine race has emphasized a trend stirred by a wave of populism in the West — the revival of the nation-state. The advantage goes to countries with deep pockets and pharmaceutical capacities that can churn out the completed vaccines. This is despite the fact that chemical components of the dose rely on a global supply chain. Winners in the vaccine race like Israel, the UK and now the US boast of their success — especially since it’s covering up their blushes at botching earlier efforts to stifle the virus.
The WHO says countries should prioritize health workers and high-risk populations everywhere in the world, before vaccinating their own healthy citizens who are at low risk of dying from the virus. No one is doing that, though Washington has started to make some limited moves to improve access: It’s “lending” 2.5 million AstraZeneca doses to Mexico and 1.5 million to Canada, and leading an effort that also includes India, Japan and Australia to get a billion vaccines to countries in Asia. More choices will loom when the supply of doses in the US outstrips the number of Americans willing to take them.
No one will be free of Covid until everyone is free. But domestic politics ensure that when it comes to vaccines, charity begins at home.
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