O moto principal, introdutório, da página informativa do Congresso Brasil Paralelo no Facebook é: “Onde há vontade, há um caminho” (ver: https://www.facebook.com/brasilparalelo/). A página no Facebook contém, ademais dos contatos com os organizadores e fotos de entrevistados e links para as organizações participantes (https://www.facebook.com/pg/brasilparalelo/photos/?ref=page_internal), informações diversas sobre a própria iniciativa (https://www.facebook.com/pg/brasilparalelo/about/?ref=page_internal), links para cadastro e para enviar mensagem, e muitos vídeos já disponíveis (https://www.facebook.com/pg/brasilparalelo/videos/?ref=page_internal).
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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sábado, 15 de outubro de 2016
Congresso Brasil Paralelo: como refundar a republica, a nacao, a sociedade - Paulo Roberto de Almeida
O moto principal, introdutório, da página informativa do Congresso Brasil Paralelo no Facebook é: “Onde há vontade, há um caminho” (ver: https://www.facebook.com/brasilparalelo/). A página no Facebook contém, ademais dos contatos com os organizadores e fotos de entrevistados e links para as organizações participantes (https://www.facebook.com/pg/brasilparalelo/photos/?ref=page_internal), informações diversas sobre a própria iniciativa (https://www.facebook.com/pg/brasilparalelo/about/?ref=page_internal), links para cadastro e para enviar mensagem, e muitos vídeos já disponíveis (https://www.facebook.com/pg/brasilparalelo/videos/?ref=page_internal).
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
XI Congresso Brasileiro de Historia Economica - Vitoria-ES, 14 a 16 de setembro de 2015
Vitória-ES. 14 a 16 de setembro de 2015.
1ª Circular
O XI Congresso Brasileiro de História Econômica e 12ª Conferência Internacional de História de Empresas, organizados pela Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica – ABPHE têm como objetivo principal discutir, sob o enfoque histórico, temas de alta relevância para compreensão da sociedade e dos processos de desenvolvimento. Em 2015 os eventos serão realizados na Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória-ES, Brasil, entre os dias 14 e 16 de setembro de 2015.
O público alvo do Congresso consiste em pesquisadores, professores e estudantes (Pós-Graduação e Graduação) dos cursos de Ciências Econômicas, História, Administração, Ciências Sociais e áreas afins, assim como Empresas Públicas e privadas que tenham interesse por pesquisas acerca da História Econômica e História de Empresas.
Prevê-se a organização de Conferências nacionais e internacionais, mesas redondas e apresentação
de comunicações orais nas seguintes áreas temáticas:
Área 1: Brasil e América Latina Coloniais
Área 2: Brasil e América Latina no século XIX
Área 3: Brasil e América Latina – séculos XX-XXI
Área 4: História Econômica Geral e Economia Internacional
Área 5: História do Pensamento Econômico, Historiografia e Metodologia
Área 6: História de Empresas; História da Tecnologia
As propostas de comunicação (textos completos) a serem apresentadas nas sessões temáticas deverão ser enviadas até o dia 11 de abril de 2015 para o endereço eletrônico abphe11vitoria@gmail.com. Favor indicar no título do e-mail a área temática para a qual o trabalho se direciona.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Eleicoes 2014: o quadro partidario no Congresso - Reinaldo Azevedo
Os partidos que disputaram a eleição coligados a Dilma Rousseff têm hoje 339 deputados e passarão a contar com apenas 304. Os que apoiaram o tucano Aécio Neves contam com 119 e passarão a ter 128. Os que apoiaram Marina Silva saltaram de 30 para 49. Nesse caso, o PSB passa de 24 para 34; o PPS, de 6 para 10, e o PHS, de nenhum para cinco. Vejam quadro geral.
Isso é sinal de que Aécio Neves, se eleito, enfrentará dificuldades severas na Câmara? É claro que não! À base de 128 deputados, que pode ser considerada certa, há uma chance grande de se agregarem os 53 eleitos por partidos que apoiaram Marina, o que elevaria esse número, então, para 181. Não me parece que, caso o tucano se eleja, o PMDB ficaria na oposição. Ao contrário: Aécio já estabeleceu entendimento com a legenda em vários Estados. Certamente levaria para a base de apoio uma boa parcela dos 66 parlamentares da legenda — estamos falando de um potencial de 247 parlamentares.
O PP, com 36 deputados, chegou a flertar com a candidatura do PSDB, mas acabou vítima de um golpe da sua direção. Poderia perfeitamente migrar para a base de apoio. O potencial, então, já chega a 283. Certamente seria possível dialogar com os 8 do PV, os 12 do PSC, os 2 do PSDC e 1 do PRTB. Eis aí uma possibilidade clara de 306 deputados. E me digam uma boa razão para PSD, PR e PRB integrarem a oposição sistemática. Já estamos falando de um universo de 409 deputados. Não será impossível dialogar com o PDT — e se salta para 428. A oposição sistemática a um eventual presidente tucano viria mesmo dos 70 deputados do PT, dos 5 do PSOL e, talvez, mas não com tanta certeza, dos 10 do PCdoB.
Mas que se note: não acho que Aécio, se eleito, deva repetir o erro da presidente Dilma de criar a maior base congressual da história do Ocidente. Isso não é necessário. É possível fazer negociações pontuais com os partidos a partir de propostas programáticas, sim. Afinal vocês sabem que a arte de vender e de se vender sempre depende da disposição de quem quer comprar. O que estou demonstrando aqui é que é bobagem a história de que, se eleito, Aécio poderia ter problemas no Congresso. Não teria.
Senado
Os partidos que apoiaram Dilma têm hoje 52 senadores e passarão a ter 53; os que apoiaram Aécio tem 22 e ficarão com 19. O PSB, no entanto, que esteve com Marina, saltou de 4 para 7. O PMDB e o PT perderam um senador cada um, passando, respetivamente, para 18 e 12 parlamentares. O PSDB caiu de 12 para 10, e o PTB, de 6 para 3. O PCdoB também murchou: tinha 2 e contará com apenas 1. Além do PSB, ganharam parlamentares o PDT, de 6 para 8; o PSD, de 1 para 3, e o DEM, de 4 para 5. Vejam quadro.
Dilma, se eleita, continua com uma base sólida. Mas Aécio também não teria grandes dificuldades para negociar. PT, PC do B e PSOL (14 parlamentares) certamente ficariam na oposição. Sobrariam 67 senadores para dialogar.
O que estou dizendo, meus caros, é que tanto Dilma como Aécio conseguiriam fazer maiorias folgadas no Congresso, inclusive para encaminhar reformar constitucionais. Boas reformas se o governo for bom; más reformas se o governo for mau.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Congresso Ibero-Americano de Jovens Empresarios: Brasilia, 18 e 19 de setembro
Quem é o cidadão normal que topa uma parada dura? Poucos. Muitos receberam o negócio da família, e tentam tocar o barco adiante, na procela do governo, nas tempestades criadas pelos incompetentes (e são muitos, infelizmente, pois nossas escolas não preparam os alunos para a vida real, pois estão infestadas de saúvas freireanas), e mais ainda, precisam enfrentar os monstros marinhos da Receita Federal, aquela coisa mitológica que engole todo mundo, mesmo um Ulisses destemido...
E quem são esses jovens que se lançam assim ao mar, temerários e corajosos?
São a nossa salvação como país.
Por isso eu não hesito em apoiar este evento, que me foi comunicado por um amigo do peito, Mario Machado, que tem a seu cargo um dos melhores blogs que conheço da nossa área, o Coisas Internacionais (de vez em quando eu o copio, de vez em quando ele me copia).
Aqui vai: quem puder, compareça; quem não puder, tente contatar os organizadores, para saber o que se passou.
Repito, eles são a salvação do Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
Oportunidade: Congresso Ibero-Americano de Jovens Empresários, Brasília, 18 e 19 de setembro
O QUE É O CIJE
"FIJE: POR UMA IBERO-AMÉRICA MAIS COMPETITIVA E INTEGRADA"
CONGRESSOS ANTERIORES
PROGRAMA
17 de setembro, quarta-feira
12h - 14h: Almoço da FIJE
14h - 18h: Assembléia Geral e Assembléia Eleitoral da FIJE
20h: Confraternização de boas-vindas para delegação da FIJE
18 de setembro, quinta-feira
12h - 14h: Almoço de confraternização
14h30 - 16h: Painel sobre Educação Empreendedora
16h - 16h30: Intervalo
16h30 - 18h: Painel sobre Energias Renováveis
18h - 20h: Happy hour e Lounge de relacionamento FIJE
20h - 23h30: Jantar do Bloco Mercosul de Jovens Empresários (somente para convidados)
19 de setembro, sexta-feira
10h - 12h: Palestra sobre financiamento de projetos para juventude
12h30 - 14h30: Almoço de confraternização
15h - 16h: Visita técnica ao Estádio Nacional Mané Garrincha (aberta a todos os participantes do evento)
16h - 18h: Palestra sobre a experiência da Copa do Mundo no Brasil e o esporte como ferramenta de desenvolvimento social
18h: Encerramento do evento: Happy hour e Lounge de relacionamento FIJE
19h - 21h: Jogo de futebol da Ibero-América
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- Evento: Ciclo de Debates: “O Brasil no Mundo: deveres e responsabilidades no O.M”, Brasília, 17/10
- Oportunidade Reagan-Fascell Democracy Fellowships - Washington, D.C.
- Oportunidade: Chamada de artigos Revista História e Economia
- Evento: Ciclo de Debates Brasil na Segunda Guerra, Brasília, 30-31/08
- Evento: Ciclo de Cinema Argentino “Memória Viva”, Brasília.
- Evento: IV Seminário sobre Pesquisas em Relações Econômicas Internacionais, Brasília 28-29/3
- Oportunidade: Chamada de artigos – Revista Carta Internacional – ABRI
- Evento: Lançamento do livro “Página Internacional”, São Paulo, 7/12
- Evento: Debate-lançamento de livros. Brasília. 1/12
- Oportunidade: Congresso Ibero-Americano de Jovens Empresários, Brasília, 18 e 19 de agosto
- Oportunidade: Chamada para trabalhos conferência internacional, Moscou
- Minha participação no II EACRI
- Coisas Internacionais no II EACRI, hoje às 19h, Goiânia
- Evento: Último dia de inscrição para o I Fórum Universitário de Paradiplomacia
- Palestras: Católica Mercosur e II EACRI
- Evento: Palestra Paulo Roberto de Almeida, 24/04, Brasília
- Coisas Internacionais nas Escolas
ver este link: http://www.coisasinternacionais.com/2014/09/oportunidade-congresso-ibero-americano.html
segunda-feira, 17 de março de 2014
Governo desrespeita a Constituicao ao manter emprestimos secretos
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Classe politica: autista, perdularia, gastando nosso dinheiro, sem prestar contas
Maquiavel
Câmara cria 94 cargos para Pros e Solidariedade
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 7 de dezembro de 2013
Congresso brasileiro finalmente honra suas tradicoes - The Piaui Herald
Já é antigo, mas continua surpreendentemente atual. Paulo Roberto de Almeida
Base aliada anuncia construção de Museu da Corrupção
The Piaui Herald, 24/08/2011 10:15 | Categoria: BrasilAo lado do Museu será aberta uma pizzaria, onde os visitantes poderão confraternizar com corruptos que estão na ativa. A gerência ficará a cargo de Severino Cavalcanti.
BRASÍLIA - Em mais uma etapa da faxina contra a corrupção, a base aliada convocou a imprensa para mostrar o projeto do MuCOR, o Museu da Corrupção. "Em apenas 45 anos, por uma pechincha que não chegará a 3,5 bilhões de dólares, decoraremos uma sala vazia do Congresso Nacional com itens que lembrem a história das pessoas que passaram por aqui", explicou o tesoureiro Delúbio Soares.
O projeto, desenhado por Santiago Calatrava, e erguido por Sergio Naya, terá espaço expositivo para exibir notas frias, contratos superfaturados e até uma réplica da motosserra de Hildebrando Pascoal.
Cada visitante receberá um áudio-guia narrado por Roberto Jefferson e um cartão corporativo.
Haverá também esculturas de cera dos anões do orçamento, dos aloprados, dos acusados do mensalão e de PC Farias. No centro do salão, uma instalação interativa permitirá que o visitante viole o painel do Senado, como fez ACM. Uma tela sensível ao toque também dará ao visitante a oportunidade de privatizar mineradoras, empresas de telefonia e de petróleo a preços camaradas. "Como o museu é interativo e sensorial, aconselhamos os visitantes a guardarem folders e panfletos na meia ou na cueca para que sintam a experiência na própria pele", explicou José Roberto Arruda, curador do museu.
Pensou-se também nas crianças, que poderão divertir-se simulando voos em jatos de empresários, pilotando modelos de helicópteros maranhenses e brincando de pega-pega numa réplica da Casa da Dinda.
Na saída, os frequentadores darão com um Fiat Elba estacionado. Por uma graninha depositada discretamente na mão do vigilante, poderão sair dirigindo. O carro virá com uma bela modelo selecionada por Jeany Mary Corner escondida no porta mala.
Ao cabo do evento de apresentação do projeto, o orçamento do MuCOR já havia aumentado para 4,3 bilhões.Veja também
sexta-feira, 17 de maio de 2013
O rebaixamento do Congresso: MP dos portos adotada na pressao do Executivo
A agonia do Palácio do Planalto terminou para conseguir aprovar a medida provisória 595, batizada de MP dos Portos, terminou. Horas antes de perder a validade, a MP passou pelo plenário do Senado e agora segue para a presidente Dilma Rousseff, que ainda pode vetar trechos do texto que foi aprovado pelo Congresso. Foram 53 votos a favor, 7 contra e 5 abstenções.
No Senado, a base governista conseguiu rejeitar, em bloco, todos os nove destaques apresentados ao texto – o que, se aprovados, levariam a medida para nova discussão na Câmara dos Deputados, fazendo com que perdesse a validade. Com a estratégia, os senadores ganharam tempo para que a nova regulação dos portos fosse aprovada cinco horas antes do limite.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Instituicao Paralamentar e Para Negocios Variados do Brasil (ufa!...)
Meus cumprimentos ao economista Roberto Macedo, que veicula o sentimento coletivo da população, em face de uma deterioração tão visível dessa instituição central de qualquer regime democrático digno desse nome.
Paulo Roberto de Almeida
O Congresso Nacional, de mal a pior
Não há maior diferença na troca de José Sarney por Renan Calheiros, no Senado, e de Marco Maia por Henrique Alves, na Câmara. Os substitutos não mostram credenciais capazes de reverter a decadência política, ética e funcional das instituições que vão presidir. O que segue mal cumulativamente tenderá a piorar.
O novo presidente da Câmara começou assim, com a ameaça de desrespeitar o Supremo Tribunal Federal (STF) e deixar à Casa a decisão de cassar o mandato dos deputados condenados no julgamento do "mensalão". O assunto nem deveria estar em discussão, pois os próprios condenados deveriam sair por si mesmos. Mas falta vergonha. Poderiam, também, seguir a recomendação que torcedores perto de alambrados costumam fazer aos maus jogadores de futebol: "Pede para sair...". Nas reticências, nomes e adjetivos fortes.
No Congresso há torcedores de outro tipo, a torcer evidências para lhes dar versões de sua conveniência. Os dirigentes eleitos fizeram isso quanto aos malfeitos apontados em suas carreiras. A recente e pízzica CPI do caso Carlinhos Cachoeira também usou e abusou de artifícios para salvar colegas de partido e trocar favores. Agora, em discursos solenes, vem a conversa fiada de ética e transparência, porque o que se vê são dissimulações de comportamentos em contrário.
Em questões como essas merece atenção o conhecimento profundo de Fernando Gabeira, que por 16 anos foi deputado federal. Neste espaço (300 picaretas e uma pá de cal, 1.º/2) tratou do "mensalão" e dos parlamentares que pegam carona nas autoritárias medidas provisórias que passam pelo Congresso, pendurando-lhes emendas que fogem ao caminho democrático e servem a interesses econômicos. E diz que os negócios são o centro de tudo. Além de emendas como essas, sei que há as orçamentárias, que atendem também a interesses eleitoreiros. E há as votações secretas, como nas recentes eleições, que escondem votos inconfessáveis a colegas e eleitores traídos. Gabeira conclui que o Congresso se perdeu para o ramo dos secos e molhados. Leitura imperdível, o artigo está em www.estadao.com.br/noticias/impresso,300-picaretas--e-uma-pa-de-cal-,991634,0.htm.
E mais: seu plenário trabalha em regime de zorra total. A Mesa Diretora costuma ser rodeada de parlamentares posando de papagaios de pirata. No plenário, muitos de pé, e o som dos oradores cai em ouvidos surdos por desatenção e por tagarelice em conversas paralelas. Não há debates profundos de grandes temas nacionais.
Como economista, vejo também o lado nada econômico. O Congresso é indispensável, mas não precisava custar tanto, pois boa parte do muito dinheiro que absorve poderia ser destinada a outras finalidades, mais meritórias em seus benefícios, e de forma mais eficaz e eficiente.
A maioria dos congressistas não mostra a preocupação republicana de buscar o bem comum nem se condói do contribuinte que sustenta a festa com enorme carga tributária, que destaca o Brasil entre seus pares de renda per capita semelhante. Ao pagar, o brasileiro como que tosse impostos, porque o esforço é enorme.
Com o debate sobre os novos presidentes, absurdas cifras vieram à tona Conforme a Folha de S.Paulo de 1.º e 4 deste mês, o orçamento do Congresso para 2013 deve alcançar a elevadíssima cifra de R$ 8,5 bilhões (!), superior aos recursos de vários Estados da Federação. Funcionários: 22 mil (!), com salário médio de R$ 13,6 mil (!) no Senado. Na Câmara, os de servidores efetivos estão entre R$ 4,8 mil e R$ 19,5 mil (!). Salário dos parlamentares, R$ 26.700 (!) por mês, mais a gestão de verbas mensais que na Câmara alcançam R$ 97.200(!) e no Senado, R$ 52.970 (!). Parte delas vai para assessores que trabalham na caça de votos para reeleição, um financiamento público de campanha a privilegiados pelo mandato. E mesmo o salário alto não explica casos de enriquecimento na política.
E o trabalho na sua produtividade? Para que 517 deputados e 81 senadores? Dois terços destes e um terço daqueles seriam mais baratos, produtivos e mais que suficientes. Entre os senadores há ainda os que vieram do nada, pois exercem o mandato como suplentes, "escolhidos" em eleição casada com a do titular. Na última contagem que vi, de outubro de 2012, havia 19 nessa condição, quase um quarto do total. O leitor sabe quem são os suplentes dos três senadores eleitos pelo seu Estado?
O ano de 2012 foi típico do descaso pelo empenho. O Orçamento da União de 2013 segue sem aprovação. E permaneceu a omissão quanto a um imenso orçamento paralelo, o do BNDES, que escapa ao escrutínio parlamentar. O impasse dos royalties do petróleo não foi resolvido e o debate sobre o assunto revelou uma fila com perto de 3 mil (!) vetos presidenciais que se acumularam porque o Congresso deixou de examiná-los. Tampouco foi cumprida a obrigação de fixar novas regras para o repasse dos impostos federais aos Estados, que tinha prazo "final" em 2012 por "determinação" do STF.
O desenvolvimento econômico de um país depende da qualidade de suas instituições, conforme ressaltou Douglass North, Nobel de Economia. Michael Porter, um dos maiores especialistas mundiais em competitividade de empresas e nações, ressalta que a falta de efetividade legislativa também atrapalha.
E assim segue o Brasil, devagar na corrida mundial da competitividade, amarrado por instituições como essa que acaba de dar mais um show do mal que faz ao País.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Seriam os Congressistas Astronautas? Parece que nao...
sábado, 15 de outubro de 2011
Livro: O Congresso por Ele Mesmo (hummmm....)
domingo, 18 de setembro de 2011
Congresso de Historia Economica Brasileira - ABPHE
The 9th Brazilian Economic History Congress
Luciana Amaral, coordinator of the Bunge Memory Center, and another five representatives of corporate memory centers from throughout Brazil participated in a round table on “The Importance of Memory Centers as Research Sources” and in a discussion on the topic which was open to public participation.
The target audience of the congress included historians, economists and sociologists and it was organized by the Brazilian Association of Economic History Researchers. The complete program can be found at:www.abphe.org.br/component/docman/doc_download/291-prog-final
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
54. Congresso Internacional de Americanistas - Viena, 15-20 de julho de 2012
54. Congresso Internacional de Americanistas
Construindo o diálogo nas Américas
Viena, Austria - 15-20 de julho de 2012
Prezados,
o 54º ICA de 15 a 20 de julho de 2012 em Viena, Áustria, está com suas inscrições abertas para palestras nos Simpósios Temáticos, no período de 15 de abril a 31 de agosto de 2011.
Estamos divulgando o Simpósio Temático na área de História
893 - A Análise dos Sistemas-Mundo e América Latina
Coordenador: Vieira Rosângela - Universidade Estadual Paulista - Brazil
Co-Coordenador: Vieira, Pedro Antonio – Universidade Federal de Santa Catarina - Brazil
O Moderno Sistema-Mundial e a América Latina surgiram praticamente no mesmo momento histórico (século XVI) e foram se desenvolvendo juntos ao longo destes 500 anos. Nesta perspectiva, a história da economia-mundo capitalista e de uma de suas regiões, a América Latina, não podem ser entendidas separadamente. Apesar de todas as mudanças ocorridas tanto no todo (a economia-mundo) como na parte (a América Latina), o que chama atenção é uma permanência ou continuidade: a condição periférica da América Latina e a impossibilidade da região aumentar sua participação relativa distribuição mundial do poder e da riqueza, em que pese toda a contribuição que desde o período colonial América Latina tem dado ao desenvolvimento da economia-mundo. Na atual conjuntura de crise (terminal?) do sistema-mundo e quando em alguns países da América Latina (Bolívia, Equador, Venezuela, Brasil) renovam-se as esperanças de alterar as respectivas posições na hierarquia mundial, a análise dos sistemas-mundo parece ser particularmente útil para situar estas experiências na conjuntura do sistema mundial e, a partir daí, chegar a uma avaliação mais precisa das possibilidades de sucessos destas novas experiências. Nesta ordem de idéias, a proposta deste seminário é reunir pesquisadores interessados em analisar a América Latina sob esse prisma, colaborando na construção de uma compreensão mais profunda das relações da América Latina com a Economia-Mundo capitalista, tanto no passado como na atual conjuntura. Deve ser destacado, por último, que esta compreensão parece ser absolutamente importante, num momento que as ciências sociais do século XIX se revelam incapazes de captar as peculiaridades da atual fase do sistema-mundo e, como conseqüência, de uma de suas partes, a América Latina.
Palavras-chaves: Economia-Mundo, América Latina, História
Para inscrever-se use o endereço abaixo
http://ica2012.univie.ac.at/pt/submissao-de-palestras/como-submeter-uma-proposta/
Outras informações
http://ica2012.univie.ac.at/pt/inicio/