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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

2021, o ano Merquior (4): uma entrevista para o jornal Gazeta do Povo sobre Merquior - Paulo Roberto de Almeida

 Como Gazeta do Povo é um jornal de direita, foram eles que deram esse título, que eu jamais escolheria, pois seria diminuir terrivelmente o papel do grande intelectual José Guilherme Merquior no panorama cultural do Brasil. Ele dialogava com a direita, com a esquerda, com os liberais, conservadores, anarquistas, com todo mundo.

Em todo caso, o resumo foi do jornalista, eu devo ter falado muito mais...

Paulo Roberto de Almeida

 

"Perfil

Redescobrindo José Guilherme Merquior: um pioneiro em desmascarar a esquerda

Intelectual precoce e exímio polemista, o diploma José Guilherme Merquior ganhou notoriedade com seus ensaios eruditos nos quais desmascarava a esquerda

Por Gabriel de Arruda Castro, especial para a Gazeta do Povo

[07/02/2020] [10:46]

 

José Guilherme Merquior foi um intelectual precoce em quase tudo. Aos 18, já era crítico literário no Jornal do Brasil. Aos 22, diplomata de carreira. Aos 40, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Capaz de discorrer com profundidade sobre literatura, história, sociologia e política, ele foi uma figura de primeira grandeza no cenário intelectual do país entre as décadas de 1960 e 1980 – e um raro expoente do pensamento liberal naqueles tempos.

Formado em filosofia e direito, o carioca Merquior tornou-se doutor em Letras pela Universidade de Paris e em Sociologia pela London School of Economics, na Inglaterra. Como diplomata, ele atuou em diversos cargos, incluindo o de representante do Brasil na Unesco e o de embaixador no México.

 

“Ele foi um adolescente brilhante e, quando entrou no Itamaraty, se distinguiu muito rapidamente mesmo entre os diplomatas mais velhos. Àquela altura, ele já tinha lido sobre tudo”, diz o embaixador Paulo Roberto de Almeida, um estudioso do liberalismo.

 

Cultura e mundo das ideias

Mas foi como crítico literário e ensaísta que Merquior se tornou mais conhecido. Não que seus textos cativassem o grande público. Embora colaborasse com jornais de ampla circulação, como o Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo, ele falava sobretudo de cultura e do mundo das ideias. Seus artigos combinavam um estilo provocativo com demonstrações de erudição e numerosas citações (inclusive em alemão e francês, sem tradução).

 

Quem pegasse o jornal para ler um artigo de Merquior poderia se deparar com trechos assim:

 “No nosso espaço político-cultural, o impulso desenvolvimentista e modernizador não só deve como pode assumir um caráter (também) nomocrático, sensível à polifonia dos interesses coletivos numa sociedade altamente diferenciada.”

 

O rigor com a língua portuguesa e, sobretudo, com a fidelidade aos autores que ele pretendia citar estavam, para Merquior, acima das preocupações com a popularização de suas ideias.

 

E as ideias eram de fato pouco populares à época. Merquior advogava por um regime liberal, na definição mais ampla do termo. Mais do que isso, ele tinha afinidade com o social-liberalismo (uma vertente do pensamento liberal que defende um regime de liberdade política e econômica, mas com prioridade para a redução da pobreza).

 

O diplomata também criticava aqueles que defendiam uma versão doutrinária e idealizada do liberalismo: “Num país com as nossas carências de capitalização e de serviços sociais, o antiestatismo sistemático não tem como ser um combate liberal, pelo simples motivo de que sua aplicação atrofiaria ou imobilizaria no Estado um dos principais, senão o principal instrumento de criação efetiva de liberdades – de oportunidades concretas de vida e de avanço para a maioria esmagadora da população”, escreveu.

 

Liberalismo social

O liberalismo social era, na visão que Merquior expressou no início dos anos 1980, a “única face legítima do liberalismo contemporâneo”.  A posição social-liberal, dizia ele, tinha como cerne “o desiderato da igualdade das oportunidades”.

 

O tema era recorrente nos escritos de Merquior, embora poucas vezes ele tratasse diretamente de economia e dedicasse a maior parte de seus escritos à crítica literária, à sociologia e à política.

 

A política diária não o atraía tanto quanto os grandes debates filosóficos e artísticos. Ainda assim, Merquior ajudou a elaborar o programa do Partido Liberal, em 1985, e tratava de política com alguma frequência. “No reino da censura e no império ideocrático, não pode haver independência intelectual; só na república das liberdades floresce a autonomia do espírito, a altivez da palavra, a bravura da opinião”, escreveu ele, em 1981, ainda sob o regime militar.

 

O embaixador Paulo Roberto de Almeida afirma que José Guilherme Merquior tinha uma erudição ímpar. “É um tipo de intelectual que não existe mais. Merquior se destacou mais pela sua inteligência e pela sua cultura do que pelo trabalho diplomático”, diz.

 

Antimarxista convicto

Em um tempo no qual o diálogo entre intelectuais de esquerda e direita era frequente, Merquior foi amigo de figuras mais à esquerda, como o escritor Carlos Drummond de Andrade e o professor Leandro Konder Comparato. Mas não deixou de marcar posição: anti-marxista convicto, ele era com frequência definido como “polemista” por causa de seus ataques à esquerda.

Em seu livro O Marxismo Ocidental, publicado originalmente em inglês, ele faz uma análise rigorosa da tradição marxista e, ao fim, chega à seguinte conclusão:

 “Em conjunto, o marxismo ocidental (1920-70) foi apenas um episódio na longa história de uma velha patologia do pensamento ocidental cujo nome é, e continua a ser, irracionalismo”.

 

Em 1981 Merquior envolveu-se em uma controvérsia quando acusou a professora Marilena Chauí, intelectual idolatrada no Partido dos Trabalhadores, de plagiar trechos do francês Claude Lefor em seu livro Cultura e Democracia. A afirmação, feita por ele em um artigo de jornal, lhe trouxe a antipatia de parte da esquerda.

Na mesma época, analisando um livro recém-lançado do consagrado antropólogo Roberto da Matta, ele foi implacável quanto ao estilo:

 “O autor expõe, em geral, com clareza, não raro com certa elegância; mas volta e meia sucumbe ao desleixo ou, pior ainda, a esse fraseado esquisito com que tantos textos universitários macaqueiam gratuitamente palavras e construções inglesas ou francesas. O desleixo abrange alguns anacolutos e várias regências incorretas, além da estranha menção a um tal ‘Alex’ de Tocqueville (que intimidades são essas, Professor Matta? O homem se chamava Alexis.)”

 

Merquior escreveu 22 livros, incluindo obras em francês e inglês. Naquele que talvez seja o mais conhecido deles, Liberalismo Moderno e Antigo, ele traça um panorama abrangente da origem e do desenvolvimento das ideias liberais e mostra como essa tradição intelectual abarca conceitos diferentes, por vezes contraditórios, de liberdade.

Em seus anos finais, o diplomata ocupou um cargo na Casa Civil do governo Figueiredo chegou a colaborar com a campanha presidencial e com o governo de Fernando Collor.

O precoce José Guilherme Merquior acabou não resistindo a um câncer e morreu em 1991, antes de completar 50 anos de idade. Boa parte de sua obra ainda está à espera de ser redescoberta"


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/redescobrindo-jose-guilherme-merquior-um-pioneiro-em-desmascarar-a-esquerda/

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sábado, 2 de janeiro de 2021

Separando acusações "externas" de características "internas" no caso do capitão - Paulo Roberto de Almeida

 Separando acusações "externas" de características "internas"

Paulo Roberto de Almeida

Vamos abstrair as acusações suspeitas de preconceitos esquerdistas, e vamos até esquecer a pandemia e todo o negacionismo anti-prevenção e anti-vacinal e outros "crimes" derivados do culto ao fascismo, as mentiras da campanha eleitoral, a traição feita a milhões de eleitores, etc.
Vamos julgar apenas o que é permanente, o que é "estrutural" e inerente ao personagem.

Ainda assim, sobram:
1) o elogio a um torturador, o que demonstra uma perversão inaceitável de caráter;
2) a carreira militar medíocre, levada ao terrorismo puro e simples, e ainda assim parcialmente absolvida por uma corte militar complacente e desejosa de afastar "escândalos" públicos;
3) o "lamento" pelo fato de que a ditadura militar "matou pouco", pois deveria ter eliminado mais ou menos "30 mil";
4) o desejo de "fuzilar" FHC por privatizações;
5) o machismo, a homofobia, o desprezo pelos direitos humanos, a ignorância chocante em qualquer assunto de governança, os instintos destrutivos em relação ao meio ambiente;
6) a corrupção evidente em dezenas e dezenas de transações imobiliárias e outras de alto valor, feitas em dinheiro vivo, as rachadinhas e fraudes na administração dos gabinetes, o fato de que os filhos nunca tiveram qualquer contato com trabalho no setor privado, as ligações de todos com laranjas, mas sobretudo com meios milicianos criminosos;
7) o persistente culto da morte, a indiferença pelo sofrimento e até pela vida dos outros, o autoritarismo ao pretender subordinar todos os auxiliares à sua vontade;
8) o uso da instituições públicas para fins particulares, desprezando partidos e programas, fazendo as mais bizarras alianças apenas visando vantagens pessoais, não o bem público.

Tudo isso, de 1 a 8 (e desdobrando) não tem nada a ver com a atual situação de pressão por causa da pandemia, da crise econômica e outras circunstâncias conjunturais. Tudo isso é próprio do personagem, faz parte de sua personalidade, e não seria aceitável em qualquer contexto político, social, HUMANO simplesmente. O personagem é propriamente EXECRÁVEL.
SURPREENDENTE, assim, que pessoas de classe média, que não dependem de favores governamentais, que têm acesso a todo tipo de informação, e até pessoas de classes altas, consigam, a despeito de TUDO O QUE SE SABE, apoiar o execrável.
Confesso que estou chocado.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 2/01/2021

Mini-reflexão sobre o que é verdadeiramente estratégico na vida da nação – Paulo Roberto de Almeida

Mini-reflexão sobre o que é verdadeiramente estratégico na vida da nação 

Paulo Roberto de Almeida


Intelectuais e acadêmicos em geral, militares em especial, adoram falar que carecemos de algum “projeto nacional” (qualquer um, desde que seja grande, ambicioso, magnífico, o que normalmente requer dois PIBs, além do que temos).

Para isso, eles apontam a necessidade de algum tipo de “planejamento estratégico”, e nisso eles se esmeram com todo o ardor de suas capacidades, todo o fervor dos verdadeiros crentes na ideologia natural, e obsessional, do Brasil, que é o desenvolvimento nacional (atenção, o “nacional” é extremamente relevante, não pode faltar nesses planos, e o seu conceito implícito já revela todo um universo mental de pré-disposições patrioteiras).

Não importa agora que o chamado “desenvolvimentismo” seja a doença infantil da ideologia do desenvolvimento e que essa doença tenha contaminado boa parte dos líderes políticos civis, militares e proporção razoável dos acadêmicos.


Pois bem, já tem muita gente engajada em suas planilhas e estudos de viabilidade, traçando o futuro da nação com os tais “projetos nacionais” e fazendo os exercícios de “planejamento estratégico” que lhes são coetâneos e indispensáveis. 

No plano institucional, já existe a SAE da PR, que deveria cuidar, pelo menos em teoria, da soberania da nação e da sua defesa contra ameaças externas, o que implica, justamente, algum planejamento estratégico em relações internacionais, em política externa e em áreas específicas de desenvolvimento que aparecem como absolutamente cruciais para o avanço da nação e a construção de seu bem-estar. 

Os nacionalistas militares e os acadêmicos desenvolvimentistas acreditam que isso passa por políticas de defesa, de desenvolvimento industrial e tecnológico, dessas coisas grandiosas e estupidamente caras. Acho que já eles estão ERRADOS! A realização desses projetos ambiciosos custaria duas vezes o PIB que já não temos, pois parece que estamos andando para trás, estagnando, ou pelo menos crescendo de maneira muito lenta, de forma desequilibrada e socialmente injusta.


O caminho passa pela educação universal de qualidade nos dois primeiros ciclos e pela educação técnico-profissional. Ele começa pela professorinha de aldeia, não pelos militares do Forte Apache ou pelos mandarins corporativos da Esplanada dos ministérios, e menos ainda pelos nossos aristocratas de Ancien Régime, que são os altos magistrados e os membros do Judiciário e do Legislativo de forma geral.


Ele também passa pelo fim da corrupção política em TODAS as suas formas. Mas isso já é bem mais difícil de conseguir. 

Uma das coisas mais difíceis de se obter é a de convencer os integrantes de nossa Nomenklatura, entre eles os milicos, que eles estão errados, que eles querem começar a construir a casa pelo teto, pela superestrutura, e não pelas fundações, que é o ensino universal e compulsório de boa qualidade — e, portanto, estatal, o que não significa que tenha de ser pelo Estado central —, o que NUNCA conseguimos fazer no Brasil, desde pelo menos os duzentos anos em que mandamos em nós mesmos.

Um dia chega...


Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 2/01/2021


Mini-reflexão sobre alguns dos impasses de nossa época - Paulo Roberto de Almeida

 Mini-reflexão sobre alguns dos impasses de nossa época 

Paulo Roberto de Almeida


A construção de realidades alternativas é tudo o que pregam alguns sofistas conservadores ou “tradicionalistas” e o que praticam líderes políticos como Modi, Erdogan, Trump, Orban, Bolsonaro. 

É o caminho da estagnação, do retrocesso, da mediocridade, independentemente das reformas e das mudanças que possam ser feitas.

Parece que é também o que escolhemos para o Brasil: sejam bem-vindos ao impasse.

A pergunta que se deve fazer é a seguinte: tal adesão significa a construção de uma sociedade mais justa, mais avançada, socialmente inclusiva, culturalmente sofisticada, plenamente democrátice e respeitadora dos direitos humanos e das liberdades em geral? 

Ou apenas de mais sectarismo, de mais divisão social e política, mais enfrentamentos entre tribos rivais de fundamentalismos desagregadores, de seguimento cego de algum líder salvacionista, geralmente autocrático e propenso a satisfazer desejos primários das massas, em lugar de estimular o crescimento semi-anárquico de todas as iniciativas individuais, na plena liberdade de uma sociedade menos regulada por burocratas estatais, bem mais entregue à livre iniciativa das vontades pessoais?

A despeito da longa frase e das afirmações já explícitas, eu fiz uma pergunta: que nação queremos ser, que tipo de sociedade queremos construir?

Uma de condutores ou de conduzidos?

Uma de cidadãos ou de súditos?

Uma de dependentes do Estado ou de seres livres?

Dependendo das constatações que se façam, pode ser que tenhamos adotado o caminho errado...

Não querendo decepcionar ninguém, despeço-me com uma nota de otimismo: no meio de tanta desgraça atualmente, pode ser que surja alguma luz no fim do túnel. 

Pode não vir naturalmente, pela luz do sol ou pela claridade que se instala depois de algum tempo.

Mas também pode ser porque alguém acendeu alguma luz, ainda que artificial e bruxuleante. Cabe aproveitar mínimas oportunidades e possibilidades.

A flecha do tempo humano nunca está pré-determinada em sua direção. A própria seleção “natural” para a humanidade, neste estágio de seu desenvolvimento, é bem mais cultural do que biológica. 

É o admirável mundo novo, que também é desafiador. Mas cabe olhar para a frente, a despeito de meia dúzia de conservadores regressistas - e anti-iluministas- que querem fazer rodar para trás a roda da história. 


Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 2/01/2021


Mini-reflexão sobre a opção pelo declínio - Paulo Roberto de Almeida

 Mini-reflexão sobre a opção pelo declínio

Paulo Roberto de Almeida 

Quando sociedades resolvem se suicidar, elas fazem um pouco como Argentina e Brasil, independentemente que seja pela via da “esquerda” ou da “direita”, o que não tem nenhuma importância nesses casos de nações que resolvem entregar seus destinos respectivos a líderes supostamente salvacionistas que, paradoxalmente, só aprofundam o processo de decadência. 

O Brasil, com características próprias, exibe o mesmo itinerário que conduziu a Argentina a mais de 80 anos de declínio continuo e, o que é pior, evitável mas incontornável: o caminho das não-reformas, o da entrega de seus respectivos destinos a elites medíocres, a preservação da não-educação, do desprezo pela cultura sofisticada, a continuidade da corrupção política e também nos meios empresariais, enfim, a preservação de um ambiente de negócios que é totalmente anti-empreendedor e nefasto para o investimento estrangeiro e para a inserção global. 

Sinto dizer, mas o Brasil é um país totalmente preparado para não crescer, para vegetar na mediocridade imobilista durante certo tempo mais. Quanto tempo? Impossível dizer, mas o suficiente para deixar uma ou duas gerações acostumadas à mediocridade, assim como ocorreu, e ainda ocorre, com a Argentina, e isso independentemente de serem introduzidos sinais exteriores, e superficiais, de “modernidade”.

Na verdade, o Brasil se arrasta letargicamente, há duzentos anos em direção a um futuro medíocre: delongado na extinção do tráfico escravo e da própria escravidão, retardado na construção de um sistema de educação de massas de boa qualidade, nunca fez reforma agrária de verdade, e tampouco empreendeu uma revolução industrial — nossa industrialização se fez aos saltos, oportunistas e descontínuos, sem conexões com cadeias de valor internacionais, o que também é devido a nosso nacionalismo entranhado e ao nosso persistente protecionismo que só serve a empresários rentistas – e nunca soube corrigir as taras sempre presentes do mandonismo e do patrimonialismo.

Como querem, agora, que o Brasil seja uma nação próspera e um país desenvolvido? Vai ser difícil, na ausência de um diagnóstico correto de nossos males e de uma disposição clara para adotar as prescrições adequadas em função da realidade e para empreender as reformas necessárias. Para isso seria preciso ter uma visão clara dos desafios e coragem para superá-los, o que requer estadistas, não líderança medíocres como as que temos atualmente.

Sinto ter de anunciar: bem-vindos a um horizonte de declínio e de conformidade com a estagnação secular. Já aconteceu antes, com outras nações; agora é a nossa vez.


Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 2/01/2021


sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Relações econômicas internacionais do Brasil, 1945-2020 - Paulo Roberto de Almeida

 Relações econômicas internacionais do Brasil, 1945-2020  

Paulo Roberto de Almeida

(www.pralmeida.orghttp://diplomatizzando.blogspot.com)

 

Sumário: 

Introdução: o Brasil no sistema econômico multilateral do pós-guerra

A ordem econômica internacional do pós-guerra e a economia brasileira

O multilateralismo econômico do pós-guerra e o Brasil

Brasil: cronologia sumária do multilateralismo econômico, 1944-2019

Vetores das relações econômicas internacionais do Brasil, 1944-2020

 

 

Introdução: o Brasil no sistema econômico multilateral do pós-guerra

O presente texto examina mais detidamente a diplomacia econômica do Brasil na era contemporânea, com o objetivo de preparar o terceiro volume de minha trilogia em torno da formação da diplomacia econômica no Brasil, cujo primeiro volume, dedicado ao período monárquico, foi publicado em 3ra. edição em 2017, pela Fundação Alexandre de Gusmão (disponível em sua Biblioteca Digital: Volume Ilink: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=907; e Volume II, link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=908).

Esse primeiro volume partia do período colonial, quando ainda não existia o Brasil enquanto nação independente, e se estendia, mais especificamente, a partir de 1808, quando passamos a ter relações exteriores a partir do Brasil, prolongando-se até 1889, ou seja, até o final do Império. Mas esse primeiro volume também tem, ao seu final, um longo capítulo republicano, trazendo nossas relações econômicas internacionais até o final do século XX, ou até um pouco além, pois nesta 3ra edição estendi a informação factual até cobrir nosso ingresso oficial no Clube de Paris, como país credor, em outubro de 2016, bem como nossa demanda de adesão plena à OCDE, em junho de 2017 (ainda em curso). 

O segundo volume comporta certo trabalho de sistematização no que se refere à informação estatística serial, dadas as enormes rupturas econômicas ocorridas desde o deslanchar da Grande Guerra, em 1914, no decorrer das crises do entre guerras, sobretudo a partir de 1931, mais até do que em 1929, e depois até o final da Segunda Guerra Mundial, ou até praticamente 1948, quando são instituídas as organizações primaciais da ordem econômica mundial contemporânea, as duas irmãs de Bretton Woods e o Gatt, tornado órfão com o fracasso da OIC, a primeira organização dedicada ao comércio multilateral, criada em Havana, ao final da terceira grande conferência econômica do pós-guerra. O terceiro volume trará a história de Bretton Woods aos nossos dias, e é em torno desse período que formulo meus desenvolvimentos neste ensaio, mas o faço apenas com base em notas sintéticas, sem grande suporte factual ou documental.

 (...)


Ler a íntegra neste link: 

https://www.academia.edu/44814518/3571_Relacoes_economicas_internacionais_do_Brasil_1945_2020

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Lista de trabalhos publicados do ano de 2020, do n. 1.336 ao n. 1378 - Paulo Roberto de Almeida

 TRABALHOS PUBLICADOS, 25

2020: do n. 1.336 ao n. 1.378

Google Scholar: http://scholar.google.com/citations?user=OhRky2MAAAAJ

 

Paulo Roberto de Almeida

Atualizada em 31 de dezembro de 2020

 

 

Número de trabalhos publicados: 42

 

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1336. “Entrevista ao Livres sobre o conflito EUA-Irã”, Brasília, 7 janeiro 2020. Disponível no Livres (link: https://www.youtube.com/watch?v=ky2S90hbVds&feature=youtu.be); divulgado em 14/01/2020.

 

1337. “A trajetória do comunismo no Brasil”, Apresentação no IHG-DF, em 11/12/2019, sobre “O movimento comunista internacional e seu impacto no Brasil”, gravada em vídeo, em companhia de Hugo Studart (autor de livros sobre a guerrilha do Araguaia), de Gustavo Bezerra (autor: O Livro Negro do Comunismo no Brasil), e de meu livro: Marxismo e socialismo no Brasil e no mundo: trajetória de duas parábolas da era contemporânea (Brasília: Edição de autor, 2019, 304 p.), disponível no YouTube (16 de jan. de 2020; link: https://youtu.be/LueQRy9yzxI; duração: 2h50mns). Apresentação em PP, em 24 slides, disponível na plataforma Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/337824903_O_Movimento_comunista_internacional_e_seu_impacto_no_Brasil;DOI: 10.13140/RG.2.2.15046.63047) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/41219238/O_Movimento_comunista_internacional_e_seu_impacto_no_Brasil_2019_). Relação de Originais n. 3545.

 

1338. “Entrevista sobre a diplomacia brasileira e as relações internacionais”, Brasília, 18 janeiro 2020, audiocast de 1h30. Divulgado como “Diplomacia à brasileira: uma análise de Tapa da Mão Invisível” no #SoundCloud (18/01/2020; link: https://soundcloud.com/tapa-da-mao-invisivel/episodio-066-diplomacia-a-brasileira-uma-analise); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/01/entrevista-sobre-diplomacia-brasileira.html). Relação de Originais n. 3567.

 

1339. “Crise no mundo. E o Brasil, como fica?”, Brasília, 10 março 2020, entrevista concedida ao jornalista Mano Ferreira, do Livres, sobre os temas das crises internacionais (Covid-19, petróleo), do baixo crescimento brasileiro e das relações Brasil-Estados Unidos, a propósito da visita de Bolsonaro a Trump, na Flórida. Transmitida no canal YouTube do Livres (10/03/2020; link: https://youtu.be/KxhuWasxKmk ; https://www.youtube.com/watch?v=KxhuWasxKmk&feature=youtu.be); reproduzido no blog Diplomatizzando (11/03/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/crise-no-mundo-e-o-brasil-como-fica.html). Relação de Originais n. 3593.

 

1340. “Como Ernesto, o idiota, se tornou chanceler, por Paulo Roberto de Almeida”, Brasília, 3 abril 2020, entrevista gravada em vídeo com o jornalista Luís Nassif, no Jornal GGN (link: https://jornalggn.com.br/video/como-ernesto-o-idiota-se-tornou-chanceler-por-paulo-roberto-de-almeida/). Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/como-ernesto-o-idiota-se-tornou.html) e no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/3130312803698815?__cft__[0]=AZVJ5PeWXTRnk6KHwOEcQ2wKTKAa2cBYrizwW-8Oh-LlYmLr-shZdcyrS6tae_9MEjgULV4IiplY7DgHgi7Kah9wSAl_NA6hf_w5XPX3xKWvfMeqRRblh0FsZAY0jvj76DY&__tn__=%2CO%2CP-R) e no Twitter (link: https://twitter.com/PauloAlmeida53/status/1246488386485063681).

 

1341. “Governo persegue conselheiro do Livres”, Brasília, 6 abril 2020, entrevista gravada em vídeo com o jornalista Mano Ferreira do Livres, no You Tube, em companhia do deputado Marcelo Calero (link: https://www.youtube.com/watch?v=33XiJPIEmKs&feature=youtu.be).

 

1342. “Entrevista com o diplomata Paulo Roberto de Almeida”, Gazeta do Povo, jornalista Gustavo Nogy (11/04/2020; link: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/gustavo-nogy/entrevista-com-o-diplomata-paulo-roberto-de-almeida/). Divulgada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/a-diplomacia-brasileira-em-tempos-de.html) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42705673/A_diplomacia_brasileira_em_tempos_de_olavo-bolsonarismo_um_ponto_fora_da_curva_-_Entrevista_com_o_diplomata_Paulo_Roberto_de_Almeida_2020_). Relação de originais n. 3629 (“A diplomacia brasileira em tempos de olavo-bolsonarismo: um ponto fora da curva”). Trecho republicado no blog Diplomatizzando (16/04/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/o-brasil-tem-politica-externa-nao-o.html) e em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42758613/Brasil_NAO_tem_Politica_Externa_-_Gazeta_do_Povo_11_04_2020_).

 

1343. “O quadro global das questões energéticas: o Brasil e o mundo”, Brasília, 16 janeiro 2018, 25 p. Contribuição a livro organizado por Alexandre Hage (alexandrehage@hotmail.com). Publicado in: José Alexandre Altahyde Hage (org.): Política energética no Brasil: sua participação no desenvolvimento e no relacionamento internacional (Curitiba: Editora Appris, 2020, 370 p.; ISBN: 978-85-473-4201-2; ISBN digital: 978-85-473-4202-9), pp. 13-40; disponível no site da Editora (link: https://www.editoraappris.com.br/produto/3756-poltica-energtica-no-brasil-sua-participao-no-desenvolvimento-e-no-relacionamento-internacional). Apresentação no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/trabalho-mais-recente-publicado-energia.html) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42781220/O_quadro_global_das_questoes_energeticas_o_Brasil_e_o_mundo_2020_). Relação de Originais n. 3229.

 

1344. “‘Fazer diplomacia pelo Twitter é errado’, diz embaixador”, Brasília, 20 abril 2020, 10 p. Entrevista gravada com o jornalista José Fucs, do jornal O Estado de S. Paulo, publicada em versão reduzida no jornal impresso (link: https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,fazer-diplomacia-pelo-twitter-e-errado-diz-embaixador,70003275120); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/diplomacia-por-tweets-entrevista.html); versão resumida publicada no jornal impresso divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/fazer-diplomacia-e-expor-divergencias.html); Divulgado via plataforma Academia.edu (21/04/2020: link: https://www.academia.edu/42813689/Errado_fazer_diplomacia_pelo_Twitter_Entrevista_Paulo_R_Almeida_OESP_).Relação de Originais n. 3642. 

 

1345. “A diplomacia brasileira na corda bamba, sem qualquer equilíbrio”. Publicado no Estado da Arte, O Estado de S. Paulo (20/04/2020; link: https://estadodaarte.estadao.com.br/diplomacia-brasileira-corda-bamba/); divulgada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/a-diplomacia-brasileira-na-corda-bamba.html) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42813977/A_diplomacia_brasileira_na_corda_bamba_sem_qualquer_equilibrio_2020_).Relação de Originais n. 3637.

 

1346. “Política externa e diplomacia brasileira no século XXI: 37 questões em pauta – Entrevista com o Embaixador Paulo Roberto de Almeida”, na revista Interfaces Brasil/Canadá (Florianópolis/Pelotas/São Paulo; publicação da Associação Brasileira de Estudos Canadenses (ABECAN), v. 20, n. 1, 2020, p. ; ISSN eletrônico: 1984-5677; ISSN impresso: 1519-0994; DOI: HTTP://DX.DOI.ORG/10.15210/INTERFACES.V20I0; link: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/interfaces/issue/view/956). Relação de Originais n. 3620. 

 

1347. “O Brasil e o abolicionismo tardio, nunca completado”, O Veterano (Rio de Janeiro: periódico semanal estudantil da FGV EPGE; 13/05/2020; link: https://medium.com/o-veterano/coluna-o-brasil-e-o-abolicionismo-tardio-nunca-completado-paulo-roberto-de-almeida-b0807425fd32). Relação de Originais n. 3667.

 

1348. “O mundo pós-pandemia: Rubens Ricupero, Paulo Roberto de Almeida e Sandra Rios”, YouTube (25/05/2020; link: https://www.youtube.com/watch?v=wLGFUPWDAoY), com duas inserções adicionais (https://www.eusoulivres.org/noticias/somos-o-homem-doente-da-america-latina-diz-paulo-roberto-de-almeida/ e https://www.eusoulivres.org/noticias/eu-desejaria-um-sistema-para-detectar-pandemias-como-se-detecta-um-incendio-numa-floresta-diz-rubens-ricupero-em-live-do-livres/). Disponibilizado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-mundo-pos-pandemia-debate-no-livres.html), com informação sobre os trabalhos 3670: “O mundo pós-pandemia: contextos políticos e tendências internacionais” e 3680: “O mundo pós-pandemia: resumo para o programa do Livres” e trabalhos adicionais. 

 

1349. O Itamaraty num labirinto de sombras: ensaios de política externa e de diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020, 225 p.), anunciado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-itamaraty-num-labirinto-de-sombras.html). Publicado em 11/06/2020 (204 p.; Edição Kindle, 1302 KB; ASIN: B08B17X5C1; ISBN: 978-65-00-05968-7; disponível no link: https://www.amazon.com/-/pt/dp/B08B17X5C1/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=ÅMÅŽÕÑ&dchild=1&keywords=O+Itamaraty+num+labirinto+de+sombras&qid=1591845003&s=digital-text&sr=1-1). Relação de Originais n. 3687.

 

1350. “A Arte de Pensar em Público: os intelectuais do Itamaraty”, entrevista online, conduzida pelo professor Daniel Peres (Departamento de Filosofia-UFBA), no quadro do programa “A Arte de Pensar em Público” (18/06/2020; 1h:24:42; link: https://www.youtube.com/watch?v=BYCn69ZILXY).

 

1351. “As Constituições contra o Brasil (Paulo Roberto de Almeida)”, Brasília, 18/06/2020. Rodrigo Marinho entrevista o diplomata de carreira, historiador das relações internacionais, estudioso da economia política e autor e organizador de diversos livros, Paulo Roberto de Almeida, que nos conta um pouco a respeito da história das constituições do Brasil e como elas construíram o nosso país. Paulo Roberto também mostra como a atual constituição de 1988 é arcaica e responsável por atrasar o nosso desenvolvimento político e econômico. (Podcast do Instituto Mises; link: https://www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=664; link para download do podcast em mp3: https://www.mises.org.br/FileUpDownload.aspx?f=664)

 

1352. “O patrimonialismo estatal e os novos bárbaros”, Brasília, 17 junho 2020, 4 p. Notas sobre a evolução do patrimonialismo no Brasil, e sua nova configuração estatal, com referência especial ao Itamaraty. Publicado no Estado da Arte, O Estado de S. Paulo (19/06/2020; link: https://t.co/0pf41nF0sr?amp=1 e https://estadodaarte.estadao.com.br/patrimonialismo-novos-barbaros-paulo-almeida/). Reproduzido no site do Livres (25/06/2020; link: https://www.eusoulivres.org/artigos/o-patrimonialismo-estatal-e-os-novos-barbaros/). Relação de Originais n. 3698.

 

1353. “O Brasil no mundo: o que virá depois [do coronavírus]?”, Brasília, 20/06/2020. Debate online organizado em formato webinar pela Fundação Astrojildo Pereira, com a coordenação de Arlindo Fernandes e a participação do historiador Alberto Aggio, do engenheiro e economista Paulo Ferraccioli e do diplomata Paulo Roberto de Almeida (1:50hs; link: https://www.facebook.com/watch/?v=555183868698520).

 

1354. O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020, Edição Kindle, 453 p.; 1567 KB; ASIN: B08BNHJRQ4; ISBN: 978-65-00-05970-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com/Mercosul-regionalismo-latino-americano-selecionados-Portuguese-ebook/dp/B08BNHJRQ4/ref=sr_1_1?dchild=1&keywords=Mercosul&qid=1593305045&s=digital-text&sr=1-1); Sumário e Prefácio e índice detalhado divulgados no blog Diplomatizzando (23/06/2020; links: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino.html) e https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino_23.html)Relação de Originais n. 3702.

 

1355. A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica, Brasília, 1 julho 2020, 308 p. Livro com textos de história econômica. Sumário no blog Diplomatizzando (link: https://www.academia.edu/43494964/A_ordem_economica_mundial_e_a_America_Latina_ensaios_sobre_dois_seculos_de_historia_economica_2020_). Publicado em Edição Kindle, 363 p.; 2029 KB; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com.br/ordem-econ%C3%B4mica-mundial-Am%C3%A9rica-Latina-ebook/dp/B08CCFDVM2/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=I6QXH0T8I6L4&dchild=1&keywords=paulo+roberto+de+almeida&qid=1593992634&s=digital-text&sprefix=Paulo+Rob%2Caps%2C288&sr=1-1). Relação de Originais n. 3706.

 

1356. « Débat : Entreprises d’infrastructure et pouvoirs publics au Brésil », Entreprises et Histoire (Paris : n. 99, juin 2020, p. 137-144 ; ISSN : 2100-9864 ; link: entrepriseshistoire.ehess.fr) (link do número : https://www.cairn.info/revue-entreprises-et-histoire-2020-2.htm#). Postado, sob o título “Agences publiques et infrastructure: deux grandes questions au Brésil » no blog Diplomatizzando (23/02/202; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/02/agences-publiques-et-infrastructure.html); postado novamente no blog Diplomatizzando (14/08/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/08/entreprises-et-histoire-contribution.html). Relação de Originais n. 3583.

 

1357. Um contrarianista na academia: ensaios céticos em torno da cultura universitária, Brasília, 10-14 março 2020, 363 p. Apresentação sumária no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/meu-proximo-livro-um-contrarianista-na.html); Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42265476/Um_contrarianista_na_academia_ensaios_c%C3%A9ticos_em_torno_da_cultura_universit%C3%A1ria); Edição Kindle (ASIN: B08668WQGL; ISBN: 978-65-00-06751-4; US$ 2,95, ou R$ 15,00; disponível no site da Amazon, link: https://www.amazon.com/-/pt/dp/B08668WQGL/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=Paulo+Roberto+de+Almeida&qid=1584737696&s=digital-text&sr=1-1). Relação de Originais n. 3592. 

 

1358. “Se vencer nos EUA, Biden nem prestará atenção no Brasil, diz embaixador”, Entrevista concedida ao jornalista Chico Alves, do UOL Notícias. Publicado em 17/07/2020 (link: https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/07/17/se-vencer-nos-eua-biden-nem-prestara-atencao-no-brasil-diz-embaixador.htm); reproduzido no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/07/se-vencer-nos-eua-biden-nem-prestara.html). Relação de Originais n. 3718.

 

1359. “Posturas erráticas e irracionais do governo, grandes prejuízos para o Brasil”, divulgado no site do Livres(27/07/2020; links: https://mla.bs/a53fbb21 e https://www.eusoulivres.org/artigos/posturas-erraticas-e-irracionais-do-governo-grandes-prejuizos-para-o-brasil/) e postado no blog Diplomatizzando (27/07/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/07/posturas-erraticas-e-irracionais-do.html);. Relação de Originais n. 3724.

 

1360. “A relação Brasil-EUA e os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista”, jornal Zero Hora (RS; 14/08/202; link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2020/08/a-relacao-brasil-eua-e-os-sete-pecados-capitais-da-diplomacia-bolsolavista-ckduei3m3000z0147cdwbw6ph.html). Transcrito no blog Diplomatizzando, com o trabalho n. 3732 (15/08/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/08/os-sete-pecados-da-diplomacia.html). Relação de Originais n. 3733. 

 

1362. “Diplomatie Brésilienne”, Chaine BFM Business (Paris), avec le journaliste Benaouda Abdeddaïm (29/07/2020 ; link : : https://bfmbusiness.bfmtv.com/mediaplayer/video/benaouda-abdeddaim-le-gouvernement-bresilien-grand-allie-de-donald-trump-se-declare-pret-a-travailler-avec-joe-biden-2907-1266068.html ). 

 

1363. “O Brasil tem jeito?”, site Libercracia (28/08/2020; link: https://libercracia.org/o-brasil-tem-jeito/). Reproduzido no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/08/o-brasil-tem-jeito-paulo-r oberto-de.html). Relação de Originais n. 3734.

 

1364. “Homenagem a José Corrêa de Sá: um combatente da liberdade”, in: Sá, Eliane Dutra Corrêa de. Um pai nada óbvio: fragmentos de minha infância (Rio de Janeiro: Arquimedes Edições, 2020; ISBN: 978-65-87992-00-6; p. 92-99). Relação de Originais n. 3504.

 

1365. Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira(Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.) Anunciado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/09/uma-certa-ideia-do-itamaraty_7.html). Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44037693/Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_2020_); Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/344158917_Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_Brasilia_Diplomatizzando_2020_169_p). Relação de Originais n. 3749.

 

1366. “Formação do constitucionalismo luso-brasileiro no contexto das revoluções ibero-americanas do início do século XIX”, In: José Theodoro Mascarenhas Menck (org.), O constitucionalismo e o fim do absolutismo régio: obra comemorativa dos 200 anos da Revolução Constitucionalista do Porto de 1820 (Brasília: Edições da Câmara, 2020; p. 217-247). Pré-print corrigido disponibilizado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44256725/Formacao_do_constitucionalismo_luso_brasileiro_no_contexto_das_revolucoes_ibero_americanas_do_inicio_do_seculo_XIX_2020_); anunciado no blog Diplomatizzando (8/10/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/10/o-constitucionalismo-iberico-do-inicio.html). Relação de Originais n. 3615.

 

1367. “Política externa e diplomacia brasileira”, Entrevista para o programa Atitude TCE, da TV Assembleia do RS, conduzida por Marcos Rolim, professor e funcionário do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (21/09/2020;(link: https://www.youtube.com/watch?v=ArHDFztC7Ng&feature=youtu.be). Notas preparadas para a entrevista divulgadas na plataforma Academia.edu (link:https://www.academia.edu/44111524/3756_Politica_externa_e_diplomacia_brasileira_notas_para_uma_entrevista_2020_) e no blog Diplomatizzando (18/09/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/09/politica-externa-e-diplomacia.html). Relação de originais n. 3756. 

 

1368. “Características contemporâneas da Sociedade Internacional: fluxos migratórios”, palestra online no II Seminário de Direito Internacional Público e Privado na Faculdade de Direito Fanese, de Aracaju, dia 6/10/2010 (link: https://www.youtube.com/watch?v=VGIu0fHhWJg&feature=youtu.be&fbclid=IwAR2vs4hzR23hMBcOgzmy1okCo67sC6xYf_ImXHxzO94Sm8c6GH-zpxntdqw).

 

1369. “A Ignorância Letrada: ensaio sobre a mediocrização do ambiente acadêmico”, revista Aeronáutica (Rio de Janeiro: Clube da Aeronáutica, vol. X, n. 308, julho a setembro 2020, p. 20-25; ISSN: 0486-6274; link: http://www.caer.org.br/downloads/revistas/revista308.pdf). disponível na plataforma Academia.edu (7/10/2020; link: https://www.academia.edu/44249737/2169_A_Ignorancia_Letrada_ensaio_sobre_a_mediocrizacao_do_ambiente_academico_2010_). Relação de originais n. 2169.

 

1370. “Tropeços na independência e durante o império”, Mundorama (Brasília: Centro de Estudos Globais da Universidade de Brasília; vol. 14, 19/10/2020; ISSN: 2175–2052; link: https://medium.com/mundorama/19-10-2020-79603a3a81dc); primeira parte da série O outro lado da glória: o reverso da medalha da diplomacia brasileira”. Disponível em versão completa na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44317668/3772_O_outro_lado_da_gloria_o_reverso_da_medalha_da_diplomacia_brasileira_2020_) e no blog Diplomatizzando (17/10/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/10/o-outro-lado-da-gloria-o-reverso-da.html). Relação de Originais n. 3772.

 

1371. “O outro lado da glória: os fracassos da primeira diplomacia republicana”, Mundorama (Brasília: Centro de Estudos Globais da Universidade de Brasília; vol. 14, 21/10/2020; ISSN: 2175–2052; link: https://medium.com/mundorama/21-10-2020-3b12a96183c6); segunda parte da série “O outro lado da glória: o reverso da medalha da diplomacia brasileira”. Relação de Originais n. 3772.

 

1372. “A vitória de Joe Biden é uma boa notícia para o Brasil? Não; Péssima (para o Brasil de Bolsonaro), Folha de S. Paulo (14/11/2020, Tendências/Debates, p. A-3; link: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/11/a-vitoria-de-joe-biden-e-uma-boa-noticia-para-o-brasil-nao.shtml). Relação de Originais n. 3784.

 

1373. “O ‘modernismo’ brasileiro chegando aos 100 anos”, publicado no Estado da Arte (17/11/2020, link: https://estadodaarte.estadao.com.br/modernismo-100-anos-pra/); disponível no blog Diplomatizzando (17/11/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/11/de-volta-para-o-futuro-nossas.html). Relação de Originais n. 3774. 

 

1374. “Diplomatas brasileiros nas letras e nas humanidades”, in: Gilberto Morbach e Valerio Mazzuoli (orgs.), Arte, Cultura, Civilização: ensaios para o nosso tempo (São Paulo: Letramento, 2021, p. 119-126; ISBN: 978-65-8602-587-3). Informado no blog Diplomatizzando (13/12/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/12/arte-cultura-e-civilizacao-ensaios-para.html). Relação de Originais n. 3657. 

 

1375. “Por que ainda se discute a possibilidade de uma moeda comum sul-americana?”, Entrevista concedida a Natan Cauduro, do blog Beta Redação (25/11/2020; link: https://medium.com/betaredacao/o-euro-latino-por-que-ainda-se-discute-a-possibilidade-de-um-moeda-comum-sul-americana-7ed2558eae10), com base nos materiais coletados na lista: “Moeda comum em blocos comerciais: textos Paulo Roberto de Almeida; problemas da unificação monetária na América do Sul e no Mercosul” (disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44556080/3798_Moeda_comum_em_blocos_comerciais_textos_Paulo_Roberto_de_Almeida_Problemas_da_unifica%C3%A7%C3%A3o_monet%C3%A1ria_na_Am%C3%A9rica_do_Sul_e_no_Mercosul_2020_; divulgado no blog Diplomatizzando, link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/11/moeda-comum-em-blocos-comerciais-textos.html). Relação de Publicados n. 3798.

 

1376. “Da conferência da paz da Haia (1907) às negociações de paz de Paris (1919): Quando o Brasil emergiu para a diplomacia mundial?”, Embaixada da Bélgica em Brasília (org.). Como se fosse amanhã: textos de apoio à série de webinars organizados pela Embaixada da Bélgica para comemorar o centenário da visita da Família Real Belga ao Brasil em 1920; Paulo Roberto de Almeida et alii. Brasília: Embaixada da Bélgica em Brasília, 2020, 131 p.; ISBN: 978-65-993132-0-2; pp. 7-26. Divulgado via plataformas Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43705254/Da_conferencia_da_paz_da_Haia_1907_as_negocia%C3%A7%C3%B5es_de_paz_de_Paris_1919_Quando_o_Brasil_emergiu_para_a_diplomacia_mundial_2020_) e Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/343193547_Da_conferencia_da_paz_da_Haia_1907_as_negociacoes_de_paz_de_Paris_1919_Quando_o_Brasil_emergiu_para_a_diplomacia_mundial). Anunciado no blog Diplomatizzando (24/07/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/07/da-conferencia-da-paz-da-haia-1907-as.html). Palestra efetuada em 28/07/2020, transmitida pelo canal da página da Embaixada da Bélgica no Facebook (link: https://www.facebook.com/embaixadadabelgica/videos/388459948792647). Vídeo da palestra efetuada no canal da embaixada da Bélgica incluído no meu canal do YouYube (14/10/2020; link: https://youtu.be/Um8OjdeeFVc). Relação de Originais n. 3722.

 

1377. “Amado Luiz Cervo e a historiografia brasileira de relações internacionais”, revista Intelligere: revista de história intelectual (n. 10, dezembro 2020, p. 1-14; ISSN: 2447-9020). Relação de Originais n. 3669.

 

1378. “O Balzac da ferrugem na terra dos belgicanos”, Resenha do livro de Luiz de Miranda: Os Magadaes (Rio de Janeiro: Letra Capital, 2020, 120 p.; ISBN: 978-65-87594-19-4). Publicado no Estado da ArteO Estado de S. Paulo(19/12/2020; link: https://estadodaarte.estadao.com.br/magadaes-pra-ea/). Relação de Originais n. 3809.

 

 

Paulo Roberto de Almeida

(Lista atualizada até 31/12/2020)