Exclusivamente para visitar o Museu Norman Rockwell, que se definia apenas como um ilustrador, ou capista, mas que foi um dos maiores artistas americanos, do seu tempo e de todos os tempos.
Não se trata apenas da técnica no manejo dos pinceis, mas da capacidade ver dentro das pessoas, aumentar os traços levemente irônicos de cada personagem (quase todos reais), e de transmitir a alma profunda da América. Um homem cordial, como diria o nosso Sérgio Buarque...
Ele foi um defensor da igualdade racial, um "budista" no sentido lato (ou seja, amigo de toda a humanidade), e sua sequência sobre as quatro liberdades, proclamadas por Roosevelt, em 1941, permanece como um símbolo do que são os EUA na sua vocação universal, ainda que os quadros sejam especificamente americanos, em seu espírito quase caipira, mas profundamente identificados com os valores da nação.
Vale a pena a viagem a esta pequena cidadezinha perdida no final de Massachusetts.
Voltamos por Great Barrington, outra cidade muito simpática, como são várias as do interior da Nova Inglaterra.
Carmen Lícia fez muitas fotos.