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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Crônica de uma guerra secreta, de Sergio Corrêa da Costa, resenha de Cecilia Prada (Problemas Brasileiros)

 BEM ANTES DE JAMES BOND 

Cecilia Prada

revista PROBLEMAS BRASILEIROS ( SESC-SP), 2004


Crônica de uma guerra secreta (Record - 2004), escrita pelo diplomata e historiador Sergio Corrêa da Costa, é obra de importância maior da nossa historiografia e capaz de provocar uma leitura apaixonada, um amor à primeira vista, uma funda impressão, no leitor. O autor já começara a realizar em livro anterior, Brasil- segredo de Estado (Record - 2001), um projeto pessoal: embaixador aposentado, empreendera então a tarefa de desvestir-se em público de sua personalidade mais convencional e conhecida durante todo sua carreira  ativa  na diplomacia. Durante a qual vira-se sem dúvida privilegiado, mas  certamente limitado desde sua juventude pela circunstância de ser genro do Chanceler Oswaldo Aranha. Oficialmente encaixado, portanto, no setor mais integralista do Governo Vargas, para assumir - qual moderno Zorro - a outra “profissão”, mais interessante, à qual sempre se dedicara e que mantivera em sigilo absoluto, desconhecida até de sua mulher e de seus filhos. Ou seja: a de investigador e descobridor de alguns dos mais instigantes segredos da história do Brasil.

      Em 1940, recém-admitido ao Itamaraty, descobrira em seu arquivo documentos secretos sobre a revolta dos mercenários alemães e ingleses que serviam na guarnição do Rio de Janeiro, em 1828 - realizada com o apoio secreto do governo argentino e inclusive com a possível participação dos então-exilados Andradas. Se no livro anterior contava como no período de 1944/46 - já no posto de terceiro-secretário, na embaixada em Buenos Aires - conseguira fotografar, “com a perícia de um James Bond, documentos ultra-secretos, altamente comprometedores do governo argentino” (hoje expostos na Academia Brasileira de Letras), é somente no livro de 2004 que conta com detalhes essa proeza. Vencendo “meio século de discrição absoluta”, desvenda seu disfarce de então, a falsa personalidade de “Juan Gutiérrez” que assumiu, inclusive com documentos de identidade falsos, para poder penetrar e agir livremente no Archivo General de la Nación, na repressora Argentina de Perón.

      Mas esse episódio, que em si já valeria um romance de capa e espada, é apenas a ouverture, o aperitivo de uma obra realmente estonteante: a revolta de 1828 foi apenas o estopim da curiosidade do jovem diplomata dos anos 40. O estímulo de que necessitava para se lançar, corpo e alma, numa autônoma e sutil atividade de agente de espionagem, disposto a desvendar todos os segredos diplomáticos que pairavam, abundantes, no relacionamento entre o Brasil e a germanófila  Argentina, naquele final da Segunda Guerra Mundial.

      O livro resultante, que leva como sub-título Nazismo na América: A conexão Argentina, é o mais completo e detalhado mapeamento da extensão, da gravidade da infiltração nazista na América do Sul, e seu público-alvo é “sobretudo a mocidade estudiosa, para que conheça a extensão dos riscos que rondaram o nosso país na década de 1940”. Declara Corrêa da Costa que nunca se contentou em acompanhar os acontecimentos à distância: “Passou a ser quase uma ideia fixa participar, de algum modo, da ação que se desenrolava à minha volta. Posso assegurar que muita coisa se passava, tanto na superfície como nos bastidores”. Quando o Brasil declarou guerra ao Eixo, em 1942, o jovem diplomata não hesitou em alistar-se nas Forças Armadas - onde, no Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), encontrou um capitão que teria a maior influência sobre a orientação posterior de toda a sua carreira. Esse oficial mostrou-lhe documentos que provavam a infiltração nazista no Brasil, ressaltando “o número significativo de militares germanófilos no nosso exército” e “os riscos que oferecia a infiltração integralista, notadamente na marinha”. E contribuiu para que a escolha do primeiro posto de Corrêa da Costa fosse inteiramente consciente - Buenos Aires, tida como sede da irradiação fascista no continente. “Se eu pudesse ir”, diz, “as informações seriam de primeira mão”.

      O que nos dá agora é o mais completo levantamento dos bastidores diplomáticos, da extensa rede de espionagem internacional, com uma riqueza tal de casos e detalhes que a nossa atenção não se desvia do texto um minuto - é um livro este que se devora como se fosse um romance. Ao mesmo tempo em que vamos formando uma ideia exata das circunstâncias do ambivalente Brasil de Vargas, enredado nos conflitos ideológicos da época - cujos caminhos o autor percorre, do alinhamento totalitário do Estado Novo, do levante comunista de 1935 e do integralista de 37, à formação da grande comunidade alemã nos estados do Sul. Uma população que figurava nos planos de Hitler (secundados por Perón) como um verdadeiro exército de Volksdeutsche, força de combate a ser empregada no momento oportuno para subjugação de um país considerado “inferior, racialmente híbrido”, que seria forçosamente desmembrado e dominado. Segundo o censo de 1940, mais de 600 mil brasileiros natos nessa região utilizavam exclusivamente a língua alemã na família; frequentavam escolas alemãs e chegavam a ser treinados militarmente por agentes nazistas infiltrados.

     Em Buenos Aires, nos anos finais da Guerra e no imediato pós-guerra, nosso “James Bond” prosseguiu suas pesquisas históricas, integrando-as com sua vivência do momento - o propósito do governo argentino de assumir a todo custo a hegemonia do continente era exatamente o mesmo, em 1828 como na década de 1940. E se o caudilho Dorrego não hesitara então em tramar até um sequestro do Imperador D.Pedro I para realizá-lo, seu herdeiro Juan Perón não deixava por menos. Corrêa da Costa estuda com minúcias o personagem Perón (e depois também Evita), e deixa expostas todas as tramas da camarilha de oficiais do Grupo de Oficiales Unidos (GOU) que o levou ao poder. Reproduz o manifesto-programa desse grupo, documento classificado como ultra-secreto durante muitos anos, no qual afirmavam : “A luta de Hitler na paz e na guerra, nos servirá de guia”. Definiam a necessidade do estabelecimento de uma política de alianças com outros países sul-americanos, com o objetivo explícito de atrair “facilmente o Brasil, graças à sua forma de governo e aos grandes núcleos de alemães. Caído o Brasil, o continente sul-americano será nosso”.

      Com sua enorme erudição, o historiador interrompe a narração dos acontecimentos do período para remontar às fontes mais antigas do pan-germanismo de final do século XIX-início do século XX, cuja rationale não deixava dúvidas: “Como dispomos da força, podemos dispensar o direito”. E que tinha o propósito, já em 1916, de tomada “da parte meridional do Brasil, onde reina a cultura alemã”.

     Embora Perón declarasse que o destino da Argentina estava intimamente ligado ao da Alemanha de Hitler, não esmoreceu com o término da guerra e a derrota alemã. Prosseguiu implacavelmente nos seus propósitos e investiu maciçamente em uma consciente, constante e explícita transferência de líderes nazistas e criminosos de guerra para seu país, tentando inclusive apropriar-se da tecnologia nuclear acumulada por Hitler. O fracasso da sua “bomba atômica” caseira, “fabricada” em 1952 por um cientista louco e de segunda, Ronald Richter, tornou-se assunto de galhofa e representou o começo do fim de sua pantomima trágica.

     Mas o legado da sua “nazificação” persistiu, como provam a documentação e as estatísticas fornecidas por Corrêa da Costa. Diz ele que antes mesmo do suicídio de Hitler expoentes do fascismo italiano e do nazismo já estavam com suas bagagens em território argentino, no qual deveria renascer, das cinzas do Terceiro Reich, o Quarto Reich, ainda mais apto e mais bem equipado para o domínio da Europa e do mundo. Um relatório de 1947 estimaria em 90 mil o número dos nazistas alemães que se encontravam convenientemente instalados no país. Entre eles alguns dos piores e mais procurados carrascos nazistas.

     O mais estarrecedor, como não hesita em denunciar o respeitado diplomata, é o envolvimento comprovado do Vaticano durante o pontificado de Pio XII, nessa operação maciça de ocultamento e evasãque desde 1945 trilhou a “rota dos conventos”(também conhecida como “caminho dos ratos”) -abarrotando os conventos italianos de fugitivos, alguns dos quais escondidos durante anos a fio, e fazendo funcionários do alto escalão do Reich atravessarem em segurança postos de controle aliados, envergando hábitos religiosos.

Como o próprio vice-Führer Martin Bormann, que, disfarçado de jesuíta e munido de passaporte falso (fornecido pelo Vaticano), chegou à Argentina em 17/5/1948, sendo acolhido pelo Ministro da Guerra Sosa Molina, representante de Perón.

 

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Repetindo o óbvio - Roberto Campos (2000)

Descontando o machismo involuntário de Eugênio Gudin, e os "50 anos de ditadura" de Ricardo Bergamini (mesmo cumulativamente não dá isso, somando os 21 anos do regime militar, mais os oito  do Estado Novo, e mais alguns aqui e ali, Floriano, por exemplo), o artigo de Roberto Campos de 20 anos atrás, um ano antes dele morrer, é absolutamente atual, descontando as circunstâncias específicas. O Brasil é um país que dá voltas em torno do nada, ou seja, fica rodando em círculos sem avançar.
A mediocridade de nossas elites explica em parte essa longa estagnação: incapaz de fazerem as reformas relevantes, como Campos já falava de Colbert, séculos atrás...
Paulo Roberto de Almeida



Que tal procurarmos reformar os homens, ao invés de culparmos as instituições (Roberto Campos).

Prezados Senhores
Se ditadura fosse solução para os nossos problemas, Roberto Campos não teria escrito o magistral e impecável artigo abaixo em 09/01/2000, após mais de 50 anos de ditadura no Brasil.

Cabe lembra que o Congresso Nacional teve 120 milhões de votos, e Bolsonaro insignificantes 57 milhões de votos, se ousar enfrentar a maioria, vai para o impedimento.
Ricardo Bergamini
Repetindo o óbvio
126417*Roberto de Oliveira Campos
(09/01/2000)

Aceito o risco de parecer repetitivo. Diante das grandes questões que preocupam mais no nosso país, a originalidade do articulista fica em segundo lugar. Estamos atravessando dias pesados, um ambiente de insatisfações e sombras. Os mais jovens sentem-se angustiados diante das incertezas do futuro, da ameaça de desemprego, de falta de horizontes. Os mais velhos tentam lembrar-se daqueles períodos em que o Brasil não atravessava um estado de crise permanente. Salvo alguns breves anos do começo do Plano Real, parte da Era Kubitschek e o otimismo do "milagre econômico" do fim dos anos 60 - que, no entanto, foi tisnado pela situação política de exceção -, todo o resto de nossa História contemporânea é um confuso mosaico de problemas e condições institucionais instáveis.

Não chegamos felizmente ao extremo dos gulags, campos de extermínio, "limpezas étnicas" e coisas que tais. Nossos chamados "anos de chumbo", comparados às experiências de outras nações (e certamente aos "anos de aço" dos regimes comunistas), pareceriam antes de papel de cigarro metalizado. Se afundamos numa situação crítica injustificável, é por nossa própria culpa, por falta coletiva de bom senso e de responsabilidade.

O público exprime sua perplexidade naquela conhecida anedota de como Deus, tendo presenteado nossa geografia com uma abundância de vantagens materiais, colocou no Brasil, como contrapeso, um "povinho ruim". Essa autodepreciação está errada. O trabalhador brasileiro, ainda que subinstruído, é diligente e flexível, como as empresas estrangeiras são as primeiras a reconhecer. Os engenheiros e gerentes especializados têm em alguns casos nível bastante alto. Somos a oitava economia do mundo e temos conseguido adaptar-nos a mudanças tecnológicas complexas. Falta-nos reduzir os excessivos contrastes em matéria de educação, informação e saúde - demanda social justa, mas não um impedimento real ao nosso desenvolvimento tecnológico ou industrial.

A verdade é que nosso grave subdesenvolvimento não é só econômico ou tecnológico. É político. Somos um gigante preso por caguinchas dentro de estruturas disfuncionais. A máquina político-administrativa que rege hoje nossos destinos é uma fábrica de absurdas distorções cumulativas. O regime presidencialista e o voto puramente proporcional, cada um dos quais, já de si, dificilmente funcionam bem, transformam-se, quando combinados, numa crise quase ininterrupta. O presidencialismo americano, que nos serviu de modelo, é conjugado ao voto distrital, e a federação é autêntica, porque foram os Estados que a criaram, enquanto que no Brasil estes resultaram do desfazimento do império unitário.

Não é que os políticos só pensem em si ou sejam "corruptos" de nascença. Essa é uma visão popular deformada. A maioria é dedicada e séria. Mas o deputado, o senador, o prefeito, o governador e, obviamente, o presidente têm de ser eleitos, ponto de partida do qual não há escapatória. Nas eleições proporcionais de hoje, os deputados são obrigados a catar votos por todo o Estado, garimpando aqui e ali - um processo caro e tremendamente incerto, porque eleitor em geral não sabe como discriminar entre dezenas de representantes eleitos. Como é que o eleitor médio vai se lembrar de quem propôs medidas ou leis, para poder avaliar quem merece o seu voto? Um americano ou um inglês pode falar no "seu" deputado: sabe exatamente quem ele elegeu e tem como cobrar respostas ao representante do "seu" distrito. O alemão, com um sistema misto, tem o "seu" deputado distrital e também o da lista do seu partido. E, como o regime é parlamentarista, pode cobrar de ambos.

No Brasil, cobrar o quê? De quem? Mal acaba de ser eleito por um partido, o deputado ou senador se sente à vontade para mudar de partido. Não existe sanção. A eleição presidencial então é sempre um trauma violento, agravado pela percepção de que o vencedor passará a controlar a máquina pública, os mecanismos de dar ou negar favores. Gerir a coisa pública é, entre nós, um contínuo varejo. Dá para estranhar que, desde o início da República, raros tenham sido os governos que não se envolveram em conflitos com o Congresso, com riscos de descontinuidade institucional? Contra um sistema tão ruim, tanto faz se os políticos são santos ou bandidos. Num ônibus sem freios, o perigo de desastre é o mesmo para todos.Há perto de três séculos e meio, Colbert, o famoso ministro protecionista da França monárquica, assim se lamentava na Carta de Luís XIV aos funcionários e ao povo de Marselha (26 de agosto de 1764):

"Como desde a morte de Henrique IV temos tido só exemplos de carências e necessidades, precisamos determinar como aconteceu que, durante tão longo tempo, não tenhamos tido, se não abundância, pelo menos uma renda toleravelmente satisfatória..." Colbert põe a culpa no sistema fiscal e afirma que piores do que os muitos corruptos foram aqueles altos funcionários "cuja incompetência prejudicou mais o Estado e o povo do que os roubos pessoais". Entre os vícios da burocracia fiscal da época, Colbert lista os seguintes: "Consumir com despesas correntes as receitas ordinárias e extraordinárias dos dois próximos anos..." e "negligenciar as receitas gerais ordinárias afazendadas, dedicando-se ativamente à busca de fontes de renda extraordinárias..."

Colbert se revelou um reformista e desenvolvimentista avant la lettre. Mas a França já estava politicamente entalada, e ele não conseguiu realizar sua "reforma fiscal". O mundo está cansado de esperar pelas "reformas" brasileiras. E de ouvir lamentações sobre a nossa pobreza. Há muito, exceto em regiões desérticas da África ou gravemente sobrepovoadas da Ásia, a pobreza deixou de ser uma fatalidade. É um acidente histórico de povos que preferem externalizar a culpa em vez de fabricar seu próprio destino.

*Defensor apaixonado do liberalismo. Economista, diplomata e político também se revelou um intelectual brilhante. De sua intensa produção, resultaram inúmeros artigos e obras como o livro A Lanterna na Popa, uma autobiografia que logo se transformou em best-seller. Foi ministro do Planejamento, senador por Mato Grosso, deputado federal e embaixador em Washington e Londres. Sua carreira começou em 1939, quando prestou concurso para o Itamaraty. Logo foi servir na embaixada brasileira em Washington, e, cinco anos depois, participou da Conferência de Bretton Woods, responsável por desenhar o sistema monetário internacional do pós-guerra.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Um debate sobre o salário mínimo, menos sobre a Justiça do Trabalho - Paulo Roberto de Almeida e comentaristas


Como convém ao meu espírito contrarianista, de vez em quando, ou de quando em sempre, lanço uma provocação, mas que corresponde, embora nem sempre de forma estereotipada, ao que penso realmente sobre uma determinada questão da sociedade, sobretudo problemas do Brasil.

Foi o caso de minha proposta para que se acabasse com o salário mínimo para aumentar a empregabilidade dos trabalhadores brasileiros, sobretudo os desqualificados. Eu também proponho acabar com a Justiça do Trabalho, uma provocadora de conflitos e de perdas para todo o mundo, para o Brasil (só ganham os advogados e a corporação do setor).
Reproduzo abaixo a postagem original e os comentários recebidos, a maior parte favorável às minhas propostas, mas algumas me condenando, como se eu desejasse a volta da escravidão no Brasil. Comentários simplistas ou redutores, que não fazem juz à seriedade da questão.
O debate continua.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 13 de maio de 2019


Tem gente que se escandaliza com a minha proposta de extinguir por completo tanto o salário mínimo quanto a Justiça do Trabalho. A eliminação do primeiro traria o pleno emprego no Brasil, pois trabalho não falta, ainda que emprego seja uma outra questão. Ao eliminar a segunda estaríamos eliminando milhões de conflitos inúteis e uma enorme perda de dinheiro, ou seja, de renda, para o país e todos os trabalhadores.
As pessoas poderiam raciocinar um pouco, antes de se escandalizarem e de me atacarem...
Addendum: CQD, ou seja, confirmou-se o que escrevi acima: ignaros econômicos e em história econômica acham que é o SM que “defende” o trabalhador da “exploração” dos patrões sedentos de lucro. Não pretendo discutir com ignaros.

Claudio Berbel Não dá pra compartilhar...
Cris Fontana Bora institucionalizar à escravidão de vez ! Me parece um avanço e tanto ! #ironicmodeON
Gustavo Dias Camargo Concordo Professor, Friedman já dizia que a maior lei anti negros é a lei do salário mínimo, e vemos isto na prática.
Ignorar este fato é ignorar completamente a economia de mercado.
Sylvia Steiner Com toda a admiração que tenho por você, desta vez não dá para concordar... Pena que você considere “ ignorantes” todos os que discordam...
Victor Carvalho Pinto Acabar com o salário mínimo é a melhor política social. Economics 101.
Gerhard Erich Boehme Concordo plenamente contigo. Japão, Alemanha e China, todas destruídas e no fundo do poço, não adotaram este instrumento e assim fora as nações mais inclusivas e que mais se desenvolveram. Idiotas acreditam que instituindo um piso mínimo estarão fazend…Ver mais
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Gerhard Erich Boehme O que gera o emprego, ou melhor, trabalho é uma nação que valoriza o FAZER (O) BEM, e para isso deve contar cam a proteção do Estado. FAZER BEM seus produtos e serviços e deixar as pessoas também FAZER O BEM, sem terceirizar suas responsabilidades ao E…Ver mais
Sylvia Steiner Que dificuldade em estabelecer um diálogo quando uns te chamam de ignorante, outros de idiota... Gente cheia de conhecimento, e , na mesma proporção, de arrogância...
José Truda Palazzo Jr. 100% de apoio!!!
Ricardo Paolinelli O salário mínimo engessa, Paulo Roberto de Almeida. E a tal Justiça do Trabalho espanta. Ótima sugestão.
Roberto Krauspenhar Mas meu caro professor. Ja somos conhecidos como um pais ainda com alto indice de trabalho escravo. Qual seria a consequência? E como ficaria o processo de pacificação social?
Josias de Paula Jr. Suécia, Dinamarca, Islândia, Noruega e Finlândia não tem salário mínimo. Isso sem falar nos USA.
Josias de Paula Jr. O brasileiro acha que não existe mundo fora da CLT. Uma criação fascista, diga-se de passagem.
Carlos Leal A JUSTICA DO trabalho ja esta acabando depois da reforma feita no governo Temer.
Carlos Leal o numero de ações caiu mais de 50 pct
Carlos Leal e vem caindo. Pq agora se alguem mentir e for comprovado paga honorarios e custas a outra parte
Carlos Leal ja ja acaba
Carlos Leal por falta de processo
Carlos Leal ja devia ter acabado. So existe aqui
Carlos Leal com o salario minimo concordo
Eduardo Ferreira Página 14 do manual de microeconomia. Ao tabelar o preço (salário) num valor acima do preço de equilíbrio, o que ocorrerá é um excesso de oferta vis-à-vis a demanda. Traduzindo, desemprego. O tabelamento (SM) é a anti economia. É anti-social.
Antonio R Batista É Justiça do "Trabalho" Paulo (2a. linha), está com erro de digitação. Concordo com ambas as suas teses. O Brasil se especializou em criar despesas e regulamentos inúteis para alcançar o nobre objetivo de gastar mais dinheiro inutilmeente.
Paulo Roberto de Almeida Grato, eu corrigi. Acabo escrevendo muito rapidamente, distraído...
Sergio Goldbaum essa do salario mínimo é 101ism at its worst. "It got me too, people. It's a plague, I tell you! A plague!"
http://noahpinionblog.blogspot.com/.../101ism-in-action...
NOAHPINIONBLOG.BLOGSPOT.COM
101ism in action: minimum wage edition
Stelio Marcos Amarante A robotização dos processos industriais vai enfraquecer a posição negociadora dos trabalhadores.
A eliminação do salário mínimo seria catastrófica.
O que se deveria fazer é fazer com que o FGTS cumpra sua função, de permitir a demissão de trabalhador…
Ver mais
Vinicius Tavares Dr. Paulo Roberto de Almeida ..salario mínimo mensal , sim, é uma anomalia getulista. Precisa acabar. Que se pague por hora. Em todo mundo ,é assim.
Antonio Teixeira Para começar, o dono da ideia tem síndrome de perseguição. Depois, lembrar que os escravos não tinham salário algum. A questão da cidadania passa por salário, casa, escola e família. Nada disso é novidade na Holanda, Bélgica, etc. E não são países ricos. Mas cuidam da destinação social do capital e a economia rende, sem avareza.
Stelio Marcos Amarante Antonio Teixeira
Não são países ricos? Bitte!
Isnard Penha Brasil Antonio Teixeira , você já deu uma olhada no PNB per capita dos países mencionados? Não? Sugiro que o faça.
Diego Feliciano Concordo plenamente!
Erick Queiroz Governo não define salário na economia. O que ele consegue na economia é restringir que pessoas menos produtivas ou que queriam trabalhar menos horas consigam trabalho.
A respeito das considerações sentimentais e histéricas, só digo uma coisa: Lei. Trabalho em condições degradantes são crimes e ponto.
Rebeca Lago Professor Paulo Roberto, estudo para concursos da área trabalhista, mas infelizmente, sou obrigada a concordar com o sr.
Roberto Krauspenhar Mas caro Professor. Não haveria aí um problema de nexo de causalidade?
Osvaldo Ventura Explica como o fim do salário mínimo vai levar a economia ao pleno emprego.
Sylvia Steiner Trabalho não falta, com certeza. Ainda mais se for trabalho escravo. Desta vez, meu amigo, vc se enganou, deve estar se referindo à Finlândia, Suécia, Noruega, não a um país que tem nossa herança escravagista.
Lúcio Brito Castelo Branco Discordo sempre de QQ manifestação arrogante, de um niilismo fundamentalista a fim de enfatizar compulsão narcísica, embora o conteúdo da argumentação seja da maior relevância.
Cris Fontana Ok. O sr é o 1o da fila a ficar sem salário e capinar todo dia para garantir o almoço, combinado ?! Não vale ficar estocando vento na biblioteca às custas do erário, blz ?!
Paulo Roberto de Almeida Pessoas que desconhecem o mundo, a economia e o próprio Brasil, acham que salário mínimo é uma instituição universal, que ele impede capitalistas de "explorar" mão-de-obra barata e que ele promove igualdade e bem-estar, em lugar de desemprego, desigual…Ver mais
Vinicius Tavares Paulo Roberto de Almeida segue esse link da International Labour Organization : "The figure below shows that more than 90 per cent of ILO member States have one or more minimum wages set through legislation or binding collective agreements. "https://www.ilo.org/.../WCMS_439073/lang--en/index.htm
ILO.ORG
1.2. How many countries have a minimum wage?
Vinicius Tavares Paulo Roberto de Almeida é mais fácil encontrar salário mínimo (pago POR HORA de trabalho) nas nações do mundo do que cursos superiores 100% gratutos nesses países.1 abraço.
MauroMag Mello A justiça do trabalho é o bolsa família da oab.
Antonio Teixeira Mas precisa provar que na ausência de salário há algo diferente de escravidão. A utopia que aprecio é aquela de J Moore e exclui senzala. Além disso há a necessidade de arvorar a si a erudição com impigimento de ignorante aos seus contendores. Esse perfil truculento se ajusta aos xingamentos tipo idiota e imbecil nos títulos de livros de Olavo devCarvalho, corruptela de Rasputin.
Paulo Roberto de Almeida Como eu dizia, as pessoas costumam atirar sobre o mensageiro, em lugar de discutir a substância dos argumentos. Países que não POSSUEM o SM estariam próximos da ESCRAVIDÃO: eles precisam ser informados dessa NOVIDADE...
Janse Romero Borçari Salários mínimos eh câncer de qualquer econômia e liberdade de trabalhar.
Antonio Teixeira Seria bem melhor que a discussão feita com resiliência apresentasse os fatos com argumentos e seriedade ao invés de generalidades vazias. Até parece que Jansen está revoltada porque tem de pagar SM e e-social a alguém que presta serviço doméstico em seu lar. Quanta crueldade gerando iniqüidade!
Sylvia Steiner Talvez haja paises sem SM onde sindicatos sejam fortes e estaleçam salários mínimos por categoria. Ou que não tiveram colonização baseada no escravagismo, como nós. Ou que não se lixem para o fato de terem trabalhadores ganhando menos de 1 U$ por dia, …Ver mais
Paulo Roberto de Almeida Sylvia Steiner Sindicatos são máquinas de provocar desemprego, como aliás o próprio SM
Sylvia Steiner Paulo Roberto de Almeida Os nossos, a maioria. Nem todos.
Marcelo De Oliveira Ribas Eu me escandalizo em ver que tão poucos compartilham dessa opinião. Não sei se há justiça do trabalho em outro país, mas me parece absurdo existir um ramo do judiciário, com regras processuais próprias, especializado em um tipo de contrato, apenas.
Marcelo De Oliveira Ribas Outro ponto é que nossa legislação trabalhista acaba premiando empregados incompetentes e punindo os mais competentes, ao premiar o que é mandado embora e punir o que pede demissão porque encontrou algo melhor.