O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Russia-Ucrania-Ocidente: quem quer enfrentar Putin? - Tom Friedman

Ninguém, na verdade.
Ninguém, no Ocidente, tem coragem (ou outra coisa) para enfrentar o novo czar de todas as Rússias.
E na Ucrânia, coitados, eles não podem, mesmo que quisessem: vão ficar sem gás, já, já!
Paulo Roberto de Almeida 



Continue reading the main storyShare This Page
Continue reading the main story
Continue reading the main story
NYT Now
This story is included with an NYT Now subscription.
Learn More »
Shortly before the Sochi Olympics, Russian President Vladimir Putin played in an exhibition hockey game there. In retrospect, he was clearly warming up for his takeover of Crimea. Putin doesn’t strike me as a chess player, in geopolitical terms. He prefers hockey, without a referee, so elbowing, tripping and cross-checking are all permitted. Never go to a hockey game with Putin and expect to play by the rules of touch football. The struggle over Ukraine is a hockey game, with no referee. If we’re going to play — we, the Europeans and the pro-Western Ukrainians need to be serious. If we’re not, we need to tell the Ukrainians now: Cut the best deal with Putin that you can.
Are we serious? It depends on the meaning of the word “serious.” It starts with recognizing what a huge lift it will be to help those Ukrainians who want to break free of Russia’s orbit. Are we and our allies ready — through the International Monetary Fund — to finance Ukraine’s massive rebuilding and fuel needs, roughly $14 billion for starters, knowing that this money is going to a Ukrainian government that, before the overthrow of the previous president, ranked 144 out of 177 on the Transparency International list of most corrupt countries in the world, equal with Nigeria?
Moreover, we can’t help Ukraine unless we and the European Union have a serious renewable energy and economic sanctions strategy — which requires us to sacrifice — to undermine Putin and Putinism, because Ukraine will never have self-determination as long as Putin and Putinism thrive. Putin’s foreign policy and domestic policy are inextricably linked: His domestic policy of looting Russia and keeping himself permanently in power with oil and gas revenue, despite a weakening economy, seems to require adventures like Ukraine that gin up nationalism and anti-Westernism to distract the Russian public. And are we ready to play dirty, too? Putin is busy using pro-Russian Ukrainian proxies to take over government buildings in Eastern Ukraine — to lay the predicate either for a Russian invasion there or de facto control there by Russia’s allies.
Finally, being serious about Russia means being serious about learning from our big mistake after the Berlin Wall fell. And that was thinking that we could expand NATO — when Russia was at its weakest and most democratic — and Russians wouldn’t care. It was thinking we could treat a democratic Russia like an enemy, as if the Cold War were still on, and expect Russia to cooperate with us as if the Cold War were over — and not produce an anti-Western backlash like Putinism.
As the historian Walter Russell Mead put it in a blog post: “The Big Blini that the West has never faced up to [is]: What is our Russia policy? Where does the West see Russia fitting into the international system? Ever since the decisions to expand NATO and the E.U. were taken in the Clinton administration, Western policy towards Russia ... had two grand projects for the post-Soviet space: NATO and the E.U. would expand into the Warsaw Pact areas and into the former Soviet Union, but Russia itself was barred from both. ... As many people pointed out in the 1990s, this strategy was asking for trouble.”
One of those pointing that out was George Kennan, the architect of containment and opponent of NATO expansion. I interviewed him about it in this column on May 2, 1998, right after the Senate ratified NATO expansion. Kennan was 94. He had been a U.S. ambassador in Moscow. He knew we were not being serious.
“I think it is the beginning of a new Cold War,” Kennan said to me of NATO expansion. “I think the Russians will gradually react quite adversely and it will affect their policies. I think it is a tragic mistake. There was no reason for this whatsoever. No one was threatening anybody else. This expansion would make the founding fathers of this country turn over in their graves. We have signed up to protect a whole series of countries, even though we have neither the resources nor the intention to do so in any serious way. [NATO expansion] was simply a lighthearted action by a Senate that has no real interest in foreign affairs.”
“What bothers me is how superficial and ill informed the whole Senate debate was,” added Kennan. “I was particularly bothered by the references to Russia as a country dying to attack Western Europe. Don’t people understand? Our differences in the Cold War were with the Soviet Communist regime. And now we are turning our backs on the very people who mounted the greatest bloodless revolution in history to remove that Soviet regime. And Russia’s democracy is as far advanced, if not farther, as any of these countries we’ve just signed up to defend from Russia. It shows so little understanding of Russian history and Soviet history. Of course, there is going to be a bad reaction from Russia, and then [the NATO expanders] will say that we always told you that is how the Russians are — but this is just wrong.”
We need a strategy to help Ukraine and to undermine Putinism today — and to reintegrate Russia tomorrow. It’s a big, big lift. So let’s be honest with ourselves and with the Ukrainians. If Putin’s playing hockey and we’re not, Ukrainians need to know that now.

Venezuela: um video contundente: Dollar Today

O nome do site já diz um pouco sobre a esquizofrenia econômica vivida atualmente pela Venezuela.
Mas o conteúdo do video é mais importante.

Paulo Roberto de Almeida 

Veja este video, "Cabezas Calientes", e entenda melhor o que ocorre na oprimida Venezuela

Políbio Braga, 9/04/2014
O editor recomenda o exame do video que vai no link a seguir, produzido na Venezuela para descrever o que está acontecendo no País. O título do video é "Cabezas Calientes".

. O blog Dolar Today, que disponibiliza o material, avisa que se trata de um material inédito, revolucionário e de enorme repercussão internacional.

. O editor examinou tudo e também recomenda.

CLIQUE AQUI para ver.

4 comentários:

Anônimo disse...
O governo da Dilma continua em silêncio absoluto diante desses crimes que comete o comunista Maduro. Diante desse horror será que vai propor a exclusão da Venezuela do Mercosul? Por muito menos o Paraguai foi excluído. Será que o PT vai incentivar uma "Comissão da Verdade" em Cuba e Venezuela?
Anônimo disse...
UM BELO EXEMPLO:
DEPUTADA VENEZUELANA MARIA CORINA É ENTREVISTADA NO PROGRAMA RODA VIVA. Vejam à deputada venezuelana, como nos seria útil para a democracia brasileira algumas semelhantes em nossa Câmara.
Se continuar assim o Brasil esta indo no mesmo caminho da Venezuela.
O VÍDEO COMPLETO
http://www.youtube.com/watch?v=5Ot_EXdcUQs&feature=share
Jose Manoel Vega Garcia disse...
Caro Políbio não deverias postar comentários de anônimos quem quer dizer algo tem de dar a cara para bater não estamos num regime autoritário. tem um que fala sobre a deputada no roda viva ,não vi nada perdão vi sim o que quer e a presidência do pais admitiu com todas as letras (FALAS) é golpista de marca maior.
Anônimo disse...
O governo da quadrilha do mensalão, tá quieto não se manifesta a não ser prá defender o regime autoritário do maduro. Elles fazem parte da mesma ideologia da esquerda comunista. O povo venezuelano tá sendo morto nas ruas e a dilma carabina tá quieta. O jornal nacional não mostra as manifestações do povo e dos estudantes lá, pq o PT(partido do trambique) tem a globo manietada.

O Estado fora-da-lei: um governo anticonstitucional (incrivel)

Inacreditável, nas verdadeiro.
Um Tribunal, que só tem conselheiros políticos, teve de se render às evidências: o governicho estava exagerando na cara de pau, ao pretender fazer coisas inconstitucionais. Coisas de partido totalitário, que pensa que tudo pode.
Até mesmo nas patifarias, é preciso ter um mínimo de modos, minha gente.
Roubar escondido parece que pode. Zombar de todos nós também.
Mas descumprir abertamente a Constituição parece um pouco demais...
Paulo Roberto de Almeida 

Nardes promete não dar posse ao ministro do TCU indicado ao Senado por Dilma

A nota a seguir é do presidente do TCU, o gaúcho João Augusto Nardes. Ele ameaça não dar posse ao novo ministro, caso o Senado aprove seu nome. Gim Argello, PTB, foi indicado por Dilma, mas possui folha corrida suja.Eis anota:
O Tribunal de Contas da União (TCU) manifesta-se, após reunião dos seus ministros, pela necessidade da observância dos requisitos constitucionais previstos no art. 73 da Carta Constitucional brasileira para a posse de qualquer cidadão que venha a ser membro da Corte.
Nesse contexto, ao presidente do TCU, responsável pela posse, compete, ouvido o Plenário, avaliar todos os requisitos exigíveis, entre eles idoneidade moral, reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública.

Leituras pouco edificantes: os papas corruptos (Delanceyplace)

Minha nova leitura, por extrato, do dia: os monarcas absolutos da Igreja Católica.
Hoje em dia a coisa está mais calma.
Mas também temos um monarca absoluto, que andou fazendo das suas com assessoras escolhidas para aquilo mesmo.
Paulo Roberto de Almeida 

Today's encore excerpt - from Absolute Monarchs: A History of the Papacy by John Julius Norwich. In the 2000 year history of the Catholic church, there have been many pious cardinals and popes. But others were void of piety. They used their vast wealth and power to more diabolical ends. Among those were Pope Alexander VI (1431-1503) and his son, the Cardinal and Duke of Valentinois Cesare Borgia (1476-1507):

"The last four years of Alexander's pontificate were taken up largely with his and Cesare Borgia's ambition to appropriate the Papal States and to turn them into a Borgia family fief. The program was mapped out and put into execution by Cesare, who by now utterly dominated his father. It involved the crushing of many of the great Roman families, above all the Orsini; it necessitated several assassinations, which were normally followed by seizures of property; and it was further financed by the open sale of the highest offices of the Church, including that of cardinal. Cesare Borgia was hated and feared for his violence and cruelty. 'Every night,' the Venetian ambassador reported to his government, 'four or five men are discovered assassinated, bishops, prelates and others, so that all Rome trembles for fear of being murdered by the duke.'
Cesare Borgia leaving the Vatican (1877) by Giuseppe Lorenzo Gatteri
"Yet, although he was hideously disfigured by syphilis -- toward the end of his life he never showed himself in public without a mask -- few who came in contact with Cesare failed to be impressed. His energy was boundless, his courage absolute. He appeared to need no sleep, and his speed of movement was astonishing: he was said to arrive at one city before he had left the last. At the same time he shared to the full his father's love of women. In his short life -- he was to die in battle in Navarre, at the age of thirty-one -- he left at least eleven bastards; and the diary of the papal master of ceremonies, Johannes Burchard, leaves us in no doubt of how he spent his leisure:

"On Sunday evening, October 30 [1501]. Don Cesare Borgia gave a supper in his apartments in the apostolic palace, with fifty decent prostitutes or courtesans in attendance, who, after the meal, danced with the servants and others there, first fully dressed and then naked. Following the supper, too, lampstands holding lighted candles were placed on the floor and chestnuts strewn about, which the prostitutes, naked and on their hands and knees, had to pick up as they crawled in and out among the lampstands. The Pope, Don Cesare, and Donna Lucrezia were all present to watch. Finally prizes were offered -- silken doublets, pairs of shoes, hats, and other garments --for those men who could perform the act most frequently with the prostitutes.' "


Absolute Monarchs: A History of the Papacy
Author: John Julius Norwich 
Publisher: Random House
Copyright 2011 by John Julius Norwich
Pages 271-272

America Latina: Banco Mundial decepcionado com as politicas economicas

Isso deve dizer muito para o Brasil, certo?
Vai adiantar alguma coisa para certas mulas que nos governam?
Acho que não. Teimosia, orgulho e arrogância são mais fortes.
Paulo Roberto de Almeida 
El Banco Mundial, decepcionado por la expansión en Latinoamérica
El Banco Mundial es contundente con América Latina: no hay margen para el error. Un día después de que el Fondo Monetario Internacional recortara el crecimiento a la región, el organismo habla de que las economías del subcontinente americano se asientan en este momento en una fase de lento crecimiento que le llevará a crecer un 2,3% este año. Es dos décimas menos de lo anticipado por la institución gemela en la víspera. Por eso reclama que se intensifiquen las reformas.
La institución constata una desaceleración generalizada en los países emergentes, que es tres puntos porcentuales inferior a la media antes de la crisis financiera. En el caso concreto de América Latina, califica en su análisis el ritmo actual de “decepcionante”. Es solo una décima menos que en 2013, pero menos de la mitad del 5% al que acostumbró en los años buenos. “Desafortunadamente, hay más factores que hacen de lastre que de impulso”, opina.
El contexto es complejo, como muestra el informe. Banco Mundial también se refiere al futuro económico de China como gran factor de volatilidad, por su efecto en el precio de las materias primas, junto al ajuste de las carteras de inversión desde los países emergentes hacia activos más seguros en las economías avanzadas. Como fuerza que actúa en sentido opuesto está la expansión del comercio global gracias a la reactivación económica en las economías más prósperas.
“Lo severo que estos choques externos sean es incierto y su impacto en América Latina dependerá del grado de exposición y de la capacidad que cada país de la región tenga para absorberlos”, indica el análisis elaborado por el equipo que lidera Augusto de la Torre. El economista explica que el viento de cola se disipa y el riesgo para el crecimiento muta. No es solo China. La débil recuperación en Europa y el lento crecimiento en EE UU también influyen.
Como señala de la Torre, se trata de factores que están fuera del control de los países en América Latina pero que hay que tener en cuenta porque es consecuencia de la globalización. El economista señala que la desaceleración en la región es "evidente" y explica que el crecimiento "parece estar estancándose en un ritmo lento". Su temor es que sea más una tendencia que un punto bajo en el ciclo. "Hay una cosa que podemos controlar y es la calidad de nuestras políticas", añade.

Grandes diferencias

El rendimiento es muy heterogéneo, como se ve también en los datos del FMI. En un extremo está Venezuela, con una contracción del 1% del crecimiento este año. En el otro Panamá, que crecerá un 7%, seguido por Perú, con el 5,5%. Otros países que harán de motor de la región son Chile y Colombia, con un crecimiento superior al 3,5%, por encima de la media. También destaca el rebote de México, que repuntará al 3% gracias a las reformas, que califica de "impresionantes".
El optimismo de los inversores hacia México contrasta con el de Brasil, la mayor economía de América Latina. Es el país que hace de lastre, con un crecimiento proyectado para este año por debajo del 2%. El Banco Mundial lamenta en este caso que no se haya forjado una agenda de reforma para romper a corto plazo con este escenario de bajo crecimiento, baja tasa de ahorro y baja inversión. "Ya no se puede contar con la ayuda de factores externos", dijo de la Torre.
Es decir, coincidiendo con la valoración del FMI, los países emergentes dejaron de ser las estrellas del crecimiento. Sin embargo, el Banco Mundial se muestra optimista aunque con cautela al hablar de América Latina. A favor de la región, a diferencia de Asia, juega que supo capitalizar el viento de cola externo para potenciar la demanda interna y logró una mayor integración del sistema financiero. Eso hace ahora que sean menos vulnerables a choques externos que en el pasado.
Es más, los economistas del Banco Mundial señalan que en la mayoría de países de la región habrá fluctuaciones en los ciclos de negocios similares a las que se ven en las economías avanzadas. Es decir, el patrón pasado expansión y contracción es historia. También indica que tienen más margen de maniobra para adoptar políticas monetarias y cambiarias para hacer frente a las turbulencias.

Ruptura con el pasado

Otra ruptura con el pasado, y que hace a América Latina más resistente a los choques externos, es que la región logró durante las últimas dos décadas reequilibrar la manera en la que se financia. Ahora ya no depende tanto como en los años 1990 del crédito que le llega de los bancos internacionales y la inversión es más directa. Es más, en lugar de pedir prestado, presta al mundo.
Esta mayor integración financiera de América Latina da tranquilidad. Pero la región no es inmune, porque la inversión directa extranjera y las remesas también están sujetas a ciclos y pueden actuar en sentidos opuestos. El gran reto es lograr que las dos actúen en la misma dirección por eso se vuelve a pedir que se intensifiquen las reformas para mejorar la competitividad vía un incremento de la productividad.
También reclama un mejor diseño de las políticas sociales en los presupuestos nacionales, para hacer frente a la presión fiscal derivada de un menor crecimiento económico. Es, indican desde el Banco Mundial, un reto importante si los países de América Latina quieren mantener el rápido ritmo de progreso social al que se acostumbró durante la pasada década. “Desafortunadamente, en todos los países no será posible conseguirlo”, concluye.
A modo de que conclusión, pide a los países de la región que utilicen el potencial de la inversión extranjera y de las remesas en políticas de innovación y productividad. En el caso de los hogares que reciben remesas, se recomienda que inviertan ese dinero de sus familiares en salud, educación y vivienda. Eso, a su vez, permitirá crear un clima de negocio que atraerá a sus propios trabajadores y más inversión extranjera.

Eleicoes 2014: eleger uma para continuar com o outro? O incrivel caso do "proxy president"

Explico: proxy é uma expressão em inglês que quer dizer por procuração, ou substituto.
Ou seja, vc tem uma coisa, mas que atua no lugar de outra.
É o que temos no Brasil atualmente: um incrível caso de supremo mandatário que não é nem supremo, nem muito menos mandatário. Só está ali para cumprir ordens, para ser a representante do chefe oculto, ou nem tão oculto assim, já que dando ordens às claras, pela imprensa ou por intermediários.
Explico também: Belle du Jour é um filme de Buñuel que falava de uma dama da alta sociedade francesa que pelas tardes se ocupava de atividades mais prosaicas, digamos assim, embora de forma clandestina, num hotel, justamente. É o que parece que está acontecendo agora, em relação a atividades nem tão prosaicas assim, pois que teoricamente voltadas para a administração do país, mas na prática dedicadas à manutenção do poder pelo partido totalitário.
Paulo Roberto de Almeida 
hotel neon
Este post é daquela linhagem que começa assim: “Que gente pitoresca!”.
O presidente de fato, Luiz Inácio Lula da Silva, e a presidente de direito, Dilma Rousseff, resolveram se encontrar em São Paulo para debater, a portas fechadas, a crise da Petrobras. Entendo! Ela era a presidente do conselho, a poderosa ministra da Casa Civil e Senhora Absoluta do setor energético quando a lambança foi feita. Ele era o presidente da República. A Petrobras era dirigida por José Sérgio Gabrielli, um lulista fanático. O presidente de fato está furioso com a presidente de direito: acha que ela levou a crise para dentro do Palácio ao afirmar que votou a favor da compra sem dispor de todos os dados. Do ponto de vista estritamente factual, a observação dele faz sentido. O chefão do PT está bravo com o seu poste — que ilumina cada vez menos — porque faltou a ela o devido senso de malandragem: era para agasalhar a questão, sair xingando a oposição e acusar FHC de ter tentando privatizar a Petrobras. É mentira, claro! Para Lula, no entanto, não existem nem verdade nem mentira na política: apenas o que é e o que não é útil ao PT. Trata-se de um gigante moral, como se sabe.
Dilma participou da solenidade de entrega de unidades do Minha Casa Minha Vida em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, evento para o qual levou Alexandre Padilha a tiracolo — como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Por que trataria a Petrobras como coisa pública quem trata a própria Presidência da República como coisa privada (fica para outro post)? Segundo a agenda, estava previsto que voltaria direto para Brasília. Mas não! Fez uma parada na cidade de São Paulo para se encontrar com Lula num hotel.
É curiosa essa fixação que tem o PT por encontros em hotéis. Já repararam nisso? Existe um escritório da Presidência em São Paulo. O tema da conversa, afinal, é de interesse público. Não há nada de errado no fato de a atual presidente se reunir com o ex. Por que num hotel?
É que a verdadeira república petista é aquela que se movimenta no mundo paralelo, nas esferas não institucionais, nas sombras, nos corredores… Não é casual, já observei aqui, Lula ter criado um ministério que se chama “das Relações Institucionais”, o que só faz sentido porque se supõe que o poder também lida com as “relações não institucionais”. Façam uma pesquisa sobre os escândalos do petismo: o cenário é sempre um hotel. Quando o presidiário José Dirceu arrumou um emprego, ora vejam,! foi como gerente de um hotel, cuja história é mais enrolada do que André Vargas tentando explicar suas relações com um doleiro. Lembram-se da empresa de consultoria do mesmo Dirceu? Fazia reuniões num… hotel!
A presidente não é a “Belle de Jour”. Não tem de ficar se encontrando em hotéis, à sorrelfa e à socapa, com senhores barbudos para discutir os destinos da maior empresa pública brasileira.
Não sei quais explicações Dilma deve a seu chefe. Sei as que ela deve ao povo brasileiro: por que não fez nada quando descobriu o golpe que tinham dado na Petrobras?
Por que, presidente?

Eleicoes 2014: queremos mais 4 anos de enganacao?

Não apenas enganação, ou embromação, mas fraudes e mentiras deliberadas, atentados contra a Constituição, desrespeito à moralidade pública e ao simples bom senso, enfim, achando que eu e vc, caro leitor e eleitor, somos idiotas.
Paulo Roberto de Almeida
realizações de Dilma
Por Gabriel Castro, na VEJA.com:
Uma das propostas mais marcantes de Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral de 2010 foi a de construir 6.000 creches pelo Brasil até o fim do seu mandato, em 2014. Mas o compromisso, reforçado após a vitória nas urnas, dificilmente será cumprido. Quando iniciou seu quarto ano de mandato, em janeiro, Dilma havia inaugurado apenas 223 creches – 3,7% do total prometido. O total de obras listadas, mesmo as que ainda não saíram do papel, também estava abaixo do previsto: 5.257.

Os dados integram o amplo levatamento feito pelo site de VEJA e pela ONG Contas Abertas nos balanços oficiais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 disponibilizados pelo governo federal. Levando em conta o prazo de conclusão das obras (pelo menos um ano a partir do início da licitação), é certo que a construção das 6.000 creches serão mais uma meta não cumprida pela presidente. A construção das unidades é feita em parceria com as prefeituras: o governo federal repassa os recursos mas é o gestor municipal quem fica responsável por escolher o local da obra e realizar o empreendimento. A demanda por creches é real no país. Mas, por causa da burocracia ou por falta de interesse, os prefeitos parecem não ter ficado impressionados com o plano de Dilma.
Em 2013, já ciente de que a procura era menor do que a prevista, o governo flexibilizou as regras para a adesão ao programa e passou a oferecer um projeto-padrão de engenharia, para agilizar os trabalhos. Na ocasião, Dilma fingiu que os trabalhos estavam prosseguindo no ritmo ideal: “O nosso compromisso era 6.000, mas é muito possível que seja um número maior que nós vamos entregar de creches”, disse ela.
O Ministério da Educação afirma que parte dos atrasos se devem às prefeituras, e diz que o governo trabalha para contratar 6.000 obras de creches até o fim do ano. Aquelas que não estiverem prontas estarão em fase avançada de construção. Mesmo sendo verdadeiras a alegações, a justificativa não é suficiente para eximir o governo de cumprir a promessa feita na campanha. Em 2010, Dilma não se preocupou em explicar ao eleitor que, na verdade, os prazos não dependiam apenas da União.
Quadras
Na campanha e 2010, Dilma também havia prometido construir ou reformar 10.000 quadras esportivas de escolas públicas. Em maio de 2011, a presidente foi além: “Nós vamos construir dentro do PAC 2 em torno de 12 mil quadras cobertas”, disse ela, em um discurso no Palácio do Planalto. Mais uma vez, o resultado foi decepcionante: 481 obras concluídas, de um total de 9.158 contratadas, segundo os dados do próprio governo.

Situação ainda pior é a do Centro de Artes e Esportes Unificados: a lista do governo tem 357 empreendimentos, mas apenas 22 estavam prontos quando foi feito o último balanço. Se mantivesse o ritmo de inauguração de obras, nem a reeleição não seria suficiente para Dilma cumprir as promessas que fez para os seus quatro anos de governo.

Forum da Liberdade: debate sobre financas publicas

Debate sobre finanças públicas revela erros cometidos pelo Brasil nos últimos anos


Diretor da Euro Pacific Capital participou do painel de finanças públicas do Fórum da Liberdade, ao lado do brasileiro Gustavo Franco e do português Marcelo Rebelo de Sousa
O penúltimo painel do 27º Fórum da Liberdade trouxe as finanças públicas como tema central e expôs as inseguranças e erros cometidos pelo Brasil nos últimos anos. Debateram sobre o assunto no final da tarde desta terça-feira, 8 de abril, em Porto Alegre, o diretor de comunicação e consultor de investimento da Euro Pacific Capital, Andrew Schiff; o membro do Conselho de Estado de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa; e o empresário e ex-presidente do Banco Central do Brasil Gustavo Franco.
Convidado a dar início ao debate, Sousa evitou apresentar de imediato uma análise sobre o Brasil, preferindo indicar os principais problemas que atormentaram a economia portuguesa nos últimos anos. O consultor político destacou a desestatização do Estado, a troca da moeda e o alto limite concedido para as dívidas públicas como os principais fatores que contribuíram para o enfraquecimento financeiro. O assunto Copa do Mundo acabou, contudo, vindo à tona, e Sousa expôs seu parecer em relação a preparação brasileira. “A questão não é se vai ou não ter Copa e sim como ela foi idealizada, isto é, com ou sem controle financeiro. O evento vai passar e a conta virá”, afirmou.
Andrew Shiff realizou uma análise geral sobre as crises mundiais e a influência das decisões americanas sobre os demais países. Ao mencionar a bolha imobiliária de 2008, o americano afirmou que o impacto global poderia ser muito menor se os demais países não dependessem tanto dos Estados Unidos. “Há uma grande expectativa mundial sobre o poder de recuperação financeira dos EUA e isso faz com que as bolhas se tornem cada vez mais fortes porque os países seguem nossos passos”, argumentou. Apesar de ter sofrido menos em 2008, Shiff alerta que países como o Brasil têm adotado uma postura de muito respeito no mercado.
O ex-presidente do Banco Central brasileiro Gustavo Franco (1997-1999) falou sobre a ilusão de poder econômico do país, que tem sido compartilhada de forma equivocada pelo Governo. “O Brasil sempre teve um pensamento muito lúdico na economia. Achávamos que poderíamos nos endividar e cedo ou tarde um tesouro seria descoberto embaixo da terra”, ironizou. Franco chamou a atenção para a dívida pública brasileira, que apresenta valores controversos. Enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) indica um índice de 68% do PIB, o Ministério da Fazenda alega que o número é de 36%. “É um percentual enorme para um país emergente. Da forma com que o Governo comunica esse tipo de informação para a população parece que a situação é confortável”, concluiu.
Sobre o Fórum da Liberdade
O Fórum da Liberdade é realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) desde 1988 e reúne, durante dois dias de evento, mais de 6 mil pessoas. Ao longo das 26 edições já realizadas, o Fórum reuniu mais de 60 mil participantes, 243 conferencistas, 6 chefes de Estado, 5 ganhadores do Prêmio Nobel de Economia, 103 acadêmicos e intelectuais, 21 ministros de Estado e 30 lideranças empresariais. Neste período, foram debatidos temas de cunho econômico, político e social, sempre com o intuito de apresentar à sociedade a opinião das diversas lideranças mundiais e, preponderantemente, abrindo espaço para a pluralidade de ideias. O Fórum alcançou reconhecimento e credibilidade nacional e internacional, através dos grandes conferencistas que reúne em Porto Alegre e da seriedade e dedicação colocada em cada atividade do evento.

Brasil: Dez anos perdidos sob os companheiros - Fernando Luis Schuler

A era da hesitação

Poucos definiram melhor o que se passou no Brasil, na última década, do que o economista e ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco: “perdemos uma década com hesitações ideológicas, e esse tempo é irrecuperável”. A parte final da frase é um pouco forte. Em cem ou duzentos anos, é provável que ninguém se lembre dos tropeços da década passada. No tempo de nossa geração, e da próxima, não obstante, a perda é imensa. Ela se refere aos erros e não-decisões do Brasil, exatamente no meio do chamado bônus demográfico, a época de ouro para o crescimento de qualquer país, em que ele apresenta a maior taxa percentual de gente jovem entrando no mercado de trabalho, ou em pleno vigor produtivo, sobre o total da população.
O Brasil poderia, na última década, ter afirmado sua posição como liderança global pelos direitos humanos e pela democracia. Ao contrário, gastou uma década abstendo-se, ano após ano, na ONU, nas votações sobre violações de direitos humanos no Irã, país que mais pratica a pena de morte e um dos que mais persegue jornalistas em todo o mundo. Em 2011, a presidenta Dilma chegou a se recusar a receber a Prêmio Nobel da Paz e dissidente iraniana, Shirin Ebadi, em visita ao Brasil. Ebadi, símbolo da luta global pelo direito à igualdade de tratamento para as mulheres, e não apenas no Irã. No plano regional, ao invés de se consolidar uma posição de equilíbrio, liderando o continente no sentido da consolidação democrática, gastou uma década oferecendo respaldo à destruição sistemática das instituições, na Venezuela. E mesmo agora, em meio à avalanche de mortes, repressão e violações explícitas de direitos, pelo regime chavista, silencia. Isto para não falar do apoio explícito e constrangedor do Estado brasileiro à ditadura de 55 anos, dos irmãos Castro, em Cuba.
O Brasil poderia ter consolidado, nesta última década, a política de estabilização e modernização econômica, inaugurada com o Plano Real. O caminho parece claro: a autonomia do Banco Central; a rigorosa independência funcional e técnica das agências reguladoras; a progressiva redução da carga tributária; a desburocratização; a abertura do país ao comércio internacional, com uma política agressiva de acordos de livre comércio; a adoção do modelo de concessões e parcerias público privadas, nas áreas de infraestrutura, como recente e timidamente vimos em alguns terminais portuários e aeroportuários. O mesmo raciocínio teria valido para a manutenção do modelo de concessões nas reservas do pré-sal, oferecendo segurança jurídica e condições favoráveis ao investimento privado. Tudo com o foco de aumentar a taxa de investimento na economia, que se mantém estabilizada no patamar muito baixo de 18%, claramente insuficiente para retirar o país da chamada armadilha do baixo crescimento.
O Brasil poderia ter consolidado, nesta última década, a política de estabilização e modernização econômica, inaugurada com o Plano Real
O Brasil poderia ter avançado em uma reforma da lei trabalhista. A CLT é uma das legislações trabalhistas mais rígidas do mundo. Foi criada por Getúlio Vargas em 1943, em um Brasil com taxa de analfabetismo superior a 50% e renda per capita de U$ 200. Um mundo sem computadores, sem home office, sem dispositivos móveis que nos permitem trabalhar a qualquer hora e em qualquer lugar. O Brasil faz de conta que não vê. Orgulha-se de sua taxa de desemprego de 5%, escondendo seu exército de mais de 44 milhões de trabalhadores informais. Na última década, em nada avançamos. O país submete-se à pressão da estrutura sindical, ela mesma financiada com os recursos deste arcaísmo que é o imposto sindical. Nem mesmo a legislação que procura flexibilizar as contrações via terceirização consegue avançar no Congresso. O jogo meramente corporativo se traveste de heroísmo ideológico.
O Brasil poderia ter avançado, nesta última década, em uma ampla reforma da gestão pública. As bases para esta reforma estão lá, perfeitamente claras e definidas, desde 1998, com o Plano Diretor da Reforma do Estado. As diretrizes da reforma foram testadas, com amplo êxito, na rede de hospitais públicos do Estado de São Paulo, estruturada na forma das Organizações Sociais, com contratos de gestão assinados pelo Estado. O mesmo ocorre com as melhores instituições culturais, a OSESP, Pinacoteca do Estado, Museu da Língua Portuguesa. Ao invés disso, em dez anos, nenhum mísero contrato de gestão, em nenhum museu federal, nenhum hospital, foi levado adiante pelo governo federal. A aposta recaiu, sem tirar nem por, na inércia. O mesmo ocorre com o sistema prisional. Mesmo que amplamente comprovado o sucesso das PPPs para a gestão prisional, o país em nada avançou, nesta direção. Continuou-se apostando no velho modelo de presídios estatais, com sua imensa e tosca burocracia, e incapacidade crônica de gestão.
De um modo geral, o rumo tomado pelo país foi o da expansão da máquina pública. O número de servidores públicos civis da União, que vinha caindo sistematicamente, desde o início dos anos 90, voltou a subir aceleradamente. Eram 501 mil funcionários públicos federais, em 2002. Hoje, este número passa de 650 mil. Pior: o número de cargos de livre nomeação política, de alto escalão, os chamados DAS-4, DAS-5, DAS-6, cresceu exatos 101% nos últimos 10 anos. No discurso oficial, este crescimento aparece com uma exigência de “reconstrução do Estado”. Quem quiser acreditar nisso, que o faça. Enxergue nisso uma obra weberiana. Alguém menos otimista verá nisso simplesmente a expansão da malha de cooptação política necessária para sustentar 39 ministérios, o recorde da Republica, e acomodar os 14 partidos políticos que compõem a base do Governo.
O Brasil poderia ter avançado em uma reforma da educação pública. Ao contrário, o país apostou no modelo tradicional, das grandes redes estatais de educação básica. O resultado é inequívoco: no ano 2000, ocupávamos a 40ª posição, entre 41 países avaliados no PISA (exame internacional de educação, dirigido pela OCDE); em 2012, ocupamos o 58º lugar, em uma lista de 65 países avaliados. Durante este período, o Chile consolidou sua posição de país mais bem colocado da América Latina. Para alguns, tudo está bem. Afinal, avançamos um pouco, não? Acostumados à mediocridade, podemos nos contentar. Quem sabe, em mais dez anos, chegamos ao 53º lugar? Ano passado, participei em um debate no Senado, sobre educação, com autoridades do governo federal. Imagine-se qual era o país mais criticado? O Chile, obviamente. Único país latino-americano a adotar, com alguma escala, o sistema de voucher educação, que permite aos pais escolher a escola de seus filhos, e incentiva a gestão privada do ensino. O Brasil, nesta década, continuou insistindo no modelo dos “dois sistemas” de educação. A educação do governo, para os mais pobres, e a dos colégios particulares, para os mais ricos. O modelo está condenado. Irremediavelmente. Ele só fará crescer, se mantido, o fosso da desigualdade social brasileira. Mas parece que é nele que apostamos, cheios de orgulho.
Em termos de políticas sociais, o Brasil patina, lá se vai uma década, em um falso debate. O debate sobre os méritos do programa Bolsa Família
Em termos de políticas sociais, o Brasil patina, lá se vai uma década, em um falso debate. O debate sobre os méritos do programa Bolsa Família. Reconhecemos todos que o programa é meritório, e sabemos todos de seus limites. Em meio ao falso debate, o país permanece inerte. Nas palavras do economista Eduardo Giannetti, “gostaria de viver em um país em que se comemorasse que um milhão de pessoas saiu do Bolsa Família, passando a viver de seu próprio trabalho, e não o contrário, em que se comemora que mais um milhão passou a depender do benefício”. O Brasil não desenvolveu, em paralelo à concessão de uma renda mínima aos mais pobres, estratégias de “economia clínica”, na expressão de Jeffrey Sachs, capazes de promover a emancipação das pessoas em relação à pobreza. A máquina social do governo foi inoculada, até a medula, pela cultura do assistencialismo. O truque parece perfeito: qualquer crítica ao programa, é chamada, imediatamente, de “conservadora”. Enquanto isto, já passa de um quarto da população do país dependendo do programa. É preciso perguntar se um programa de transferência de renda, necessário e correto, não termina por tornar-se ele mesmo um promotor da pobreza, quando concentra seus incentivos na dependência das pessoas em relação ao Estado.
É evidente que há elementos positivos, na vida brasileira, na última década. Particularmente, gosto do caminho aberto pelo ProUni, verdadeiro sistema de parceria público privada, na educação superior. Gosto do programa Ciências sem Fronteiras. E acho incrível, diferente de muita gente, que o país tenha conquistado o direito de sediar os Jogos Olímpicos, em 2016. O ponto é que o Brasil precisar corrigir o rumo. Fazer as reformas de modernização, que deixou para trás, em algum momento do início do século. Fazer o que Mario Covas anunciou, na campanha de 89: dar um “choque de capitalismo”. Vindo de um notório social-democrata como ele, a expressão adquire um sentido bastante claro. O tema é romper com nossa velha e persistente tradição patrimonial. Há uma década pela frente, novinha em folha, para ser trilhada. O desafio é parar com a hesitação. Saber mudar, com responsabilidade.

Fernando Luis Schuler

Fernando Luis Schuler é diretor geral do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) no Rio de Janeiro. Doutor em filosofia e mestre em ciências políticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É especialista em políticas públicas e gestão governamental pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e em cooperação internacional pela Universidade de Barcelona. Foi diretor da Fundação Iberê Camargo, chefe de gabinete do Ministério da Cultura, secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul.


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Doutorado Honoris Causa: Celso Lafer, pela Universidade de Haifa (27/05/2014)

Recebi este honroso convite, para a concessão de um Doutorado Honoris Causa ao Professor Celso Lafer, pela Universidade de Haifa, em Israel, evento ao qual não poderei comparecer, mas que merece registro neste espaço:

Prezado(a) Senhor(a),

É com grata satisfação que vimos convidá-lo(a) à Outorga do Título Doutor Honoris Causa da Universidade de Haifa ao Prof. Celso Lafer.

A cerimonia será realizada em 27 de maio de 2014, no Hecht Museum Auditório - Universidade de Haifa - Mount Carmel, Israel, as 19 horas.

Em anexo o convite.

Desde já colocamo-nos à disposição e o aguardamos em tão importante evento.

Cordialmente,


Sociedade Amigos da Universidade de Haifa