segunda-feira, 18 de julho de 2022

Lista de trabalhos sobre Mercosul, Alca e integração - Paulo Roberto de Almeida

 Lista de trabalhos sobre Mercosul, Alca e integração

 

Paulo Roberto de Almeida

(www.pralmeida.orghttp://diplomatizzando.blogspot.com)

 [Objetivo: listar trabalhos temáticos; finalidade: elaborada em 18/07/2022]

 

 

Livros:

 

1) O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020, Edição Kindle, 453 p.; 1567 KB; ASIN: B08BNHJRQ4; ISBN: 978-65-00-05970-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com/Mercosul-regionalismo-latino-americano-selecionados-Portuguese-ebook/dp/B08BNHJRQ4/ref=sr_1_1?dchild=1&keywords=Mercosul&qid=1593305045&s=digital-text&sr=1-1); Sumário e Prefácio e índice detalhado divulgados no blog Diplomatizzando (23/06/2020; links: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino.html) e https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino_23.html)Relação de Originais n. 3702.

 

2) A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica, Brasília, 1 julho 2020, 308 p. Livro com textos de história econômica. Sumário no blog Diplomatizzando (link: https://www.academia.edu/43494964/A_ordem_economica_mundial_e_a_America_Latina_ensaios_sobre_dois_seculos_de_historia_economica_2020_). Publicado em Edição Kindle, 363 p.; 2029 KB; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com.br/ordem-econ%C3%B4mica-mundial-Am%C3%A9rica-Latina-ebook/dp/B08CCFDVM2/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=I6QXH0T8I6L4&dchild=1&keywords=paulo+roberto+de+almeida&qid=1593992634&s=digital-text&sprefix=Paulo+Rob%2Caps%2C288&sr=1-1). Relação de Originais n. 3706.

 

3) Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 174 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7; Academia.edu: https://www.academia.edu/5550117/19_Integra%C3%A7%C3%A3o_Regional_uma_introdu%C3%A7%C3%A3o_2013_).

 

4) Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud, Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5; Academia.edu: https://www.academia.edu/5546907/07_Le_Mercosud_un_march%C3%A9_commun_pour_l_Am%C3%A9rique_du_Sud_2000_). 

 

5) Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3; Academia.edu: https://www.academia.edu/42290608/Mercosul_fundamentos_e_perspectivas_1998_ )

 

6) O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9; Brasília, 23 março 2020, 143 p. Reformatação completa do livro para fins de livre acesso nas redes de intercâmbio acadêmico. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/mercosul-fundamentos-e-perspectivas.html); Academia.edu: https://www.academia.edu/42007009/O_Mercosul_no_Contexto_Regional_e_Internacional_1993_).

 

 

Artigos, papers, entrevistas, questionários:

 

 

4001. “Um conto de dois blocos: a falecida Alca e o debilitado Mercosul”, Brasília, 21 outubro 2021, 17 p. Notas para informação dos membros da Liga Acadêmica de Direito Internacional, da Faculdade de Direito de Vitória, no dia 29/10/2021, por via do Google Meet (https://meet.google.com/mei-zbrh-taa?hs=224). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/10/um-conto-de-dois-blocos-falecida-alca-e.html) e plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/59410408/4001_Um_conto_de_dois_blocos_a_falecida_Alca_e_o_debilitado_Mercosul_2021_). 

 

3984. “Alca e Mercosul: dois processos paralelos, não divergentes”, Brasília, 22 setembro 2021, 3 p. Paper introdutório, destinado aos participantes de um evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Debates (6/10/2021, 19hs). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/09/alca-e-mercosul-dois-processos.html).

 

3969. “O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia: uma análise sobre a participação de grupos de interesses: respostas a questionário para tese de doutoramento”, Brasília, 8 setembro 2021, 5 p. Respostas a questões prévias a entrevista sobre o tema, por demanda de candidata doutoranda do IRI-USP, orientanda da Prof. Dra. Janina Onuki; entrevista oral realizada online em 9/09/2021.

 

3945. “Mercosul-UE: uma relação estrutural que supera um acordo institucional”, Brasília, 7 julho 2021, 7 p. Prefácio ao livro de Elisa de Sousa Ribeiro, O que você gostaria de saber sobre o Acordo Mercosul-União Europeia, mas não tinha para quem perguntar. Publicado in: Elisa de Sousa Ribeiro, O que você gostaria de saber sobre o acordo de associação entre o Mercosul e a União Européia, mas não tinha para quem perguntar: a questão ambiental explicada (Curitiba: Ed. da Autora, 2021; livro eletrônico; ISBN 978-65-00-21495-6; p. 8-14; edição comercial: Curitiba: Editora CRV, 2021, 256 p.; ISBN: 978-65-251-2074-4; ISBN DIGITAL: 978-65-251-2071-3; DOI: 10.24824/978652512074.4; Prefácio, p. 19-26). Divulgado na plataforma Academia.edu; link: https://www.academia.edu/49590499/3945_Mercosul_UE_uma_relação_estrutural_que_supera_um_acordo_institucional_2021_) e no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/07/trabalhos-sobre-mercosul-e-uniao.html). Relação de Publicados n. 1412.

 

3850. “Lista de trabalhos sobre Mercosul, União Europeia e integração”, Brasília, 31 janeiro 2021, 17 p. Listagem seletiva em torno dos conceitos referidos, de 1987 a 2020. Postado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/45068630/Trabalhos_PRAlmeida_sobre_Mercosul_Uniao_Europeia_e_integracao_1987_2020); anunciado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/02/lista-de-trabalhos-sobre-mercosul-uniao.html).

 

3798. “Moeda comum em blocos comerciais: textos Paulo Roberto de Almeida; problemas da unificação monetária na América do Sul e no Mercosul”, Brasília, 23 novembro 2020, 3 p. Relação linkada das matérias nas quais tratei dos assuntos em pauta, para responder a dúvidas de estudantes. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44556080/3798_Moeda_comum_em_blocos_comerciais_textos_Paulo_Roberto_de_Almeida_Problemas_da_unifica%C3%A7%C3%A3o_monet%C3%A1ria_na_Am%C3%A9rica_do_Sul_e_no_Mercosul_2020_); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/11/moeda-comum-em-blocos-comerciais-textos.html). Serviu de base para conversa com o estudante de economia Natan Cauduro, para matéria que elaborou para a meta preparada para Beta Redação, sob o título “Por que ainda se discute a possibilidade de uma moeda comum sul-americana?” (25/11/2020; link: https://medium.com/betaredacao/o-euro-latino-por-que-ainda-se-discute-a-possibilidade-de-um-moeda-comum-sul-americana-7ed2558eae10). Relação de Publicados n. 1475. 

 

3728. “O Brasil e os projetos de integração regional: passado, presente e futuro”, Brasília, 5 agosto 2020, 27 p. Contribuição ao 18 Congresso Brasileiro de Direito Internacional (no dia 27/08, 19h30) e à publicação decorrente: Boletim da Sociedade Brasileira de Direito InternacionalTexto pessoal divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/08/o-brasil-e-os-projetos-de-integracao.html) e nas plataformas Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/343808733_O_Brasil_e_os_projetos_de_integracao_regional_passado_presente_e_futuro) e Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43917653/O_Brasil_e_os_projetos_de_integracao_regional_passado_presente_e_futuro). Palestra (link: https://streamyard.com/6bc92sr4sg ).

 

3267. “Regional integration in Latin America: an historical essay”, Brasília, 13 abril 2018, 2 p. Revisão do trabalho 3043/2016, “Regional integration in Latin America: historical developments, current challenges, especially in Mercosur”. Publicado, sob o título original, em Meridiano 47 (Brasília: IRel-UnB, vol. 19, 2018; ISSN: 1518-1219; DOI: http://dx.doi.org/10.20889/M47e19015; link para o artigo: http://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/M47e19015; link em pdf: http://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/M47e19015/20731). Available in Academia.edu (link: http://www.academia.edu/36527913/Regional_integration_in_Latin_America_historical_developments_current_challenges_especially_in_Mercosur). Divulgado no Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/04/regional-integration-in-latam-case-of.html) e no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1896939273702847). Integrado à base de dados de Social Sciences Research Network (29/05/2018; link: http://ssrn.com/abstract=3182150). Relação de publicados n. 1279. 

 

2947. “O Mercosul aos 25 anos: minibiografia não autorizada”, Brasília, 24 março 2016, 8 p. Revisão do trabalho 2258, “O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações”, capítulo histórico do livro: Elisa de Sousa Ribeiro (coord.), Direito do Mercosul. Curitiba: Editora Appris, 2013; cap. 3, p. 71-92. Publicado em Boletim Mundorama - Revista de Divulgação Científica em Relações Internacionais (IRel-UnB; n. 103; 27/03/2016; ISSN: 2175-2052). Postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/03/o-mercosul-faz-25-anos-uma-biografia.html). Relação de Publicados n. 1216.

 

2821. “Alca e acordos de liberalização comercial em nível hemisférico: seleção de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida”, Hartford, 30 abril 2015, 5 p. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2015/04/alca-ftaa-e-integracao-hemisferica.html).

 

2796. “Vidas Paralelas?: os processos de integração da América Latina comparados com os esquemas da Ásia Pacífico”, Hartford, 27 março 2015, 20 p. Revisão conjunta dos artigos 2605 (Ásia) e 2606 (América Latina), para a Revista independente de integração regional Densidades (ISSN: 1851-832X, versão eletrônica); recusado em 12/05/2015, por comunicação de Juan Guevara. Feita nova versão para a revista do Cebela, Comunicação e Política, em 3/05/2015.

 

2606. “Integração Regional e Políticas Comerciais na América Latina”, Hartford, 16 maio 2014, 9 p. Respostas a questões sobre o Mercosul e a integração regional colocadas pela jornalista Ana Paula Lima para a Revista Sapientia. Correção, sob novo formato, em 28/05/2014. Feita versão descaracterizada para Boletim Mundorama e outra para o site de Percival Puggina. Publicado sob o título de “O Brasil e a integração regional, da Alalc à Unasul: algum progresso?”, Mundorama (Divulgação Científica em Relações Internacionais, ISSN: 2175-2052, 11/06/2014). Publicado em Sapientia (São Paulo: ano 3, vol. 18, junho-julho 2014, p. 31-36; disponível no link: http://www.cursosapientia.com.br/images/revista/edicao18.pdf). Relação de Publicados n. 1132.

 

2516. “Sovereignty and Regional Integration in Latin America: a political conundrum?”, Hartford, 11 October 2013, 17 p. Contribution to a special issue of Contexto Internacional, organized by Konrad Adenauer Stiftung-Brazil. Publicado na Contexto Internacional (Rio de Janeiro: IRI-PUC-Rio, Rio de Janeiro, vol. 35, no 2, julho-dezembro 2013, p. 471-495, ISSN: 0102-8529 (print); ISSN: 1982-0240 (online); link para a revista: http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home; link para o artigo: http://contextointernacional.iri.puc-rio.br/media/Artigo%206.pdf). Relação de Publicados n. 1118bis.

 

2402. “A economia política da integração regional latino-americana: uma visão ultrarrealista do estado da arte institucional”, Brasília, 22 junho 2012, 25 p. Ensaio preparado para o III Cepial: Congresso de Cultura e Educação para a Integração da América Latina (Curitiba, PR; 15-20 de julho de 2012). Refeito, sob o título de “O Mercosul no contexto da integração regional latino-americana”, para servir como capítulo introdutório no livro Direito do Mercosul (Uniceub). Publicado na Revista do Instituto do Direito Brasileiro - RIDB (Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa; ano 1, n. 8, 2012, p. 4489-4523; ISSN: 2182-7567; link: http://www.idb-fdul.com/uploaded/files/2012_08_4489_4523.pdf; link do volume: http://www.idb-fdul.com/modo1_cat.php?sid=52&ssid=114&cid=11). Relação de Publicados n. 1705.

 

2392. “O futuro do Mercosul em debate: um contraponto necessário”, Paris, 14 maio 2012, 26 p. Comentários tópicos a artigo do Alto Representante do Mercosul, Samuel Pinheiro Guimarães, “O Futuro do Mercosul”, publicado no número inaugural da revista Austral, Revista Brasileira de Estratégia e Relações Internacionais (Porto Alegre, UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais da UFRGS, vol. 1, n. 1, jan.-jun. 2012, p. 13-22; link: http://seer.ufrgs.br/austral/article/view/27989/16627). Divulgado no blog Diplomatizzando (várias postagens, resumidas neste post: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/05/o-futuro-do-mercosul-em-debate.html).

 

2374. “Brasil e Europa em face do regionalismo e da governança global dos bens comuns”, Paris, 14 março 2012, 17 p. Apresentação em Colóquio do CIDOB (Barcelona), nos dias 15 e 16 de março; título em espanhol: Brasil y Europa frente al regionalismo y la gobernanza global de los bienes comunes; Fundación CIDOB, La UE y Brasil en el escenario futuro de la asociación estratégica birregional. Publicado Revista CIDOB d’Afers Internationals(Barcelona: CIDOB, vol. 100, n.12-2012, p. ; ISSN: 1133-6595 (edición impresa); 2013-035X (edición en línea); link: http://www.cidob.org/es/publicacions/revistes/revista_cidob_d_afers_internacionals). 

 

2351. “Perspectivas do Mercosul ao início de sua terceira década”, Brasília, 6 janeiro 2012, 21 p. Capítulo final, de conclusões, como colaboração a livro sobre Direito do Mercosul, em preparação por Grupo de Estudos sobre o Mercosul, do Uniceub. Revisto em 26/08/2012. A ser publicado pela Editora Appris, Curitiba.

 

2317. “Integração Regional: uma introdução”, Brasília: 21 setembro 2011, 117 p. Livro sobre o tema para coleção dirigida por Antonio Carlos Lessa e Henrique Altemani de Oliveira, para a Editora Saraiva. Revisto e ampliado em 28/10/2011, em 7/01/2012; em 9/10/2012 e em 10/02/2013, com dados atualizados. Publicado no livro: Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 174 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7). Sumário disponível no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/04/integracao-regional-novo-livro-enfim.html). Relação de Publicados n. 1093.

 

2258. “O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações”, Brasília, 31 março 2011, 29 p. Capítulo sobre o desenvolvimento histórico do Mercosul para livro sobre o Direito do Mercosul – Uniceub. Em revisão. Feita versão resumida, de 15 páginas, sob o título “Desenvolvimento histórico do Mercosul: panorama de 20 anos”, para a revista Digesto Econômico (Associação Comercial de São Paulo; ano LXVI, n. 463, março-abril-maio 2011, p. 68-82; ISSN: 0101-4218). Aproveitado parte da segunda parte para compor o trabalho “Uma história do Mercosul (2): desvio dos objetivos primordiais”, para a Revista Espaço Acadêmico (vol. 10, n. 120, maio 2011, p. 112-117; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/13250/6976). Destacada a primeira parte para compor, em 3/06/2011, o trabalho “História do Mercosul: origens e desenvolvimento” (2258b; 12 p.), para a Revista Espaço da Sophia (ano 5, n. 43, julho-setembro 2011, p. 63-79; versão online: ISSN: 1981-318X); Destacada a segunda parte para compor o trabalho: “História do Mercosul (2): crise e perspectivas no século XXI” (2258c; 17 p.), Revista Espaço da Sophia (ano 5, n. 44, outubro-dezembro 2011, p. 143-170; versão online: ISSN: 1981-318X). Postado no blog (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/12/uma-historia-do-mercosul-paulo-roberto.html). Relação de Publicados ns. 1033, 1038, 1050.

 

2247. “Seria o Mercosul reversível?: Especulações teóricas sobre trajetórias alternativas concretas”, Brasília, 20 fevereiro 2011, 63 p. Artigo sobre os problemas e impasses do Mercosul, recomendando maior flexibilidade no esquema de integração. Revista Universitas Relações Internacionais (revista semestral, vinculada ao curso de Relações Internacionais do UniCEUB), edição comemorativa dos 20 anos do MERCOSUL. Preparada versão sintética da primeira parte, sob o título “Mercosul aos 20 anos (1): um pouco de sua história” (6 p.), para o portal de economia do iG; publicado (28/03/2011). Destacado novo trecho intermediário, para uma segunda parte, sob o título “Mercosul aos 20 anos (2): crises e turbulências”, para o portal de economia do iG; publicado (16/04/2011). Feita nova versão resumida, aproveitando partes do trabalho n. 2258, sob o título “Uma história do Mercosul (1): do nascimento à crise”, para a Revista Espaço Acadêmico (vol. 10, n. 119, abril 2011, p. 106-114; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/13086/6864). Publicado em versão integral na Revista Universitas Relações Internacionais (vol. 9, n. 1, jan.-jun. 2011, p, 39-71; ISSN: 1807-2135; link: http://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/index.php/relacoesinternacionais/article/view/1360/1288). Relação de Publicados ns. 1027, 1028, 1036.

 

2025. “Percalços da integração”, Conjuntura Econômica (Rio de Janeiro: FGV, vol. 63, n. 09, setembro 2009, ISSN: 0010-5945; p. 58-61); em inglês: “Brazilian Foreign Relations with South America and USA”, The Brazilian Economy: Economy, Politics and Policy Issues (FGV, Brazilian Institute of Economics: vol. 1, n. 8, September 2009, p. 30-33). Relação de Publicados n. 925.

 

1972. “L’intégration de l’Amérique du Sud: une perspective historique et un bilan”. In: Christian Girault (éd.). Intégrations em Amérique du Sud (Paris: Presses Sorbonne Nouvelle, 2009, 286 p.; ISBN: 978-2-87854-473-2; p. 23-37). “A integração na América do Sul em perspectiva histórica: um balanço”, Espaço da Sophia (Tomazina – PR, ISSN: 1981-318X, Ano 2, n. 23, p. 1-17, fevereiro de 2009;). Relação de Publicados n. 893 e 936.

 

1889. “O regionalismo latino-americano no confronto com o modelo europeu: uma perspectiva histórica de seu desenvolvimento”, Brasília, 17 maio 2008, 34 p. Resumo do trabalho 1844. Revista Novos Estudos Jurídicos(Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da Universidade do Vale do Itajaí, Univali; vol. 14, n. 1, 2009, p. 127-146; links: http://siaiweb06.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/1626/1332; ficha do trabalho: http://br.vlex.com/vid/regionalismo-latino-confronto-europeu-66330099). Relação de Publicados n. 890.

 

1842. “Uma pesquisa sobre o Mercosul: sua possível evolução até 2011 e 2021”, Espaço Acadêmico (ano 7, n. 79; ISSN: 1519-6186; dezembro 2007). Relação de Publicados n. 801.

 

1835 “Mercosul: uma avaliação retrospectiva e uma visão prospectiva”, in: Anais: VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (06 a 08 de novembro de 2007). Brasília: Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, 2008, vol. 2, ISBN: 978-85-85142-23-0, p. 495-515). Relação de Publicados n. 871 e 872. Livros Coletivos 69. “Limites do Mercosul no sistema internacional: passado recente e perspectivas futuras” In: Anais: VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (06 a 08 de novembro de 2007). Brasília: Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, 2008, vol. 2, ISBN: 978-85-85142-23-0, p. 65-72 e 78-81 (debate). Livros Coletivos 68.

 

1820. “Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro”, revista Asteriskos (Corunha; IGESIP, vol. 4, ns. 7-8, 2009, p. 155-185; ISSN: 1886-5860). Relação de Publicados n. 889.

 

1550. “Problemas conjunturais e estruturais da integração na América do Sul: a trajetória do Mercosul desde suas origens até 2006”, Meridiano 47 (Brasília, IBRI, n. 68, mar. 2006, p. 4-9). Relação de Publicados n. 635.

 

1459. “O Mercosul não é para principiantes: sete teses na linha do bom senso”, Espaço Acadêmico (Maringá, a. VI, n. 53, out. 2005). Relação de Publicados n. 590.

 

1091. “O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca”, in Eduardo Biacchi Gomes e Tarcísio Hardman Reis (orgs.), Globalização e o Comércio Internacional no Direito da Integração (São Paulo: Editora Aduaneiras, 2005; p. 17-38). Relação de Publicados n. 562. 

 

850b. Mercosul em sua primeira década (1991-2001): uma avaliação política a partir do Brasil, INTAL-BID, (Buenos Aires: Documento de Divulgação nº 14, Série INTAL/ITD/STA, Divisão de Integração, Comércio e Assuntos Hemisféricos, Unidade de Estatística e Análise Quantitiva, Abril 2002, 64 p.; disponível no link http://www.iadb.org/intal/publicaciones/deAlmeida_DD14.pdf. Relação de Publicados nº 313.

 

850. “Mercosul: antecedentes, desenvolvimento e crise: uma avaliação analítico-descritiva do período 1986-2002”, revista Impulso (Piracicaba, SP: Editora Unimep, ISSN: 0103-7676; vol. 13, nº 31, maio-agosto 2002, pp. 9-45). Relação Publicados nº 353.

 

814. “Dez Anos de Mercosul (1991-2001): uma avaliação política a partir do Brasil”, Washington, 3 out. 2001, 48 p. Preparado para a revista Integración & Comércio (Buenos Aires: INTAL), a partir do trabalho n. 793. 

 

798. “O Mercosul e a Alca na perspectiva do Brasil: uma avaliação política sobre possíveis estratégias de atuação”, in Marcos Cintra e Carlos Henrique Cardim (orgs.), O Brasil e a Alca: seminário (Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, 2002; ISBN: 85-7365-188-1, pp. 97-110). Publicado na versão original no livro Wagner Menezes (org.), O Direito Internacional no Cenário Contemporâneo (Curitiba: Editora Juruá, 2002, pp. ). Republicado na revista Aldea Mundo (San Cristóbal, Venezuela: Centro de Estudios de Fronteras e Integración (CEFI) da Universidad de los Andes, 1995; ISSN: 1316-6727; ano VI, nº 12, noviembre 2001-abril 2002, pp. 85-95). Relação de Publicados n. 335.

 

793. Trajetória do Mercosul em sua primeira década (1991-2001): uma avaliação política a partir do Brasil, in Luiz Otávio Pimentel (org.), Direito da Integração: Estudos em Homenagem a Werter R. Faria (Curitiba: Juruá, 2001, 2 v., ISBN 85-7394-855-8; II, p. 305-362). Relação de Publicados n. 283.

 

792. Mercosul e Alca na perspectiva brasileira: alternativas excludentes? In: Marcos da Costa Lima (org.), O Lugar da América do Sul na Nova Ordem Mundial (São Paulo-Recife: Cortez Editora-FAPEPE, 2001, p. 53-69). Relação de Publicados n. 285.

 

769. Dez Anos de Mercosul: uma visão brasileira, revista Scientia Juris (Londrina: UEL-CESA, Curso de Mestrado em Direito Negocial, v. IV, 2000, p. 19-50). Relação de Publicados n. 263.

 

727. Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud, Paris: L’Harmattan, 2000. Relação de Publicados n. 256.

 

701. “A Experiência de Integração Europeia e a Evolução do Mercosul”, Brasília, 17 agosto 1999, 18 p. Palestra preparada, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (Seção do Distrito Federal), para a III Conferência dos Advogados do Distrito Federal. Pronunciada em Brasília, no dia 20 de agosto de 1999, no Hotel Nacional (701a). Publicado em CivitasRevista de Ciências Sociais (Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-RS, ano I, nº 1, junho de 2001, p. 37-53; link: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/issue/view/1; artigo PRA: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/65/65). Relação de Publicados n. 289.

 

689. O futuro do Mercosul: Os desafios da agenda interna e da liberalização hemisférica, in Marcos Costa Lima e Marcelo de Almeida Medeiros (orgs.), O Mercosul no limiar do século XXI (São Paulo: Cortez; Buenos Aires: CLACSO, 2000, p. 17-26; ISBN 85-249-0749-5). Relação de Publicados n. 261.

 

686. “Problemas da Integração no Mercosul: Obstáculos Estruturais e Conflitos Negociais”, in Araminta de Azevedo Mercadante e José Carlos de Magalhães (coords.). Solução e Prevenção de Litígios Internacionais, volume II (São Paulo: NECIN-CAPES; Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999), pp. 469-492. Relação de Publicados nº 246..

 

674. “Dilemas da soberania no Mercosul: supranacional ou intergovernamental?”, In PIDIG, Programa Interdisciplinar Direito e Globalização, UERJ: Anuário: Direito e Globalizacao, 1: A Soberania. Rio de Janeiro: Editora Renovar, 1999; dossiê coordenado por Celso de Albuquerque Mello; pp. 239-261. Relação de Publicados n° 240.

 

667. O Brasil e o futuro do Mercosul: dilemas e opções in Paulo Borba Casella (coord.), Mercosul: integração regional e globalização (Rio de Janeiro: Renovar, 2000, p. 13-38). Relação de Publicados n. 251.

 

651. Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (São Paulo: LTr, 1999, em coordenação com Yves Chaloult). Relação de Publicados nº 236.

 

649. “A dimensão social dos processos de integração”, Brasília, 9 dezembro 1998, 18 p. Ensaio introdutório ao livro editado por Yves Chaloult e Paulo Roberto de Almeida, Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (São Paulo: LTr, 1999)Relação de Publicados nº 236.

 

628. Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 pp). Relação de Publicados n. 227.

 

612. “O Mercosul no contexto global” in Celso Ribeiro Bastos, Cláudio Finkelstein (coords.), Mercosul. Lições do Período de Transitoriedade (São Paulo: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, 1998, pp. 109-135). Relação de Publicados nº 233b.

 

501. “Mercosur y Unión Europea: de la cooperación a la asociación”, Madrid, 3 novembro 1995, 16 p. Texto de artigo elaborado a partir do trabalho n° 441, tendo servido parcialmente de base a palestra sobre “La Consolidación del Mercosur”, pronunciada no quadro do II Seminário sobre a realidade Brasileira (Madrid, 2-4.11.95). Publicado em Georges Couffignal y Germán A. de la Reza (eds), Los Procesos de Integración en América Latina (Stockholm: Institute of Latin American Studies, University of Stockholm, 1996, p. 113-130); disponível na plataforma Academia.edu (12/11/2019; link: https://www.academia.edu/40909500/Mercosur_y_Union_Europea_de_la_cooperacion_a_la_asociacion_1995_). Relação de Publicados n. 189.

 

474. L’Intégration latino-américaine et le Mercosud (Paris: Ambassade du Brésil, avril 1995, 68 pp). Brochura sobre o contexto histórico e institucional do processo de integração regional e o Mercosul. Relação de Publicados n° 176.

 

441. “Mercosul e União Europeia: Vidas Paralelas?”, Paris: 29 julho 1994, 16 p. Artigo de natureza analítica e exploratória sobre o atual processo de institucionalização do Mercosul, em perspectiva comparada com a União Europeia. Publicado no Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: n. 14, julho-agosto-setembro de 1994, p. 16-25). Divulgado no blog Diplomatizzando (30/04/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/mercosul-e-uniao-europeia-vidas.html). Relação de Publicados n. 161.

 

416. “O Brasil e o Mercosul em Face do NAFTA”, Política Externa (São Paulo: vol. 3, nº 1, junho-julho-agosto 1994, pp. 84-96). Republicado, sob o título “Brasil y el Mercosur de Cara al TLC”, nos Cuadernos de Marcha (Montevideo: nº 100, dic. 1995, p. 29-37; ISBN: 0797-2350; referido no Handbook of Latin American Studies, Volume: 57; HLAS Item#: bi 96003830). Relação de Publicados n. 158.

 

348. O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.). Relação de Publicados nº 141.

 

333. “O Mercosul no contexto regional e internacional”, Brasília: 5 abril 1993, 26 p. Texto-guia para palestra no Seminário “Mercosul e Comunidade Europeia: Os Trabalhadores no Processo de Integração” (IRES-DESEP-CESIT, Campinas, 5-6 de abril de 1993) e apresentado parcialmente. Revisto em 14 de abril de 1993 e apresentado no Seminário Latino-Americano de Planejamento Urbano, promovido pelo Programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS e realizado em Campo Grande/MS, de 4 a 8 de maio de 1993. Publicado nos Anais do seminário: O Desafio do Desenvolvimento (Campo Grande, UFMS, maio de 1993, p. 191-203). Publicado na revista Política Externa (São Paulo: vol. 2, nº 2, setembro-outubro-novembro 1993, p. 86-103). Relação de Publicados n. 127 e 147.

 

320. “Apresentação”, in José Angelo Estrella Faria, O Mercosul: Princípios, Finalidade e Alcance do Tratado de Assunção (Brasília: NAT/SGIE/MRE, 1993), pp. vii-x.; Relação de Publicados n. 123.

 

257. “Tudo (ou quase tudo) que você sempre quis saber sobre o Mercosul ... e nunca teve a quem perguntar”, Brasília: 3 julho 1992, 9 p. Trabalho em forma de perguntas e respostas sobre aspectos diversos do Tratado de Assunção e do processo de integração sub-regional, numa perspectiva comparada com a experiência europeia. Publicado, sob o título “O que você quer saber sobre o Mercosul e não sabe a quem perguntar”, no Caderno Internacional do Correio Braziliense, especial sobre o Mercosul (Brasília: 7/07/1992, p. 6). Relação de Publicados n. 086.

 

186. “Europa e América Latina no rumo da Integração: Desafios do Presente, Promessas do Futuro”, Montevidéu, 29 junho 1990, 16 p. Texto de conferência sobre problemas da Europa e América Latina em perspectiva, preparado para o ex-Presidente José Sarney. Apresentado, em versão modificada, em seminário do IRELA, em Buenos Aires, em 6/07/1990. 

 

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, julho de 2022

 

Eleição no Brasil mobiliza extrema direita no mundo - Jamil Chade (UOL)

 Eleição no Brasil mobiliza extrema direita no mundo


Jamil Chade 
Colunista do UOL
18/07/2022 04h00 Atualizada em 18/07/2022 06h34

A eleição de outubro no Brasil mobiliza movimentos e partidos ultraconservadores no exterior, numa demonstração da importância do país para os projetos da extrema direita. Para esses grupos, o que está em jogo não é o destino de um presidente. Mas a força internacional do movimento que, hoje, usa o Brasil como uma de suas principais plataformas para garantir que suas reivindicações sejam defendidas na agenda internacional.

A extrema direita perdeu força na América Latina, foi derrotada nos EUA e, na Europa, vive um momento de redefinição de estratégias. Jair Bolsonaro (PL), portanto, representa a capacidade de o movimento manter sua influência em fóruns internacionais, fazer lobby em diferentes resoluções e frear avanços da agenda progressista.

De acordo com diplomatas europeus ligados a governos de extrema direita, uma derrota de Bolsonaro "reposicionaria" a agenda do grupo. Não por acaso, nas últimas semanas, o governo de Bolsonaro vem recebendo diversas personalidades dos grupos ultraconservadores internacionais. Um deles foi Tucker Carlson, o apresentador vedete da Fox News. O canal americano é o principal veículo de apoio ao trumpismo e ao movimento de base mais radical dos republicanos.

A coluna apurou que a recepção do americano foi organizado sem o envolvimento do Itamaraty, que, quando soube das entrevistas agendadas com figuras do Executivo, se apressou para preparar uma espécie de guia para evitar a abertura de crises diplomáticas a partir do que o presidente e outros entrevistados poderiam declarar.

O tom usado pela Fox News para falar das eleições no Brasil foi interpretado em parte do Itamaraty como um sinal de que o movimento ultraconservador vai enquadrar a votação no país em outubro como um momento importante para a sobrevivência da extrema direita. Nas redes sociais, o Brasil é apresentado como uma trincheira contra o avanço da esquerda pela América Latina.

Outra visita no final de junho ao governo Bolsonaro foi de Valerie Huber, que ocupou o cargo de representante de Donald Trump para temas relacionados com a família e a ofensiva antiaborto. Durante sua passagem pelo Brasil, ela chegou a ser recebida por diplomatas no Itamaraty, além de representantes de outros ministérios.

Antes de deixar o governo nos EUA, diante da derrota de Trump, um email enviado por ela ao movimento ultraconservador em várias partes do mundo revelava que incumbência de liderar os temas relacionados à agenda extremista caberia ao Brasil de Bolsonaro.

Na semana passada, a visita foi da presidente da Hungria, Katalin Novak, uma cria do líder populista Viktor Orban. O país serve como uma espécie de Meca da extrema direita, com um modelo estabelecido de controle total da imprensa, parlamento e Judiciário.

Sua passagem foi usada para reforçar as bandeiras de costumes e valores ultraconservadores, além dos ataques contra o "comunismo".

"Temos muita coisa em comum, em especial a defesa dos valores familiares. Somos pela liberdade religiosa, pela liberdade da imprensa. E eu disse-lhe agora há pouco que tenho um rito de todo dia antes de levantar e antes de ir para presidência, dobrar o joelho, rezar um pai nosso, e pedir para que o povo brasileiro não experimente as dores do comunismo", disse Bolsonaro.

Ao discursar, Novak insistiu sobre a necessidade de que governos atuem para impedir a queda no número de casamentos e deixou claro sua rejeição às relações entre pessoas do mesmo sexo. "Nós acreditamos que a mãe é mulher e que o pai é homem, e não aceitamos outro tipo de justificativa", disse.

A coluna apurou que, dentro do governo húngaro, uma derrota de Bolsonaro terá um impacto para o futuro do movimento de extrema direita no mundo.

Novák escolheu o Brasil como seu primeiro destino de uma viagem internacional para fora da Europa, desde que tomou posse. Se a relação entre Brasil e Hungria beirava à irrelevância antes da chegada de Bolsonaro ao poder, ela passou por uma transformação radical nos últimos três anos.

O envolvimento de grupos estrangeiros ainda contou com a realização de uma reunião da Conservative Political Conference, em meados de junho. A entidade se autodenomina de "maior evento ultraconservador do mundo" e, com base nos EUA, é uma das principais plataformas da difusão de que as eleições americanas foram fraudadas.

Enquanto isso, a agenda da diplomacia paralela foi intensificada, com a secretária da Família, Angela Gandra, liderando os contatos com grupos ultrareligiosos e partidos de extrema-direita da Europa. Nas últimas semanas, ela ainda tem visitado embaixadas estrangeiras em Brasília.

No início de julho, em Londres, coube à ministra da Família, Mulheres e Direitos Humanos, Cristiane Britto, participar da Conferência Internacional sobre Liberdade de Religião, uma coalizão formada por 36 países.

Há ainda aqueles grupos que apoiam o brasileiro por puro interesse doméstico. Na Espanha, a oposição venezuelana exilada não disfarça a torcida por Bolsonaro. Para o grupo, ele seria um dos últimos a se contrapor de forma vocal contra Nicolas Maduro, acusado de minar a democracia na Venezuela.

Na condição de anonimato e questionados sobre os ataques contra a democracia por parte do brasileiro, membros da oposição venezuelana ironizaram: "cada um com seus problemas".

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2022/07/18/eleicao-no-brasil-mobiliza-extrema-direita-no-mundo.htm

Itamaraty monarquista? Não, mas vários diplomatas o são - Morte de um Bragança

 Itamaraty monarquista? Não, mas vários diplomatas o são, daí o desrespeito à República, que já foi muito mais desrespeitada por quem exerce o poder atualmente...


Itamaraty chama herdeiro da família imperial brasileira de 'Sua Alteza' que dedicou vida a 'valores cristãos'

Linguagem usada pelo Ministério para lamentar morte de Luiz de Orleans e Bragança chamou atenção; Brasil é uma República e, segundo a Constituição, um país laico

O Globo, 16/07/2022 17h35

O Itamaraty divulgou neste sábado uma nota lamentando a morte de Luiz de Orleans e Bragança, herdeiro da antiga família imperial brasileira. Apesar do Brasil ser uma República desde 1889, o Ministério das Relações Exteriores se refere a Orleans e Bragança como "Sua Alteza Imperial e Real" e diz que ele dedicou sua vida "à propagação dos ideais patrióticos e dos valores cristãos".

O tom do comunicado é similar ao do presidente Jair Bolsonaro, que uso o título de "Dom" para se referir ao bisneto da princesa Isabel no decreto que declarou luto oficial por sua morte, na quinta. Orleans e Bragança teve poliomielite na infância e recentemente foi diagnosticado com Alzheimer, que juntos teriam provocado um quadro de fraqueza muscular.

"Com pesar, o Ministério das Relações Exteriores registra o falecimento de Sua Alteza Imperial e Real Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial brasileira", disse o Itamaraty neste sábado. "Bisneto da Princesa Isabel, trineto de Dom Pedro II e tetraneto de Dom Pedro I, Dom Luiz dedicou a sua vida ao estudo do Brasil e à propagação dos ideais patrióticos e dos valores cristãos", continuou a nota.

Segundo a Constituição de 1988, o Brasil é um país laico‚ isto é, que não pertence ou está sujeito a qualquer crença ou ordem religiosa. Os títulos de realeza, por sua vez, também ficaram para a História quando o Brasil tornou-se uma República há mais de 132 anos.

A presença de símbolos monárquicos e religiosos vêm gerando críticas no Itamaraty durante o governo Bolsonaro — eram mais intensas durante a passagem do ex-chanceler Ernesto Araújo pela pasta, perdendo força com o comando do menos controverso Carlos França.

Araújo chegou a aparecer sentado à frente de uma bandeira do Brasil Imperial durante uma aula magna promovida pelo canal Terça Livre. Em seu discurso por vídeo na abertura da sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) em fevereiro de 2021, era possível ver em sua mesa uma bandeira da Ordem dos Cavaleiros de Cristo.

Criada no século XIV como uma herdeira dos Templários em Portugal, a organização religiosa e militar teve um papel-chave nas navegações portuguesas e em suas missões colonizadoras, inclusive para o Brasil. Seu símbolo, inclusive, esteve presente na primeira missa em terras brasileiras, pouco após os portugueses desembarcarem na atual Bahia, em 1500.

Como o GLOBO mostrou, Bolsonaro tem certa resistência a decretar luto oficial, como fez para Orleans e Bragança. Não há uma regra rígida, e a decisão geralmente fica por conta de assessores palacianos, ministros ou até terceiros, como amigos.

Ao longo do seu mandato, não faltaram oportunidades para Bolsonaro decretar o luto. Em 2019, não o fez após a morte de João Gilberto, criador da Bossa Nova. Também não houve decreto na tragédia de Brumadinho, que matou mais de 300 pessoas; nem para a morte de mais de 600 mil vítimas fatais da Covid-19.

Neste mês, o presidente já havia editado outro decreto de luto, contudo, após o assassinato do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, morto a tiros durante um comício no dia 8 de julho.

Nascido na França em 1938, Luiz de Orleans e Bragança era filho de Pedro Henrique de Orleans e Bragança e Maria da Baviera. Mudou-se para o Brasil ainda no ensino básico, que cursou em colégios tradicionais cariocas. Retornou para seu país natal para estudar ciências políticas, antes de se formar em Engenharia Química na Alemanha, segundo o Itamaraty.

Após a morte de seu pai em 1981, ele assumiu a chefia da Casa Imperial, organização não governamental que defende o retorno do regime monárquico no Brasil. Ele será sucedido no comando do grupo por seu irmão, Bertrand de Orleans e Bragança.

https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2022/07/itamaraty-chama-herdeiro-da-familia-imperial-brasileira-de-sua-alteza-que-dedicou-vida-a-valores-cristaos.ghtml


O Itamaraty e a nota sobre a morte de Dom Luiz de Orleans e Bragança

Ideia de lamentar a morte de Bragança partiu do chefe do cerimonial do Itamaraty

Guilherme Amado
Eduardo Barretto
Metrópoles, 18/07/2022

A ideia de o Itamaraty divulgar no sábado (16/7) uma nota lamentando a morte de Dom Luiz de Orleans e Bragança, chefe da Casa Imperial do Brasil, partiu do chefe do cerimonial da pasta, o diplomata Alan de Séllos.

Bragança morreu na sexta-feira (15/7) aos 84 anos. O herdeiro da família imperial estava internado há um mês em São Paulo. No último dia 8, seu quadro já era considerado “irreversível” pela equipe médica.

O chefe do cerimonial do Itamaraty é abertamente monarquista e católico. Em 2020, quando Jair Bolsonaro viajou aos Estados Unidos para encontrar Donald Trump, de Séllos reclamou à comitiva das precauções para conter o vírus. O diplomata discordava da quarentena em Roma e de o Vaticano ter proibido a presença do público em uma missa do papa Francisco. A comitiva presidencial aos Estados Unidos teve pelo menos 23 infectados.

https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/o-itamaraty-e-a-nota-sobre-a-morte-de-dom-luiz-de-orleans-e-braganca

A temática da política externa nas campanhas presidenciais - Paulo Roberto de Almeida

 Antes das eleições de 2018, eu reuni numa brochura os mais importantes ensaios e artigos elaborados desde 1985 sobre as interações entre partidos políticos e o Congresso e as campanhas eleitorais regulares nessas décadas, com destaque para os programas e propostas de política externa. 

 "Eleições presidenciais no Brasil: relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira, 1985-2018": 

https://www.academia.edu/35761286/Eleicoes_presidenciais_no_Brasil_relacoes_internacionais_politica_externa_e_diplomacia_brasileira_1985_2018. 

Está na hora de  começar a prepara outro trabalho sobre as relações internacionais nas eleições de 2018 e de 2022.

Paulo Roberto de Almeida 

Uma constatação chocante, mas necessária - Paulo Roberto de Almeida

 Uma constatação chocante, mas necessária


Existe um perigo bem maior e persistente ao desenvolvimento futuro do Brasil do que os golpistas, corruptos e mafiosos atualmente no poder ou aqueles que aspiram capturá-lo em breve. 

Acreditem: os verdadeiros inimigos do Brasil, ainda que inconscientes do mal que provocam, são os grupos de evangélicos, não pela crença em si, mas pela incultura e pela ignorância que propagam. 

Seus chefes são especialistas na extorsão, como qualquer organização mafiosa, mas a massa que os segue, iludida e enganada, assim como os pastores intermediários na rapina, constituem um verdadeiro exército de ignorantes que consegue atar bolas de ferro de incultura e de estupidez nas duas pernas do Brasil, condenando-o a se arrastar penosamente em direção à modernidade esclarecida.

É uma mancha que se espalha silenciosa e crescentemente pelo país e que resulta no quadro deplorável da política mafiosa que temos atualmente no Brasil.

Vai ser dificil extirpar o mal, um dos muitos criados pela permissividade constitucional, ao legalizar a rapina religiosa como um dos negócios nais rendosos do país, ao lado do tráfico de drogas e da corrupção política “normal”. 

Como diria um colega de Facebook, é o que temos. E é por isso que o psicopata no poder cultiva tanto essas tribos.

Sei que sou agressivo com evangélicos true believers, mas deixo uma advertência final: aqueles, evangélicos ou não, que comentarem favoravelmente à estupidez em formato de religião, serão implacavelmente deletados, por uma simples medida profilática.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 18/07/2022

A pouco nobre “arte” de humilhar o Brasil aos olhos do mundo inteiro - Paulo Roberto de Almeida

A pouco nobre “arte” de humilhar o Brasil aos olhos do mundo inteiro:

A grande e patética novidade desta segunda-feira 18/07/2022 é a “explicação” de como nosso sistema eleitoral é falho e suscetível a fraudes, segundo o próprio criador da fraude eleitoral que será exposta a embaixadores estrangeiros: eles vão assistir à fraude pelo seu próprio autor, o que não deixa de ser inédito em toda a nossa história republicana.

O mundo se curva ao Bozo!

Ele apenas confirma que continua a ser o canalha que sempre foi.

Confesso que gostaria de ler alguns dos despachos que os embaixadores estrangeiros estarão enviando às suas respectivas chancelarias.

Quem sabe algum deles me envia, em off e descaracterizado, o seu “cabograma” relatando o encontro à sua capital?

Paulo Roberto de Almeida

domingo, 17 de julho de 2022

Diplomata Sergio Florêncio lança na TVIAB livro de memórias focado na revolução iraniana

 Muito boa iniciativa a do Instituto dos Advogados Brasileiros a de organizar uma sessão de apresentação ao livro de memórias do embaixador Sérgio Florêncio.

Diplomata Sergio Florêncio lança na TVIAB livro de memórias focado na revolução iraniana

Em cima, da esq. para a dir., Paulo Fernando Pinheiro Machado, Sergio Florêncio e Marcia Dinis; no meio, da esq. para a dir., Paulo Roberto de Almeida, Sandra Daher e Majid Abaeian; embaixo, Sydney SanchesEm cima, da esq. para a dir., Paulo Fernando Pinheiro Machado, Sergio Florêncio e Marcia Dinis; no meio, da esq. para a dir., Paulo Roberto de Almeida, Sandra Daher e Majid Abaeian; embaixo, Sydney Sanches

O diplomata Sergio de Abreu e Lima Florêncio lançou nesta sexta-feira (15/7), em evento do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), seu livro Diplomacia, revolução e afetos, onde ele narra suas experiências pessoais e profissionais no Rio de Janeiro dos anos 50 e em outros sete países onde serviu como diplomata. O evento foi aberto pelo presidente nacional do IAB, Sydney Sanches, que afirmou: “Além de ser um registro da trajetória de vida do autor, este livro é um registro de uma parte da história do País”.

Também participaram do lançamento a antropóloga Sandra Daher e os diplomatas Paulo Roberto de Almeida, Majid Abaeian e Paulo Fernando Pinheiro Machado. O lançamento faz parte do projeto Saindo do Prelo, idealizado pela diretora de Biblioteca do IAB, Marcia Dinis, que mediou o debate. “O livro é um relato emocionante, original e único da história da diplomacia brasileira”, afirmou ela. Sobre os participantes, Marcia Dinis disse: “Temos aqui reunida a nata da nossa chancelaria crítica, que consegue, com muito trabalho e com muitos estudos, nos trazer informações a respeito do até então misterioso Itamaraty”.

Ao apresentar sua obra, Sergio Florêncio explicou: “O motivo central deste livro foi o Irã, porque lá vivemos quatro anos, lá nasceu nosso terceiro filho e lá vivenciamos a última grande revolução do século XX, que foi a revolução iraniana de 1979, que teve consequências muito grandes, não só na região, mas em todo o contexto geopolítico mundial”. Além dos fatos que envolveram sua carreira diplomática, o autor também narra histórias prosaicas, como a da contratação de um cozinheiro afegão e guerrilheiro, que “não cozinhava bem, mas tinha histórias fantásticas para contar”. 

Outro convidado a participar do debate foi o embaixador Paulo Roberto de Almeida, diretor de publicações do Instituto Histórico e Geográfico do DF (IHG-DF) e um dos personagens da obra. Autor do blog Diplomatizzando, ele descreveu o livro como “absolutamente inédito e original, porque combina a trajetória pessoal, familiar, acadêmica, intelectual e diplomática do autor, mas com um sentimento que nos remete tanto à Vila Isabel dos anos 50 quanto à vida de diplomata, com seu lado agradável e seus dissabores”.

Sandra Daher, que também é poeta e amiga do autor, descreveu assim a obra de Sergio Florêncio: “Um livro de um cavaleiro nada errante, que saiu pelo mundo a colher novas histórias, além daquelas já colecionadas por aqui. É um livro de um autor com olhar agudo e amplo da diplomacia”. Outro amigo que também é retratado no livro, o iraniano Majid Abaeian, que morou no Brasil e trabalhou com Sergio Florêncio no Irã, testemunhou: “Sergio fez muito mais do que a parte burocrática do seu trabalho como diplomata. Ele foi um exemplo perfeito da cultura rica do Brasil, da qual ele tanto se orgulha”. 

O último a falar foi Paulo Fernando Pinheiro Machado, diplomata e vice-presidente da Comissão de Direito Internacional do IAB. Ele lembrou que o Instituto também é chamado de Casa de Montezuma, que, nas suas palavras, “foi um dos grandes estadistas brasileiros, que acreditava no nosso País”. Sobre Diplomacia, revolução e afetos, ele afirmou: “Este livro mostra o olhar brasileiro sobre o mundo. E também representa um sucesso profissional absoluto”. O lançamento foi transmitido pelo canal TVIAB no YouTube, onde pode ser assistido.

Vice-presidente: um papel anteriormente negligenciado, agora mais visível e importante - Amy Greene (Institut Montaigne)

 Um estudo sobre o papel dos vice-presidentes na história americana, que é revelador de uma mudança nas percepções. No caso da atual campanha presidencial brasileira, o significado é ainda maior.

Paulo Roberto de Almeida

Institut Montaigne, Paris – 14.7.2022

Vice-président des États-Unis : de l’ombre à la lumière ?

Amy Greene

 

Difficile de se cacher dans le bureau ovale… Et pourtant, il y en a toujours un, ou une, qui y parvient : le vice-président, ou "VP", fonction qui appelle un savant mélange de discrétion et de popularité. Pour ce nouvel épisode de notre série consacrée aux duos politiques et au partage du pouvoir, Amy Greene, spécialiste de la politique américaine et enseignante à Sciences Po Paris, retrace l'évolution de la figure du vice-président dans l'histoire américaine, du délégué mal-aimé au stratège du pouvoir. Elle se penche sur les rôles qu'ont joué - jouent toujours, et joueront peut-être demain ? - les trois derniers VPs : Joe Biden, Mike Pence, et l'actuelle occupante du poste, Kamala Harris.

 

Si près, mais si loin 

Longtemps oublié par l'histoire, le vice-président américain, le "VP", a souvent incarné un paradoxe : celui d'avoir si peu de pouvoir tout en étant "à un battement de cœur" de la présidence (expression employée aux États-Unis pour qualifier le VP, premier sur la ligne de succession présidentielle). Traditionnellement, la vice-présidence était offerte au candidat malheureux de l’élection présidentielle. Il ne s’agissait donc pas d'un partenariat politique voulu et cultivé par le président, mais plutôt d’un "lot de consolation" attribué aux prétendants défaits. Avant 1939, le vice-président ne faisait même pas partie de l'exécutif, sa fonction étant cantonnée, de façon plutôt protocolaire, au pouvoir législatif. Sa marge de manœuvre réduite est alors le reflet d’un statut avant tout honorifique, tel que défini par la Constitution américaine. Quoique président du Sénat, il n'a pas le droit de vote, son rôle principal consistant à départager les suffrages uniquement en cas d’égalité pour empêcher les blocages.

La fonction de vice-président ne s'étoffe véritablement qu'après la Seconde Guerre mondiale, avec l'accession à la présidence de Harry Truman, à la mort du président Franklin Roosevelt. Truman, qui a confié avoir été tenu éloigné de la stratégie militaire durant la guerre alors qu’il était VP, décide que son propre vice-président devra être davantage informé des questions de sécurité nationale dans le cas où il serait amené à diriger le pays. C’est ainsi qu'il l’inscrit formellement comme membre du Conseil de sécurité national nouvellement créé. Richard Nixon élargira encore la voie en accordant à son vice-président davantage de responsabilités en matière de politique étrangère. Sans se douter que, quelques années plus tard, il serait contraint à la démission, laissant son VP, Gerald Ford, prendre les rênes.

Il faut toutefois attendre l'élection de Jimmy Carter, en 1976, pour que la vice-présidence devienne un centre de gravité politique. "Un partenariat à part entière" comme l'a dit Carter par la suite. En effet, son VP, Walter Mondale, échaudé par la façon dont son mentor Hubert Humphrey avait été marginalisé par le président Lyndon Johnson, négocie directement avec Carter : il veut devenir un véritable partenaire, en échange de sa longue expérience politique, après douze années passées au Sénat. Carter accepte. Mondale jouera ensuite un rôle-clé dans la signature des accords de Camp David en 1979 entre l'Égypte et Israël, dans la poursuite des négociations sur les armes nucléaires avec les Soviétiques et dans l’obtention de soutiens pour faire aboutir le traité du canal de Panama, établissant ainsi le modèle de la vice-présidence moderne. 

Trois temps forts : août, novembre, janvier

Le choix du vice-président relève désormais d'une véritable tactique politique, obéissant à un agenda bien défini.Le rôle déterminant qu'il joue dans la course à la Maison Blanche se comprend d’autant mieux si l’on regarde de près le calendrier électoral qui se découpe en trois séquences clés. Août, novembre, janvier : les trois mois qui peuvent couronner de succès les espoirs d’un candidat à la présidence ou au contraire les balayer. La manière dont le candidat aborde ces trois tournants permet de mieux comprendre les ressorts du choix de son VP. 

Rappelons ici que les conventions nationales, lors desquelles chaque parti désigne son candidat à la présidence, ont généralement lieu en août. À cette occasion le parti se rassemble derrière le candidat et son colistier (le "ticket") en vue de la dernière ligne droite de la campagne. En novembre, ensuite, le principal défi consiste à convaincre une majorité d’électeurs de se rendre aux urnes le jour du scrutin afin de garantir la victoire. Enfin, en janvier, lorsque le président prend officiellement ses fonctions, il a immédiatement besoin de créer une coalition et tenir ses promesses de campagne. Les trois derniers vice-présidents symbolisent chacun l'un de ces trois temps forts. Quoique de profils très différents, ils ont tous en commun de présenter une certaine complémentarité avec le président qu’ils vont seconder.

Août (2016) : Mike Pence, pour rassembler le Parti républicain divisé

À la suite de la féroce bataille de la Primaire, le Parti républicain est dynamité. Les supporters de Trump sont galvanisés par sa mainmise sur le Grand Old Party, tandis que les républicains traditionnels sont abasourdis par la capacité de Trump à évincer les ténors et les étoiles montantes de l'establishment politique (Jeb Bush, Mitt Romney, Marco Rubio entre autres). Le temps du débat politique conservateur courtois est révolu ; place à la politique-spectacle au vitriol. 

Son investiture obtenue, Trump sait qu'il ne bénéficiera pas pour autant d'un large et mécanique soutien de la part des républicains. 

Son investiture obtenue, Trump sait qu'il ne bénéficiera pas pour autant d'un large et mécanique soutien de la part des républicains. Bien qu'il ait la "chance" de se présenter contre Hillary Clinton, cible de longue date de son parti, l'agressivité de ses propos et son passé controversé suscitent le scepticisme dans ses rangs. Puisque Trump ne mène pas campagne autour de l'unité nationale, il doit revoir sa stratégie et l'orienter autour de l'unité du parti.

Il a besoin de convaincre les républicains mainstream et les électeurs évangéliques réticents que voter pour lui est non seulement envisageable, mais, surtout, avantageux d’un point de vue politique. 

Et c'est là que Mike Pence entre en lice. Gouverneur de l'Indiana, chrétien évangélique pratiquant, il jouit d’une popularité considérable auprès de la droite chrétienne à travers tout le pays. Le tempérament calme et posé de Pence est un miroir inversé du style et de l'humeur versatile de Trump. Ses positions conservatrices rendent Pence compatible avec les intérêts de la droite issue du monde de la finance et des électeurs traditionalistes. À ces électeurs, Pence va montrer que sa moralité chrétienne, son vaste réseau politique et son expérience de gouverneur font de lui la force tranquille capable de promouvoir un programme auquel ils œuvrent depuis des années.

Novembre (2020) : Kamala Harris, pour ouvrir la voie de la diversité au Parti démocrate

Dans le contexte de la vague nationale de contestation et de manifestations antiracistes de 2020 qui a suivi le meurtre de George Floyd, il devient urgent pour les dirigeants démocrates d’entamer un changement de cap culturel. Les électeurs de couleur - en particulier les femmes noires - jouent depuis longtemps un rôle déterminant dans la victoire des démocrates. En 2017, pour la première fois en 25 ans, ils ont permis à un démocrate (Doug Jones), de remporter le siège de sénateur de l'Alabama face à un adversaire soutenu par Trump. Bien qu'Hillary Clinton ait perdu les élections en 2016, une enquête du think tank Pew Research Center a mis en évidence que 98 % des femmes noires ont déclaré avoir voté pour elle, contre seulement 45 % de femmes blanches. En outre, les médias commencent à s'indigner dès 2018 et 2019 du fossé qui sépare ces électrices influentes de leur représentation au sein de la direction du Parti démocrate. Joe Biden lui-même doit rendre des comptes. ll est de plus en plus critiqué pour un comportement jugé agressif et dédaigneux à l'égard d'Anita Hill. Madame Hill, une professeure de droit noire, a été auditionnée en 1991 par la commission judiciaire du Sénat (présidée par Biden) au sujet de ses accusations de harcèlement sexuel contre Clarence Thomas, alors candidat à la Cour suprême. À l'approche des élections, Biden sait qu'il doit agir pour calmer les critiques venant notamment de son propre camp.

Alors qu'il est sur le point d'être investi candidat démocrate pour la présidentielle, Biden annonce qu'il envisage de choisir son VP parmi, notamment, quatre femmes noires. L'une d’elles, Kamala Harris  qui sera finalement nommée colistière - présente plusieurs avantages. Candidate tenace face à Biden lors des primaires, elle a un parcours brillant, doublé d’une ascension rapide. Elle accède au siège de sénateur de Californie quelques années après être devenue la première femme procureure générale de cet État qui est à la fois le plus peuplé et celui ayant le plus de diversité. Et, comme Biden, Harris est ancrée au centre de l’échiquier démocrate.

Kamala Harris deviendra la première femme, la première personne de couleur et la première personne d’origine sud-asiatique à accéder au poste de vice-président des États-Unis.

À ce moment décisif de l'histoire des États-Unis (tant d'un point de vue politique que culturel), le choix de Kamala Harris, en lien avec sa personnalité et ses antécédents, va permettre à Biden de laisser entendre qu'il y aura un passage de relais historique du pouvoir. Un signal envoyé aux électeurs démocrates avides de changement auxquels il s'était déjà présenté comme un "pont, et rien d’autre" avec la nouvelle génération.

Kamala Harris deviendra la première femme, la première personne de couleur et la première personne d'origine sud-asiatique à accéder au poste de vice-président des États-Unis. Par ce choix, Joe Biden prouve son engagement en faveur d'un parti démocrate multiculturel et offre aux électeurs l'occasion de réitérer une "grande première" historique quatre ans après l'élection d’Obama, tout en réaffirmant sa vision centriste de la politique. 

Avec une ascension inattendue, foudroyante et historique, Barack Obama défait Hillary Clinton en 2008 et remporte l'investiture du Parti démocrate. Les Clinton avaient consacré des décennies à (re)façonner le Parti démocrate, à soutenir une nouvelle génération de dirigeants et à collecter des fonds avec un réel succès. Épaulée par l'establishment, Hillary Clinton semblait voler vers la victoire. Mais les électeurs en ont décidé autrement. En dépit d'une campagne des primaires intense et virulente, Hillary Clinton apporte son soutien à Barack Obama immédiatement dès lors que sa victoire devient inéluctable. Ce faisant, elle favorise l'unité du parti. Obama, avec sa base électorale en rangs serrés derrière lui, peut et doit dorénavant consacrer ses forces à rallier les voix des électeurs indécis, au-delà du Parti démocrate.

Choisir le bon VP va permettre à Obama d'atteindre trois objectifs cruciaux. Tout d'abord, rassurer les électeurs blancs de la classe ouvrière qui ont déserté la gauche au profit de George W. Bush et avec lesquels il a du mal à établir des liens ; ensuite, s’assurer le concours d'un initié de Washington qui lui apportera l'expérience et les relations nécessaires pour gouverner dès le premier jour ; enfin, trouver un allié et partenaire loyal dont l'ambition personnelle ne lui fera pas obstacle.

Les épreuves et les deuils que Biden a endurés dans sa vie privée lui ont donné une approche très empathique, plus humaine, de la politique.

 

Para acessar a íntegra:

https://www.institutmontaigne.org/blog/vice-president-des-etats-unis-de-lombre-la-lumiere

 

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