Apenas transcrevendo a matéria de jornal. Creio que não é preciso fazer nenhum comentário a respeito da marcha da integração na região: a política e o comportamento dos governos vizinhos fala por si.
Paulo Roberto de Almeida
Novas regras no Equador podem inviabilizar negócios da Petrobras
Valor Econômico, 29/06/2010
São Paulo - O projeto que muda as regras do setor de petróleo no Equador, que deve começar a ser debatido nas próximos dias pelo Congresso, muda a forma de remuneração das empresas privadas e ameaça inviabilizar parte dos investimentos da Petrobras no país.
O governo enviou ao Congresso na noite de quinta-feira o projeto de reforma da Lei de Hidrocarbonetos em caráter de urgência.
Pela proposta, todos os contratos das petroleiras passarão a ser contratos de prestação de serviço. Hoje, eles são de participação. Segundo o governo, as empresas ficam em média com 80% das receitas e 20% vão para o Estado.
Analistas que acompanham o setor dizem que, com a incidência de impostos, taxas e alterações pontuais nas regras nos últimos anos, o Estado fica com mais de 50%.
O modelo de prestação de serviço é similar ao que o Brasil vai adotar na exploração do petróleo no pré-sal em áreas que não foram licitadas. A diferença do Equador é que o governo pretende alterar as regras de contratos já em vigor.
Se a mudança for aprovada, as empresas, que são donas de parte do petróleo que extraem, só receberão uma remuneração cujo valor será negociado após a eventual aprovação do texto.
Petrobras, Repsol, Andes, Petroriental e a China National Petroleum Company (CNPC) estão entre as grandes empresas de petróleo que operam no país. Ao todo, 22 contratos serão modificados. O Estado definirá a remuneração unilateralmente no caso de companhias não aceitarem negociar sob as novas regras, disse ministro de Recursos Naturais Não Renováveis, Wilson Pástor.
O governo do presidente socialista Rafael Correa começou a mudar as regras há três. Seu objetivo, desde que foi eleito, é alterar o status dos contratos com as petroleiras privadas. Mas até agora não conseguiu aprovar uma lei específica para isso. É essa a proposta que está agora nas mãos dos congressistas. O governo diz que espera aprovação do projeto jé em julho, mas alguns analistas julgam que as mudanças poderão se arrastar por meses por prováveis pressões de comunidades indígenas e de Estados que poderão pleitear uma revisão na distribuição dos recursos arrecadados.
Por deixarem de ter acesso ao petróleo, empresas que atuam no setor de distribuição, por exemplo, podem ver seu negócio desaparecer, caso o projeto seja aprovado da forma como foi apresentado. Esse é o caso da Petrobras, uma das acionistas estrangeiras do oleoduto privado OCP. Se as empresas não tiverem mais acesso ao petróleo, não poderão transportá-lo. A rede de dutos já está subutilizada, porque o governo Correa tem preferido empregar uma estrutura estatal dos anos 70, que está relativamente desgastada.
A equipe de Correa indicou recentemente que considera a possibilidade de pagar em petróleo parte da remuneração das petroleiras.
Além da participação no negócio do transporte, a Petrobras também explora e produz petróleo no Equador. São 23 mil barris por dia - uma produção muito pequena em relação ao total de cerca de 2 milhões que a empresa produz.
O projeto encaminhado ao Congresso na semana passada também muda a forma quanto o Estado passaria a receber em momentos de queda acentuada do preço do barril. Caindo abaixo de um valor a ser definido, o Estado ficaria com até 25% da renda das petroleiras. Nos anos 90, quando o petróleo esteve abaixou dos US$ 10, o Estado teve prejuízo com o modelo de contrato que tinha com as petroleiras. Correa quer evitar que isso ocorra novamente em caso de quedas abruptas dos preços.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
terça-feira, 29 de junho de 2010
Desempenho economico: upgrading exportacoes
Um importante artigo sobre export performance e ganhos de produtividade:
Rodrik, Dani, R. Hausmann, and J. Hwang:
What You Export Matters
Journal of Economic Growth 12, no. 1 (March 2007): 1-25
Download: PDF 290.3 KB
Abstract:
When local cost discovery generates knowledge spillovers, specialization patterns become partly indeterminate and the mix of goods that a country produces may have important implications for economic growth. We demonstrate this proposition formally and adduce some empirical support for it. We construct an index of the "income level of a country’s exports," document its properties, and show that it predicts subsequent economic growth.
1 Introduction
Why do countries produce what they do, and does it matter? The conventional approach to these questions is driven by what we might call the “fundamentals” view of the world. In this view, a country’s fundamentals—namely its endowments of physical and human capital, labor, and natural resources along with the overall quality of its institutions—determine relative costs and the patterns of specialization that go with them. Attempts to reshape the production structure beyond the boundaries set by these fundamentals are likely to fail and hamper economic performance.
(...)
We do not claim any novelty for the idea that specialization patterns are not entirely predictable. It has long been understood that Switzerland’s prowess in watches, say, or Belgium’s in chocolates cannot be explained by the normal forces of comparative advantage. To resolve such puzzles, economists have long relied on models with increasing returns to scale, network effects, technological spillovers, thick-market externalities, or some combination thereof.1 The idea that specializing in some goods is more growth promoting than specializing in others is not new either. In models with learning-by-doing externalities, long run growth tends to become endogenous and depends on economic structure and the rate at which it is being transformed.2
Endogenous growth models based on learning spillovers have been difficult to test empirically because we do not have good estimates on (or strong priors about) which types of goods are more likely to generate such spillovers.
In our framework production indeterminacy maps into economic performance in a straightforward and empirically verifiable way. Everything else being the same, countries that specialize in the types of goods that rich countries export are likely to grow faster than countries that specialize in other goods. Rich countries are those that have latched on to “rich-country products,” while countries that continue to produce “poorcountry” goods remain poor. Countries become what they produce. The novelty in our framework is that it establishes a particular hierarchy in goods space that is both amenable to empirical measurement and has determinate growth implications.
(...)
4 Concluding remarks
What we have shown in this paper is that there are economically meaningful differences in the specialization patterns of otherwise similar countries. We have captured these differences by developing an index that measures the “quality” of countries’ export baskets. We provided evidence that shows that countries that latch on to a set of goods that are placed higher on this quality spectrum tend to perform better. The clear implication is that the gains from globalization depend on the ability of countries to appropriately position themselves along this spectrum.
Informação e texto "pescados" em: http://www.wcfia.harvard.edu/node/3508
Rodrik, Dani, R. Hausmann, and J. Hwang:
What You Export Matters
Journal of Economic Growth 12, no. 1 (March 2007): 1-25
Download: PDF 290.3 KB
Abstract:
When local cost discovery generates knowledge spillovers, specialization patterns become partly indeterminate and the mix of goods that a country produces may have important implications for economic growth. We demonstrate this proposition formally and adduce some empirical support for it. We construct an index of the "income level of a country’s exports," document its properties, and show that it predicts subsequent economic growth.
1 Introduction
Why do countries produce what they do, and does it matter? The conventional approach to these questions is driven by what we might call the “fundamentals” view of the world. In this view, a country’s fundamentals—namely its endowments of physical and human capital, labor, and natural resources along with the overall quality of its institutions—determine relative costs and the patterns of specialization that go with them. Attempts to reshape the production structure beyond the boundaries set by these fundamentals are likely to fail and hamper economic performance.
(...)
We do not claim any novelty for the idea that specialization patterns are not entirely predictable. It has long been understood that Switzerland’s prowess in watches, say, or Belgium’s in chocolates cannot be explained by the normal forces of comparative advantage. To resolve such puzzles, economists have long relied on models with increasing returns to scale, network effects, technological spillovers, thick-market externalities, or some combination thereof.1 The idea that specializing in some goods is more growth promoting than specializing in others is not new either. In models with learning-by-doing externalities, long run growth tends to become endogenous and depends on economic structure and the rate at which it is being transformed.2
Endogenous growth models based on learning spillovers have been difficult to test empirically because we do not have good estimates on (or strong priors about) which types of goods are more likely to generate such spillovers.
In our framework production indeterminacy maps into economic performance in a straightforward and empirically verifiable way. Everything else being the same, countries that specialize in the types of goods that rich countries export are likely to grow faster than countries that specialize in other goods. Rich countries are those that have latched on to “rich-country products,” while countries that continue to produce “poorcountry” goods remain poor. Countries become what they produce. The novelty in our framework is that it establishes a particular hierarchy in goods space that is both amenable to empirical measurement and has determinate growth implications.
(...)
4 Concluding remarks
What we have shown in this paper is that there are economically meaningful differences in the specialization patterns of otherwise similar countries. We have captured these differences by developing an index that measures the “quality” of countries’ export baskets. We provided evidence that shows that countries that latch on to a set of goods that are placed higher on this quality spectrum tend to perform better. The clear implication is that the gains from globalization depend on the ability of countries to appropriately position themselves along this spectrum.
Informação e texto "pescados" em: http://www.wcfia.harvard.edu/node/3508
Divida publica em constante aumento: uma heranca pesada
Veja, caro leitor e distinto cidadão pagador de impostos.
Mesmo que você NUNCA compre ações da Petrobras, não se interesse minimamente pela exploração de petróleo nas costas brasileiras, não tenha a menor intenção de sair por aí (no Carnaval, por exemplo), fantasiado de xeique do Oriente Médio apenas porque o Brasil está se tornando um grande produtor de petróleo, saiba que você está sendo convidado, ainda que subrepticiamente a:
PAGAR A CONTA, AGORA E NO FUTURO.
Transcrevo aqui o comunicado que recebi da Petrobras (eles pensam que eu sou um investidor potencial, o que até poderia ser, se tivesse dinheiro para tanto):
Rio de Janeiro, 29 de junho de 2010
Petróleo Brasileiro S.A.
Petrobras, em resposta ao ofício OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-1/N° 275/2010, em complemento ao comunicado ao mercado divulgado em 25 de junho de 2010 em resposta ao OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-1/N° 272/2010 presta os seguintes esclarecimentos adicionais acerca de eventual alternativa à forma de integralização pela União no processo de capitalização planejado pela Petrobras.
Consultado novamente, o Ministro da Fazenda Guido Mantega reitera que não está sendo considerado nenhum plano alternativo para a capitalização da Petrobras e por isso não há que se falar em outra forma de integralização pela União das ações a serem emitidas pela Petrobras como resultado do referido processo de capitalização, conforme definida no art. 9º, parágrafo único do Projeto de Lei nº 5.941/09, aprovado pelo Congresso Nacional em 09 de junho de 2010, e atualmente pendente de sanção do Presidente da República, conforme transcrito abaixo.
“Art. 9º Fica a União autorizada a subscrever ações do capital social da Petrobras e a integralizá-las com títulos da dívida pública mobiliária federal.
Parágrafo único. Fica a União autorizada, a critério do Ministro de Estado da Fazenda, a emitir os títulos de que trata o caput, precificados a valor de mercado e sob a forma de colocação direta.” (grifos meus)
Pois bem: saiba, caríssimo leitor que, mesmo sendo a Petrobras uma grande empresa, uma das maiores do mundo, e podendo ela captar nos mercados financeiros internacionais os recursos necessários aos investimentos previstos no pré-sal (uma gigantesca operação propagandística do governo, que já causou dissensões e conflitos entre políticos e entre estados do Brasil), ou podendo ela se associar a empresas estrangeiras que aportariam os recursos a esses investimentos, pois bem, sabendo de tudo isso,
o governo (com g minúsculo) escolheu passar a conta para você, para mim, para nossos filhos e netos.
Essa capitalização da Petrobras está sendo feita com recursos do Tesouro, ou seja, com aumento da dívida pública.
Você, caro leitor, vai pagar a conta, agora e mais adiante. Agora porque os juros vão continuar a manter alto patamar, praticamente o dobro, ou mais do que o dobro, dos níveis praticados nos mercados internacionais.
Agora, porque o governo desvia recursos (que aliás não existem, a rigor) que poderiam estar sendo investidos em quaisquer outros setores de interesse público (saúde, educação, infra-estrutura, you name it) para entregar a uma empresa perfeitamente saudável (mas que pode deixar de sê-lo com uma condução perfeitamente política, e propagandística de suas atividades), que poderia estar atraindo recursos no mercado, ou contrair ela mesma essa dívida, com ratings perfeitamente inferiores aos do governo.
Mais adiante, pois os serviços públicos vão continuar deficientes no Brasil, a educação vai continuar a porcaria que é, e os serviços de saúde, bem, não preciso nem dizer o que são no Brasil...
Mais adiante porque você, na sua aposentadoria, seus filhos e netos no curso de suas vidas ativas, vão carregar essa dívida pelos próximos 30 ou 40 anos pelo menos...
Durma com um barulho desses, se puder, claro...
Paulo Roberto de Almeida
Mesmo que você NUNCA compre ações da Petrobras, não se interesse minimamente pela exploração de petróleo nas costas brasileiras, não tenha a menor intenção de sair por aí (no Carnaval, por exemplo), fantasiado de xeique do Oriente Médio apenas porque o Brasil está se tornando um grande produtor de petróleo, saiba que você está sendo convidado, ainda que subrepticiamente a:
PAGAR A CONTA, AGORA E NO FUTURO.
Transcrevo aqui o comunicado que recebi da Petrobras (eles pensam que eu sou um investidor potencial, o que até poderia ser, se tivesse dinheiro para tanto):
Rio de Janeiro, 29 de junho de 2010
Petróleo Brasileiro S.A.
Petrobras, em resposta ao ofício OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-1/N° 275/2010, em complemento ao comunicado ao mercado divulgado em 25 de junho de 2010 em resposta ao OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-1/N° 272/2010 presta os seguintes esclarecimentos adicionais acerca de eventual alternativa à forma de integralização pela União no processo de capitalização planejado pela Petrobras.
Consultado novamente, o Ministro da Fazenda Guido Mantega reitera que não está sendo considerado nenhum plano alternativo para a capitalização da Petrobras e por isso não há que se falar em outra forma de integralização pela União das ações a serem emitidas pela Petrobras como resultado do referido processo de capitalização, conforme definida no art. 9º, parágrafo único do Projeto de Lei nº 5.941/09, aprovado pelo Congresso Nacional em 09 de junho de 2010, e atualmente pendente de sanção do Presidente da República, conforme transcrito abaixo.
“Art. 9º Fica a União autorizada a subscrever ações do capital social da Petrobras e a integralizá-las com títulos da dívida pública mobiliária federal.
Parágrafo único. Fica a União autorizada, a critério do Ministro de Estado da Fazenda, a emitir os títulos de que trata o caput, precificados a valor de mercado e sob a forma de colocação direta.” (grifos meus)
Pois bem: saiba, caríssimo leitor que, mesmo sendo a Petrobras uma grande empresa, uma das maiores do mundo, e podendo ela captar nos mercados financeiros internacionais os recursos necessários aos investimentos previstos no pré-sal (uma gigantesca operação propagandística do governo, que já causou dissensões e conflitos entre políticos e entre estados do Brasil), ou podendo ela se associar a empresas estrangeiras que aportariam os recursos a esses investimentos, pois bem, sabendo de tudo isso,
o governo (com g minúsculo) escolheu passar a conta para você, para mim, para nossos filhos e netos.
Essa capitalização da Petrobras está sendo feita com recursos do Tesouro, ou seja, com aumento da dívida pública.
Você, caro leitor, vai pagar a conta, agora e mais adiante. Agora porque os juros vão continuar a manter alto patamar, praticamente o dobro, ou mais do que o dobro, dos níveis praticados nos mercados internacionais.
Agora, porque o governo desvia recursos (que aliás não existem, a rigor) que poderiam estar sendo investidos em quaisquer outros setores de interesse público (saúde, educação, infra-estrutura, you name it) para entregar a uma empresa perfeitamente saudável (mas que pode deixar de sê-lo com uma condução perfeitamente política, e propagandística de suas atividades), que poderia estar atraindo recursos no mercado, ou contrair ela mesma essa dívida, com ratings perfeitamente inferiores aos do governo.
Mais adiante, pois os serviços públicos vão continuar deficientes no Brasil, a educação vai continuar a porcaria que é, e os serviços de saúde, bem, não preciso nem dizer o que são no Brasil...
Mais adiante porque você, na sua aposentadoria, seus filhos e netos no curso de suas vidas ativas, vão carregar essa dívida pelos próximos 30 ou 40 anos pelo menos...
Durma com um barulho desses, se puder, claro...
Paulo Roberto de Almeida
RBPI: uma grande revista com alto fator de impacto na area
Estou satisfeito, por estar satisfeito com um amigo, com o seu trabalho, e por suas realizações como editor da
Revista Brasileira de Política Internacional
RBPI
Abaixo a mensagem que ele me mandou, comunicando a "elevação", ou promoção, como quiserem, da RBPI como revista de impacto em sua área de atuação (avaliação dada pelo Institute for Scientific Information - ISI).
Mais abaixo a minha mensagem a ele de cumprimentos.
Sou tanto mais feliz em fazê-lo pois sou um dos responsáveis, talvez O responsável, pela sobrevivência da revista, quando ela inevitavelmente soçobraria, no Rio de Janeiro, no seguimento da morte de seu editor, Cleantho de Paiva Leite, e sua transferência para Brasília, em 1992-1993.
Os pesquisadores, leitores e "curiosos" da área fariam bem em conhecer melhor a revista, tomar uma assinatura e, quem sabe até?, colaborar com um artigo.
Hoje, como Editor-Adjunto, mas afastado de funções executivas, sou um mero parecerista da revista, mas eu a tenho do lado esquerdo do peito, como se diz.
Longa vida à RBPI e cumprimentos ao Professor Antonio Carlos Lessa.
Paulo Roberto de Almeida
(Shanghai, 29.06.2010)
On Jun 29, 2010, at 7:44 PM, Antonio Carlos Lessa wrote:
Estimado Paulo,
Seja lá qual forem os resultados dos jogos do Brasil, eu já ganhei a minha Copa do Mundo!
A RBPI ganhou pela primeira vez Fator de Impacto no ISI. Apenas dez revistas brasileiras da área de humanidades têm fator de impacto neste ano (eram três até o ano passado). Veja a lista em attachment.
Depois precisamos conversar sobre as consequências disso. Em síntese, precisamos de citações dos trabalhos publicados na RBPI nos artigos de colegas do exterior. Simples assim.
Abraco grande,
A.
------
FATOR DE IMPACTO
É uma medida técnica, universalmente adotada, que indica a relevância de uma determinada publicação na sua área. É um indicador polêmico, mas realmente universal. Com ele se dão as sentenças de sobrevida oude morte de muitas publicações científicas pelo mundo afora, especialmente nas ciências duras. Apenas três publicações brasileiras da área de humanidades e ciências sociais têm fator de impacto - a Dados é uma delas. Vejam abaixo:
"O Fator de Impacto (FDI) é calculado levando-se em conta fatores como o número de artigos publicados em determinado periódico e o número de citações a estes artigos no mesmo intervalo de tempo. Dentre diversas possibilidades, o FDI ajuda: a) bibliotecários a administrar e manter coleções de periódicos e verbas para assinaturas e b) autores a identificar periódicos nos quais publicar, confirmar status de periódicos nos quais já publicaram e identificar periódicos relevantes as suas pesquisas."
Vale também uma leitura por alto do conceito na Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_impacto
--
Estas são as informações constantes do ranking acima, das revistas brasileiras que possuem o Fator de Impacto. Na área das humanidades, apenas a Dados e a RBPI estão listadas:
1 CAD SAUDE PUBLICA
2 DADOS-REV CIENC SOC
3 MANA-ESTUD ANTROPOL
4 PSICOL-REFLEX CRIT
5 REV BRAS POLIT INT
6 REV BRAS PSIQUIATR
7 REV ESC ENFERM USP
8 REV LAT-AM ENFERM
9 REV SAUDE PUBL
10 TEMPO SOC
=============
Agora, minha mensagem de cumprimentos ao Professor Antonio Carlos Lessa:
GRANDE NOTICIA, meu caro Lessa, INTEIRAMENTE devida a seus esforcos, a sua direcao intelectual e executiva da RBPI e que vai entrar nos anais, nao apenas da RBPI, mas das publicacoes academicas brasileiras, e na trajetoria dos estudos e da pesquisa de RI do Brasil.
Meus cumprimentos enfaticos, pois de fato sua conquista é muito grande, ENORME, se pensarmos nos recursos limitados da RBPI, sem todo aquele aparato secretarial dos journals americanos, ou das grandes editoras universitarias americanas e inglesas. Realmente, é um desempenho excepcional para a exiguidade de meios de que dispoe a RBPI e a parcimonia de apoios externos.
Tudo se deve a voce e a sua pequena equipe de voluntarios, que tambem devem ser cumprimentados pelo fato.
Meus parabens sinceros e entusiasmados pelo sucesso alcancado e que isto seja um dos primeiros e grandes galardoes de sua trajetoria academica e de sua carreira intelectual.
O grande abraco do
---------------------
Paulo Roberto Almeida
Leiam a RBPI.
Revista Brasileira de Política Internacional
RBPI
Abaixo a mensagem que ele me mandou, comunicando a "elevação", ou promoção, como quiserem, da RBPI como revista de impacto em sua área de atuação (avaliação dada pelo Institute for Scientific Information - ISI).
Mais abaixo a minha mensagem a ele de cumprimentos.
Sou tanto mais feliz em fazê-lo pois sou um dos responsáveis, talvez O responsável, pela sobrevivência da revista, quando ela inevitavelmente soçobraria, no Rio de Janeiro, no seguimento da morte de seu editor, Cleantho de Paiva Leite, e sua transferência para Brasília, em 1992-1993.
Os pesquisadores, leitores e "curiosos" da área fariam bem em conhecer melhor a revista, tomar uma assinatura e, quem sabe até?, colaborar com um artigo.
Hoje, como Editor-Adjunto, mas afastado de funções executivas, sou um mero parecerista da revista, mas eu a tenho do lado esquerdo do peito, como se diz.
Longa vida à RBPI e cumprimentos ao Professor Antonio Carlos Lessa.
Paulo Roberto de Almeida
(Shanghai, 29.06.2010)
On Jun 29, 2010, at 7:44 PM, Antonio Carlos Lessa wrote:
Estimado Paulo,
Seja lá qual forem os resultados dos jogos do Brasil, eu já ganhei a minha Copa do Mundo!
A RBPI ganhou pela primeira vez Fator de Impacto no ISI. Apenas dez revistas brasileiras da área de humanidades têm fator de impacto neste ano (eram três até o ano passado). Veja a lista em attachment.
Depois precisamos conversar sobre as consequências disso. Em síntese, precisamos de citações dos trabalhos publicados na RBPI nos artigos de colegas do exterior. Simples assim.
Abraco grande,
A.
------
FATOR DE IMPACTO
É uma medida técnica, universalmente adotada, que indica a relevância de uma determinada publicação na sua área. É um indicador polêmico, mas realmente universal. Com ele se dão as sentenças de sobrevida oude morte de muitas publicações científicas pelo mundo afora, especialmente nas ciências duras. Apenas três publicações brasileiras da área de humanidades e ciências sociais têm fator de impacto - a Dados é uma delas. Vejam abaixo:
"O Fator de Impacto (FDI) é calculado levando-se em conta fatores como o número de artigos publicados em determinado periódico e o número de citações a estes artigos no mesmo intervalo de tempo. Dentre diversas possibilidades, o FDI ajuda: a) bibliotecários a administrar e manter coleções de periódicos e verbas para assinaturas e b) autores a identificar periódicos nos quais publicar, confirmar status de periódicos nos quais já publicaram e identificar periódicos relevantes as suas pesquisas."
Vale também uma leitura por alto do conceito na Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_impacto
--
Estas são as informações constantes do ranking acima, das revistas brasileiras que possuem o Fator de Impacto. Na área das humanidades, apenas a Dados e a RBPI estão listadas:
1 CAD SAUDE PUBLICA
2 DADOS-REV CIENC SOC
3 MANA-ESTUD ANTROPOL
4 PSICOL-REFLEX CRIT
5 REV BRAS POLIT INT
6 REV BRAS PSIQUIATR
7 REV ESC ENFERM USP
8 REV LAT-AM ENFERM
9 REV SAUDE PUBL
10 TEMPO SOC
=============
Agora, minha mensagem de cumprimentos ao Professor Antonio Carlos Lessa:
GRANDE NOTICIA, meu caro Lessa, INTEIRAMENTE devida a seus esforcos, a sua direcao intelectual e executiva da RBPI e que vai entrar nos anais, nao apenas da RBPI, mas das publicacoes academicas brasileiras, e na trajetoria dos estudos e da pesquisa de RI do Brasil.
Meus cumprimentos enfaticos, pois de fato sua conquista é muito grande, ENORME, se pensarmos nos recursos limitados da RBPI, sem todo aquele aparato secretarial dos journals americanos, ou das grandes editoras universitarias americanas e inglesas. Realmente, é um desempenho excepcional para a exiguidade de meios de que dispoe a RBPI e a parcimonia de apoios externos.
Tudo se deve a voce e a sua pequena equipe de voluntarios, que tambem devem ser cumprimentados pelo fato.
Meus parabens sinceros e entusiasmados pelo sucesso alcancado e que isto seja um dos primeiros e grandes galardoes de sua trajetoria academica e de sua carreira intelectual.
O grande abraco do
---------------------
Paulo Roberto Almeida
Leiam a RBPI.
Tucanos defendem juizes (e outros privilegiados que vao pegar carona na mordomia)
Veja, caro leitor, enquanto você dorme tão distraído, tucanos amigos de juízes preparam um novo assalto aos cofres públicos, inclusive da forma mais desavergonhada possível, desmantelando uma das medidas mais moralizadoras (embora modestíssimas) adotadas na gestão tucana: a redução das aposentadorias nababescas (e pornográficas) a que têm direito juízes e assemelhados (assemelhados a assaltantes, talvez).
Veja lá, caro (e infeliz pagador) leitor, o que pretendem fazer com o seu, com o meu, com o nosso dinheiro.
Esses senadores são cúmplices de assalto à mão armada. Deveriam ir presos, com os meliantes que estão intentando o assalto (e se dependesse de mim, não haveria soltura antecipada, qualquer que fosse o motivo).
Paulo Roberto de Almeida
PEC ressuscita aposentadoria integral
Edna Simão
O Estado de S. Paulo, segunda-feira, 28 de junho de 2010
Proposta que beneficia juizes, defensores e procuradores já tem emenda que também estende o privilégio aos delegados das polícias
BRASÍLIA - Um artifício patrocinado por dois senadores tucanos pode ressuscitar a aposentadoria integral para juízes, procuradores e defensores públicos, sepultando uma das principais conquistas da reforma da Previdência (emenda 41) aprovada em dezembro de 2003. A nova bomba fiscal está pronta para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
A medida, que ajuda a aumentar o rombo nas contas da Previdência, é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n.º 46, de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Com apoio do relator - outro senador tucano, Marconi Perillo (GO) - a PEC 46 diz que os juízes, como manda a Constituição (artigo 95, inciso 3º), não podem ter os "subsídios e proventos" reduzidos. Azeredo elaborou a PEC equiparando salário da ativa com benefício da aposentadoria.
Essa interpretação foi considerada um artifício por alguns parlamentares e especialistas. "O dispositivo constitucional citado (artigo 95) não fala em proventos, garantindo apenas a irredutibilidade do subsídio, que é o vencimento (salário) do magistrado no exercício da função", lembrou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) em voto separado apresentado à CCJ no último dia 2 de junho.
Quando começou a tramitar, em dezembro de 2008, a PEC 46 falava em repor a aposentadoria integral dos magistrados. Emendada pela quarta vez, a proposta já incluiu nos beneficiados da aposentadoria integral os membros do Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia Pública da União.
A última emenda, de autoria do senador Romeu Tuma (PTB-SP), apresentada no início deste mês, também devolve a aposentadoria integral para os delegados de todas as policias.
A partir de 2004, com a promulgação da Emenda 41, os brasileiros que entraram no serviço público deixaram de ter direito de se aposentar com salário integral - havia casos em que o benefício da aposentadoria era maior do que o último vencimento recebido. O valor do benefício passou a ser calculado com base na remuneração média de 80% das maiores contribuições.
Para evitar uma onda de ações judiciais foi estabelecida uma regra de transição para os que ingressaram no serviço público antes de 15 de dezembro de 1998, garantindo a integralidade e proporcionalidade para os servidores efetivos em 31 de dezembro de 2003.
Antes da reforma de 2003, o texto constitucional dizia que os servidores públicos podiam receber a totalidade da remuneração percebida no cargo efetivo desempenhado no momento da aposentadoria. A emenda 41 criou o chamado "regime proporcional de aposentadoria", mandou os servidores contribuírem para o regime próprio com base na remuneração total e criou o cálculo de aposentadoria por uma média de contribuições
Veja lá, caro (e infeliz pagador) leitor, o que pretendem fazer com o seu, com o meu, com o nosso dinheiro.
Esses senadores são cúmplices de assalto à mão armada. Deveriam ir presos, com os meliantes que estão intentando o assalto (e se dependesse de mim, não haveria soltura antecipada, qualquer que fosse o motivo).
Paulo Roberto de Almeida
PEC ressuscita aposentadoria integral
Edna Simão
O Estado de S. Paulo, segunda-feira, 28 de junho de 2010
Proposta que beneficia juizes, defensores e procuradores já tem emenda que também estende o privilégio aos delegados das polícias
BRASÍLIA - Um artifício patrocinado por dois senadores tucanos pode ressuscitar a aposentadoria integral para juízes, procuradores e defensores públicos, sepultando uma das principais conquistas da reforma da Previdência (emenda 41) aprovada em dezembro de 2003. A nova bomba fiscal está pronta para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
A medida, que ajuda a aumentar o rombo nas contas da Previdência, é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n.º 46, de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Com apoio do relator - outro senador tucano, Marconi Perillo (GO) - a PEC 46 diz que os juízes, como manda a Constituição (artigo 95, inciso 3º), não podem ter os "subsídios e proventos" reduzidos. Azeredo elaborou a PEC equiparando salário da ativa com benefício da aposentadoria.
Essa interpretação foi considerada um artifício por alguns parlamentares e especialistas. "O dispositivo constitucional citado (artigo 95) não fala em proventos, garantindo apenas a irredutibilidade do subsídio, que é o vencimento (salário) do magistrado no exercício da função", lembrou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) em voto separado apresentado à CCJ no último dia 2 de junho.
Quando começou a tramitar, em dezembro de 2008, a PEC 46 falava em repor a aposentadoria integral dos magistrados. Emendada pela quarta vez, a proposta já incluiu nos beneficiados da aposentadoria integral os membros do Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia Pública da União.
A última emenda, de autoria do senador Romeu Tuma (PTB-SP), apresentada no início deste mês, também devolve a aposentadoria integral para os delegados de todas as policias.
A partir de 2004, com a promulgação da Emenda 41, os brasileiros que entraram no serviço público deixaram de ter direito de se aposentar com salário integral - havia casos em que o benefício da aposentadoria era maior do que o último vencimento recebido. O valor do benefício passou a ser calculado com base na remuneração média de 80% das maiores contribuições.
Para evitar uma onda de ações judiciais foi estabelecida uma regra de transição para os que ingressaram no serviço público antes de 15 de dezembro de 1998, garantindo a integralidade e proporcionalidade para os servidores efetivos em 31 de dezembro de 2003.
Antes da reforma de 2003, o texto constitucional dizia que os servidores públicos podiam receber a totalidade da remuneração percebida no cargo efetivo desempenhado no momento da aposentadoria. A emenda 41 criou o chamado "regime proporcional de aposentadoria", mandou os servidores contribuírem para o regime próprio com base na remuneração total e criou o cálculo de aposentadoria por uma média de contribuições
Governo do PT defende banqueiros (e capitalistas, obviamente)...
O mundo gira, a Lusitana roda, e o PT se desmente. Anos atrás, os companheiros pregavam o calote das dívidas (interna e externa), o rompimento com o FMI, a taxação dos movimentos de capitais (seguindo nisso os franceses da ATTAC) e outras medidas consideradas "progressistas", populares, anticapitalistas, ou seja lá o que for.
Agora, no G20, o Brasil recusa taxar banqueiro, e quem sabe até saiu em defesa dos banqueiros.
Como é que o governo dos companheiros e dos trabalhadores sai por aí defendendo os interesses de capitalistas da pior espécie, aqueles justamente mais comprometidos com a "financeirização" da economia (seja lá o que isso queira dizer)?
Como é que chegamos a esse ponto? Logo eles???!!!
O ministro brasileiro, nessa reunião do G20 de Toronto, nada disse sobre a taxação dos fluxos de capitais, mas, contrariamente a seus antigos companheiros (e o que ele mesmo dizia alguns anos atrás), ele agora deve ser contra.
" -- Taxar banqueiro? Só se passarem por cima do meu cadáver!"
Bem, não vamos exagerar, mas é algo do gênero. O governo mais "social" desde Cabral, está em ótimas relações com banqueiros e capitalistas em geral.
Mas, então, como vão fazer a tal de redistribuição de renda? Só em cima da classe média?
Vivendo e aprendendo...
Mas, se o ministro elogia as medidas tomadas pelos países desequilibrados -- Grécia, Espanha e Portugal -- ele podia adotar medidas semelhantes -- cortes de gastos, de salários, de pensões, eliminação de cargos públicos, privatizações, congelamento de salários e benefícios, aumento de impostos -- para evitar que o Brasil também fique desequilibrado (embora não seria por falta de impostos). Todos esses países estão fazendo reformas previdenciárias, já que estão com fortes déficits no setor. Parece que o Brasil só tem superávit nessa área...
Paulo Roberto de Almeida
Brasil contra taxa dos bancos
Correio Braziliense, 28/06/2010
Toronto, Canadá — Representando o Brasil nas reuniões do G-20, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a consolidação da economia mundial não pode custar o esforço e a penalização dos países emergentes. “Os países exportadores não podem fazer os ajustes às nossas custas”, disse ele. “Não sou contra os ajustes, mas é desejável que os países emergentes não carreguem nas costas a retomada do crescimento (econômico)”, sugeriu.
Determinado a ampliar o espaço nas discussões econômicas mundiais, o Brasil assumiu opiniões divergentes das defendidas por Estados Unidos e União Europeia. Como os norte-americanos, o governo brasileiro prega que a crise econômica seja combatida com corte de gastos, desde que não se restrinjam as medidas de estímulo à retomada do crescimento. Ao contrário de Estados Unidos e Europa, no entanto, o Brasil não quer a taxação dos bancos e espera a reformulação do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo o ministro, é possível consolidar o setor financeiro com corte de gastos públicos e a adoção de políticas de estímulo ao consumo. De acordo com Mantega, o Brasil é “bastante assertivo” nessa defesa e não aceita recuos. Mas na declaração final, o G-20 não se furtará a recomendar a taxação dos bancos, embora nenhum dos países do grupo seja obrigado a seguir. O Brasil integra a ala dos países contrários à medida.
Missão cumprida
Mantega disse que o Brasil e outros países emergentes cumpriram a lição de forma correta, garantindo ações internas que impediram a contaminação pela crise. O ministro reiterou que são os países emergentes que estimulam o crescimento mundial, exercendo o papel de “puxadores” da economia. “Os países avançados é que estão retardando o crescimento econômico”, afirmou.
E aproveitou para elogiar as últimas medidas adotadas pelos governos da Grécia, da Espanha e de Portugal para combater os efeitos da crise e impedir o agravamento da situação. Segundo ele, essa reunião do G-20 ocorre em um momento melhor do que há alguns meses. “A economia mundial está se recuperando, mesmo na União Europeia há recuperação”, analisou.
Agora, no G20, o Brasil recusa taxar banqueiro, e quem sabe até saiu em defesa dos banqueiros.
Como é que o governo dos companheiros e dos trabalhadores sai por aí defendendo os interesses de capitalistas da pior espécie, aqueles justamente mais comprometidos com a "financeirização" da economia (seja lá o que isso queira dizer)?
Como é que chegamos a esse ponto? Logo eles???!!!
O ministro brasileiro, nessa reunião do G20 de Toronto, nada disse sobre a taxação dos fluxos de capitais, mas, contrariamente a seus antigos companheiros (e o que ele mesmo dizia alguns anos atrás), ele agora deve ser contra.
" -- Taxar banqueiro? Só se passarem por cima do meu cadáver!"
Bem, não vamos exagerar, mas é algo do gênero. O governo mais "social" desde Cabral, está em ótimas relações com banqueiros e capitalistas em geral.
Mas, então, como vão fazer a tal de redistribuição de renda? Só em cima da classe média?
Vivendo e aprendendo...
Mas, se o ministro elogia as medidas tomadas pelos países desequilibrados -- Grécia, Espanha e Portugal -- ele podia adotar medidas semelhantes -- cortes de gastos, de salários, de pensões, eliminação de cargos públicos, privatizações, congelamento de salários e benefícios, aumento de impostos -- para evitar que o Brasil também fique desequilibrado (embora não seria por falta de impostos). Todos esses países estão fazendo reformas previdenciárias, já que estão com fortes déficits no setor. Parece que o Brasil só tem superávit nessa área...
Paulo Roberto de Almeida
Brasil contra taxa dos bancos
Correio Braziliense, 28/06/2010
Toronto, Canadá — Representando o Brasil nas reuniões do G-20, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a consolidação da economia mundial não pode custar o esforço e a penalização dos países emergentes. “Os países exportadores não podem fazer os ajustes às nossas custas”, disse ele. “Não sou contra os ajustes, mas é desejável que os países emergentes não carreguem nas costas a retomada do crescimento (econômico)”, sugeriu.
Determinado a ampliar o espaço nas discussões econômicas mundiais, o Brasil assumiu opiniões divergentes das defendidas por Estados Unidos e União Europeia. Como os norte-americanos, o governo brasileiro prega que a crise econômica seja combatida com corte de gastos, desde que não se restrinjam as medidas de estímulo à retomada do crescimento. Ao contrário de Estados Unidos e Europa, no entanto, o Brasil não quer a taxação dos bancos e espera a reformulação do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo o ministro, é possível consolidar o setor financeiro com corte de gastos públicos e a adoção de políticas de estímulo ao consumo. De acordo com Mantega, o Brasil é “bastante assertivo” nessa defesa e não aceita recuos. Mas na declaração final, o G-20 não se furtará a recomendar a taxação dos bancos, embora nenhum dos países do grupo seja obrigado a seguir. O Brasil integra a ala dos países contrários à medida.
Missão cumprida
Mantega disse que o Brasil e outros países emergentes cumpriram a lição de forma correta, garantindo ações internas que impediram a contaminação pela crise. O ministro reiterou que são os países emergentes que estimulam o crescimento mundial, exercendo o papel de “puxadores” da economia. “Os países avançados é que estão retardando o crescimento econômico”, afirmou.
E aproveitou para elogiar as últimas medidas adotadas pelos governos da Grécia, da Espanha e de Portugal para combater os efeitos da crise e impedir o agravamento da situação. Segundo ele, essa reunião do G-20 ocorre em um momento melhor do que há alguns meses. “A economia mundial está se recuperando, mesmo na União Europeia há recuperação”, analisou.
A irrelevancia do G20 - Walter Russell Mead
Pointless G-20 Summit Unfolds In Toronto
Walter Russell Mead
The American Interest, June 25th, 2010
The first task for anybody these days who wants to follow world news in an intelligent way is to figure out what to ignore. All over the world, commissions are meeting, legislatures debating, leaders are making speeches, demonstrators are marching, sabers are rattling and so on. Nobody can follow it all or make sense of it all. So, from the standpoint of the generalist or the engaged citizen the question is how to achieve ‘intelligent ignorance’: how to figure out what you don’t need to follow so that you can focus like a laser on what really counts.
The approaching G-20 summit in Toronto is an excellent subject to ignore — a classic pseudo-event that will be breathlessly and minutely covered by the ’serious’ press at which much will be said and little done. Over the last two weeks I myself have saved great swathes of time by skimming lightly across rather than delving deeply into such subjects as whether the United States and Germany will engage in a catfight over fiscal stimulus and whether China’s decision to loosen its control over its currency will reduce the pressure on China at the G-20. It is as close to certain as anything can be that nothing will take place at the G-20 that changes German or American fiscal plans or in any way shape or form affect China’s currency policy in any substantive way. There is no point whatever in covering these subjects, and just because journalists are stupid and lazy enough to write these pieces and editors are misguided enough to run them is no reason why you, dear reader, should waste your precious time reading them. Indeed, to the extent that you allow yourself to be deceived into the belief that what is happening in Toronto is an event rather than a pageant you will actually be degrading your ability to follow world affairs.
While the approaching G-20 summit, like previous G-20 and G-8 summits, is a pseudo-event as pointless as an American political convention, there is one useful purpose it can serve: it can help students of world affairs learn the difference between real events and fake ones, between (as Mark Twain said) a bolt of lightning and a lightning bug.
The first thing to observe is that the G-20 isn’t new. It is an expanded version of the old G-8 (which itself was the old G-7 plus Russia). These summit meetings of world leaders date back for a generation; they have always gotten lots of coverage in the serious press, and they have almost never meant anything or gotten anything done. World leaders like them because they provide a platform that lets presidents and prime ministers look like statesmen instead of politicians. Bureaucrats adore them because position papers must be written and revised and many obscure officials must rack up air miles preparing compromises and talking points for communiques and declarations. It doesn’t matter to the bureaucrats that the declarations have no binding force and that countries who sign onto them will generally go on and do exactly what they would have done had no declaration ever been made. Process! Paper! Junkets!
Now the one sure thing about vacuous talking shops is that increasing the number of participants decreases the importance of the meeting. If 7 or 8 leaders representing the world’s richest countries almost never agreed on anything important, how many important decisions will a group of 20 leaders from countries with even greater disparities in interest and outlook reach? If 7 or 8 leaders consistently produced empty communiques with few real world results, how much more vacuous and much less effective will the communiques produced by 20 world leaders be? There will be more empty posturing and vain grandstanding than before — and there will be less substance and less frank talk than ever.
Yet, in a striking demonstration of the idiocy and futility with which our world is governed, as the G-8 morphs into the G-20 and becomes ever less likely to produce any meaningful result, it is getting more coverage and not less.
There are several reasons for this. First, the word ‘news’ is derived from the word ‘new’, not from the word ’significant’. Even the sclerotic world of serious journalism and diplomatic convention was beginning to weary of the G-7/G-8 story. With every passing summit, the vapidity of these events became harder to ignore; we were reaching the shark-jumping moment when not even bureaucrats could pretend to care. But now we have new characters and new plot lines. There is almost no chance that the G-20 meetings will accomplish more than the G-7 meetings, but what does that have to do with anything? Evidently, not much.
Second, pandering is one of the activities that bring politicians, journalists and diplomats together, and the G-20 summit is a panderfest of historic proportions. Politicians pander to the prejudices and aspirations of their constituents. Right now that means ‘looking busy’ about the world economy, so the politicians welcome a summit that can showcase their tireless efforts to make voters rich or at least get them jobs. Diplomats also pander: the powerful countries always need to stroke the less powerful but not insignificant. This was one of the most successful features of the G-7: Canada and Italy stood on (apparently) equal footing with the US, Japan, Germany, Britain and France. Then we pandered to Russia, desperate for signs of great power status, by turning the G-7 into the G-8. And now, drumroll, with the expansion of the G-8 to the G-20 we can pander to the vanity (sorry, we can recognize the importance) of a whole new bunch of countries. Also, we can do something that matters some — bringing China and India into the club — without dropping Canada and Italy. Expanding the club avoids giving offense even if it makes the summits even less focused and useful than before for real policy purposes, but expanding the membership is the better choice if the chief function of the group is to flatter rather than to do.
Amazingly, this obvious and quite relevant fact has not been a major feature in the coverage of what much of the ’serious’ press continues to treat like a major development. Rather than hounding politicians for boondoggling, useless junkets, vanity grandstanding and general time wasting, the serious press has generally supported the summit process and enthusiastically for the most part hailed the ‘rise’ of the G-20.
This is partly because summits work well for the press. The serious press likes these summits for the same reasons that the Weather Channel likes hurricanes — the summits are recurring events that are easy to cover. What will Canada’s position be on bank reform at the G-20? What is the French view on Chinese currency reform? Sources don’t mind talking to journalists about subjects like this so the stories are easy to research and write; as long as editors are willing to publish this swill journalists will gladly go on writing it. From this perspective the increasing difficulty of pretending that G-7 summits still mattered after decades of irrelevance was a problem for journalists; the shift to the G-8 and now G-20 format keeps hope alive.
But the press is also in the pandering business. Many readers are less interested in understanding the world than in receiving confirmation that their existing understanding of the world is correct. For many of the people who read the serious press, the belief that the world is moving smoothly into a new era of North South cooperation along a path of institutional development and reform is an important part of their world view. They also want and perhaps need to believe that the world’s political and economic authorities know what to do about the economic issues we face and are laboring earnestly together to solve common problems. The G-20 story reinforces these important if delusional narratives in ways that both the producers and the consumers of serious journalism find deeply appealing.
Ultimately I suspect that the air will lead out of the G-20 bubble. The world press once covered the meetings and the votes of the UN General Assembly with great attention. I am old enough to remember when General Assembly votes got headline treatment in major US papers. In due course the pretense that those votes mattered in the real world became unsustainable and the headlines died away.
Pending that day, the best way to handle the flood of coverage about events like G-20 summits is to employ the vital news technique of strategic defocusing. Don’t turn a blind eye completely: scan the headlines and even read the occasional op-ed if the columnist is using an approaching summit as a news hook for an interesting essay (rather than bloviating at length about, say, whether Chancellor Merkel will have a public fight with President Obama over the fiscal policies of their two countries). Every now and then a man will actually bite a dog at one of these summits; you can’t ignore them completely but with very little investment of time you can monitor the news flow to see whether by some bizarre twist of fate a real fact somehow manifests itself amid the empty pomp.
For the upcoming weekend, this is good news. We can all spend more time outdoors and less time with the newspapers, TV talking heads and news magazines until this whole pointless roadshow leaves town.
© The American Interest LLC & Walter Russell Mead 2009-2010
Walter Russell Mead
The American Interest, June 25th, 2010
The first task for anybody these days who wants to follow world news in an intelligent way is to figure out what to ignore. All over the world, commissions are meeting, legislatures debating, leaders are making speeches, demonstrators are marching, sabers are rattling and so on. Nobody can follow it all or make sense of it all. So, from the standpoint of the generalist or the engaged citizen the question is how to achieve ‘intelligent ignorance’: how to figure out what you don’t need to follow so that you can focus like a laser on what really counts.
The approaching G-20 summit in Toronto is an excellent subject to ignore — a classic pseudo-event that will be breathlessly and minutely covered by the ’serious’ press at which much will be said and little done. Over the last two weeks I myself have saved great swathes of time by skimming lightly across rather than delving deeply into such subjects as whether the United States and Germany will engage in a catfight over fiscal stimulus and whether China’s decision to loosen its control over its currency will reduce the pressure on China at the G-20. It is as close to certain as anything can be that nothing will take place at the G-20 that changes German or American fiscal plans or in any way shape or form affect China’s currency policy in any substantive way. There is no point whatever in covering these subjects, and just because journalists are stupid and lazy enough to write these pieces and editors are misguided enough to run them is no reason why you, dear reader, should waste your precious time reading them. Indeed, to the extent that you allow yourself to be deceived into the belief that what is happening in Toronto is an event rather than a pageant you will actually be degrading your ability to follow world affairs.
While the approaching G-20 summit, like previous G-20 and G-8 summits, is a pseudo-event as pointless as an American political convention, there is one useful purpose it can serve: it can help students of world affairs learn the difference between real events and fake ones, between (as Mark Twain said) a bolt of lightning and a lightning bug.
The first thing to observe is that the G-20 isn’t new. It is an expanded version of the old G-8 (which itself was the old G-7 plus Russia). These summit meetings of world leaders date back for a generation; they have always gotten lots of coverage in the serious press, and they have almost never meant anything or gotten anything done. World leaders like them because they provide a platform that lets presidents and prime ministers look like statesmen instead of politicians. Bureaucrats adore them because position papers must be written and revised and many obscure officials must rack up air miles preparing compromises and talking points for communiques and declarations. It doesn’t matter to the bureaucrats that the declarations have no binding force and that countries who sign onto them will generally go on and do exactly what they would have done had no declaration ever been made. Process! Paper! Junkets!
Now the one sure thing about vacuous talking shops is that increasing the number of participants decreases the importance of the meeting. If 7 or 8 leaders representing the world’s richest countries almost never agreed on anything important, how many important decisions will a group of 20 leaders from countries with even greater disparities in interest and outlook reach? If 7 or 8 leaders consistently produced empty communiques with few real world results, how much more vacuous and much less effective will the communiques produced by 20 world leaders be? There will be more empty posturing and vain grandstanding than before — and there will be less substance and less frank talk than ever.
Yet, in a striking demonstration of the idiocy and futility with which our world is governed, as the G-8 morphs into the G-20 and becomes ever less likely to produce any meaningful result, it is getting more coverage and not less.
There are several reasons for this. First, the word ‘news’ is derived from the word ‘new’, not from the word ’significant’. Even the sclerotic world of serious journalism and diplomatic convention was beginning to weary of the G-7/G-8 story. With every passing summit, the vapidity of these events became harder to ignore; we were reaching the shark-jumping moment when not even bureaucrats could pretend to care. But now we have new characters and new plot lines. There is almost no chance that the G-20 meetings will accomplish more than the G-7 meetings, but what does that have to do with anything? Evidently, not much.
Second, pandering is one of the activities that bring politicians, journalists and diplomats together, and the G-20 summit is a panderfest of historic proportions. Politicians pander to the prejudices and aspirations of their constituents. Right now that means ‘looking busy’ about the world economy, so the politicians welcome a summit that can showcase their tireless efforts to make voters rich or at least get them jobs. Diplomats also pander: the powerful countries always need to stroke the less powerful but not insignificant. This was one of the most successful features of the G-7: Canada and Italy stood on (apparently) equal footing with the US, Japan, Germany, Britain and France. Then we pandered to Russia, desperate for signs of great power status, by turning the G-7 into the G-8. And now, drumroll, with the expansion of the G-8 to the G-20 we can pander to the vanity (sorry, we can recognize the importance) of a whole new bunch of countries. Also, we can do something that matters some — bringing China and India into the club — without dropping Canada and Italy. Expanding the club avoids giving offense even if it makes the summits even less focused and useful than before for real policy purposes, but expanding the membership is the better choice if the chief function of the group is to flatter rather than to do.
Amazingly, this obvious and quite relevant fact has not been a major feature in the coverage of what much of the ’serious’ press continues to treat like a major development. Rather than hounding politicians for boondoggling, useless junkets, vanity grandstanding and general time wasting, the serious press has generally supported the summit process and enthusiastically for the most part hailed the ‘rise’ of the G-20.
This is partly because summits work well for the press. The serious press likes these summits for the same reasons that the Weather Channel likes hurricanes — the summits are recurring events that are easy to cover. What will Canada’s position be on bank reform at the G-20? What is the French view on Chinese currency reform? Sources don’t mind talking to journalists about subjects like this so the stories are easy to research and write; as long as editors are willing to publish this swill journalists will gladly go on writing it. From this perspective the increasing difficulty of pretending that G-7 summits still mattered after decades of irrelevance was a problem for journalists; the shift to the G-8 and now G-20 format keeps hope alive.
But the press is also in the pandering business. Many readers are less interested in understanding the world than in receiving confirmation that their existing understanding of the world is correct. For many of the people who read the serious press, the belief that the world is moving smoothly into a new era of North South cooperation along a path of institutional development and reform is an important part of their world view. They also want and perhaps need to believe that the world’s political and economic authorities know what to do about the economic issues we face and are laboring earnestly together to solve common problems. The G-20 story reinforces these important if delusional narratives in ways that both the producers and the consumers of serious journalism find deeply appealing.
Ultimately I suspect that the air will lead out of the G-20 bubble. The world press once covered the meetings and the votes of the UN General Assembly with great attention. I am old enough to remember when General Assembly votes got headline treatment in major US papers. In due course the pretense that those votes mattered in the real world became unsustainable and the headlines died away.
Pending that day, the best way to handle the flood of coverage about events like G-20 summits is to employ the vital news technique of strategic defocusing. Don’t turn a blind eye completely: scan the headlines and even read the occasional op-ed if the columnist is using an approaching summit as a news hook for an interesting essay (rather than bloviating at length about, say, whether Chancellor Merkel will have a public fight with President Obama over the fiscal policies of their two countries). Every now and then a man will actually bite a dog at one of these summits; you can’t ignore them completely but with very little investment of time you can monitor the news flow to see whether by some bizarre twist of fate a real fact somehow manifests itself amid the empty pomp.
For the upcoming weekend, this is good news. We can all spend more time outdoors and less time with the newspapers, TV talking heads and news magazines until this whole pointless roadshow leaves town.
© The American Interest LLC & Walter Russell Mead 2009-2010
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
Liberando um artigo que passou um ano no limbo: Mercosul e União Europeia: a longa marcha da cooperação à associação Recebo, em 19/12/2025,...
-
Homeric Epithets: Famous Titles From 'The Iliad' & 'The Odyssey' Word Genius, Tuesday, November 16, 2021 https://www.w...
-
Quando a desgraça é bem-vinda… Leio, tardiamente, nas notícias do dia, que o segundo chanceler virtual do bolsolavismo diplomático (2019-202...
-
Textos sobre guerra e paz, numa perspectiva histórica e comparativa Paulo Roberto de Almeida 5136. “A Paz como Projeto e Potência”, Brasília...
-
Alternâncias e conformismo na diplomacia brasileira Paulo Roberto de Almeida Em democracias vibrantes, com alternância de poder, a polític...
-
Minha preparação prévia a um seminário sobre a ordem global, na UnB: 5152. “ A desordem mundial gerada por dois impérios, contemplados por...
-
Mais recente trabalho publicado: 1609. “Política externa e diplomacia do Brasil: convergências e dissonâncias em perspectiva histórica”. P...