Não existe mais a menor dúvida: quando os supremos dirigentes políticos de um país -- sobretudo na América Latina, especialmente no Brasil ou na Argentina -- decidem congelar preços (num suposto acordo de cavalheiros com os distribuidores), é porque o país já está no descontrole inflacionário.
A Argentina, infelizmente, já ultrapassou a fase da aceleração da inflação para o descontrole inflacionário. O desespero passa a pautar as ações dos dirigentes, depois a raiva, finalmente a cólera, e então, já não há mais nada a fazer: o povo já não confia mais na capacidade das lideranças de manter a economia num estado normal, e cada agente econômico, cada ator social, cada fabricante, cada intermediário, cada profissional liberal passa a atuar com base em seus próprios critérios "econômicos", com base em sua percepção do processo e, então, é a descida aos infernos, a corrida desenfreada para a frente, para fixar os seus preços, as greves se multiplicam, a moeda nacional desaparece das transações e os cidadãos se refugiam nos substitutos, que no caso da Argentina só pode ser o dólar (mas o Real também pode servir, secundariamente).
Creio que a Argentina se encontra no limiar desse processo. Além disso, só existe o caos e a desorganização completa da vida econômica, com imensas perdas para o país e os cidadãos.
Cristina K pode ser escorraçada mais cedo do que se pensa.
Paulo Roberto de Almeida
Argentina decide congelamento de preços
Ariel Palácios
O Estado de S.Paulo, 4/02/2013
O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, anunciou nesta segunda-feira, 4, o fechamento de um acordo com a Associação de Supermercados Unidos (ASU), que reúne as principais redes de supermercados do país, para congelar os preços dos produtos durante dois meses. As empresas – entre as quais Carrefour, Disco, Jumbo, Walmart, Coto, La Anônima e Vea – retrocederão os preços àqueles que estavam vigentes no dia 1º de fevereiro, e os manterão até 1 de abril. O presidente da ASU, Juan Vasco Martinez, afirmou que o compromisso dos empresários foi o de manter os preços congelados de “todos os produtos dos supermercados” durante os dois meses.
Paradoxalmente, o acordo foi fechado quando o governo da presidente Cristina Kirchner voltou a negar a existência da escalada inflacionária. Há poucos dias o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) anunciou que a inflação de 2012 foi de apenas 10,8%. No entanto, economistas independentes sustentaram que a inflação real superou amplamente a oficial, já que o ano passado teria sido encerrado com uma taxa de 25,6%.
“A inflação mínima de 2013 oscilará entre 25% a 30%. Pensar em um porcentual mais baixo é impossível”, afirmou o economista-chefe da consultoria Management & Fit, Matías Carugatti.
A Argentina conta com um longo histórico de congelamento de preços, desde os tempos do primeiro governo do general e presidente Juan Domingo Perón nos anos 40 e 50 e novamente na década de 70. Em 1985, a implementação do Plano Austral, da equipe econômica do presidente Raúl Alfonsín, implicou em um novo congelamento.
Passaram-se duas décadas sem tentativas de congelamentos até que o presidente Nestor Kirchner tentou em 2005 e 2006 aplicar essa modalidade a supermercados e outros setores da economia. No entanto, o sistema foi à pique. O resultado desse fracasso foi uma guinada na política de combate à inflação por parte do governo Kirchner, que optou – na impossibilidade de conter a alta de preços – por maquiar o índice.
Os analistas destacam que o acordo de congelamento é um aceno aos líderes sindicais argentinos, que estão em plena negociação salarial tripartite com empresários e o governo Kirchner.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Brasil: campeao do agronegocio - publicacao do MAPA
| Livro sobre o comércio externo do agronegócio brasileiro | |||
|
Brazil Institute at Wilson Center: debate sobre o progresso industrial
O importante, para quem não puder participar do debate (e só podem os que vivem em Washington, DC, e nas cercanias), é o trabalho sobre a competitividade (ou falta de) das exportações brasileiras, linkado no anúncio abaixo.
How to Improve Brazil's Industrial Growth and Export Performance
Please join the Woodrow Wilson Center’s Brazil Institute and the Program on America and the Global Economy for “How to Improve Brazil’s Industrial Growth and Export Performance”
Tuesday February 12th, 2013
4:00 pm – 5:30 pm
Woodrow Wilson International Center for Scholars 6th Floor Flom Auditorium
Featuring:
- Otaviano Canuto, Vice President and Head for Poverty Reduction and Economic Management Network, World Bank
- José Guilherme Reis, Lead Trade Economist, World Bank
- Matheus Cavallari, Consultant, World Bank
Discussants:
- John Bryson, Distinguished Scholar, Wilson Center, and former Secretary of Commerce under President Barack Obama
- Kent Hughes, Director, Program on American and the Global Economy
Moderator: Paulo Sotero, Director, Brazil Institute
Please RSVP to brazil@wilsoncenter.org (acceptances only) with your name and affiliation
Modest industrial production growth and disappointing export performances are at the center of an economic policy debate that has been raging in Brazil since 2011, in which the rate of GDP expansion abruptly declined from 7.5% in 2010 to 2.7% and dropped again to around 1% last year.
On February 12, the Brazil Institute and the Program on America and the Global Economy will convene a seminar to examine the causes of the negative trend and what needs to happen for the country to return to the average 4% annual growth of the Lula years, while improving the productivity and competitiveness of its economy, as President Dilma Rousseff has pledged to do.
The discussion will feature the co-authors of an important policy research working paper recently published by the World Bank under the title:
Brazilian exports: climbing down a competitiveness cliff
http://econ.worldbank.org/external/default/main?pagePK=64165259&theSitePK=469382&piPK=64165421&menuPK=64166093&entityID=000158349_20130107091437.
Location: Woodrow Wilson Center at the Ronald Reagan Building
1300 Pennsylvania Ave., NW ("Federal Triangle" stop on Blue/Orange Line).
A map to the Center is available at www.wilsoncenter.org/directions.
Note: Please allow additional time to pass through security.
How to Improve Brazil's Industrial Growth and Export Performance
Please join the Woodrow Wilson Center’s Brazil Institute and the Program on America and the Global Economy for “How to Improve Brazil’s Industrial Growth and Export Performance”
Tuesday February 12th, 2013
4:00 pm – 5:30 pm
Woodrow Wilson International Center for Scholars 6th Floor Flom Auditorium
Featuring:
- Otaviano Canuto, Vice President and Head for Poverty Reduction and Economic Management Network, World Bank
- José Guilherme Reis, Lead Trade Economist, World Bank
- Matheus Cavallari, Consultant, World Bank
Discussants:
- John Bryson, Distinguished Scholar, Wilson Center, and former Secretary of Commerce under President Barack Obama
- Kent Hughes, Director, Program on American and the Global Economy
Moderator: Paulo Sotero, Director, Brazil Institute
Please RSVP to brazil@wilsoncenter.org (acceptances only) with your name and affiliation
Modest industrial production growth and disappointing export performances are at the center of an economic policy debate that has been raging in Brazil since 2011, in which the rate of GDP expansion abruptly declined from 7.5% in 2010 to 2.7% and dropped again to around 1% last year.
On February 12, the Brazil Institute and the Program on America and the Global Economy will convene a seminar to examine the causes of the negative trend and what needs to happen for the country to return to the average 4% annual growth of the Lula years, while improving the productivity and competitiveness of its economy, as President Dilma Rousseff has pledged to do.
The discussion will feature the co-authors of an important policy research working paper recently published by the World Bank under the title:
Brazilian exports: climbing down a competitiveness cliff
http://econ.worldbank.org/external/default/main?pagePK=64165259&theSitePK=469382&piPK=64165421&menuPK=64166093&entityID=000158349_20130107091437.
Location: Woodrow Wilson Center at the Ronald Reagan Building
1300 Pennsylvania Ave., NW ("Federal Triangle" stop on Blue/Orange Line).
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Note: Please allow additional time to pass through security.
RBPI - Brazilian Journal of International Politics (fica bem em ingles)
Apesar de que a revista ainda seja majoritariamente em Português, ela vai começar a publicar artigos preferencialmente em inglês.
Volume 55 number 2 (2/2012) of Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI (Brazilian Journal of International Politics)
This edition and also RBPI’s signatures can be purchased directly from IBRI’s store http://www.ibri-rbpi.org/p/loja-do-ibri_19.html or freely accessed in Scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732920120002&lng=en&nrm=iso.
Summary
Editorial
* The year that hasn't ended on international relations: 1962 on RBPI, by Antônio Carlos Lessa & Paulo Roberto de Almeida;
Papers
* The global economic Governance and the challenges of the G-20 after the financial crisis: an analysis of the positions of the United States, China, Germany and Brazil, by Leonardo Ramos, Javier Vadell, Ana Saggioro & Márcia Fernandes;
* Trends in South American weapons purchases at the beginning of the new millennium, by Rafael Duarte Villa & Juliana Viggiano;
* Developing countries in a changing international order: coalitions and dispute settlement at the WTO, by Haroldo Ramanzini Junior & Manuela Trindade Viana;
* Jackal or Lamb? Brazil in face of the challenges and opportunities of the International System, by Júlio César Cossio Rodriguez;
* The Strategies of "Quodlíbet" in the international contemporary scene: the actions of India, Brazil and South Africa (IBSA) in the multilateral spheres, by Clarisa Giaccaglia;
* Mapping the Obama administration’s response to the Arab Spring, by Maria do Céu de Pinho Ferreira Pinto;
* The coexistence of peace and conflict in South America: toward a new conceptualization of types of peace, by Jorge Mario Battaglino;
* The European ombudsman and the democratization of the EU institutions, by Janaína Rigo Santin;
* Baron of Rio Branco in Itamaraty (1902-1912), by Clodoaldo Bueno.
Volume 55 number 2 (2/2012) of Revista Brasileira de Política Internacional – RBPI (Brazilian Journal of International Politics)
This edition and also RBPI’s signatures can be purchased directly from IBRI’s store http://www.ibri-rbpi.org/p/loja-do-ibri_19.html or freely accessed in Scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034-732920120002&lng=en&nrm=iso.
Summary
Editorial
* The year that hasn't ended on international relations: 1962 on RBPI, by Antônio Carlos Lessa & Paulo Roberto de Almeida;
Papers
* The global economic Governance and the challenges of the G-20 after the financial crisis: an analysis of the positions of the United States, China, Germany and Brazil, by Leonardo Ramos, Javier Vadell, Ana Saggioro & Márcia Fernandes;
* Trends in South American weapons purchases at the beginning of the new millennium, by Rafael Duarte Villa & Juliana Viggiano;
* Developing countries in a changing international order: coalitions and dispute settlement at the WTO, by Haroldo Ramanzini Junior & Manuela Trindade Viana;
* Jackal or Lamb? Brazil in face of the challenges and opportunities of the International System, by Júlio César Cossio Rodriguez;
* The Strategies of "Quodlíbet" in the international contemporary scene: the actions of India, Brazil and South Africa (IBSA) in the multilateral spheres, by Clarisa Giaccaglia;
* Mapping the Obama administration’s response to the Arab Spring, by Maria do Céu de Pinho Ferreira Pinto;
* The coexistence of peace and conflict in South America: toward a new conceptualization of types of peace, by Jorge Mario Battaglino;
* The European ombudsman and the democratization of the EU institutions, by Janaína Rigo Santin;
* Baron of Rio Branco in Itamaraty (1902-1912), by Clodoaldo Bueno.
Volatilidade lulopetista na gestao economica: o preco nas bolsas...
Os companheiros, opositores do capitalismo por princípio e por conviccao, sempre se referem ao aspecto nefasto da liberdade de circulacao de capitais, o que obviamente merece seu repúdio e sua objecao em termos de políticas públicas; eles sao contra os "capitais de motel", que alguns mais elegantes, ou pretensamente economistas, chamam de volatilidade inerente aos fluxos de capitais puramente financeiros.
Eles nao se dao conta, os companheiros que a principal volatilidade é aquela que está associada 'as políticas economicas, que justamente causam as perdas e interrupcoes de investimento como registradas no editorial abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
O mau desempenho da economia nos dois últimos anos não
explica inteiramente as perdas que o mercado acionário brasileiro vem
sofrendo, na comparação com os resultados de outras bolsas de valores. O
baixo crescimento da economia - que o governo vem tentando reverter,
sem resultados até agora, o que tem gerado previsões pessimistas também
para o desempenho deste ano - por certo desanima os investidores do
mercado acionário, muito suscetíveis aos resultados das empresas e às
tendências da economia real. Mas essa característica natural do mercado
acionário está sendo visivelmente perturbada pelo ativismo econômico
excessivo do governo do PT, que turva as expectativas dos investidores,
lança dúvidas sobre a segurança das aplicações e produz ainda mais
pessimismo.
Dessa combinação não se poderia esperar resultados diferentes dos que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) vem apresentando. Depois de ter superado 70 mil pontos em janeiro de 2011, o Ibovespa, que mede a variação dos papéis mais negociados, manteve-se em torno de 60 mil pontos nos últimos pregões. É uma redução de cerca de 14% em dois anos. A título de comparação, observe-se que, depois de ter crescido 7,5% em 2010, o PIB aumentou 2,7% em 2011 e cerca de 1% no ano passado. Os dois últimos resultados são muito fracos, mas não negativos.
Nos EUA, cujo governo ainda não conseguiu negociar com a oposição os termos definitivos de um acordo que permita a solução de longo prazo para seus problemas financeiros, a bolsa de valores está em franca recuperação. O principal índice da bolsa de Nova York, o Dow Jones, está prestes a bater seu recorde. Mesmo na Europa em crise, os mercados de ações estão em alta, incluindo os da Grécia, Portugal e Espanha, países em situação econômica e fiscal mais complicada.
Desde janeiro de 2010, a cotação da ação preferencial da Petrobrás, uma das mais negociadas na Bovespa, caiu mais de 40%. O valor de mercado da empresa despencou de US$ 199,3 bilhões no início de 2010 para cerca de US$ 107 bilhões na semana passada, uma perda de mais de US$ 90 bilhões em três anos. Tendo sido a segunda maior empresa de gás e petróleo das Américas, atrás apenas da ExxonMobil, a Petrobrás agora ocupa a quarta posição, atrás também da Chevron e da colombiana Ecopetrol.
E por que a Petrobrás caiu tanto? Utilizada politicamente pelo governo do PT, a empresa perdeu eficiência, teve de reduzir seus programas de investimentos em exploração e refino para, por pressão do Palácio do Planalto, investir no caro programa do pré-sal e, assim, viu cair sua produção e foi obrigada a importar combustíveis.
Transformada, também, em instrumento da política de preços do governo petista, teve que suportar, com graves ônus financeiros, o congelamento dos preços dos combustíveis, que vem importando em quantidades crescentes, porque não ampliou sua capacidade de refino. Estima-se que, só no passado, essa política insensata de importar por determinado preço e vender por outro, menor, tenha imposto perdas de R$ 20 bilhões à Petrobrás. Com razão o mercado reduziu o preço de suas ações. O recente aumento da gasolina não muda substancialmente o quadro.
Situação semelhante o governo impôs às empresas do setor elétrico - inclusive a principal estatal federal, a Eletrobrás -, com seu programa de renovação de concessões associada à redução das tarifas para consumidores residenciais e industriais. A redução das tarifas resultará em graves ônus para as empresas, razão pela qual algumas controladas por governos estaduais se recusaram a aderir ao programa. O mercado, também nesse caso, agiu como o esperado, e as ações das elétricas despencaram.
Há algum tempo, o governo interveio na gestão da Vale, uma empresa privada na qual o governo ainda tem alguma presença, o que igualmente provocou a reação do mercado.
O intervencionismo do governo em empresas cujos papéis estão entre os mais negociados na bolsa de valores é pernicioso para as empresas, para o mercado e para o País.
==========
Do you want more?
Eles nao se dao conta, os companheiros que a principal volatilidade é aquela que está associada 'as políticas economicas, que justamente causam as perdas e interrupcoes de investimento como registradas no editorial abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
Intervencionismo e perdas
04 de fevereiro de 2013 | 2h 05
Editorial O Estado de S.Paulo
Dessa combinação não se poderia esperar resultados diferentes dos que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) vem apresentando. Depois de ter superado 70 mil pontos em janeiro de 2011, o Ibovespa, que mede a variação dos papéis mais negociados, manteve-se em torno de 60 mil pontos nos últimos pregões. É uma redução de cerca de 14% em dois anos. A título de comparação, observe-se que, depois de ter crescido 7,5% em 2010, o PIB aumentou 2,7% em 2011 e cerca de 1% no ano passado. Os dois últimos resultados são muito fracos, mas não negativos.
Nos EUA, cujo governo ainda não conseguiu negociar com a oposição os termos definitivos de um acordo que permita a solução de longo prazo para seus problemas financeiros, a bolsa de valores está em franca recuperação. O principal índice da bolsa de Nova York, o Dow Jones, está prestes a bater seu recorde. Mesmo na Europa em crise, os mercados de ações estão em alta, incluindo os da Grécia, Portugal e Espanha, países em situação econômica e fiscal mais complicada.
Desde janeiro de 2010, a cotação da ação preferencial da Petrobrás, uma das mais negociadas na Bovespa, caiu mais de 40%. O valor de mercado da empresa despencou de US$ 199,3 bilhões no início de 2010 para cerca de US$ 107 bilhões na semana passada, uma perda de mais de US$ 90 bilhões em três anos. Tendo sido a segunda maior empresa de gás e petróleo das Américas, atrás apenas da ExxonMobil, a Petrobrás agora ocupa a quarta posição, atrás também da Chevron e da colombiana Ecopetrol.
E por que a Petrobrás caiu tanto? Utilizada politicamente pelo governo do PT, a empresa perdeu eficiência, teve de reduzir seus programas de investimentos em exploração e refino para, por pressão do Palácio do Planalto, investir no caro programa do pré-sal e, assim, viu cair sua produção e foi obrigada a importar combustíveis.
Transformada, também, em instrumento da política de preços do governo petista, teve que suportar, com graves ônus financeiros, o congelamento dos preços dos combustíveis, que vem importando em quantidades crescentes, porque não ampliou sua capacidade de refino. Estima-se que, só no passado, essa política insensata de importar por determinado preço e vender por outro, menor, tenha imposto perdas de R$ 20 bilhões à Petrobrás. Com razão o mercado reduziu o preço de suas ações. O recente aumento da gasolina não muda substancialmente o quadro.
Situação semelhante o governo impôs às empresas do setor elétrico - inclusive a principal estatal federal, a Eletrobrás -, com seu programa de renovação de concessões associada à redução das tarifas para consumidores residenciais e industriais. A redução das tarifas resultará em graves ônus para as empresas, razão pela qual algumas controladas por governos estaduais se recusaram a aderir ao programa. O mercado, também nesse caso, agiu como o esperado, e as ações das elétricas despencaram.
Há algum tempo, o governo interveio na gestão da Vale, uma empresa privada na qual o governo ainda tem alguma presença, o que igualmente provocou a reação do mercado.
O intervencionismo do governo em empresas cujos papéis estão entre os mais negociados na bolsa de valores é pernicioso para as empresas, para o mercado e para o País.
==========
Do you want more?
O pacto perverso da CUT com a FIESP, para atrasar o Brasil...
Este jornalista acredita que o lulopetismo e sua política comercial esquizofrenica nao tem nada a ver com o atraso, ou o recuo comercial do Brasil no plano das relacoes economicas externas. Ele atribui o problema aos industriais protecionistas do Brasil. Mas se esquece de mencionar que ambas ideologias protecionistas se casam perfeitamente.
Existe um pacto perverso, contra a sociedade brasileira, feita entre a CUT e a FIESP, mesmo se as duas entidades jamais sentaram-se para negociar tal pacto. Ele existe de fato e prescinde de qualquer acordo para existir.
Se trata do mesmo pacto que na Inglaterra pré-Thatcher unia a TUC (a CUT deles, o Trade Union Congress) ao Labour pré-Blair, o partido que ainda rezava pela cartilha marxista de 1919, que prometia nacionalizacoes, estatizacoes, controle do comercio exterior, etc. As mesmas velharias do passado que unem a CUT com a FIESP e impedem o Brasil de avancar.
Esse pacto perverso nao será vencido facilmente, e nem sabemos se será vencido, de fato, algum dia.
Quanto 'a OMC, se enganam aqueles que a veem como uma entidade promotora do livre comércio. Ela é apenas a favor de um mercantilismo bem-administrado.
Como a CUT e a FIESP, aliás. Elas se amam...
Unidos num mesmo combate contra a liberdade dos mercados...
Paulo Roberto de Almeida
Existe um pacto perverso, contra a sociedade brasileira, feita entre a CUT e a FIESP, mesmo se as duas entidades jamais sentaram-se para negociar tal pacto. Ele existe de fato e prescinde de qualquer acordo para existir.
Se trata do mesmo pacto que na Inglaterra pré-Thatcher unia a TUC (a CUT deles, o Trade Union Congress) ao Labour pré-Blair, o partido que ainda rezava pela cartilha marxista de 1919, que prometia nacionalizacoes, estatizacoes, controle do comercio exterior, etc. As mesmas velharias do passado que unem a CUT com a FIESP e impedem o Brasil de avancar.
Esse pacto perverso nao será vencido facilmente, e nem sabemos se será vencido, de fato, algum dia.
Quanto 'a OMC, se enganam aqueles que a veem como uma entidade promotora do livre comércio. Ela é apenas a favor de um mercantilismo bem-administrado.
Como a CUT e a FIESP, aliás. Elas se amam...
Unidos num mesmo combate contra a liberdade dos mercados...
Paulo Roberto de Almeida
Um brasileiro na OMC, para que, afinal?
Por Sergio Leo
Valor Econômico – pág. A2, 04.02.13
Quem
se pergunta qual a importância, para o Brasil, de um candidato do país à
direção-geral da Organização Mundial do Comércio deveria refletir sobre
outra pergunta, mais relevante: qual a importância da OMC para o
Brasil? É a resposta para essa indagação que justifica o lançamento do
diplomata Roberto Azevedo como candidato ao comando dessa instituição
multilateral. É também essa questão que permite situar mais corretamente
certas críticas fora de foco à estratégia de negociação comercial
adotada nos últimos anos pelo Brasil.
É
frequente e equivocada a comparação entre o Brasil e países como Chile e
México, os brasileiros atrelados ao Mercosul, com uma rede medíocre de
acordos de livre comércio, e os outros dois (com Colômbia, Peru e
outros) ligados a uma rede em expansão de acordos de redução de
barreiras comerciais. O primeiro equívoco é atribuir a falta de acordos
exclusivamente ao governo e à suposta influência do "lulopetismo" na
estratégia comercial, como se não fosse o influente setor privado
brasileiro um dos maiores opositores, no passado e mais ainda agora, à
derrubada de tarifas e barreiras que orienta toda negociação de
comércio.
O
exemplo mais conhecido do bloqueio do setor privado às negociações
comerciais é o acordo com o Conselho de Cooperação do Golfo, clube dos
ricos países árabes que chegou a concluir um acordo com o Mercosul,
detonado, à última hora, pela pressão da indústria petroquímica
brasileira. Sem acordo, os árabes importaram, nos dois últimos anos,
mais de US$ 7,6 bilhões anuais do Brasil, cerca de um terço disso em
produtos industrializados. Para o lulopetismo, o acordo era querido por
motivos políticos e econômicos, ao servir de contraparte ao acordo
firmado com Israel e abrir espaço em um vigoroso mercado emergente. O
empresariado brasileiro não teve o mesmo ânimo.
Azevedo se apoia na experiência com as manhas de Genebra
Enquanto
o Chile sustenta sua economia com exportações sobretudo de produtos
primários como cobre e pescado, e o México optou por vincular-se
solidamente a segmentos de menor agregação de valor da cadeia produtiva
dos EUA, o Brasil tem diferente estrutura industrial e distintos
recursos naturais.
Grande
produtor de commodities agropecuárias, que somam algo próximo a 30% do
total das exportações nacionais, o Brasil tem entre as principais
barreiras a suas vendas externas os programas de subsídios agrícolas dos
países desenvolvidos e a aplicação discricionária de barreiras técnicas
- dois temas de difícil solução fora de negociações multilaterais como a
Rodada Doha, da OMC. Em geral, são baixas as barreiras nos principais
mercados a exportações de manufaturados - a valorização do real faz mais
estrago, nesses casos, do que qualquer benefício com corte de tarifas
de importação.
A
situação singular do Brasil não deve servir de pretexto para se
abandonar o esforço por acordos comerciais, mas justifica a prioridade
conferida às negociações abrangentes da OMC. A existência de regras
multilaterais de proteção ao livre comércio interessa não só aos
produtores como aos consumidores brasileiros. São elas que moderam os
apetites protecionistas domésticos, e impõem limites e racionalidade a
medidas governamentais voltadas ao fechamento do mercado. Um país de
comércio diversificado como o Brasil se beneficia dessas regras, mesmo
quando não derrota totalmente o protecionismo, como ficou evidente no
caso, vencido pela diplomacia brasileira, contra os subsídios americanos
aos produtores locais de algodão.
A
candidatura de Roberto Azevedo está nesse contexto: seu discurso e a
base da difícil campanha brasileira à direção da OMC se apoiam na
necessidade de dar novo fôlego ao sistema multilateral de comércio. Ao
defender a própria candidatura para os membros da OMC, em Genebra, na
semana passada, Azevedo tentou provar que sua experiência nas
negociações - respeitada e elogiada até por adversários em disputas
duras, como os EUA - permitirá a ele conduzir pragmaticamente e
eficientemente os novos capítulos da novela comercial multilateral.
Não
basta entender de comércio e ter experiência internacional, argumentou o
diplomata. É preciso conhecer a OMC por dentro, saber a história de
cada negociação, evitar a repetição de impasses antigos, saber se uma
bronca resulta de problemas reais dos governos ou de idiossincrasias de
algum negociador.
Se
falasse a brasileiros, Azevedo poderia ter dito que, para tirar o
sistema multilateral de comércio do impasse, é preciso não só resgatar
jabutis das árvores, mas saber quem e o que os colocou lá em cima. Ele,
como nenhum dos outros candidatos, pode fazer isso, por experiência
própria com os quelônios aéreos e os arbustos espinhosos do nº 154 da
rue de Lausanne, em Genebra, sede da organização.
A
disputa pela direção da OMC ocorre às vésperas de uma nova reunião
ministerial para salvar a Rodada Doha, e, como deixou claro o atual
diretor-geral, Pascal Lamy, no Fórum Econômico de Davos, está se
formando um consenso para deixar de lado, pelo menos por enquanto, as
grandes ambições de mudanças nas regras de comércio agrícola e
concentrar a negociação em um tema menos charmoso, mas importante, a
"facilitação de comércio" - remoção de burocracia, obstáculos de
infraestrutura e ineficiências no trânsito de mercadorias, especialmente
nas alfândegas.
A
facilitação comércio trará ao mundo metade dos benefícios que se
esperava com a rodada, garantiu Lamy, em Davos. Há controvérsias. O
Brasil não quer que Bali seja um ponto final da rodada, e insiste em
incluir, pelo menos, temas como regulamentação mais clara para cotas de
importação e apoio aos países mais pobres, para atender às novas
exigências multilateriais.
Azevedo
defende o próprio nome como o mais adequado, com maior experiência,
para conduzir essa reunião ministerial, em Bali, de forma a revigorar as
regras multilaterais de comércio. Quanto mais fracas essas regras, mais
dependente o mundo fica da lei dos mais fortes. O brasileiro não
exagera ao falar da própria capacidade. A dúvida é se seus potenciais
eleitores estão, de fato, interessados nesse projeto.
Sergio Leo é repórter especial em Brasília e escreve às segundas-feiras
E-mail: sergio.leo@valor.com.br
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Leia mais em:
Leia mais em:
O Imperio ajuda o Brasil (para desgosto de alguns)
O motor americano04 de fevereiro de 2013
Editorial O Estado de S.Paulo
A economia americana cresceu 2,2% no ano passado, segundo o primeiro cálculo oficial divulgado em Washington. Isso é o dobro do crescimento, cerca de 1%, estimado até agora para o Brasil, o menos dinâmico dos Brics e um dos poucos países, em todo o mundo, atolados numa combinação sinistra de estagnação e inflação (5,8%). Além disso, nenhuma outra economia avançada, nem mesmo a alemã, terá tido um desempenho tão bom quanto o americano, se as novas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) estiverem aproximadamente corretas. De acordo com essa revisão, a produção bruta dos países mais desenvolvidos deve ter-se expandido cerca de 1,3% em 2012. No cenário do Fundo, publicado na semana passada, o avanço americano deveria ter chegado a 2,3%. Mas a diferença de 1 ponto de porcentagem é pouco relevante nessa circunstância.
A boa notícia veio acompanhada de um dado negativo. No quarto trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos encolheu em ritmo equivalente a 0,1% ao ano, mas esse recuo foi qualificado como passageiro por analistas experientes. Decorreu em grande parte de uma redução de gastos militares e de uma queda nos investimentos em estoques. A avaliação otimista foi reforçada no dia seguinte, quinta-feira, pela divulgação, em Chicago, do índice de atividade dos gerentes de compras, bem superior ao projetado por economistas do mercado. Essa informação é considerada um bom indicador indireto do ritmo da produção industrial.
Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, saudou como altamente importante a recuperação lenta, mas aparentemente firme, da produção americana. Afinal, a recuperação da maior economia do mundo é benéfica para todos. Não se sabe se o ministro, antes desse comentário, consultou o líder Luiz Inácio da Silva. O ex-presidente havia-se mostrado muito feliz por chegar ao fim do mandato com o Brasil ainda em crescimento e os Estados Unidos em recessão. Seria um despropósito, exceto em caso de guerra, festejar as dificuldades de qualquer outro país. Mais que um despropósito, seria uma enorme tolice alegrar-se por uma crise no mais importante mercado do mundo. Mas essa tolice ocorreu.
A recuperação dos Estados Unidos é especialmente importante precisamente pela razão apontada pelo ministro da Fazenda. Se a atividade ganhar impulso na maior potência econômica do mundo, haverá efeitos positivos em todos os mercados. O Brasil será com certeza beneficiado, embora o governo petista atribua prioridade estratégica à relação com outros mercados. A reativação americana favorecerá o País pela importação direta de produtos brasileiros e pelo fortalecimento de grandes clientes do Brasil, como a China.
Além do mais, o mercado americano é um dos principais destinos das exportações brasileiras de manufaturados. Em 2012, a indústria manufatureira vendeu aos Estados Unidos produtos no valor de US$ 13,6 bilhões, 14,9% mais que em 2011. Essa receita correspondeu a 50,5% do total vendido àquele mercado. O comércio com os Estados Unidos foi um dos poucos pontos positivos no balanço do ano passado, quando o conjunto das exportações rendeu US$ 242,6 bilhões, 5,3% menos que em 2011.
O FMI projeta para a economia americana uma expansão de 2% em 2013, bem maior que a prevista para o conjunto dos países avançados, 1,4%. Para a zona do euro a estimativa é de mais um ano de contração. O produto regional deve ter encolhido 0,4% em 2012 e deverá diminuir mais 0,2% neste ano. A atividade global dependerá muito dos emergentes, mas com a ajuda, como em 2012, da recuperação americana. O motor da maior economia de novo contribuirá para impulsionar os mercados.
Essa previsão depende, naturalmente, das negociações entre governo e oposição, em Washington, sobre importantes problemas remanescentes. O abismo fiscal foi evitado no começo do ano, mas falta cuidar da elevação do teto da dívida pública e de questões complicadas, como detalhes dos cortes de gastos e o ajuste das contas públicas no médio prazo. O mundo inteiro será afetado por essas discussões.
Editorial O Estado de S.Paulo
A economia americana cresceu 2,2% no ano passado, segundo o primeiro cálculo oficial divulgado em Washington. Isso é o dobro do crescimento, cerca de 1%, estimado até agora para o Brasil, o menos dinâmico dos Brics e um dos poucos países, em todo o mundo, atolados numa combinação sinistra de estagnação e inflação (5,8%). Além disso, nenhuma outra economia avançada, nem mesmo a alemã, terá tido um desempenho tão bom quanto o americano, se as novas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) estiverem aproximadamente corretas. De acordo com essa revisão, a produção bruta dos países mais desenvolvidos deve ter-se expandido cerca de 1,3% em 2012. No cenário do Fundo, publicado na semana passada, o avanço americano deveria ter chegado a 2,3%. Mas a diferença de 1 ponto de porcentagem é pouco relevante nessa circunstância.
A boa notícia veio acompanhada de um dado negativo. No quarto trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos encolheu em ritmo equivalente a 0,1% ao ano, mas esse recuo foi qualificado como passageiro por analistas experientes. Decorreu em grande parte de uma redução de gastos militares e de uma queda nos investimentos em estoques. A avaliação otimista foi reforçada no dia seguinte, quinta-feira, pela divulgação, em Chicago, do índice de atividade dos gerentes de compras, bem superior ao projetado por economistas do mercado. Essa informação é considerada um bom indicador indireto do ritmo da produção industrial.
Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, saudou como altamente importante a recuperação lenta, mas aparentemente firme, da produção americana. Afinal, a recuperação da maior economia do mundo é benéfica para todos. Não se sabe se o ministro, antes desse comentário, consultou o líder Luiz Inácio da Silva. O ex-presidente havia-se mostrado muito feliz por chegar ao fim do mandato com o Brasil ainda em crescimento e os Estados Unidos em recessão. Seria um despropósito, exceto em caso de guerra, festejar as dificuldades de qualquer outro país. Mais que um despropósito, seria uma enorme tolice alegrar-se por uma crise no mais importante mercado do mundo. Mas essa tolice ocorreu.
A recuperação dos Estados Unidos é especialmente importante precisamente pela razão apontada pelo ministro da Fazenda. Se a atividade ganhar impulso na maior potência econômica do mundo, haverá efeitos positivos em todos os mercados. O Brasil será com certeza beneficiado, embora o governo petista atribua prioridade estratégica à relação com outros mercados. A reativação americana favorecerá o País pela importação direta de produtos brasileiros e pelo fortalecimento de grandes clientes do Brasil, como a China.
Além do mais, o mercado americano é um dos principais destinos das exportações brasileiras de manufaturados. Em 2012, a indústria manufatureira vendeu aos Estados Unidos produtos no valor de US$ 13,6 bilhões, 14,9% mais que em 2011. Essa receita correspondeu a 50,5% do total vendido àquele mercado. O comércio com os Estados Unidos foi um dos poucos pontos positivos no balanço do ano passado, quando o conjunto das exportações rendeu US$ 242,6 bilhões, 5,3% menos que em 2011.
O FMI projeta para a economia americana uma expansão de 2% em 2013, bem maior que a prevista para o conjunto dos países avançados, 1,4%. Para a zona do euro a estimativa é de mais um ano de contração. O produto regional deve ter encolhido 0,4% em 2012 e deverá diminuir mais 0,2% neste ano. A atividade global dependerá muito dos emergentes, mas com a ajuda, como em 2012, da recuperação americana. O motor da maior economia de novo contribuirá para impulsionar os mercados.
Essa previsão depende, naturalmente, das negociações entre governo e oposição, em Washington, sobre importantes problemas remanescentes. O abismo fiscal foi evitado no começo do ano, mas falta cuidar da elevação do teto da dívida pública e de questões complicadas, como detalhes dos cortes de gastos e o ajuste das contas públicas no médio prazo. O mundo inteiro será afetado por essas discussões.
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