sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A cleptocracia no poder? Assim parece: Assessor do Planalto envolvido na mafia... - Estadao

Assessor da Presidência era lobista de esquema que 'lavou' R$ 300 mi, diz PF

Idaílson Vilas Boas, auxiliar da ministra Ideli Salvatti, recebeu suspeitos de envolvimento com organização criminosa dentro do Planalto

20 de setembro de 2013 | 16h 42
Ampliado às 17h07 - Andreza Matais, Fábio Fabrini e Fausto Macedo
A Polícia Federal acusa um assessor da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para direcionar investimentos de fundos de pensão municipais. Relatório de inteligência daOperação Miqueias, ao qual o Estado teve acesso, diz que Idaílson José Vilas Boas Macedo atuava como lobista do esquema, tendo feito negociações dentro do Palácio do Planalto.
Ele é filiado desde 1999 ao PT de Goiás e foi nomeado em 25 de março do ano passado, com salário bruto de R$ 9,6 mil, assessor especial na Secretaria das Relações Institucionais (SRI), pasta vinculada à Presidência da República. A nomeação foi assinada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR) - o preenchimento dos cargos de confiança mais altos precisam do aval dela.
Segundo as investigações da Operação Miqueias, deflagrada nesta quinta-feira, 19, Idaílson intermediava negociações entre prefeitos e um "pastinha", como são chamados os aliciadores do esquema.
A PF pediu a prisão do assessor de Ideli, além do bloqueio de suas contas bancárias e de buscas em sua casa. O pedido de prisão foi negado pela Justiça. Ele é acusado de tráfico de influência e formação de quadrilha.
Procurada nesta tarde, a SRI informou que ainda não se pronunciaria sobre o caso. OEstado não localizou os advogados do assessor e deixou recado no seu local de trabalho, no Planalto. Na pasta, a informação é de que ele estaria em uma "reunião fora".
Para a PF, que flagrou transações de Idaílson em grampos, há uma "intrínseca" relação entre ele e a organização criminosa. O assessor teria atuado, por exemplo, para facilitar o acesso do "pastinha" Almir Bento aos prefeitos de Itaberaí (GO) e Pires do Rio (GO).
Numa das ligações interceptadas, o pastinha Almir Bento marca encontro entre Idaílson e o prefeito de Pires do Rio (GO) dentro do Planalto, orientando-o a falar apenas de "assuntos técnicos". "Fala de projetos, essas coisas", afirmou Bento, segundo transcrição da PF.
O inquérito diz ainda que o aliciador se apresentava como integrante da Casa Civil, supostamente a pedido do assessor palaciano. "Os diálogos interceptados não deixam dúvidas de que Idaílson atuava em favor da organização criminosa em comento, intermediando encontros entre prefeitos - especialmente dos municípios de Pires do Rio e Itaberaí, ambos localizados no estado de Goiás -, e a organização criminosa em comento", sustenta a PF.
Com trânsito no Planalto, Idaílson integrou comitiva da presidente Dilma Rousseff em viagem a Salvador, neste ano, segundo o inquérito.

A charge da semana: Embargo infringente, por Duke


O mito dos 53 por cento de afrodescendentes: a despeito dos dados a empulhacao continua...

Mais um estudo científico que desmente algumas das teses dos afrodescendentes brasileiros, ou melhor dos propositores de políticas raciais racistas, ou seja, baseadas numa falsa divisão entre os "negros" e o resto da população brasileira.
Na verdade, pelos critérios dos autodeclarados afrodescendentes eles já são maioria, ou mais de 53% (certamente em busca de alguma prebenda estatal, trazida pelos racistas no poder).
Aqui vai mais um trabalho.
Paulo Roberto de Almeida

Quilombola é 40% europeu, mostra DNA
Jornal da Ciências, 18 de Setembro de 2013

Estudo de comunidades do Vale do Ribeira (SP) também aponta que 20% do patrimônio genético vem de indígenas

Análises de DNA estão ajudando a contar a história das populações quilombolas --e o resultado indica que se trata de uma história mestiça.

Em quilombos do Vale do Ribeira (SP), por exemplo, embora a ascendência africana tenha ligeiro predomínio, cerca de 40% do patrimônio genético dos moradores parece ser de origem europeia, enquanto um quinto teria sido legado por indígenas.

Os resultados vêm de um estudo das pesquisadoras Lilian Kimura e Regina Mingroni-Netto, do Instituto de Biociências da USP. Elas analisaram amostras de DNA de 307 quilombolas de dez comunidades no Vale do Ribeira. Os dados foram publicados na revista "American JournalofHumanBiology".

As proporções de ancestralidade africana, europeia e indígena encontradas pelas pesquisadoras e seus colegas batem, grosso modo, com resultados obtidos em quilombos da Amazônia, indicando que tanto brancos quanto índios --além dos escravos negros-- tiveram papel importante na formação dessas comunidades tradicionais.

No Congresso Brasileiro de Genética, que acontece nesta semana em Águas de Lindoia (SP), Kimura deve apresentar mais dados, os quais sugerem que essa miscigenação não foi exatamente igualitária, porém.

Quando se olha apenas o cromossomo Y (a marca genética da masculinidade, transmitida apenas de pai para filho homem), verifica-se que mais de 60% dos quilombolas do sexo masculino descendem de um homem europeu, enquanto apenas 9% deles têm um indígena como ancestral paterno. (O que sobra da conta, claro, corresponde às linhagens africanas do cromossomo Y.)

A interpretação mais lógica desses dados é que, na época colonial, os homens de origem europeia monopolizavam as mulheres africanas e indígenas. Trata-se de um padrão encontrado numa série de outras populações brasileiras, inclusive no caso de quem se declara branco: é comum que a pessoa descenda de índios ou negros pelo lado materno, mas bem mais raro que sua linhagem paterna tenha essa origem.

GARIMPOS
Kimura conta que a região do Vale do Ribeira teve um ciclo do ouro incipiente e que, quando os garimpos se esgotaram, muitos escravos foram abandonados por seus donos ou fugiram, dando origem às comunidades da região.

Os descendentes desses primeiros quilombolas contam que mestiços de brancos com índios também teriam se juntado a esses grupos. "O que está menos claro é a presença de homens de origem indígena. Parece que as mulheres índias é que foram incorporadas nas comunidades", explica a bióloga.

Ela diz reconhecer o risco de que resultados como os obtidos em seu estudo tenham uso político em discussões sobre cotas raciais, por exemplo.

"Acho que esses dados servem para você contar e valorizar a sua história. Mas eles são muito diferentes da autoidentificação, que está ligada à origem cultural. A gente sabe, por exemplo, que pessoas com cor de pele bem clara podem ter mais genes de origem africana e vice-versa", pondera.

PISTAS
Para chegar à estimativa das proporções de ancestralidade dos quilombolas, os pesquisadores usaram um conjunto de 48 "indels", pequenas variações no DNA que correspondem a inserções ou "deleções" (apagamentos) na sequência de letras químicas da molécula --daí o nome.

Esses "indels", com diferenças de três a 40 "letras" de DNA para mais ou para menos, têm sido considerados indicadores confiáveis da origem geográfica dos ancestrais de uma pessoa, porque há conjuntos deles que são mais frequentes em um continente do que nos demais.

No caso dos quilombolas, os cientistas usaram dados sobre os "indels" de três populações correspondentes aos possíveis ancestrais --africanos de Angola, Moçambique e outros países, europeus (basicamente portugueses) e sete tribos indígenas brasileiras-- e compararam isso com os "indels" presentes nos quilombolas.

Depois, uma análise estatística estimou as proporções de ancestralidade. Segundo a bióloga Lilian Kimura, a fatia indígena da amostra se beneficiou de dados obtidos pelo pesquisador Sidney Batista Santos, da Universidade Federal do Pará.

"Os nossos dados corroboram o que se sabe sobre a história da ocupação do Vale do Ribeira e também o que contam os moradores mais antigos dos quilombos."

A pesquisa concorre ao Prêmio Francisco Mauro Salzano, uma das láureas oferecidas pela Sociedade Brasileira de Genética no congresso que acontece nesta semana em Águas de Lindoia.

(Reinaldo José Lopes/Folha de S.Paulo)

Prata da Casa, Boletim ADB – 3ro. trimestre 2013: livros de, ou com a participacao de diplomatas

Não tenho certeza de já ter publicado estas miniresenhas de livros de diplomatas, o que faço a cada três meses para o boletim dessa associação de intangíveis e diáfanos colegas de carreira.
Em todo caso, seguem agora, tal como publicadas no Boletim ADB (ano 20, n. 82, julho-agosto-setembro 2013, p. 30-32; ISSN: 0104-8503). 
Já publiquei dezenas de miniresenhas como estas, mas não tenho certeza de te-las postado todas. Em todo caso vou fazer um levantamento.
 Paulo Roberto de Almeida

1) Geraldo Holanda Cavalcanti: A herança de Apolo: Poesia, Poeta, Poema (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, 462 p.; ISBN: 978-85-200-1161-4)

Poesia rima com diplomacia? Talvez. A obra discorre sobre poesias e poetas em todos os seus estados, inclusive os maus poetas e os suicidas. Impressionante o volume de citações: as obras citadas chegam a quase 600, duas ou três por página. Sem prefácio, o livro tem um posfácio dedicado justamente às citações: na esteira de Montaigne e de Walter Benjamin, o autor certifica que as suas foram todas garimpadas bona fide nos inumeráveis livros que percorreu em 50 anos de leituras, para nos oferecer o que é, possivelmente, a maior enciclopédia do poema já publicada no Brasil. Poesia tem tradução? Talvez, mas ficou faltando a tradução de serendipity. Em todo caso, os tradutores, para Stephen Spender, são os “embaixadores oficiais da linguagem” (The Making of a Poem, 1962: p. 113). Bem, pelo menos isso.
  
2) Luiza Lopes da Silva: A questão das drogas nas relações internacionais: uma perspectiva brasileira (Brasília: Funag, 2013, 407 p.; ISBN: 978-85-7631-428-8)

A “diplomacia das drogas”, se ela existe, começa em Xangai, em 1909, mas o problema é mais antigo, secular mesmo. Surgida em virtude das guerras do ópio, promovidas pelo imperialismo inglês, até hoje ela não logrou resultados satisfatórios, mas os Estados continuam tentando limitar os danos. Esta tese de CAE representa o esforço mais abrangente para circunscrever a questão do ponto de vista brasileiro: do proibicionismo às soluções alternativas, o caminho ainda é longo para se vislumbrar uma solução aos problemas do comércio ilegal e crimes associados. O Brasil parece dotado de instrumentos adequados, mas, como outros países da região, pouco atuou na construção dos mecanismos de controle e pode ser vítima deles, como também da “diplomacia cocalera”. Muitos sugerem a liberalização; seria essa a resposta?

3) Elias Luna Almeida Santos: Investidores soberanos, política internacional e interesses brasileiros (Brasília: Funag, 2013, 345 p.; ISBN: 978-85-7631-426-4)

O trabalho tem qualidades inegáveis, ao apontar as inúmeras dificuldades no tratamento dos fundos soberanos. Mas, à diferença do que diz o prefaciador, o FSB não está voltado para o gerenciamento das reservas brasileiras (tarefa a cargo do Banco Central), e sim tem sido usado mais para fins de economia doméstica (como a sustentação da Petrobras). O Brasil, aliás, tem todas as condições para NÃO ter um fundo desse tipo, já que não tem excedentes fiscais ou de transações correntes. Seja como for, esta tese de CAE ilumina o funcionamento desses fundos e os problemas a eles associados. Se e quando o Brasil dispuser de um fundo verdadeiro, a obra oferece desde já um panorama muito claro de como se movimentar no intrincado cenário de ganhos econômicos e ambições políticas que caracteriza sua existência corrente.

4) Celso Amorim: Breves Narrativas Diplomáticas (São Paulo: Benvirá, 2013, 168 p.; ISBN: 978-85-8240-025-8)

Dos cadernos do ex-ministro, notas sobre momentos cruciais, de 2002 a 2004 (e alguns desdobramentos ulteriores), da diplomacia “ativa e altiva”, como ele designa a sua gestão; mais adiante se acrescentou “soberana” à dita política externa. Trata-se de uma explicação e uma justificativa, pro domo sua, de alguns episódios desses anos: a invasão do Iraque pelos EUA, as tribulações do coronel Chávez, a implosão da Alca, o golpe de truco em Cancun, a aliança com a Índia e a África do Sul, as origens da Unasul e as andanças pela África. A história completa ainda vai ser contada, mas os escritos do ministro, entre eles Conversas com Jovens Diplomatas (2011), podem ser fontes primárias, desde que se confronte interpretações pessoais com análises independentes: a historiografia serve, justamente, para filtrar tais tipos de relatos.

5) Douglas Wanderley de Vasconcellos: Esporte, poder e relações internacionais (3ra. edição; Brasília: Funag, 2011, 268 p.; ISBN: 978-85-7631-319-9)

Com a Copa das Confederações já realizadas, chegando a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), nada melhor do que refletir sobre os vínculos entre esporte e diplomacia, o que faz este trabalho antigo, mas ainda plenamente válido. O trabalho vai muito além de uma simples “diplomacia do futebol”, o que o Brasil já fez no Haiti, por exemplo, e trata da utilização política, no bom e no mau sentido, das competições esportivas para o atingimento de objetivos estratégicos ou táticos pelos países que possuem algum peso nessa arena. Mas mesmo pequenas ou grandes coalizões de países (os árabes, por exemplo) podem fazer pressão “esportiva” sobre outros atores (Israel, no caso) para a obtenção de algum ganho diplomático. O Itamaraty e o Ministério do Esporte formam um time alinhado a tal objetivo.

6) José Vicente Sá Pimentel (org.): O Brasil, os BRICS e a agenda internacional (2a. ed., rev., ampl.; Brasília: Funag, 2013, 604 p.; ISBN: 978-85-7631-427-1)


O que era Bric virou Brics, embora a expansão numérica, para incluir a África do Sul coincidiu, na verdade, com a redução do impacto desse grupo de emergentes na economia e na agenda mundiais, em vista do arrefecimento do crescimento em vários deles. Diplomatas e acadêmicos trataram, em seminários realizados em 2011 e em 2012, das possibilidades e limitações dos países membros, sob diferentes aspectos e em abordagens complementares. Gelson Fonseca, no texto inicial, formula a questão de saber se os Brics conseguirão influenciar a ordem mundial, e em qual sentido? Rubens Ricupero pergunta, por sua vez, se eles não seriam os “monster countries” mencionados pelo diplomata americano George Kennan, o que não deixa de colocar o tema da democracia. Boa questão, aliás ainda não respondida.

Relação de Originais n. 2498. Relação de Publicados n. 1106.

O mito do esgotamento do petroleo - Juan Morillo Bentue

Grato a meu amigo e colega blogueiro Orlando Tambosi por me chamar a atenção para este pequeno mas importante artigo.
Paulo Roberto de Almeida

 

¿Se agota el petróleo?

Juan Morillo Bentué

Instituto Juan de Mariana,19/09/2013

Uno de los sofismas económicos más difundidos por quienes buscan aprovecharse de la ignorancia económica de la gente es que los recursos naturales se están agotando. Esto, dicen sus defensores, acabará con la civilización actual debido a la crisis energética que provocará la carestía de las fuentes energéticas como, por ejemplo, el petróleo. Sin ir más lejos, en 1972 el Club de Roma dijo en su apocalíptico libro Los Límites del Crecimiento que no habría petróleo más allá de 1992.

Prácticamente desde los inicios de la Revolución Industrial oímos que los seres humanos están agotando los recursos naturales del planeta y los niveles de vida empezarán a declinar a menos que se tomen medidas inmediatas.

No deja de ser un mito. La realidad es muy distinta. Centrándonos en el petróleo, observamos que¡las reservas no dejan de aumentar! En 1882 se consideraba que las reservas eran de 97 millones de barriles; en 1932, 10.000 millones; en 1950, 100.000 millones; en 1980, 656.000 millones; en 1991 ya superaba el Billón de barriles; y en 2012 se cifran las reservas mundiales en casi 1,5 Billones de barriles de petróleo.


¿Cómo es posible esto si desde hace más de un siglo nos están diciendo que queda petróleo para 30 años?

Veamos. Cuando la demanda de un bien aumenta también lo hacen sus precios y los beneficios de las empresas que proporcionan ese bien. El petróleo no es una excepción. Este aumento de beneficios del sector hace que sea rentable comenzar buscar nuevas fuentes de petróleo en zonas que hasta ahora eran muy costosas de explorar. De esta manera se descubren yacimientos que hacen aumentar las reservas mundiales de petróleo.

Asimismo, nuestro conocimiento científico ha aumentado notablemente, pudiendo utilizar los medios de forma más eficiente, así como desarrollar nuevas técnicas y vías de descubrimiento y extracción de petróleo.

Vemos como los precios actúan de señal para que los productores y empresarios decidan qué hay que producir, en qué cantidad y para quién. Sólo de esta manera los recursos se asignan de forma eficiente generando riqueza. Únicamente los procesos de mercado (de forma espontánea y evolutiva) pueden ofrecer esa información relevante.

En este sentido, cuando el petróleo comience a escasear verdaderamente, el aumento considerable de precios hará que se desarrollen rápidamente sustitutos a esta fuente energética. De hecho, ya existen múltiples fuentes alternativas al petróleo, pero de momento no son rentables, asequibles y viables.

Lo importante no es que el petróleo se acabe. Quizás se acabe, quién sabe. Para entonces el ser humano tendrá otras muchas fuentes de energía desarrolladas. Lo único que necesita la civilización para que esto sea posible es que se respete el sistema de precios y la propiedad privada.

Conversao de arquivos digitais em arquivos de textos - OCR, by Guardamoria

Meu amigo Paulo Werneck sempre prestando bons favores aos pesquisadores.


Paulo Werneck
Blog Guardamoria, 19 Sep 2013 07:59 PM PDT

Os textos apresentados aqui no Guardamoria são, em geral, obtidos na Internet, sob a forma de arquivos de imagem (jpg, pnt) ou pdf, e convertidos para texto. Alguns, felizmente poucos, são copiados em bibliotecas.

Algumas conversões foram feitas na base da cópia pura e simples, ou seja, alguém lê o texto e o digita, mas existem ferramentas denominadas OCR, acrônimo de Optical Character Recognition, em vernáculo Reconhecimento Ótico de Caracteres, que fazem o trabalho de conversão automaticamente.

O primeiro problema é que os textos são cópias de textos antigos, impressos há séculos, com caracteres irregulares, muitas manchas de oxidação do papel ou da tinta, umidade, insetos, além do formato dos caracteres muitas vezes ser bem diferente do formato atual, em especial o "ſ", forma antigamente usada para o "s" em algumas posições na palavra, nunca no final, e que se parece extremamente com o "f".

Essas características acabam ocasionando muitos erros de conversão, que precisam ser corrigidos manualmente, pela comparação visual entre o texto original e o convertido mecanicamente.

Um segundo problema é o próprio software OCR. Há versões pagas, há versões on line. Guardamoria prefere as gratuitas, on line e simples de usar, que tenham razoável taxa de acertos, ou baixa taxa de erros.

Assim recomenda o Free Online OCR, da Smart Soft, disponível em free-online-ocr.com, uma ferramenta bem simples de usar: basta subir o arquivo (PDF, GIF, BMP, JPEG, TIFF or PNG), selecionar o formato de saída (DOC, PDF, RTFou TXT) e pressionar o botão "Convert".


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What is OCR?

OCR (Optical Character Recognition) is a technology that extracts the text from an image or a scanned document so that it can be edited, formatted, searched, indexed, automatically translated or converted to speech.
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It's time to stop retyping. Just scan and OCR.

Cuba: companheiros continuam sustentando a economia moribunda - The Economist

Cuba: Additional agricultural agreement signed with Brazil

The Economist, 18/09/2013

Cuban officials have signed a co-operation agreement with their Brazilian counterparts, which it is hoped will reduce food imports and boost technology transfers to the benefit of Cuba's agricultural sector. The deal also underscores warming ties between the two countries.
Analysis
The co-operation agreement, which has a five-year scope, was signed by the Instituto de Investigaciones de Granos de Cuba (the Cuban grain institute) and Brazil's Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA, the rice institute of Rio Grande do Sur). As well as bolstering commercial ties it aims to improve co-operation through the exchange of technicians and boost productivity in Cuba's agricultural sector. Cuban officials hope that a secondary effect of this will be to improve Cuba's balance of payments by boosting domestic production of staples such as soya and corn, thereby reducing imports from Brazil.
The agreement indicates that the Cuban authorities are continuing to attempt to improve efficiency, productivity and output from the agricultural sector, which has disappointed in recent years and failed to meet official targets. It also follows an 2012 agreement between Brazilian company Odebrecht and the Cuban authorities to invest an initial US$60m in a sugar mill in the southern province of Cienfuegos. The involvement of Odebrecht, which is also involved in the US$800m construction of an industrial container port at Mariel near the capital, Havana, is expected to bring more modern equipment and management techniques to revive the industry. It is hoped the latest agreement will have a similar effect.
Impact on the forecast
The latest agreement supports our forecast for the agricultural sector to stage a moderate recovery in 2013-17. Its impact on Cuba's balance of payments is likely to be minimal in the short- to medium term and therefore does not have an impact on our forecast.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...