sábado, 7 de dezembro de 2013

Economia esquizofrenica do cerrado central - Alexandre Schwartsman

A conta do desleixo
Alexandre Schwartsman
Folha de S.Paulo, 04/12/2013

Embora tenha finalmente reajustado os preços dos combustíveis, o governo ainda resiste a adotar uma regra que relacione preços domésticos aos externos, usando, para isso, dois argumentos, como de hábito, equivocados.
Afirma, primeiro, que não poderia "indexar" a gasolina num momento em que supostamente luta contra a indexação. Adicionalmente argumenta que trabalhadores ganham em reais, não em dólares, não sendo, portanto, justo que tenham que arcar com o preço internacional do combustível.
O primeiro argumento é risível. A começar porque ligar o preço doméstico da gasolina à sua contrapartida internacional não guarda nenhuma relação com indexação. Esta consiste em reajustar automaticamente preços (ou salários) de acordo com a inflação passada, como ocorre com os aluguéis ou as mensalidades escolares.
No caso da gasolina, seu preço lá fora pode aumentar ou diminuir, assim como o preço do dólar (a taxa de câmbio) pode subir ou descer. Nada sugere que preços internacionais de gasolina se guiem pela inflação (americana?) passada, nem que a taxa de câmbio passe por qualquer processo semelhante.
Diga-se, aliás, que -se isso fosse mesmo um problema de indexação- o governo teria também problemas com os preços da carne, da soja, do aço, das TVs, dos automóveis ou de qualquer outra mercadoria que fosse comercializada no mercado externo, pois seu preço doméstico, ao menos numa primeira aproximação, não pode se distanciar muito do preço internacional (mais eventuais custos de transporte e impostos), devidamente convertido em moeda nacional.
Na verdade, os preços desses bens (denominados "comercializáveis", pois podem ser internacionalmente transacionados) não são indexados e até há pouco cresciam menos do que o IPCA, na prática contribuindo para reduzir a inflação.
(A propósito, se o governo quisesse mesmo combater a indexação, deveria trazer a inflação mais rapidamente em direção à meta. É a própria lentidão -quando não recusa- do BC em desempenhar seu papel que induz empresas e trabalhadores a reajustar preços e salários de acordo com a inflação passada.)
Já o segundo argumento consegue a proeza de ser ainda pior. A própria existência de bens comercializáveis mostra ser possível (na verdade comum) que preços de coisas tão essenciais como alimentos estejam, de alguma forma, ligados aos praticados no mercado internacional, muito embora consumidores, como regra, tenham sua renda denominada em reais.
Mais importante que isso, porém, é que a quebra da ligação entre os preços externos e internos causa problemas sérios do ponto de vista de eficiência, pois introduz ruídos no sistema de comunicação da economia.
Na prática, o aumento do preço de um bem qualquer envia dois sinais: consumam menos e produzam mais. São esses sinais que garantem que a economia produza aquilo que se queira consumir. Quando esse sinal não funciona, no caso por interferência do governo, o consumo não cai e a produção não aumenta, perenizando o desequilíbrio.
No caso específico dos combustíveis, isso implica também importações maiores, agravando o deficit externo, assim como impactos negativos no caixa da Petrobras, já que a empresa é forçada a vender produtos a preços inferiores aos que pagou por eles.
Pensando bem, é difícil imaginar uma política de preços mais errada do que a atualmente em vigor, e isso num momento em que não faltam políticas equivocadas.
E a verdadeira justificativa não é nenhuma das apresentadas acima, mas sim a perda de controle do processo inflacionário, que leva o governo a agir diretamente sobre preços para não perder a meta de inflação. O que começou como desleixo com relação à estabilidade agora cobra seu preço na forma de políticas que ampliam os desequilíbrios.
Estabilidade não garante crescimento, mas sua ausência é certeza de desempenho pífio e nossa experiência recente comprova exatamente isso.
alexandre schwartsman
Alexandre Schwartsman, formado em administração pela FGV-SP e em economia pela USP, é doutor em economia pela Universidade da Califórnia (Berkeley). Ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central e sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica, é também professor do Insper. Escreve às quartas, semanalmente, no caderno 'Mercado'.

Stalin Sem Gulag, mas com blog e internet; quadrilheiro ainda nao desceu da estratosfera mafiosa...

Parece que vai demorar um pouco para cair a ficha, mas ela acaba caindo.
Vamos supor aquelas cenas de filmes de Hollywood: o bacana acaba de inaugurar a cela, e logo que entra começa a dar ordens, a torto e a direita, com o dedo apontado para os novos "companheiros".
Aí, sente uma cutucada no ombro, por trás.
A camera se move lentamente no sentido contrário, e o Stalin Sem Gulag se defronta com um negão daqueles (com perdão da expressão deliberadamente racista, mas nos filmes de Hollywood só funciona a surpresa, se for uma daqueles negões bem grandes, 2 metros de altura, braços de estivador, ou de arremessador de martelo), e seu sorriso fica repentinamente amarelo.
O negão pergunta:
-- Ô meu chapa, quem você pensa que é aqui? Pegue aquela vassoura e vá varrer o chão; depois você limpa a privada, está bem assim, ou vai querer que eu ensine a fazer?

Corta, corta, estou divagando.
O Stalin Sem Gulag ainda não desceu da estratosfera, e o pessoal de Hollywood ainda não se apresentou.
Mas, em matéria de negão, acho que na Papuda tá cheio.
Paulo Roberto de Almeida

Augusto Nunes, 6/12/2013

Depois de nomear-se xerife de cadeia, o presidiário José Dirceu promoveu o comparsa Delúbio Soares a diretor de faxina e deu uma geral na cela S 13 da Papuda. “Nem parece prisão!”, entusiasmou-se um parente. “Ficou um brinco!”, admirou-se uma amiga. Foi provavelmente por isso que Lula achou melhor não dar as caras por lá. Ele achou tão aconchegante uma UPA em Pernambuco que lhe bateu a vontade de ficar doente. Se visitar a atual moradia de Dirceu, pode sucumbir ao desejo de ser preso.
Animado com o sucesso de crítica, Dirceu parece ter confundido cela com casa ─ e desistiu do emprego de gerente de hotel para exercer o ofício de blogueiro num escritório instalado onde hoje fica a sala de visitas. Cancelou o contrato com o St. Peter e, no mesmo dia, solicitou permissão judicial para dirigir da cadeia o blog em que assina artigos escritos por outros. Por enquanto, reivindica apenas um computador com acesso à internet, assinaturas gratuitas dos principais jornais (que os carcereiros devem trazer com o café da manhã) e o direito de conceder entrevistas quando bem entender.
Caso consiga tapear o juiz, Dirceu decerto incluirá num segundo lote de pedidos a troca da única mesa por outra mais espaçosa, um banheiro padrão Fifa, um novo jogo de cadeiras, a suspensão das visitas diárias de Eduardo Suplicy, a substituição de beliches por camas de casal e, como a Copa vem aí, um telão para cada hóspede da S 13. Então, Dilma Rousseff será convidada para inaugurar, ao lado do antigo camarada de armas, a primeira unidade do Minha Cela, Minha Vida.

Se o governo conferir ao programa o status de prioridade do PAC, e se aparecer o dinheiro que anda faltando no mundaréu de canteiros de obras desertos, meio mundo para vai querer transferir-se para a Papuda. É com esse tipo de cela que sonham todos os presidiários do mundo.

Inovacao tecnologica no Brasil: estagnando ou recuando - estudo do Ipea

INOVAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
IPEA (05/12/2013) – NOTA TÉCNICA SOBRE INOVAÇÃO

NOTA TÉCNICA ABORDA DESEMPENHO DO BRASIL EM INOVAÇÃO. 
A CRISE INTERNACIONAL, INICIADA EM 2008, SERIA UMA DAS RESPONSÁVEIS PELA ESTAGNAÇÃO DOS INDICADORES DE INOVAÇÃO. 

O Ipea publicou nota técnica com análise preliminar dos principais resultados da última edição da Pesquisa de Inovação (PINTEC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Nota Técnica Análise dos dados da PINTEC 2011, considerando apenas o setor industrial, a pesquisa mostra que, após um crescimento sistemático da taxa de inovação nas quatro edições anteriores (de 31,52% para 38,11%), houve uma queda para 35,56% no período 2009-2011. 
No que diz respeito aos indicadores de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), os dados apontam gastos que representam 0,59% do PIB. O resultado revela uma estagnação na comparação com 2008 (0,58%). A paralização nos indicadores de inovação no Brasil está relacionada, em grande parte, à crise internacional iniciada em 2008, mas também a uma conjuntura desfavorável e a características do próprio setor produtivo brasileiro. 
Destacam-se aí, a estrutura produtiva especializada em segmentos de menor intensidade tecnológica, a baixa escala de produção das empresas brasileiras e a existência de poucas companhias de capital nacional em segmentos mais intensivos em tecnologia. 
O documento chama a atenção para o fato de que setores intensivos em tecnologia estão perdendo espaço na estrutura produtiva do país. O esforço tecnológico aumentou nos últimos anos nos segmentos importantes da indústria, mas a participação deles na economia diminuiu. Isso explica porque o crescimento dos investimentos em P&D na indústria de transformação (de 0,75% do faturamento líquido, em 2008, para 0,83% em 2011) não se traduziu em ampliação na relação P&D/PIB. A pesquisa do IBGE trouxe ainda dados preocupantes sobre a carência de mão de obra qualificada na área de P&D. 
Segundo a diretora de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação do Instituto, a situação atual reflete a falta, no passado, de políticas públicas de incentivo a formação de profissionais.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Existem bandidos bandidos e bandidos petralhas: estao sao herois, segundo os proprios quadrilheiros do partido no poder

De fato, apenas porque o partido dos quadrilheiros está no poder, e se sente um pouco órfão, apenas porque os mesmos quadrilheiros foram pegos nos seus crimes, e merecem uma justa estada no Gulag da Papuda (melhor em todo caso Gulag onde poderíamos estar se eles tivesse o poder pelo qual almejam, de fato), o partidos dos quadrilheiros -- que receberão justas honrarias no congresso dos quadrilheiros -- faz todo um escarcéu em torno dos seus bandidos petralhas, que parecem melhores do que os bandidos bandidos, apenas, e apenas por isso, porque estes últimos não dispõem de um partido mafioso como os primeiros.
Toda a solidariedade aos quadrilheiros, como sempre acontece quando mafiosos enfrentam alguma dificuldade qualquer. Solidariedade e fraternidade -- embora não igualdade -- são valores igualmente privilegiados na nova máfia da política brasileira.
Compreendo, compreendo. Eles se merecem...
Paulo Roberto de Almeida

Reinaldo Azevedo, 6/12/2013

Valdemar Costa Neto (PR-SP) renunciou pela segunda vez em razão dos mesmos crimes. Da primeira, caiu fora para não ser cassado e poder se recandidatar, como fez. Não havia ainda a Lei da Ficha Limpa. Agora, condenado pelo Supremo; com os direitos políticos suspensos; com o mandato, na verdade, já cassado pelo STF (poucos atentam para isso), renuncia outra vez. O que mais me comoveu foi o discurso indignado. Referindo-se ao Supremo e Joaquim Barbosa em particular, conclamou o Congresso a ter “coragem para enfrentar déspotas poderosos e seus aliados”.
Ui, ui! Ai, ai, ai… O nome dele é Valdemar. Está possuído pela ira dos justos.
Querem saber? Essa sua fala estúpida me incomoda menos do que o silêncio que se seguirá dos puxa-sacos de criminosos na imprensa, na subimprensa e no universo petista como um todo.
Pergunto:
1: qual será o primeiro colunista a dar apoio a Valdemar?;
2: qual será o primeiro nomão da imprensa a dizer que Valdemar está certo;
3: qual será o primeiro “pensador” amador (também servem os profissionais) do direito a assinar embaixo?;
4: cadê os defensores de Valdemar?;
5: cadê o coro em favor de Valdemar?
Não, caros leitores! Vocês não lerão palavra nenhuma de apoio ao ex-deputado. Vocês não ouvirão discurso nenhum de solidariedade a Valdemar. Vocês não encontrarão um só dos medalhões a dizer que ele resolveu enfrentar o “tribunal de exceção” em que teria se transformado o STF.
Assim como não houve manifestação de solidariedade a Kátia Rabello e José Roberto Salgado, do núcleo banqueiro do escândalo; assim como não houve uma miserável e furtiva lágrima em desagravo a Marcos Valério.
Segundo esses homens e mulheres isentos como um táxi, essa gente toda tem mais é de estar na cadeia mesmo — com o que, no particular, eu concordo. Mas então fica a pergunta: por que tanto chororô por causa dos petistas?
Ora, raciocinemos logicamente: para esses pensadores de incrível lucidez, os políticos não petistas, o núcleo banqueiro e o núcleo publicitário tinham mais é de estar na cadeia mesmo. Entendi: quer dizer, então, que o mensalão poderia ter existido sem a participação dos petistas, é isso?
A propósito: caso seja negada a Roberto Jefferson a prisão domiciliar, alguém escreverá que, se algo de pior lhe sobrevier, será culpa de Joaquim Barbosa? Ou Jefferson não merece a piedade indignada porque, afinal de contas, não participou, ainda que meio pateticamente, da guerrilha do Araguaia? E cumpre observar: se alguém acabou prestando um favor ao país — e nem entro nas suas motivações subjetivas —, esse alguém foi Jefferson, não? Mas não houve, não há e não haverá palavras piedosas para ele. Em certos círculos bem-pensantes, é chamado de “traidor”. Traidor de quê? De quem?
Imaginem se tivesse sido dele a proposta de trabalhar num hotel, de manter um blog na cadeia… Seria ridicularizado. Seu advogado não ganha reportagens de alto de página. Não vai aparecer nenhum colunista corajoso para dizer que, ao mandar prender Valdemar, Joaquim está demonizando a política.
O que faz essa miséria com a inteligência, com o bom senso e com a vergonha na cara é a ideologia, meus caros. Isso é antigo. É histórico. Os crimes de Stálin eram de amplo conhecimento dos intelectuais comunistas do Ocidente já na década de 30 do século passado. Mesmo assim, eles faziam questão ou de ignorá-los ou de negá-los. Afinal, na cabeça de um esquerdista, os crimes cometidos em nome da causa são, na verdade, virtudes. Eles não conseguem se solidarizar nem com criminosos aliados.

Seguiriam todos eles o paradigma Lewandowski: foi duríssimo, inclusive na dosimetria, com Jefferson, Kátia Rabello e Marcos Valério, mas absolveu José Genoino e José Dirceu. Síntese moral do voto: eles praticaram crimes, mas os petistas para os quais operaram não! 

Noticias de certo continente: por que tao ridiculas, por que tao tristes?

Abro um desses boletins de notícias, vindos do Império, sempre tão meticuloso em selecionar o que existe de mais relevante em nosso continente, e me deparo com estas duas manchetes:




E me pergunto: será que só temos notícias tristes, ou ridículas, para mostrar ao mundo?
Que realidade, que cenário, que retrato do país e do continente queremos exibir para o mundo?

Brazil's child sex trade thrives as World Cup looms
BY ADRIANA BRASILEIRO
FORTALEZA, Brazil Tue Dec 3, 2013 1:25am EST

(Reuters) - With Brazil hosting the World Cup next year, officials fear an explosion in child prostitution as sex workers migrate to big cities and pimps recruit more underage prostitutes to meet the demand from local and foreign soccer fans.
"We're worried sexual exploitation will increase in the host cities and around them," said Joseleno Vieira dos Santos, who coordinates a national program to fight the sexual exploitation of children at Brazil's Human Rights Secretariat.
"We're trying to coordinate efforts as much as we can with state and city governments to understand the scope of the problem."

Child prostitution is driven mostly by local demand in Brazil, with more than 75 percent of clients coming from the same or nearby states as their victims, according to estimates from the secretariat. Sex tourism targeting children is active in larger cities along the coast and increases at times of big events such as Carnival or New Year's Eve festivities.

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Uruguay pide apoyo mundial en legalización de mariguana

El presidente José Mujica espera que la comunidad internacional ayude a su país en este 'experimento'; insiste en que el efecto del narco es peor que el de la propia droga

BRASILIA, 1 de diciembre.- El presidente uruguayo, José Mujica, dijo en una entrevista que publica hoy el diario brasileño Folha de Sao Paulo que espera que "el mundo ayude" a su país en el "experimento" que supondrá legalizar la compraventa y el cultivo de mariguana.
No defiendo la mariguana y quisiera que no exista pues ningún vicio es bueno, pero vamos a regular un mercado que ya existe y frente al cual no se puede cerrar los ojos, sobre todo porque la vía represiva contra las drogas fracasó", declaró el gobernante.
El proyecto para legalizar la compraventa y el cultivo de la mariguana, que propone la creación de un ente estatal regulador que emitirá licencias y controlará la producción y la distribución, será votado en el Senado uruguayo el próximo 10 de diciembre y Mujica dijo confiar en su aprobación.
El efecto del narcotráfico es peor que el de la propia droga", declaró en la entrevista.
El gobernante uruguayo insistió en que el proyecto propuesto por su Gobierno apunta a minimizar el poder de las mafias.
También admitió que esa iniciativa puede tener un coste político alto, e indicó que ex presidentes como el brasileño Fernando Henrique Cardoso o el chileno Ricardo Lagos defienden ahora la liberación de la mariguana.
Lo más curioso es que hacen eso cuando ya no son presidentes. ¿Por qué no lo hicieron cuando eran presidentes", preguntó.
Mujica reconoció, además, que existen presiones de algunos países vecinos, entre los que citó a Brasil, que temen que la mariguana uruguaya penetre en sus territorios.
Siempre va a haber presiones pues hay un aparato en el mundo que vive de reprimir y cuesta mucho", aseguró.
En ese marco, pidió que el mundo ayude a hacer esta experiencia, que permita adoptar un experimento sociopolítico frente a un problema tan grave como es el narcotráfico, y garantizó que, si el proyecto es aprobado, Uruguay "no será un país de 'fumo' (mariguana) libre".

Um arquiteto vienense heterodoxo: Adolf Loos, na Columbia University

CURRENTS | Q+A

Reassessing an Uproar in Architecture

Robert Wright for The New York Times

Yehuda E. Safran organized the show on Adolf Loos at Columbia.

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Adolf Loos, the enigmatic Moravian-born architect, is better known for his writings than his buildings. A century after the publication of his polemical essay “Ornament and Crime,” a Columbia University exhibition called “Adolf Loos: Our Contemporary” examines his enduring relevance. Loos provoked a furor in 1910 with the severe facade of a men’s tailoring shop and apartment block facing the imperial palace in Vienna. It became known as “the house without eyebrows” for its lack of decoration, and Emperor Franz Josef was said to have drawn his carriage curtains when he rode past. By contrast, Le Corbusier acknowledged the Modern movement’s debt to Loos, saying he “scrubbed under our feet; it was a Homeric cleansing — precise, philosophical and logical.” Yehuda E. Safran, who organized the show, had more to say about him. (This interview has been condensed and edited.)

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Robert Wright for The New York Times

From left, a model of “Building H,” by Álvaro Siza, who was inspired by Loos; Loos’s Tristan Tzara House, 15 Avenue Junot in Paris, 1925-6; and Eileen Grey, Three-Story House after Adolf Loos’s Villa Alexander Moissi, Lido de Venezia, Italy, 1923.

Q. You interviewed influential architects around the world about Loos. What did you find? 

A. They were united in one thing: that Loos inspired them to keep a critical point of view, to take nothing for granted and to realize that architecture has its value insofar as it is a thought, not merely a thing.

Is this a difficult message now, when buildings are expected to make a huge visual splash?

In this respect Loos’s argument is not popular, but among the best architects it prevails.

Why has “ornament and crime” so often been misunderstood?

The essay developed out of a long series of lectures where he had to defend himself to authorities who refused a permit for the building opposite the palace. The authorities finally agreed to certify the building, provided flowerpots were attached to the windows. The Viennese public perceived the building as a kind of threat to their standing, to their way of life, to their basic beliefs.

Then it was used by modernists to promote minimalist design?

Yes and no, because after all, Loos never argued for the lack of ornament. He argued for the appropriate ornament. He believed it’s better to find the ornament in what exists already, to find ornament in material, for example in the surface of marble, the surface of different woods. If you see the photo of his own apartment, you see the carpets, the curtains, et cetera. One could by no stretch of the imagination see this as a lack of ornament.

Was Loos inconsistent?

There’s no contradiction. When the lack of ornament was more radically taken up by the Bauhaus, Loos was famous for having said that they made the lack of ornament into a new kind of ornament. Loos never contemplated a world bare of ornament.

In a book of essays accompanying the show, the Princeton historian Beatriz Colomina termed Loos’s obsession with design purity a “displacement” related to his sexual proclivities — he was briefly imprisoned for sex with minors — and said his critique of ornamentation stemmed from homophobia. Do you agree?

I love Colomina’s proclivities for gossip and stimulating argument, but it’s totally unfounded. In Loos’s library the most important section was Oscar Wilde, so to say that Loos is homophobic is absurd. He had many liabilities. Nobody could be referred to as without blemish. Who cares that he married three women that were so much younger than him?

What should people take away from this exhibition?

The inspiration for it came from a great Polish man of the theater called Jan Kott, who published in the 1960s an incredible book called “Shakespeare, Our Contemporary.” I have no illusion that Loos is the Shakespeare of architecture, but when you stage a Shakespeare play nowadays, nobody questions the wisdom of it, only what kind of interpretation. And in the most profound sense, the same is true for Loos. It’s very important for a new generation to appreciate how Loos has percolated throughout architecture culture ever since his death in 1933. 

Adolf Loos: Our Contemporary” is on view through Dec. 10 at the Arthur Ross Architectural Gallery, Columbia University, Buell Hall. Information: events.gsapp.org.


Meia-entrada: o Brasil como pais mentalmente atrasado

Senado aprova projeto que regulamenta meia-entrada

Texto agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff

fonte | A A A

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 4, um projeto que regulamenta o direito à meia-entrada, alterando as regras para a concessão do benefício para espetáculos artísticos, culturais, esportivos e de entretenimento.

O projeto, que agora segue para sanção presidencial, prevê direito à meia-entrada para estudantes, deficientes e jovens de baixa renda com idades entre 15 e 29 anos.

Ainda de acordo com o texto, 40% dos ingressos disponíveis devem ser reservados para meia-entrada. A regra, no entanto, não vale para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Os idosos não foram incluídos na limitação de 40% dos ingressos. O Estatuto do Idoso determina que esse segmento tem direito a pagar 50% da entrada inteira em eventos e espetáculos. Desta forma, o total de ingressos de um espetáculo vendidos pela metade do preço poderá ultrapassar os 40%.

A proposta determina ainda uma mudança nas regras de emissão de carteirinhas de estudo. Agora, além da UNE, esses documentos também poderão ser emitidos pela Associação Nacional de Pós-Graduandos, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e as entidades estaduais e municipais filiadas a uma das três instituições.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...