terça-feira, 12 de agosto de 2014

Aloprados do PT e falcatruas na Wikipedia - Merval Pereira

Acho que Merval Pereira é bondoso com o partido totalitário ao atribuir a alguns aloprados o que fizeram com ele e outros jornalistas na Wikipedia. Ele verificou computadores aqui e ali, e não no Planalto, no seu caso.
Será que ele não se dá conta de que tudo é feito pela mesma máfia de criminosos partidários? Quando é que as pessoas vão se dar conta da estrutura mafiosa, stalinista, criminosa, dos totalitários que nos governam?
Paulo Roberto de Almeida 
Aloprados do PT fazem o diabo
Aliás, nem só os aloprados. O Partido Totalitário em bloco é capaz de qualquer coisa para se manter no poder - principalmente lançar mentiras contra a oposição e perseguir os raros jornalistas independentes. Artigo de Merval Pereira no Globo:


O hábito de enviar mensagens por meio de robôs com ataques a jornalistas independentes, e invadir sites ou usar os que são abertos, como o Wikipedia, para denegrir a imagem dos que consideram seus inimigos políticos, é um expediente comum dos militantes petistas aloprados.

Em 29 de outubro de 2011 esses marginais entraram na minha página na Wikipedia para incluir uma suposta notícia de que eu havia sido identificado pelo Wikileaks como “informante” do governo dos Estados Unidos, juntamente com outros jornalistas. Na verdade, o Wikileaks havia divulgado uma série de telegramas do embaixador dos Estados Unidos, entre os quais relatos de encontros que mantivera comigo e com outros jornalistas, onde conversamos sobre diversos assuntos, inclusive as eleições presidenciais de 2010. Nada do que disse naquele encontro diferia do que escrevi nas minhas colunas naquela ocasião, nenhum segredo havia para ser informado.

O encontro de jornalistas com diplomatas estrangeiros é o que há de mais normal no mundo todo, e essa troca de opiniões faz parte de um relacionamento profissional que apenas mentes pervertidas, ou a soldo, podem transformar em uma atividade de “espionagem”. Alertado, eu mesmo entrei no Wikileaks e retirei a peça infamante. Esta semana, vendo o que aconteceu com Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardemberg, lembrei-me do episódio e mandei fazer um levantamento na Wikipedia para verificar se era possível, a partir do IP dos computadores, saber de onde haviam sido acionados.

Para minha surpresa, descobri que haviam feito, de junho de 2011 até 8 de agosto deste ano, diversas entradas em minha página na Wikipedia para acrescentar comentários desairosos ou informações falsas. Algumas dessas aleivosias foram retiradas pela própria direção da Wikipedia, outras por pessoas que discordavam do que lá estava escrito, como, por exemplo, de que eu nas colunas destilo meu ódio contra o ex-presidente Lula.

Ontem, retiraram qualquer juízo de valor sobre minhas atividades jornalísticas. O levantamento feito pelo jornal não indicou nenhum servidor de órgãos do governo, inclusive o Palácio do Planalto, nas agressões inseridas no Wikipedia contra mim. Os servidores utilizados são de Toronto, no Canadá, da Austrália e apenas um tem origem em São Paulo, mas não foi possível definir com precisão sua localização.

O que espanta no caso atual, em que Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardemberg foram os alvos, é que as agressões partiram de computadores alocados no Palácio do Planalto, o que indica que essa ação de alterar perfis de jornalistas e pessoas consideradas “inimigas” já se tornou tão habitual para a militância petista que deixaram de lado a cautela, utilizando até mesmo o Planalto para suas investidas ilegais.

É sintomático que jornalistas independentes tenham sido vítimas dessas ações de guerrilha na internet, pois desde que chegaram ao poder, em 2003, há um núcleo petista que tenta de diversas maneiras controlar a imprensa, a última delas com o tal “controle social da mídia”. Os conselhos populares fazem parte desse mecanismo de controle estatal que os petistas tentam impor à sociedade brasileira.

O fato de que os atos delinquenciais partiram de dentro do Palácio do Planalto os coloca muito próximos, pelo menos fisicamente, do centro do poder. O episódio revela, no mínimo, uma falta de controle do pessoal que trabalha no Palácio do Governo. Quando não a conivência de algum alto assessor com o crime contra a liberdade de imprensa numa campanha em que “fazer o diabo” estava previsto pela própria presidente Dilma Rousseff.

Eleicoes 2014: Aecio Neves no Jornal Nacional

Eleições 2014

Aécio: 'Governo Dilma retoma agenda derrotada da inflação'

No 'Jornal Nacional', tucano promete enxugar ministérios, diz que país não precisa de plano econômico mirabolante e que o Brasil vive crise de confiança

Aécio Neves (PSDB), candidato à Presidência da República,  durante entrevista
Aécio Neves (PSDB), candidato à Presidência da República, durante entrevista (Reprodução/TV Globo/VEJA)
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira em entrevista aoJornal Nacional, da Rede Globo, que o governo Dilma trouxe de volta a inflação para a vida dos brasileiros. Aécio também abordou a questão dos baixos investimentos externos no país e afirmou que não é preciso nenhum plano mirabolante para salvar a economia brasileira. “Não é compreensível que um país com as potencialidades do Brasil seja a lanterna do crescimento na América do Sul e estejamos de novo com uma agenda que achávamos já derrotada há tempos atrás, como a da inflação que, de novo, atormenta a vida do cidadão e da cidadã brasileira”, disse o tucano, que ainda declarou que pretende enxugar o número de ministérios – atualmente são 39. 
Questionado sobre as medidas que pretende adotar para diminuir a inflação e ajustar os preços represados, como as tarifas de energia e o valor dos combustíveis, o presidenciável descartou lançar novos pacotes econômicos como, segundo ele, tem feito o atual governo da presidente-candidata Dilma Rousseff. “Ninguém espere no governo Aécio Neves um pacote A, um PAC disso, um PAC daquilo ou plano mirabolante. Nós vamos tomar as medidas necessárias. Óbvio que vamos ter um processo de realinhamento dos preços. Como e quando, obviamente, será quando tivermos os dados sobre a realidade do governo. Eu vou tomar as medidas que sejam necessárias para controlar a inflação, retomar o crescimento e, principalmente, a confiança perdida no Brasil”, afirmou. 
Um dos temas da entrevista, que durou quinze minutos, foi a diferença ética entre o PT e o PSDB no que se refere à corrupção. Aécio foi questionado sobre o caso do valerioduto mineiro, no qual é investigado o deputado e ex-governador Eduardo Azeredo. Acusado de se beneficiar de recursos desviados em um esquema comandado por Marcos Valério, publicitário que também participou do escândalo do mensalão, Azeredo é investigado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. "A diferença é enorme. No caso do PT houve uma condenação pela mais alta Corte brasileira. Estão presos líderes do partido, tesoureiros, pessoas que tinham postos de destaque na administração federal, por denúncias de corrupção”, disse, referindo-se a José Genoino, ex-presidente do partido, e José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil. “No caso do PSDB, se eventualmente alguém for condenado não será, como foi no PT, tratado como herói nacional porque isso deseduca.”
Abordado sobre a construção do aeroporto na cidade mineira de Cláudio, que o tucano admitiu ter usado "algumas vezes", e que não foi homologado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Aécio afirmou que “não há nenhum constrangimento ético”. O aeroporto foi construído em um terreno que já pertenceu ao tio-avô do presidenciável. “A ANAC, muito aparelhada, nós sabemos a origem das indicações, durante três anos não conseguiu fazer o processo avançar e homologar o aeroporto”, defendeu-se. “A fazenda está na minha família há 150 anos. Tem catorze cabeças de gado. É um sítio onde minha família vai eventualmente nas férias. Ali ninguém está fazendo negócio”, afirmou o candidato. 

Academicos tem saudades do guia genial dos povos na diplomacia - tipico...

Realmente, uma típica análise acadêmica sobre a política externa e a diplomacia brasileira nos anos gloriosos do Nunca Antes, e agora, nos anos depressivos da falta de lógica e de argumentos claros (fora dos discursos oficiais), se é que existem argumentos.
Os acadêmicos brasileiros, ou certo tipo deles, me lembram as análises do jovem Marx sobre os ideólogos alemães, que tomavam a aparência das coisas por sua essência.
Não preciso dizer mais nada, nem devo...
Paulo Roberto de Almeida

A política externa de volta à sombra 
Adriano de Freixo e Thiago Rodrigues
Folha de S. Paulo, 6/08/2014

Adriano De Freixo, 45, é doutor em história social pela UFRJ e professor do Departamento de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais da UFF (Universidade Federal Fluminense) Thiago Rodrigues, 37, é doutor em relações internacionais pela PUC-SP e professor do Departamento de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais da UFF

Nos dois mandatos do ex-presidente Lula, o Brasil atingiu um grau de protagonismo internacional inédito em sua história. Retomando uma orientação autonomista de política externa –que remonta ao final da década de 1950 e fortemente enraizada em amplos setores do Itamaraty– e somada a uma ativa diplomacia presidencial calcada no prestígio internacional do ex-presidente, a "dobradinha" Lula/Celso Amorim alçou o país à condição efetiva de ator global.
Assim, a posse de Dilma Rousseff, em 2011, gerou a expectativa de que essas orientações gerais da política externa fossem mantidas, ainda que com a incorporação de novas ênfases. A princípio, isso parecia se confirmar com a sinalização de que questões como direitos humanos e meio-ambiente passariam a desempenhar um papel mais relevante na agenda de política exterior. Dilma se posicionou contra o apedrejamento de mulheres no Irã e, ao abrir a Assembleia Geral da ONU de 2011, lançou o conceito de "responsabilidade ao proteger" como proposta para a regulação das chamadas intervenções humanitárias.
No entanto, após quatro anos, pode-se afirmar que Dilma encolheu a política externa do país. O aparente desinteresse da presidente por política internacional e o estilo mais discreto dos ministros Antônio Patriota e Luiz Alberto Figueiredo contribuíram para certo imobilismo e muitas omissões do Itamaraty como, por exemplo, nas discussões conduzidas desde 2010 sobre a guerra civil na Síria.
No âmbito regional, o impulso dado por Lula à Unasul e à ampliação do Mercosul, assim como o papel autoassumido de mediador de crises na América do Sul, seguiu, no governo Dilma, apenas um curso inercial, o que também aconteceu com outras iniciativas, como a liderança militar na missão da ONU no Haiti, iniciada em 2004. O tema da "responsabilidade ao proteger", que gerou atenção e polêmica, foi praticamente abandonado pelo Itamaraty, enquanto a aproximação com países africanos perdeu ritmo.
O escândalo da espionagem norte-americana sobre o governo e empresas brasileiras, que emergiu em 2013, deu ao país a oportunidade de assumir uma posição relevante na crítica a esse tipo de prática, retomando um pouco do protagonismo internacional perdido. No entanto, depois de uma reação inicial –que incluiu um cancelamento de visita oficial aos EUA e a organização de um encontro da ONU sobre o tema–, a questão foi caindo no esquecimento. Até mesmo a recente assinatura do tratado sobre a criação do Novo Banco de Desenvolvimento –Banco dos BRICS–, que pode ser tida como a maior realização internacional de Dilma, concretiza um projeto iniciado pelo governo anterior.
No entanto, essa relativa perda de protagonismo está longe de ter transformado o Brasil em um "anão diplomático", expressão usada recentemente pelo porta-voz do Ministério da Defesa israelense e endossada por alguns dos nossos críticos liberais. Por sinal, a posição do governo brasileiro na condenação do uso desproporcional da força por parte de Israel em Gaza se aproxima de uma política externa bem mais assertiva do que a usualmente praticada pelo governo Dilma.
Não se trata de positivar o governo Lula, mas de constatar um nível de pretensão muito menor do governo Dilma em termos de projeção internacional para o Brasil. É possível que se argumente –bem ao gosto diplomático – que as linhas gerais dessa fase teriam sido lançadas por Lula e continuadas como "política de Estado" por Dilma. Em todo caso, a presença brasileira em temas e foros para o gerenciamento de questões internacionais diminuiu fazendo com o que o Brasil apareça menos no noticiário internacional de hoje do que em 2010.

Educacao: gastos no Brasil e na Coreia - Roberto Ellery

Creio que não é preciso acrescentar nenhum comentário, basta ler esta nota de Roberto Ellery sobre gastos com educação. O Brasil, além de gastar muito, gasta mal, e gasta de forma totalmente ineficiente. O dinheiro, aliás, está indo para as mãos erradas, ou os bolsos errados.
Paulo Roberto de Almeida

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Lições da Coreia para Educação: "Mais Dinheiro" ou "Melhor Gestão"?

Blog do Roberto Ellery, 11/08/2014

Sei que hoje em dia comparar o Brasil com qualquer país virou crime de lesa pátria, a ideologia oficial determinou que o Brasil é um país único e que não pode ser comparado com nenhum outro. Porém em um passado recente não era assim, podíamos comparar o Brasil com outros países sem que isto causasse comoção. Não que o Brasil fosse considerado igual a outros países, mas entendia-se que a comparação era um exercício útil para ter uma medida relativa dos efeitos de nossas políticas. Naquela época era comum comparar o desempenho de longo prazo do Brasil com o da Coreia do Sul.
No início da década de 1950 a Coreia tinha uma renda per capita próxima à do Brasil. É claro que a Guerra da Coreia (1950 – 1953) tem um efeito nesta estatística, mas a proximidade entre a renda per capita dos dois países permaneceu até bem depois do final da guerra. De acordo com os dados da Penn World Table (PWT) a renda per capita da Coreia era 80% da brasileira em 1953, ano que terminou a guerra, em 1977 ainda estava no mesmo patamar. Entre 1953 e 1980 o maior valor da renda per capita da Coreia em relação ao Brasil foi de 87% em 1979 e o menor foi de 61% em 1962. No começo da década de 1980 a renda per capita da Coréia do Sul ultrapassou a do Brasil, em 1983 era 12% maior, a partir daí começou a crescer em relação a nossa, em 2011 o coreano médio tinha uma renda mais de três vezes maior que a do brasileiro médio. Os números mudam a depender da medida de renda per capita, mas a história é sempre a mesma. A partir da década de 1980 a Coréia do Sul ultrapassa o Brasil e segue uma trajetória de crescimento enquanto nós ficamos quase estagnados. A figura abaixo ilustra esta história.

Um motivo frequentemente apontado para explicar a diferença nas trajetórias de Brasil e Coreia do Sul é o desempenho da educação. A tese é que os coreanos investiram em educação e o Brasil não. Aceitando a tese temos na Coreia um exemplo de como a educação pode colocar um país em uma trajetória de crescimento sustentado. Não tardou para que alguns economistas comparassem o gasto com educação no Brasil e na Coreia, de acordo com os dados da ONU o setor público brasileiro em 2008 gastou 5,53% do PIB em educação enquanto na Coreia o setor público gastou 4,76% do PIB, o padrão não é diferente de outros anos. De posse destes números vários analistas alertaram que aumentar o gasto com educação não é receita certa para resolver o problema da educação brasileira. Os defensores do aumento dos gastos responderam que não é certo comparar o gasto como proporção do PIB, como a renda da Coreia é maior que a brasileira se os dois países gastam o mesmo percentual do PIB com educação então o gasto absoluto da Coreia é maior. Com os números da PWT o governo da Coreia gasta, em média, U$ 1.295 em educação por pessoa enquanto o governo brasileiro gasta, em média, U$ 460 por pessoa.
O argumento procede, uma pessoa muito rica pode gastar menos de 1% da própria renda para manter o filho na melhor escola da cidade, um sujeito com uma renda mais modesta pode gastar 10% de sua renda para manter seu filho em uma escola bem pior. No final o fato de um gastar menos de 1% da renda com educação dos filhos e o outro gastar 10% da renda com educação não significa que o que gastou mais está dando uma educação melhor e, mais importante, que aumentar o percentual da renda gasta com educação não melhore a educação do filho. Dessa forma, comparar percentual do PIB gasto em educação não ajuda muito quando a renda per capita dos países é muito diferente. Porém, como vimos, nem sempre a renda da Coreia foi tão maior que a do Brasil, pelo contrário, de 1953 a 1982 a renda da Coreia foi menor que a do Brasil. Mais interessante, se a disparada da Coreia em relação ao Brasil foi devida à educação então é o gasto do período em que os coreanos eram “pobres como nós” que deve ser observado, pois foi nesta época que a educação que proporcionou a disparada foi construída.
Pois bem, de acordo com os dados da ONU entre 1975 (primeiro ano da série que encontrei) e 1983 o governo da Coreia gastou, em média, 2,85% do PIB com educação, bem menos do que o Brasil gasta hoje. Com exceção de 1982 (6,65%) e 2009 (5,02%) o gasto do setor público com educação na Coreia ficou todos os anos abaixo de 5% do PIB. Infelizmente a base dados que usei não tinha os gastos com educação do Brasil na época que nossa renda era maior que a da Coreia, a série para o Brasil começa em 1989. Porém, se for considerado o período com dados em comum (tive de fazer algumas interpolações) o Brasil via de regra gastou mais que a Coreia em proporção ao PIB, a exceção é o período entre 2001 e 2005. Os dados estão na figura abaixo.

Existem duas limitações importantes nos dados que usei: (i) são considerados apenas gastos públicos em educação e (ii) não tenho os dados para o Brasil no período em que nossa renda per capita era maior que a da Coreia. Porém, mesmo com estas limitações, considero que é possível concluir que o problema da educação no Brasil não é falta de dinheiro. Já passou da trocar o mantra “mais dinheiro” por “melhor gestão”.
P.S. Considerar os gastos privados pode mudar a conclusão, mas daí a conclusão seria que não é o governo que deve gastar mais com educação...

Bomba atomica sobre o Japao, 1945: um debate interminavel nos EUA, e no mundo

Se a bomba atômica não tivesse sido usada, a guerra teria continuado por muitos meses mais, a um custo difícil de ser estimado, mas que pode ser grosseiramente calculado.
O Japão dificilmente se renderia, a despeito de já estar praticamente derrotado em todas as frentes.
O que aconteceria, provavelmente, entre agosto e janeiro ou fevereiro de 1946, teria sido uma penosa conquista de territórios japoneses, ilha por ilha, praia por praia, com combates ferozes até de baioneta, e a continuidade do lançamento de bombas incendiárias, bombardeio por navios e toda espécie de armas convencionais.
Seria possível estimar a morte de 300 a 500 mil japoneses mais, uma vez que eles não se renderiam, a não ser por uma decisão do imperador. Mesmo depois das duas bombas atômicas, militares japoneses tentaram impedir o imperador de declarar a guerra perdida e aceitar a rendição incondicional, como exigida pelos americanos.
Do lado destes, morreriam, provavelmente, mais 50 a 100 mil soldados, apenas nas cabeças de ponte das ilhas japonesas, sem contar mais alguns navios afundados com base nos ataques de kamikazes.
Ou seja, sem a bomba atômica, por mais horrível que ela pode ter sido, teriam morrido muito mais pessoas, soldados e civis, e mais cidades japonesas, e instalações industriais, portuárias e ferroviárias teriam sido destruidas, com alguma perda adicional de construções históricas ou religiosas.
Abaixo, alguns reflexos deste debate, do ponto de vista de conservadores que também condenam, absolutamente, a decisão pelo uso das bombas atômicas. Como se vê, a abominação não vem só do lado da esquerda politicamente correta.
Paulo Roberto de Almeida 

The Atomic Bombing of Japan--and Its Conservative Critics
The Lighthouse (The Independent Institute), August 11, 2014

Last week marked the anniversary of the dropping of atomic bombs on Hiroshima and Nagasaki in 1945. For the past few decades, condemning the attacks has carried the risk of being branded "left-wing" or "anti-American," but Stanford University Professor of History, Emeritus, Barton J. Bernstein, an advisor to the Independent Institute's Center on Peace and Liberty, reminds us that it wasn't always so. Some of the harshest critics of President Harry Truman's decision to drop the bombs came from America's political right, including conservative stalwarts such as former President Herbert Hoover and National Review contributor Medford Evans. READ MORE

American Conservatives Are the Forgotten Critics of the Atomic Bombing of Japan, by Barton J. Bernstein (The San Jose Mercury News, 8/2/14)

Terrorism by Any Reasonable Definition, by Anthony Gregory (The Beacon, 8/6/12)

The Man Who Bombed Hiroshima, by Anthony Gregory (11/8/07)

August 9, 1945, a Date that Will Live in Infamy, by Robert Higgs (The Beacon, 8/9/08)

Delusions of Power: New Explorations of the State, War, and Economy, by Robert Higgs

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Chefe da CIA tem de se demitir ou ser demitido: numa democracia tem de ser assim...

Vamos ver, nos próximos dias, o que acontece com o mentiroso, ou irresponsável chefe do serviço de inteligência dos EUA. Em princípio, quem faz investigações internas é o FBI, sendo que a CIA apenas realiza atividades externas aos EUA.
Neste caso, funcionários seus penetraram computadores do Comitê congressual justamente encarregado do monitoramento das atividades de inteligência.
Ele já deveria ter sido demitido, ou ter apresentado sua demissão.
Vamos ver quanto tempo vai demorar essa nova novela do governo Obama.
Numa democracia, tem de ser assim.
Em outros países, ao contrário, não apenas funcionários da presidência mantém atividades criminosas, como os chefes políticos mentem a respeito.
Uma pequena diferença...
Paulo Roberto de Almeida

CIA Chief John Brennan Needs to Go
The Lighthouse (The Independent Institute) - Volume 16, Issue 32 - August 12, 2014

The Central Intelligence Agency has made a mockery of the U.S. Constitution's separation of powers. The basic facts of its latest known abuses are undisputed: the agency's own inspector general admits the CIA broke into computers used by the Senate Intelligence Committee--a chamber tasked with ensuring that spy agencies comply with the law. This outrage warrants the immediate firing of CIA Director John Brennan, whether or not he knew the agency was engaging in the misconduct, according to Independent Institute Senior Fellow Ivan Eland. A former congressional investigator tasked with helping to monitor the U.S. intelligence community, Eland calls for stronger congressional oversight of the CIA and lauds members of the Senate Intelligence Committee for calling out the agency on its blatantly unconstitutional malfeasance--a scandal that, constitutionally speaking, is worse than Iran-Contra and Watergate.
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Academia.edu: os dez trabalhos mais vistos no último mês - PRAlmeida

Inserindo mais um ou dois artigos publicados, fui verificar o que os curiosos -- enfim, o Google, a CIA, o KGB, os chineses -- andavam bisbilhotando como trabalhos meus no Academia.edu.
Deu este resultado abaixo.
Os interessados em bisbilhotar tudo podem consultar este link, geral, dos últimos 30 dias:
 https://uniceub.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida/Analytics#/documents
Tem como ver outras coisas também.
Paulo Roberto de Almeida



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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...