quinta-feira, 24 de março de 2016

Comicio no Palacio do Planalto - editorial Estadao

quinta-feira, 24 de março de 2016

Questão de compostura e decoro – Editorial / O Estado de S. Paulo

Um grupo político está há mais de 13 anos no governo, preocupado essencial e prioritariamente com a perpetuação de seu projeto de poder. Com esse objetivo, teve um início estrondoso com projetos populares apresentados como instrumentos de inclusão social, mas na verdade concebidos como ferramenta de aliciamento eleitoral e que por isso se revelaram insustentáveis ao primeiro revés da economia.

Determinado a transformar o Brasil num paraíso sindical, esse grupo autoproclamado preceptor dos fracos e oprimidos impôs ao País uma política econômica intervencionista que resultou no desastre que hoje angustia 200 milhões de brasileiros. Paralelamente, para garantir o indispensável apoio político, o grupo aliou-se aos “picaretas” que Lula identificara no Congresso e perverteu o governo com o maior esquema de corrupção de que se tem notícia na história da República.

E no momento em que, em repúdio a essa catastrófica crise política, econômica e moral, os brasileiros demonstram maciçamente sua indignação nas ruas e nas pesquisas de opinião, pedem o impeachment da presidente da República e apoiam a forte atuação da Justiça no combate à corrupção, esse grupo no poder assume o papel de vítima de um “golpe” e convoca o País a se engajar na luta pela defesa do “Estado Democrático de Direito”. Democracia, afinal, é sinônimo de incompetência e corrupção?

Na terça-feira passada, a presidente Dilma Rousseff participou de mais um comício no Palácio do Planalto, desta vez reunindo na plateia juristas e advogados militantes e simpatizantes do PT, mais a habitual claque treinada para gritar “não vai ter golpe” nos momentos apropriados. O discurso feito então por Dilma foi o mais contundente até agora, revelando uma escalada de violência verbal que dá a medida do aumento de seu desespero. Dilma não se constrangeu em tentar transformar em ato cívico o evento político-partidário realizado nas dependências do palácio do governo à custa do contribuinte: “Esse ato demonstra algo muito importante para todos nós e para nossa sociedade: o grande compromisso na defesa do Estado Democrático de Direito”.

Para Dilma, defender a democracia é agir para blindar Lula das investigações sobre corrupção. É achar normal que Lula proponha a Jaques Wagner convencer a chefe do governo a pressionar a ministra Rosa Weber para defendê-lo no STF. É não sair em defesa do Poder Judiciário quando Lula acusa os tribunais superiores de estarem “totalmente acovardados”. É acusar o juiz Sergio Moro, sem ter coragem de citá-lo nominalmente, de defender interesses políticos no exercício de sua função de magistrado, ignorando o fato de que, com raras exceções, suas decisões têm sido ratificadas pelos tribunais superiores. É afirmar, em julgamento que não lhe cabe fazer, que “um executor da Justiça não pode assumir como meta condenar adversários ao invés de fazer Justiça”. É posar de vítima de “grampo ilegal” e de “vazamento seletivo” quando sabe que, em sua comprometedora conversa telefônica com Lula, o grampeado com autorização da Justiça não era ela, mas ele, e que a conversa não foi “vazada”, mas liberada pelo juiz. Para Dilma, enfim, defender a democracia é “partir para cima” de tudo e de todos que representem ameaça a um mandato presidencial que foi deslegitimado tanto pelas mentiras que contou para se eleger como pelos crimes que o bando palaciano cometeu estando no poder.

É um insulto à inteligência e ao discernimento dos brasileiros a tentativa de Dilma de desqualificar a onda de indignação nacional que leva ao movimento a favor de seu impeachment, definindo essa medida como “a arma do golpe” a serviço da “vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder”. Avessa, por conta de seu temperamento e de suas convicções autoritárias, ao pluralismo político inerente a uma sociedade democrática – além de enfrentar enorme dificuldade para articular e expressar ideias –, Dilma tem lido sem hesitar tudo o que escrevem para ela, nem um pouco preocupada se o que está falando é próprio para a compostura e o decoro de um chefe de governo honesto e digno. Não é a melhor forma de defender seu mandato. Mas ela não sabe fazer diferente.

A lista da roubalheira da PR pelo primeiro ladrao do pais - Policia Federal revela os bens subtraidos pelo chefao mafioso

Saiba, ítem por ítem, tudo que Lula levou do Palácio do Planalto para suas casas de Atibaia e São Bernardo

Ao lado, um dos ítens.


No link a seguir, o leitor poderá examinar cada um dos ítens que Lula levou do Palácio do Planalto para o sitio de Atibaia, para seu apartamento e para o depósito do sindicato dos metalúrgicos (São Bernardo do Campo) e cofre do Banco do Brasil.

A relação é oficial, em papel timbrado da Pólícia Federal.

É fac simile.

CLIQUE AQUI para examinar tudo.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Corrupção e os seus descontentes: uma interpretação psicanalítica

Por que o Juiz Sérgio Moro se transformou em um herói nacional ? E porque é odiado zoologicamente pelos lulo-dilmistas ? Uma interpretação psicanalítica
 
Ser ou não ser - És a Questão
 por Jordan Campos
(Recebido em 23/03/2016)
 
O que justifica pessoas serem contra um juiz federal que conseguiu até o momento condenar 93 pessoas por crimes de corrupção e trazer de volta aos cofres públicos 3 bilhões de reais? Resposta - O PAVOR de compreender que foi TRAÍDO. Vamos entender... 

Sergio Moro, nascido em Maringá, casado com Rosângela Moro que nunca foi advogada do PSDB, pai de dois filhos, e filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro, este último que nunca foi filiado a nenhum partido político, aposentado como professor de Geografia. Basta uma simples pesquisa para atestar isso.  
Brasil, famoso pela fala comum de que “rico não vai para a prisão” e que “políticos corruptos acabam em pizzarias rindo de nossas caras”, surge um Juiz com método de ação objetivo e discreto, que não dá entrevistas, ia para o trabalho de bicicleta e fazia “cooper" pelas ruas. Apaixonado pela ação de Juízes americanos e inspirado na “operação mãos limpas” da Itália, que prendeu empreiteiros, políticos e cia. Eis que este juiz compõe o coração da maior operação anticorrupção da história deste lindo País, nomeada de “Lava Jato”. O que começou com um grampo que levou à prisão da esposa de um doleiro que carregava euros na calcinha e culminou num rastro imenso de ligações criminosas, tem atualmente os seguintes números:  24 fases em sua alçada e mais de 1,1 mil procedimentos investigados, condenou 93 pessoas com penas totais de 990 anos de prisão, entre estas dos empreiteiros mais ricos e blindados do País, doleiros, políticos com foro privilegiado - incluindo um senador, assessores, banqueiros. E que devolveu aos cofres públicos até o momento R$ 3 bilhões dos R$ 21,8 bilhões que nos foi roubado nos crimes investigados.

Oras, não era isso que o povo sempre sonhou? Prender os corruptos, os ricos ilegais e os políticos “do mal”? Dentre todos estes números da Lava Jato temos políticos de praticamente todas as siglas, incluindo PT, PSDB, PMDB. Chegamos a pensar que o que está acontecendo hoje jamais poderia acontecer aos nossos vivos olhos. O que justifica então que pessoas supostamente inteligentes critiquem e queiram “acabar” e até prender e exonerar o Moro? Aos ignorantes é a ignorância. Mas a resposta mais complexa começa a ser desenhada e entendida na crença da impunidade como uma verdade maior. Uma crença tão enraizada que pode se transformar em verdade ortodoxa para nosso significado e interpretação do mundo. Junte isto a uma grave “Síndrome de Estocolmo”, na qual nos afeiçoamos a quem pode nos destruir. Junte isso a uma mitificação tal qual paixão crônica por uma figura chamada Lula e um partido que já gerou esperanças. A resposta para esta fixação em não conseguir ver a realidade, entender que as máscaras caíram, e até o que áudios claros revelam repousa então no medo de entender que você foi enganado – NINGUÉM QUER SER TRAÍDO – e querer nos cegar para não admitir que dedicamos anos ao nosso amor é uma estratégia de autoproteção. Buscar desculpas num passado que não existe mais. O medo do rompimento até do que sabemos fazer mal. Este processo de negação é a mesma estrutura psíquica daquela mulher que apanha, que é traída, sufocada por uma relação perversa e mesmo assim insiste em defender o marido para a família e não consegue se desvencilhar, POIS ESTÁ ATRELADA AO SÍMBOLO DE SER SUA ESPOSA, e não abre mão deste status, mesmo se matando. 

O nosso cérebro se divide em zonas racionais e subjetivas-emotivas. Um hipnólogo para fazer uma hipnose, desliga o centro racional e faz com que a outra parte aceite qualquer sugestão e comando. Uma das maiores formas de hipnose é a paixão por alguém ou uma causa, a carência existencial que deixa a identidade vulnerável, drogas, vícios e medo. Uma pessoa que possa simplesmente ver os números do Moro e da Laja Jato e que se ache na pureza de significar isto como algo contrário ao bem do Brasil, com tantos fatos e provas, está em hipnose grave. Esta pessoa muitas vezes nem sabe que isto está acontecendo em sua mente e vai defender com tramas e versões surreais por pura defesa, mas está afetada por este conjunto de fatores explicados acima. Tem medo da morte e do luto de quebrar suas crenças e heróis, e infantilmente bate o pé e fecha os olhos gritando para sua alma que os fatos não são verdadeiros. 

O juiz Sergio Moro é a maior figura anticorrupção da nossa história brasileira. Não sou eu que diz isso, são os números. O que chamam de "excessos do Moro" é na verdade o descostume de se ver pulso forte sobre a Constituição ser seguida à risca. É tão fora do senso comum ver estes números de prisões, condenações, desmonte de esquemas de décadas e restituições em 2 curtos anos, que parece exagerado e louco ao nosso cérebro que nunca se educou para entender que isso fosse possível. Mas simplesmente é a Lei sendo cumprida. Nada irá ser provado contra o Moro - está tudo na Lei. Mas alguns poucos advogados e juristas que têm verdadeira inveja do seu trabalho e números se remoem como a Raposa que desdenha mas quer “comprar”.

Não escrevi este texto para tentar convencer ninguém contrário ao Moro, Impeachment e cia., pois já expliquei a hipnose e a necessidade de manter o símbolo como quem perde e protege uma parte de si mesmo. Sonhos mortos viram carniça, mas é normal se acostumar ao fedor e não reparar no que se carrega. Escrevo este texto para que você que comemora a maior limpeza de corrupção já feita no País e ainda longe de terminar, possa compreender o que se passa na mente de quem é contra o Moro e Lava Jato com fervor estranho. Que venha o Aécio, Cunha, Renan e quem mais possa. Respostas do tipo “É golpe”; “Comprado pela Globo” não serão levadas a sério sem provas. Enfim... E se na linha sucessória para presidente só sobrar o Tiririca de honesto, pelo menos teremos um palhaço de profissão na presidência. 
 

Comício no Palacio do Planalto: relato de uma embaixada em Brasilia - (traducao de documento reservado)


Comício no Palácio do Planalto
(relato de uma embaixada em Brasília)


[Relato de um embaixador após ter assistindo a cerimônia, no Palácio do Planalto, em 22 de março, de juristas e advogados em defesa da Presidente, com ataque ao processo de impeachment em curso no Congresso.]


[Teor de telegrama reservado de embaixada não identificada em Brasília]

Senhor Ministro,
A convite da Presidência da República, transmitido pelo Itamaraty, compareci na manhã de hoje [22/03/2016], na companhia de diversos de meus colegas em posto nesta capital, ao Palácio do Planalto, a uma cerimônia que tinha sido apresentada como de esclarecimento, por parte de eminentes juristas, sobre a situação política em curso neste país. O evento estava descrito como sendo um “encontro da Presidenta (sic) da República com juristas pela legalidade e em defesa da democracia”, mas o que se assistiu, na verdade, superou todas as expectativas negativas, para quem esperava ouvir ponderações solidamente ancoradas no direito constitucional e nos textos legais brasileiros em torno da atual crise política que vem dividindo o Brasil. Meus colegas e eu nos entreolhamos diversas vezes durante o evento, com a pergunta implícita nos olhos sobre se aquele evento configurava efetivamente uma ocasião para que representantes diplomáticos dos países com os quais o Brasil mantem relações comparecessem ao que se revelou ser, finalmente, um comício político orquestrado pela Presidência da República em defesa de suas teses políticas.
2.         Numerosas personalidades políticas estavam presentes, sobretudo dos meios jurídicos e legais, num ambiente que, desde o início, evidenciou seu caráter político. Antes mesmo de qualquer discurso dos responsáveis pelo encontro, ouviam-se gritos da audiência, “Não Vai Ter Golpe”, “Não Vai Ter Golpe”, escandido em altos brados, com punhos erguidos e disposição militante. Foi um prenúncio do que estava por vir. Estivemos submetidos, Senhor Ministro, durante mais de duas horas a cenas similares, com discursos proferidos em altos brados pelos mais altos responsáveis do país interrompidos a cada vez por gritos de uma claque manifestamente convidada expressamente para fazer o que fez nessa ocasião.
3.         Discursou em primeiro lugar o Governador do Maranhão, e ex-presidente da Associação Nacional dos Juízes Federais do Brasil, Sr. Flávio Dino, que iniciou por referências históricas a crises políticas anteriores no Brasil – a que levou ao suicídio do então presidente Getúlio Vargas, ex-ditador, em 1954, e a que determinou o afastamento do presidente Jânio Quadros, em 1961 – e logo enveredou por acusações feitas a grupos supostamente fascistas que teriam levado o Brasil, no passado, e que estariam tentando levá-lo novamente, a um desfecho “fascista” no país. Foi bastante aplaudido, sobretudo quando falou em desigualdades sociais que precisam ser combatidas, mas foi realmente ovacionado ao mencionar as “iniciativas de corte fascista”, ilegais, segundo ele, que foram reveladas pelas escutas telefônicas sobre o complicado caso do ex-presidente da República, investigado pela Justiça Federal neste momento. O impeachment foi por ele descrito como sendo “distorção e anomalia”, ou “arbitrariedade” e fruto de “abusos judiciais”, comparando o atual processo aberto no Congresso às investigações político-militares do regime de 1964, quando se “punia primeiro e depois se buscavam provas”. Foi bastante ovacionado, aos gritos, pela plateia, sobretudo quando acusou juízes de fazerem política, o que começou a constranger vários dos meus colegas (nenhum deles, aliás, levantou-se para aplaudir o governador, quando ele terminou pelo grito que tornou-se a marca do evento: “Não Vai Ter Golpe”).
4.         Tomou da palavra, em seguida, o Sr. Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, Diretor da Faculdade de Direito do Recife, ex-juiz, e que teve como aluno justamente o governador do Maranhão. Seu discurso pautou-se igualmente por argumentos bem mais políticos do que jurídicos, que por sinal estiveram singularmente ausentes de uma diatribe contra empresários e opositores do atual governo, mencionando basicamente fatos e casos locais de sua região. Mencionou, en passant, a divulgação das conversas telefônicas entre o ex-presidente e a atual incumbente, mas num tom igualmente político e não jurídico. Sobre as chamadas “pedaladas fiscais” – que foram infrações às normas orçamentárias e à Lei de Responsabilidade Fiscal (2000) – disse que se a presidente da República tivesse de ser punida por esta alegação – aliás, justamente objeto do pedido de impeachment – outros 16 governadores o teriam de ser igualmente. Seus ataques à elite econômica do país, supostamente aliada no empreendimento “golpista”, foram francamente ingênuos ou  politicamente motivados. Foi moderadamente ovacionado.
5.         Discursou na sequência o Sr. Marcelo Neves, professor titular da cadeira de Direito Público da Universidade de Brasília, centrando foco no combate à corrupção, que estaria sendo melhor cerceada pelo atual governo. Disse que se deve ser contra a parcialidade e a ilegalidade do combate à corrupção, as escutas indevidas e o que descreveu como a “absurda condução coercitiva” do ex-presidente Lula. Levantou-se contra os “arautos da ética” que estariam por trás de um “Estado policial”, cujos membros tentam flexibilizar a legislação para “práticas repressivas” ilegais. Sua mensagem básica foi a de que se estaria construindo no Brasil uma ditadura judicial e um Estado policial. Defendeu, por outro lado, “ilegalidades” ou inconstitucionalidades que não constituem “ofensas graves” à Constituição, e que portanto não merecem ser objeto de impeachment. Chegou a mencionar a falta de apoio atual da “embaixada americana” (sic) para um golpe, havendo então esse recurso a distorções legais. Foi aplaudido diversas vezes, sobretudo ao final, o que deu motivo, e oportunidade, a alguns de meus colegas para se retirarem discretamente da fileira dos embaixadores e deixar a cerimônia, sem maior alarde.
6.         Subiu ao pódio então a Juíza de Direito do DF e coordenadora do programa de direito solidário, Sra. Glaucia Fowley, representante da Associação dos Juízes pela Democracia. Seu discurso começou atacando a iniciativa do Ministério Público Federal, em torno das “Dez Medidas para Reduzir a Corrupção”, que segundo ela, a pretexto de beneficiar-se do “verniz de legitimidade popular”, representariam, na verdade, “nítido retrocesso nas conquistas constitucionais”, entre elas, como exemplo, a redução da concessão de habeas corpus, uso de prisão preventiva e a limitação do trânsito em julgado. Foi moderadamente aplaudida.
7.         O professor da Faculdade de Direito da USP, Alberto Toron, ex-conselheiro da OAB, voltou ao argumento do Estado policial para condenar um suposto “principado de Curitiba”, que estaria aplicando uma justiça de “viés fascista”, fazendo “vazamentos seletivos”, ilegais, sem respeitar o sigilo da investigação. Atacou também o Ministério Público, que pretenderia restringir o direito de habeas corpus, como se isto significasse voltar ao Estado fascista da ditadura Vargas, em meados do século XX. Apoiou-se, contudo, não em juristas, mas em dois jornalistas de um conhecido periódico simpático ao governo para acusar novamente os “golpistas” disfarçados de magistrados.
7.         Foi lido em seguida um manifesto de juízes “em defesa da Constituição e do Estado de Direito”, redigido pelos juristas que apoiam o governo em sua luta contra o impeachment. O destaque inicial repudiou o “discurso moralista” que resultaria, segunda a professora da UnB que leu o texto do manifesto, da conjunção do “capitalismo” (sic) e da corrupção, esta nunca antes combatida como nos governos do PT. O manifesto foi disponibilizado pelo Palácio do Planalto neste link: http://blog.planalto.gov.br/confira-a-integra-do-manifesto-de-juristas-lido-durante-cerimonia-no-palacio-do-planalto/.
8.         O discurso do Advogado Geral da União, ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo representou uma apoteose do militantismo político, antes que a própria presidente levantasse seus argumentos parcialmente jurídicos, mas essencialmente políticos contra o processo de impeachment. Em altos brados, e constantemente ovacionado aos gritos pela claque partidária reunida na ocasião, o ex-ministro – que foi acusado pelo Partido dos Trabalhadores de não controlar a Polícia Federal nas incursões contra dirigentes e altos funcionários do PT envolvidos na imensa rede de corrupção em torno da empresa estatal Petrobras, objeto da chamada Operação Lava Jato – foi bastante enfático na defesa da correção do governo ao respeitar a autonomia dos magistrado e da Polícia Federal. Mas ele foi muito mais enfático nas acusações contra essas mesmas entidades e contra o Congresso, ao chamar o processo de impeachment como sendo “claramente ofensivo à Constituição”, fruto de insatisfeitos com o resultado das eleições que pretenderiam agora dar um “golpe”. Foi diversas vezes aplaudido, e absolutamente ovacionado quando terminou seu discurso, em nada jurídico e totalmente político, pela famosa invectiva “Não Passarão” (que repetiu três, gritando).
9.         Poucas vezes presenciei, em minha vida diplomática, Senhor Ministro, mesmo em regimes autoritários como os há pela Ásia, cenas de tamanho ardor militante num palácio presidencial: imediatamente, não só a claque agrupada ao fundo do salão, mas os próprios juízes e professores de direito, puseram-se de pé, com punhos em riste, e passaram a gritar freneticamente o mesmo slogan do Advogado Geral. Registrei que vários outros colegas meus aproveitaram desse momento de fervor político, para se retirar eles também do recinto.
10.       Finalmente, também recebida aos gritos de apoio, discursou a Sra. Presidente Dilma Rousseff, lendo um discurso manifestamente preparado por assessores, em parte políticos, em parte legalistas, ou advogados do governo. Dispensável resumir um discurso confuso, misturando argumentos jurídicos com outros totalmente políticos, que pode ser visualizado no YouTube, https://www.youtube.com/watch?v=53q9jf9D2O0. Tentou vincular a sua luta contra o atual processo de impeachment à famosa campanha pela legalidade conduzida pelo seu ex-líder no Partido Democrático Trabalhista, Leonel Brizola, em 1961, contra os militares que tentavam evitar a posse do vice-presidente do PTB, João Goulart, no lugar do demissionário presidente Jânio Quadros. O processo, segundo ela, resultaria de uma conjuração dos mesmos derrotados nas urnas em outubro de 2014, que agora tentariam criar, pelo impeachment, um regime parlamentarista. Alegou, uma vez mais, que não existe nenhum crime qualificado que possa sustentar esse pedido, e referiu-se mais de uma vez a palavras fortes para caracterizar esse intento: crime contra a democracia, golpe, ilegalidade e outras do gênero. Quando afirmou que jamais renunciaria, em hipótese alguma, foi interrompida entusiasticamente pelos presentes, que a ovacionaram freneticamente.
11.       Poucos dos meus colegas ficaram até o final, ou saíram imediatamente após o discurso da presidente, uma vez que o ambiente se converteu nitidamente em uma quermesse política das mais ruidosas. Não tive outra opção senão retirar-me igualmente, pois já não havia mais protocolo, nem ambiente sereno para conversar com quer que fosse. Preferi abandonar imediatamente o palácio, para começar a ditar este despacho a meus assistentes, não em antes ter conversado com dois ou três interlocutores de confiança em Brasília (que tinham assistido à cerimônia pela televisão estatal), mas que preferiram (e pediram) expressar-se em off, por temerem novas revelações futuras que exponham seus nomes de maneira indevida. Respeito o sigilo, portanto, e limito-me a resumir as observações que recolhi desses interlocutores.
12.       Segundo um deles, o governo, que era implicitamente bolivariano, parece ter aderido de vez, e explicitamente, ao bolivarianismo político (ainda bem que não econômico, caso contrário a atual crise econômica, já de si bastante grave, assumiria proporções gigantescas). A cerimônia, segundo outro, foi nitidamente partidária, e não constitui um fator de fortalecimento do governo e do regime lulopetista, pois vai suscitar ainda mais reações desfavoráveis nos meios políticos, nos círculos econômicos e provavelmente entre os membros do Ministério Público e na opinião pública. Resta saber, disse-me este segundo interlocutor, como reagirá o Congresso, ou melhor, a Câmara dos Deputados, a quem incumbe agora dar prosseguimento ao processo já aberto pelo presidente da Casa, e que agora encontra-se sob exame de uma comissão eleita poucos dias antes. Conversei rapidamente com um político representativo da tendência majoritária no Parlamento, que inclina-se pela opinião de que o curso dos próximos eventos não será determinado nem pelo Palácio do Planalto (muito menos pelo PT), nem pelo próprio Congresso, mas sim pela dinâmica das investigações da Operação Lava Jato, e sobretudo pela dinâmica das ruas, dos movimentos de oposição ao governo e ao regime lulopetista, que poderão influenciar decisivamente o voto dos deputados no momento em que a decisão pelo impeachment – que certamente sairá da Comissão – for levada a plenário. O governo já não dispõe, provavelmente, dos votos de bloqueio necessários para impedir a aprovação da abertura do processo no Senado, nem este ousaria colocar tão frontalmente contra a voz das ruas, mas tentará, nos próximos dias, delongar o processo com manobras protelatórias – inclusive recorrendo de forma seguida ao STF – e “adquirir”, no sentido pleno da palavra, parlamentares do chamado “baixo clero” que admitam receber favores (ou dinheiro) em troca de seus votos.
13.       Este é o quadro, Sr. Ministro, que encontrei hoje no Brasil, um país dividido e moralmente abalado pelo que parece ser o maior caso de corrupção não só no Brasil, mas em escala mundial. Incidentalmente, meus assessores me fizeram saber, sem por enquanto me fornecer evidências comprovatórias, de circulares confusas emitidas pelo Itamaraty visando alertar a comunidade internacional contra um suposto “golpe” que estaria em curso no país. Procurarei informar-me melhor sobre essa atividade bizarra da chancelaria brasileira, em geral muito circunspecta e responsável no que respeita o regime político em vigor no Brasil atualmente, e que parece aproximar-se de um final melancólico. Manterei Vossa Excelência informado sobre próximos desenvolvimentos nessa matéria.
            [expedidor]

Pela tradução:
Paulo Roberto de Almeida

Impeachment: dando a palavra aos golpistas - Agencia PT

Transcrevo a visão do Planalto, do PT, dos companheiros e dos aliados da causa, neste link: http://www.ptnacamara.org.br/index.php/component/k2/item/26685-em-ato-com-dilma-juristas-criticam-moro-e-oab-e-rechacam-golpe-contra-a-legalidade-democratica

Em ato com Dilma, juristas criticam Moro e OAB e rechaçam golpe contra a legalidade democrática

Num ato marcado pela emoção e pela argumentação qualificada, tanto na esfera política quanto na seara do Direito, juristas notórios manifestaram críticas ao golpe jurídico-midiático em curso no Brasil contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff. A atividade ocorreu no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (22), e contou com a entrega de dezenas de manifestos de entidades, profissionais e personalidades do mundo jurídico com críticas à conspiração golpista e aos seus protagonistas, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que deliberou posição favorável ao processo de impeachment deflagrado na Câmara dos Deputados.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, que foi juiz federal durante 12 anos, abriu o ato com duras críticas ao juiz Sérgio Moro, ainda que o magistrado não tenha sido citado expressamente. “Judiciário não pode mandar carta para passeata. E se o juiz ou o procurador quiser fazer passeata, há um caminho: basta pedir demissão do cargo. Mas não use a toga para fazer política porque isso destrói o Poder Judiciário”, criticou Dino, que presidiu a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) em duas gestões.
Fazendo referência à perseguição promovida pela Operação Lava-Jato contra o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff, Dino disse que uma injustiça cometida contra um homem só faz perecer o senso de Justiça da humanidade inteira. O governador foi um dos que criticaram a OAB e mencionou o período autoritário. “Ontem as Forças Armadas, hoje, a toga supostamente imparcial. Pouco importa que a OAB tenha apoiado o golpe de 64. Ninguém lembra o nome do presidente da OAB em 64, mas todos nós lembramos de Raymundo Faoro e lembramos daqueles que tiveram coragem de defender a democracia”, ressaltou Dino.
Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti, diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), lembrou que Dilma é uma presidenta “à qual não se atribui uma única irregularidade” que possa ser configurada como crime de responsabilidade. “Estamos num tempo onde os golpes não são dados pelos militares, mas por artifícios jurídicos”, disse Cavalcanti, que afirmou também que, caso a presidenta seja afastada, por coerência, o mesmo deveria ocorrer a “pelo menos 16 governadores, inclusive vários que defendem o impeachment”.
Outro professor presente, Marcelo Neves, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), criticou os “arautos da ética” que dizem combater a corrupção e disse que Sérgio Moro praticou crime ao divulgar conversas telefônicas da presidenta da República sem autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). “Se ele [Moro] não está com problemas psicológicos, ele é um criminoso. Ele deveria enviar imediatamente as conversas para o STF, mas ele enviou para a Rede Globo. Os arautos da ética deveriam estar criticando o Estado policial que está sendo construído”, sugeriu Neves.
Gláucia Foley, falando pela associação Juízes pela Democracia, também criticou os métodos do magistrado de Curitiba. “Não se combate a corrupção corrompendo a Constituição!”, apontou a juíza.
Alberto Toron, advogado criminalista e professor da PUC-SP, afirmou que os vazamentos da Lava-Jato “são uma estratégia calculada, pensada, feitos para provocar mobilização popular repressiva” e representam um tipo de Justiça com viés fascista. “Entidades se apressam em defender esse juiz, que de democrático não tem absolutamente nada. Ele praticou claramente, escancaradamente, chapadamente uma ilegalidade, senão um crime, que precisa ser apurado”, acusou Toron, que também lembrou que Moro comete abusos e é denunciado há mais de dez anos, mas nada foi feito pelos órgãos de controle do Judiciário.
Camila Gomes, em nome da Rede Nacional de Advogados Populares (Renap), também apontou as violações cometidas por Moro. “Um processo judicial que nao respeita os direitos da Presidenta da República vai respeitar os direitos de quem?”, indagou a advogada.
O ato contou ainda com uma mensagem em vídeo do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, que se disse “muito preocupado” com a situação brasileira, mas mostrou-se confiante na ação do STF para a garantia do retorno à normalidade democrática.
Confira a íntegra dos manifestos entregues à presidenta Dilma Rousseff:
http://blog.planalto.gov.br/confira-a-integra-do-manifesto-de-juristas-lido-durante-cerimonia-no-palacio-do-planalto/
Assista ao vídeo completo do ato:
PARTE 1: https://www.youtube.com/watch?v=S7tO8-Zi0BA
PARTE2: https://www.youtube.com/watch?v=53q9jf9D2O0
Rogério Tomaz Jr.
Foto: José Cruz/Agência Brasil

segunda-feira, 21 de março de 2016

A falencia moral dos academicos petralhas: denunciando a conivencia - Paulo Roberto de Almeida e Rodrigo Constantino

Estou cada vez mais estarrecido, ou atônito, como diria aquela que ficará desempregada dentro de algumas semanas, com a desfaçatez e a completa imoralidade política dos acadêmicos petralhas, que não contentes de ignorar o quadro de podridão moral e de corrupção política, de banditismo mesmo, dos neobolcheviques mafiosos que ocupam o poder atuamente, ainda têm a petulância de lançarem manifestos nas redes sociais que, a pretexto da "defesa da democracia" representam, na verdade, conivência com os criminosos do poder.
Na semana que passou já pude denunciar duas "notas" de associações acadêmicas -- e de uma delas eu solicitei imediata desfiliação -- que vieram com essa conversa mole de "defesa das instituições", o que nada mais é do que um travestimento vergonhoso para tentar salvar a quadrilha de criminosos que assaltou o Brasil desde 2003 e que agora está encontrando uma barreira intransponível à continuidade de seus crimes: a Operação Lava Jato.
Insuportável ter de ler, ou ouvir, essas declarações de defesa da democracia que representam, na verdade, um apoio velado, implícito, declarado nas entrelinhas, aos assaltantes da fé públicas.
Mais do que simples má-fé, trata-se de desonestidade "subintelequitual", como diria Millor Fernandes, e esse tipo de gente eu rejeito absolutamente.
Não quero ter nenhum tipo de relacionamento com quem passa a mão na cabeça de bandidos políticos, ou com quem quer minimizar a extensão da corrupção no Estado brasileiro. Por isso, estou excluindo esses acadêmicos e essas associações de meu círculo de relacionamento.
O outro exemplo que quero trazer ao conhecimento dos meus leitores é este compilado no blog de Rodrigo Constantino, relativamente a um sociólogo que parecia competente, isento e objetivo, e que se revela, pela gravação obtida pela Polícia Federal, um canalha tão grande quanto aquele com quem ele fala, e aconselha.
Transcrevo abaixo a postagem para conhecimento.
Paulo Roberto de Almeida

Alberto Carlos Almeida: os petralhas disfarçados de “cientistas políticos”

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Já comentei aqui o absurdo desse Alberto Carlos Almeida bancando o “cientista político” e enganando até mesmo a turma do Instituto Millenium, do qual sou membro-fundador. O instituto já divulgou nota de repúdio ao “espertinho”, lembrando que ele já estava afastado há tempo por divergências de opinião. Para dar um exemplo, Almeida era o grande combatente da ideia do voto distrital, que o Imil apoia, na figura de Luis Felipe D’Ávila e outros, e que aproximaria o poder do indivíduo.
Alberto é uma fraude completa, um petralha, um cúmplice de quadrilha. Mas é esse tipo de gente que costuma ser chamada de “especialista” pelos entrevistadores da grande imprensa, como alerta Alexandre Borges:
Podemos depois deste áudio vazado do Alberto Carlos Almeida com Lula parar de tratar esse sujeito como “cientista político”?
São esses militantes travestidos de intelectuais isentos que a imprensa brasileira entrevista e pede artigos como se fossem “analistas”, “cientistas” que opinam sobre a conjuntura e ajudam a emplacar a visão petista como se fosse a verdade dos fatos. É o tipo de propagandista ideológico que é figurinha fácil não só na Globonews como também como palestrante e consultor político dos principais empresários do país.
É assim que os ricos brasileiros são enrolados e esquerdizados, enquanto suas esposas são doutrinadas na Casa do Saber ou colóquios regados a vinho francês nas salas das suas mansões. Funciona assim desde Rousseau e dá certo. Lembre que Alberto Carlos Almeida já foi também do Instituto Millenium, o tal think tank de direita do país.
Ouçam o áudio e entendam de uma vez por todas quem é esse tipo de “cientista político” que dá palpite o dia inteiro na imprensa como se fosse uma voz isenta da ciência e da academia, quando não é mais que um soldado do exército vermelho petista.
Alguns trechos:
“A coisa mais simples que ela tem de fazer é liberar financiamento para governadores e fazer o BNDES liberar dinheiro do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], do PIL [Programa de Investimento em Logística], da puta que o pariu.”
“Eu mandei, eu fiz um balão de ensaio com meus clientes, tá. Mandei um um informativo trabalhando com a seguintes hipótese, (inaudível) é uma hipótese da minha cabeça mesmo: você [Lula] ministro e Palocci na Fazenda. Cara, nego começou a me ligar ‘vai acontecer isso?’, ‘não vai?’. ‘Não’, falei, ‘é só uma hipótese’. Cara, acaba a crise, acaba a crise, põe o mercado no bolso.”
Está cheio desses petistas espalhados por aí, vistos como “moderados” e como “analistas imparciais”. É preciso muito cuidado com essa turminha podre.
Rodrigo Constantino

Tempestade Perfeita? Prefiro A Grande Destruicao - debate com Paulo Kramer - Ibmec, Brasilia, 21/03, 19:30

Meu amigo Marcio Coimbra convidou-me, tempos atrás, para conversar com seus alunos do Ibmec-Brasília, sobre temas da atualidade política e econômica. Concordei, e acertamos esta data de 21/03, hoje.
Para minha surpresa, ele me coloca junto com meu outro grande amigo, professor de Ciência Política na UnB, Paulo Kramer, a quem terei o prazer de reencontrar depois de 3 anos de distância (mas sem que deixássemos de nos comunicar no intervalo).
Pois então é hoje, como vocês podem ver neste anúncio publicitário:

Confesso que não gosto muito do título: Tempestade Perfeita, o que dá um certo ar de distinção a uma das coisas mais miseráveis que já ocorreram no Brasil desde nunca antes. Não há nada de hollywoodiano na Grande Destruição feita pelos petistas nos últimos anos, e esse processo avassalador de desmantelamento das instituições públicas, de derrocada econômica e de podridão política nem é algo apresenta interesse apenas porque ele "abala o governo Dilma".
Não, a destruição começou bem antes, e só se exacerbou nos últimos anos, pois o acúmulo de inépcia e de corrupção deixou de contar com um ambiente, interno e externo, favorável à continuidade dos desmandos lulopetistas.
É algo que eu relato, mas apenas pelo lado econômico, neste meu texto publicado em inglês:
The Great Destruction in Brazil: How to Downgrade an Entire Country in Less Than Four Years”, Mundorama (n. 102, 1/02/2016, ISSN: 2175-2052; link: http://www.mundorama.net/2016/02/01/the-great-destruction-in-brazil-how-to-downgrade-an-entire-country-in-less-than-four-years-by-paulo-roberto-de-almeida/); disseminado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1079351252128324).
Vou deixar a parte política para o meu amigo Paulo Kramer, e vou me ocupar mais da área econômica no debate desta noite.
Aproveito para chamar a atenção para a síntese das medidas de ajuste fiscal que estão sendo propostas por um outro amigo, o Adolfo Sachsida, e que já postei no meu blog:
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/03/um-guia-para-o-ajuste-fiscal-na.html
Estejam atentos e fiquem informados. Estamos em contagem regressiva para o final da era dos mafiosos e patifes.
Paulo Roberto de Almeida

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