http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/posts/2012/02/23/as-memorias-do-barao-432996.asp
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
As "memorias" do Barao, segundo Merval Pereira
http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/posts/2012/02/23/as-memorias-do-barao-432996.asp
Esquizofrenias economicas argentinas; em breve, brasileiras???
Mas leiam antes sobre as "estrepolias" protecionistas do kirchnerismo (mas tem gente aqui no Brasil que se encantaria se pudesse fazer o mesmo...).
Paulo Roberto de Almeida
Conservadores americanos sao irresponsaveis na divida publica
Foi o que ocorreu sob o "conservador" Ronald Reagan: reduziu impostos para estimular a atividade econômica, mas aumentou enormemente as despesas do Estado, com seu keynesianismo militar, e provocou notável aumento da dívida pública.
Paulo Roberto de Almeida
The national debt is likely to balloon under tax policies championed by three of the four major Republican candidates for president, according to an independent analysis of tax and spending proposals so far offered by the candidates.
The lone exception is Texas Rep. Ron Paul, who would pair a big reduction in tax rates with even bigger cuts in government services, slicing about $2 trillion from future borrowing.
According to the report — set for release Thursday by U.S. Budget Watch, a project of the bipartisan Committee for a Responsible Federal Budget — former Pennsylvania senator Rick Santorum and former House speaker Newt Gingrich would do the most damage to the nation’s finances, offering tax and spending policies likely to require trillions of dollars in fresh borrowing.
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Rio Branco: Industria e Comercio News
Assim vai acabar virando santo...
MAS VEJAM O QUE A FALTA DE ATENÇÃO PODE FAZER:
"De 2002 a 2012 atuou como Ministro das Relações Exteriores, durante mandatos dos presidentes Rodrigues Alves, Affonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca".
Enfim, o Barão desafio a relatividade geral e particular de Einstein.
Bravo Barão: um homem que poderia dizer: ubique, omnia tempora, estou presente...
Paulo Roberto de Almeida
Lembrado no último dia 10 o centenário da morte do Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos Júnior, o patrono da diplomacia brasileira. Nascido em 1845, iniciou sua carreira no serviço exterior em 1876, como Cônsul em Liverpool, na Inglaterra. Na década de 1890, em duas ocasiões foi nomeado Ministro Plenipotenciário em missão especial para defender os interesses do Brasil em disputas fronteiriças relacionadas ao Sul do Brasil e ao atual Estado do Amapá, logrando vitórias nas duas ocasiões.Também esteve à frente da Missão do Brasil em Berlim, de 1901 a 1902. De 2002 a 2012 atuou como Ministro das Relações Exteriores, durante mandatos dos presidentes Rodrigues Alves, Affonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Como Chanceler, o Barão do Rio Branco consolidou, de forma pacífica, as fronteiras do Brasil. Por isso, é considerado o pai da diplomacia brasileira. As comemorações do centenário começaram com a Exposição “Rio Branco – 100 Anos de Memória”, aberta à visitação no Palácio Itamaraty, em Brasília.
De Indústria e Comércio News, 22/02/2012, link: http://www.icnews.com.br/2012.02.22/negocios/mundo-diplomatico/sintese-13/
Liberdade Economica na AL: alguns vao para a frente, outros para tras...
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Os militares se agitam, se inquietam, reclamam (et pour cause...)
Presidente Clube Naval
Presidente Clube Militar
Ten Brig Carlos de Almeida Baptista
Presidente Clube de Aeronáutica
Desafios da educacao no Brasil: avançando como tartaruga
Os desafios da educação
Antonio Jacinto Matias - O Estado de S.Paulo, 22 de fevereiro de 2012 | 3h 06
O novo ministro da Educação deu posse à sua equipe e inicia sua jornada para responder ao grande desafio do setor. A oportuna divulgação do relatório De Olho nas Metas 2011 pelo Movimento Todos pela Educação reforça o alerta sobre o grande desafio que ainda persiste para que o Brasil proporcione um ensino público de qualidade, concretizando o direito de aprender a crianças e jovens brasileiros, como estabelece a Constituição. Precisamos criar as condições para que o atual ciclo virtuoso da economia seja mantido nos próximos anos e alcancemos o desenvolvimento econômico e social sustentáveis.
É inegável que tivemos importantes avanços. A ampliação do acesso ao ensino fundamental, a crescente inserção de programas de educação integral nas escolas públicas e a utilização de sistemas de avaliação que ajudam a estabelecer metas e a mensurar resultados de aprendizado foram pontos essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes na educação.
Embora o acesso ao ensino tenha aumentado 9,2% entre 2000 e 2010, o relatório indica, contudo, que ainda existem no País 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola. Nenhum Estado brasileiro superou a meta intermediária e persistem grandes diferenças entre as regiões.
De acordo com a análise, realizada com base no Censo Demográfico de 2010, 96,7% das crianças e dos jovens de 6 a 14 anos estão na escola. No entanto, o índice é bem menor nas faixas dos 4 aos 5 anos (80,1%) e dos 15 aos 17 (83,3%). A perspectiva é que até 2022 apenas 65,1% dos jovens de até 19 anos tenham concluído o ensino médio. Reside aí o maior desafio para universalização do acesso.
No Sudeste, onde vivem 92% de crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados, embora com bons índices relativos, verifica-se a maior concentração de excluídos do sistema de ensino em números absolutos. O atendimento na pré-escola permanece em patamares muito mais baixos do que a meta estabelecida, particularmente no Norte, onde somente 69% das crianças de 4 aos 5 anos são atendidas.
Os dados reforçam que a questão do fluxo escolar, determinada por atrasos na entrada na escola, repetência e abandono, é um ponto essencial a ser considerado nos investimentos públicos e na definição das políticas de educação para que os jovens concluam o ensino médio na idade certa.
Em relação à meta de alfabetização de todas as crianças até os 8 anos de idade, um fator adicional que preocupa é a grande desigualdade entre as redes pública e particular. Nas avaliações de desempenho em leitura, escrita e matemática, a rede particular concentrou duas vezes mais alunos com o nível de conhecimento esperado para essa fase. Em matemática, 74,3% dos alunos da rede particular tiveram o desempenho esperado, ao passo que só 32,6% dos estudantes da rede pública chegaram ao mesmo nível de proficiência.
Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o investimento por aluno no Brasil, do ensino fundamental ao superior, era de US$ 2.416 dólares ao ano em 2008. A média da OCDE nesse mesmo ano foi de US$ 8.961. O Brasil ampliou em 130% seu investimento por aluno de 2005 a 2008, ante 54% da média da OCDE.
Aumentar o investimento é necessário, mas tão importante quanto o montante a ser investido é a qualidade da gestão desses recursos. Conforme o censo, o gasto público por estudante da educação básica no País é cinco vezes menor que o gasto por aluno do ensino superior, somados os investimentos do governo federal, de Estados e municípios. Embora essa disparidade venha sendo reduzida ao longo dos anos - em 2000 o gasto por estudante do básico era 11,1 vezes menor -, esse ponto certamente precisa receber atenção se desejarmos reverter os déficits de atendimento e aprendizagem no País.
Algumas iniciativas que precisariam ser tomadas têm grande potencial para abrir caminho à construção de um sistema educacional eficiente, que garanta condições de acesso, alfabetização e sucesso escolar a todos os estudantes brasileiros, o que só será possível a partir de uma boa gestão dos recursos públicos investidos na educação. Uma é a aprovação de uma lei de responsabilidade educacional, que desde 2006 vem sendo proposta e debatida, com o firme engajamento do movimento Todos pela Educação, dada a necessidade inquestionável de estabelecer regras para a aplicação dos recursos públicos no ensino.
A execução do orçamento hoje depende muito da qualidade e do comprometimento dos gestores. Não há mecanismos de controle para garantir a aplicação dos recursos em consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE), a Lei de Diretrizes de Bases da Educação e os objetivos pretendidos pelo Estado para a melhoria do ensino.
Um ponto fundamental para o cumprimento das metas do PNE é a construção de um regime de colaboração efetivo entre municípios, Estados e governo federal. Embora a Constituição de 1988 tenha transferido boa parte das atividades educacionais dos Estados para os municípios, ainda hoje não existem normas para explicitar os papéis de cada uma das esferas e articular suas ações. Essa situação se torna ainda mais desafiadora pelo fato de o Brasil ser um país federativo e seus municípios terem total autonomia para formular suas próprias políticas.
Medidas estruturais, como formação e plano de carreira de professores, estabelecimento de um currículo nacional mínimo, ampliação da oferta de educação integral e da educação infantil e ações múltiplas para alavancar o ensino médio e torná-lo atrativo para os jovens são inviáveis sem a cooperação técnica e financeira dos entes federados.
A agenda está repleta de desafios. É preciso que o novo ministério, os entes da Federação e a sociedade civil despertem para a grande prioridade nacional e comecem a desatar todos esses nós. Só assim vamos garantir o tão sonhado salto de qualidade do ensino público brasileiro.
*Vice-presidente da Fundação Itaú Social, é membro do Conselho de Governança do Movimento Todos Pela Educação
Flashes do protecionismo ordinario - Brasil
Flashes do protecionismo ordinario - Argentina
Avanco da ditadura dos companheiros (por enquanto no Equador; amanha?...) - Editorial OESP
Auto da Fe: mas com o livro errado? - queimando o Alcorao...
Assim fica zero a zero, e o jogo está empatado, como diria um preclaro admirador do esporte bretão.
Ou será que estou errado?
Paulo Roberto de Almeida
Responsabilidade Ao Proteger - Antonio Patriota
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
O que o Carnaval tem de errado? - Jornalista Anonimo
Não, se trata de um jornalista que não consegue achar graça no Carnaval.
Gozado, eu também não: se estivesse no Brasil, aproveitaria os feriados para ler.
Como estou na Europa, aproveito os dias para entrar em livrarias... e cafés... de Paris.
Sorry, carnavalescos...
Paulo Roberto de Almeida
PS: Não conheço o jornalista; recebi a matéria de um amigo, em quem confio...
Tua magia contagia o nosso ar
O sol, o céu e o mar
Estado de Desespero: Chavez vai entrar no bisturi, outra vez...
Está certo que o imperialismo andou espalhando um virus misterioso de cancer entre líderes progressistas da região -- Kirchners, Lula, Lugo, ele próprio, quem sabe outros? -- e que a CIA pode ter outros planos desse gênero, mas provavelmente os médicos americanos não deixariam a CIA entrar no hospital, e o JImmy Carter ficaria na porta para controlar, mas é uma ideia...
Paulo Roberto de Almeida
Estado de Mal Estar (Italian Style): enfim, quem pode morrer é voce...
Comerciantes se unem contra a máfia na Itália
Welfare State (nouvelle maniere): alternativas a uma assistencia publica deficiente...
Não tem problema, veja a solução, criativa, para dizer o mínimo, encontrada nos EUA, uma terra em que revólver é como chiclete: dá para comprar fácil e ninguém fica perguntando para o que você vai usar:
Paulo Roberto de Almeida
Precisa de dentadura? OK. Precisa de óculos? OK. Alguma operação, próteses? Sem problemas. Quem paga este plano é o mesmo Governo que não podia arcar com as despesas de um velhinho doente e carente no asilo.
E o melhor de tudo: estando preso, você não tem de pagar imposto de renda.