Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 30 de janeiro de 2010
1891) Love story: my "Macs", one by one (2)
Creio que levei meu LC com teclado em Português para a França, quando fui para a Embaixada em 1993. Não cheguei a comprar um desktop Mac em Paris, porque o péssimo costume dos franceses era o de exigir sistema operacional exclusivamente em francês e teclado "azerty", em lugar do nosso "qwerty", americano e brasileiro.
PowerBook 5300
Mas não resisti e comprei meu primeiro laptop digno dsse nome: um Powerbook 5300, todo preto, com, hélas, teclado e sistema operacional em francês. Ele está até hoje comigo, mas aposentado...
Foi na França que fui apresentado à linguagem html, inventada pelo CERN, e que me conectei à internet pela primeira vez em casa (a despeito de já conhecer o sistema em seu funcionamento corporativo): eu tinha comprado programas e conexões nos EUA (da Compuserve, que foi meu primeiro endereço eletrônico, provavelmente pralmeida@compuserve.com), mas nunca tinha conseguido usar no Brasil por falta de provedores de aceso. O Brasil era então (talvez ainda seja) um atraso em matéria de conexões e sistemas, em todo caso excessivamente caro para orçamentos limitados como era o meu.
iMac Blue
De volta ao Brasil, trouxe um iMacBlue, que me serviu valentemente durante minha permanência em Brasília: as conexões ainda eram via telefone, com enorme lentidão nos acessos a sites e descarregamento de arquivos. Em todo caso, era o que se podia dispor no Brasil: eu acessava o sistema do MRE, para correio, e o da UnB para navegar, e levava o PowerBook francês para trabalho em viagem (sim, ele não tinha modem interno, e eu usava uma plaqueta de conexão com a linha telefônica).
iBook Blue
Partindo para os EUA, em 1999, acho que passei por toda a linha dos Macs disponíveis, pessoalmente e para a família: todo mundo tinha Mac em casa, menos o papagaio...
Lembro-me de um iBook Blue, que acabou tendo infelizmente sua tela quebrada numa queda (em família), dois ou três iMacs, e depois uma sucessão de Powerbooks que foram acompanhando a linha evolutiva dos processadores cada vez mais poderosos (pelo menos três, talvez quatro, contando a família.
PowerBook G4
Aparentemente eu comprava Macs com mais facilidade, e disposição, certamente, com que comprava ternos ou calçados. Não posso reclamar dessa addiction: ela sempre me permitiu dispor do que havia de mais avançado e matéria de plataforma de trabalho, sem mais nenhum tipo de problema com respeito a transposição de arquivos entre plataformas. Sim, os MacOS eram cada vez mais aperfeiçoados, e cada vez mais poderosos, exigindo, por isso mesmo, ferramentas mais aperfeiçoadas.
PowerBook
Curiosamente, nos EUA me mantive à margem da febre dos iPods, que explodiram quando eu ainda estava lá: minha filha ainda era relativamente pequena e não tinha atentado ainda para essas inacreditáveis maquinetas de ouvir música: só fui aderir ao costume, de volta ao Brasil, embora comprando um ou outro em viagens internacionais.
Mesmo no Brasil, comprei dois outros PowerBooks em viagens aos EUA, sempre com intenso uso (teclado ficando preto, tela cheia de dedos, marcas por aqui e por ali). Os sistemas embutidos de wireless já permitiam conexão em qualquer lugar dos EUA e da Europa, embora no Brasil ainda seja limitado (e caro).
MacBookProCoreDuo
Sim, não deixei de comprar um desktop Mac para meu uso em casa, que é este iMac Flat, no qual estou trabalhando agora, sempre com integração com o PowerBook que está atrás de mim e que carrego para o trabalho todos os dias, assim como em viagens.
iMacFlat
No geral, não posso reclamar, e nunca reclamei, da funcionalidade dos meus Macs. No começo, havia alguma dificuldade para passar meus textos escritos em MacWrite ou em WriteNow para os Word DOS ou Windows dos sistemas PCs, exigindo filtros ou programas especiais, eventualmente passando por algum arquivo intermediário em rtf. Mas isso foi rapidamente superado, pelos programas mais conviviais da Microsoft ou da própria Apple.
Finalmente, fiquei tentado, várias vezes, a comprar um e-boo, ou melhor, um aparelho para ler livros eletrônicos: todos me pareciam limitados: Sony Reader, Kindle ou Nook. Agora que surgiu o iPad, acho que vou comprar um, mas não imediatamente. Vou esperar a segunda geração, que certamente será mais barata, mais poderosa e mais aperfeiçoada do que o modelo que acaba de surgir.
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