sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cristina K salvando a America Latina (aqui sim, de si propria)

Bem, não sei exatamente como ela pretende fazer, mas parece que agora somos novos, ou modernos...
Finalmente, já não era sem tempo...
Ainda bem que temos dirigentes tão preclaros e instruídos.
Imaginem se fossemos depender de certos coronéis que andam por ai, alguns mafiosos em outras partes, aventureiros um pouco em todos os lugares. A "velha" AL deveria ser um lugar insuportável.
Sejamos gratos à presidenta K. Ela também aderiu à tese do "novo olhar", aquela coisa que significa um pouco de tudo, e que já vinha sendo usada aqui e ali. Olhar lânguido, langoroso, lamurioso, talvez...
Paulo Roberto de Almeida

Na Alemanha, presidente argentina defende “uma nova América Latina”
EFE, 07 Oct 2010 08:18 PM PDT

Hannover (Alemanha), 7 outubro 2010. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou hoje na cerimônia de encerramento da 61ª conferência latino-americana, em Hannover, que a reunião entre empresários latino-americanos e germânicos é o exemplo de “uma nova Argentina e de uma nova América Latina”

Cristina deu como exemplo dessa “nova Argentina” o contrato de cooperação assinado, hoje, com a Volkswagen.

O acordo em formação, pesquisa e desenvolvimento permitirá criar as carreiras de Engenharia e Técnica na Universidade Tecnológica Nacional do país, e desenvolver um centro de pesquisa com questões de mobilidade.

A Volkswagen põe à disposição da Universidade US$ 2,5 milhões para infraestrutura e equipamento.

De acordo com Cristina, o acordo com a multinacional alemã se soma à inauguração, em dezembro, da primeira sede na América Latina do Instituto Max Planck de pesquisa científica.

A governante defendeu a necessidade de “um novo olhar em direção a América Latina”, região que reúne “15% do petróleo do planeta, 43% do cobre e 46% da água potável”.

“Devemos deixar de nos ver como clientes para nos enxergar como parceiros”, propôs a presidente como nova regra nas relações entre nações perante as mais de 400 pessoas no jantar de encerramento da conferência.

Também deu como exemplo da “Nova América Latina” a reação dos 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) ao recente levante policial no Equador e a “defesa da democracia e do presidente Rafael Correa”.

O encerramento da 61ª conferência latino-americana, reunião eminentemente econômica, encerra uma viagem da presidente argentina, iniciada na terça-feira, em Frankfurt, com a inauguração da Feira do Livro, na qual, este ano, o país sul-americano foi o convidado de honra.

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