segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Across the whale in a month (2): quase chegando ao coração da caipirolandia americana

Sexta feira 13 foi o dia da partida, talvez não muito apropriado para começar uma viagem de mais de 7 mil milhas (ou mais de 12 mil kms), mas ainda assim tudo deu certo, embora a distância fosse pequena: foram só 206 milhas entre Hartford, CT e Wilkes-Barre, PA, como relato nesta minha postagem:

sábado, 14 de setembro de 2013

Sábado e domingo foram dois dias de mais deslocamentos e visitas. Em lugar de parar em Pittsburgh, que já conhecemos, e que podemos visitar novamente em algum fim de semana ampliado (afinal fica apenas 680 milhas distante de Hartford, o que para mim e Carmen Lícia é ali pertinho), seguimos adiante no sábado, e viemos em direção a Cincinnati, a grande cidade industrial ao sul de Ohio.
No caminho paramos em Columbus, uma cidade quase "normal" para os padrões americanos, ou seja, com ruas que alternam residências e comércio e bairros centrais bastante aprazíveis, o que destoa daquele estilo "centro comercial" esvaziado, e subúrbios afluentes. Nesse dia, fizemos 550 milhas ao total, o que está perfeitamente normal, embora um pouco acima da média diária que eu tinha planejado (de pouco mais de 400 milhas).
Domingo foi sim um dia de grandes visitas, começando por Cincinnati.
A placa ao lado, homenageando o grande naturalista e artista James Audubon, o mestre inspirador de todos os ecologistas americanos e do mundo, fica em frente de um museu de História Natural, famoso pela sua arquitetura imponente, supostamente Art Déco, mas que eu apenas achei, neste caso, de mau gosto.
Quem não concordar olhe a foto do edifício de concreto aparente que eu tirei, com meu modesto iPhone.
Pode ler lá suas curvas, mas o estilo é tão stalinista quanto certas coisas horrendas feitas por aquele stalinista reincidente que se chamava Oscar Niemeyer. A foto é de Carmen Lícia, e este que aparece encarapitado na escadaria é um anti-stalinista que detesta até arquitetura stalinista, achando que ela pode massacrar um inocente.

Depois, fomos ao Museu de Arte, bem mais bonito em sua concepção arquitetônica e em seu conteúdo (já que o museu de história natural foi feito bem mais pensando nas crianças). Riquíssimo, em arte asiática, arte americana e com alguns impressionistas e modernistas europeus que nos deu uma sensação de déjà vu, tantos são os impressionistas que integram os grandes museus americanos.
Na entrada do museu, uma imensa escultura do Pinocchio, o que não deixa de ser bem homenageado. Confiram o tamanho, nesta foto feita, infelizmente contra o sol, na hora em que entrávamos no museu.

Enquanto eu estacionava o carro, para entrar no museu, Carmen Lícia fez uma foto melhor da estátua do Pinoccho, justo no momento em que eu passava por trás: fotógrafos profissionais, com máquinas decentes, sempre tiram fotos melhores do que essas coisas de iPhone...

No caminho para St. Louis, fizemos um pequeno détour pelo Kentucky, cidade de Louisville, que é também a de Cassius Clay, vulgo Mohammad Ali. Louisville é conhecida por abrigar o famoso Derby do Kentucky, uma corrida de cavalos que é famosa no mundo inteiro. A cidade é cruzada pelo rio Ohio, já da bacia do Mississipi, e tem edifícios interessantíssimos pela sua arquitetura. Carmen Lícia tirou muitas fotos, como ela deve postar em seu blog ou Facebook.
De lá, viemos dormir em St. Louis, MO, cidade que já conhecemos de uma estada anterior na Universidade do Illinois,
O percurso não foi tão extenso quanto o de ontem, "apenas" 403 milhas, mas que no total perfaz um acumulado de 1.160 milhas, ou seja, mais de 1.850 kms, em dois dias e algumas horas do primeiro.
Amanha, vamos visitar mais uma vez St. Louis, passar, talvez, por Jefferson City, a capital do Missouri (mas que tem modestos 50 mil habitantes) e depois parar em Kansas City, ainda no Missouri (porque tem a Kansas City, menor, do lado do Kansas, separada pelo rio Missouri, justamente). Pretendo visitar (mas só na terça-feira pela manhã, pois na segunda todos os museus estão fechados) uma exposição sobre os dez anos que precederam a Primeira Guerra Mundial, no Memorial dedicado a esse conflito. Depois vamos para Omaha, já no Nebraska, desviando do nosso roteiro original (já que o Colorado está submergido por inundações).
A viagem continua...
Paulo Roberto de Almeida

3 comentários:

  1. Que bacana a viagem sr Paulo! Poderia me passar o link do blog de Carmen? Fiquei curioso rsrs

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  2. Na verdade, a Carmen Lícia ainda não colocou materiais desta viagem em seu blog (http://carmenlicia.blogspot.com/), e creio que está fazendo via FaceBook.
    Vou perguntar se vai alimentar o blog.
    Paulo Roberto de Almeida

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  3. Obrigado, já estou apreciando o blog da Carmen! Abraços.

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