Este é do DEM, o partido dos Democratas, que peca por várias incongruências: fala de "natural papel de liderança (do Brasil) na América do Sul", quando isso está longe de ser natural, e o Brasil, ao que parece não reivindica tal posição, que de resto está longe de ser consensual ou de ser aceita pelos países vizinhos.
Fala de um estado de "beligeerância", quando não existe nenhuma guerra em curso na Venezuela, a não ser a do governo contra a imprensa, a sociedade (ou pelo menos grande parte dela), a economia, os manifestantes pacíficos e o imperialismo, claro.
O DEM precisa aprender um pouco mais sobre política externa e relações internacionais do Brasil.
Aliás, o partido não toma posição: ele pede que o Governo o faça. Incongruências de neófitos...
Paulo Roberto de Almeida
DEM
“Os conflitos vividos neste momento pela sociedade venezuelana afligem e inquietam as nações democráticas no mundo inteiro. O Brasil exerce natural papel de liderança na América do Sul. E, em assim sendo, impõe-se que o governo brasileiro, sem ideologias que não sejam a defesa da paz e o respeito aos direitos humanos, se posicione de modo a contribuir para o fim de um estado de beligerância de conseqüências imprevisíveis.”
Senador José Agripino
Presidente Nacional do Democratas
Presidente Nacional do Democratas
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