Armindo J. Palma (presidente da CM-Idanha-Nova), Francisco Bívar Weinholtz (advogado), Henrique Neto (industrial), Jack Soifer (engenheiro e colunista do OJE), John Wolf (autor-tradutor americano, residente em Portugal), Luís C. Silva (engenheiro de transportes), Stefan de Vylder (economista, ex-professor universitário e antigo diretor da Swedish Int'l Development Agency) e Viriato Soromenho-Marques (professor universitário) apresentam soluções muito similares, desenvolvendo cada um a sua área de conhecimento específico, como, por exemplo: agrotecnologia, indústria para clientes industriais, transportes e logística mais eficiente baseada em ferrovias e uma reestruturação da dívida, baseada no que foi feito em outros países, por exemplo, a Alemanha após a II Guerra Mundial.
A Alemanha solicitou aos países europeus um alargamento para pagar as suas dívidas o que foi concedido para 50 anos, em vez dos 20 iniciais.
A Alemanha e a Argentina, outro país que reestruturou dívida, só precisavam pagar o principal da dívida quando tivessem um crescimento económico acima de 1,2%, ao ano, tal valor permitiria um nível de desemprego aceitável e garantiria a sobrevivência da economia.
Jack Soifer, consultor internacional e colunista do OJE, no seu capítulo, propõe que metade da dívida portuguesa seja transformada em crédito para as bancos credores repassarem aos seus clientes para uso exclusivo na importação de produto portugueses.
As exportações duplicariam, o desemprego cairia para 6%, a procura de matérias-primas lusas aumentaria, a capacidade industrial já instalada seria melhor aproveitada e a nossa economia, a curto prazo, voltaria a gerar rendimento, emprego e desenvolvimento, explicou Jack Soifer ao OJE.