Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Meus livros podem ser vistos nas páginas da Amazon. Outras opiniões rápidas podem ser encontradas no Facebook ou no Threads. Grande parte de meus ensaios e artigos, inclusive livros inteiros, estão disponíveis em Academia.edu: https://unb.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida
Site pessoal: www.pralmeida.net.domingo, 2 de junho de 2019
A diplomacia, segundo Machado de Assis
[...] a diplomacia é a arte de gastar palavras, perder tempo, estragar papel, por meio de discussões inúteis, delongas e circunlocuções desnecessárias e prejudiciais.
Balzac, notando um dia que os marinheiros quando andam em terra bordejam sempre, encontrou nisso a razão de se irem empregando alguns homens do mar na arte diplomática.
Donde se conclui que o marinheiro é a crisálida do diplomata.
Machado de Assis, "Ao Acaso", Diário do Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1865
In: Machado de Assis, Máximas, pensamentos e ditos agudos
(São Paulo: Penguin e Companhia das Letras, coleção Grandes Ideias, 2018, p. 29.
E mais uma, à propos:
Em nosso país a vulgaridade é um título, a mediocridade um brasão [...]
(idem, p. 13)
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