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domingo, 10 de maio de 2020

O filósofo que quer interditar o presidente - Denis Rosenfield (via Ricardo Bergamini)

Entorno de um sociopata nada pode brilhar além dele 

Prezados Senhores

Parabéns professor Denis pela sua volta as origens. Em breve outros voltarão as suas origens.

O capital estrangeiro jamais acreditou nessa farsa liberal desse líder sindical. Haja vista ter sido pior do que os governos Lula e Dilma/Temer.

Os investidores estrangeiros já não estavam botando dinheiro antes. Como vão botar agora? Investimento vem para um país com estabilidade institucional, marco regulatório, respeito aos contratos, honra à palavra, nada do que está acontecendo hoje. Não dá para contar com investimento privado.

Movimentações Financeiras das Contas Externas do Brasil (BCB).

De 1995 até 2002 (FHC) o Brasil gerou uma saída líquida (fuga) de US$ 22,2 bilhões; de 2003 até 2010 (Lula) o Brasil gerou uma entrada líquida (captação) de US$ 210,5 bilhões; de 2011 até 2018 (Dilma/Temer) o Brasil gerou uma entrada líquida (captação) de US$ 65,7 bilhões; de 2019 até março de 2020 (Bolsonaro) o Brasil gerou uma saída líquida (fuga) de US$ 56,0 bilhões. 
Ricardo Bergamini


Entrevista com Denis Rosenfield: 
"O Brasil não aguenta mais dois anos e meio de Bolsonaro"

Eleitor do atual presidente, filósofo e escritor analisa crise com o ex-ministro Sergio Moro, compara a figura de Bolsonaro à de Lula e projeta 2022 com a esquerda enfraquecida
 FÁBIO SCHAFFNER
Rádio Gaucha ZH, 01/05/2020


Rosenfield: "Moro pode rachar o apoio militar a Bolsonaro "Nilton Santolin / Divulgação

Aos 69 anos, Denis Rosenfield é um privilegiado espectador dos bastidores do poder. O filósofo e escritor porto-alegrense estava no Palácio do Jaburu quando o então presidente Michel Temer esteve prestes a renunciar, durante o escândalo da JBS, em 2017, circula com desenvoltura na cúpula empresarial, jurídica e de mídia do país e frequenta a casa do general Villas Bôas, o mais influente conselheiro do presidente Jair Bolsonaro na caserna. Crítico ferrenho do PT e radical defensor do ideário liberal, Rosenfield votou com convicção em Bolsonaro no primeiro e segundo turno das eleições de 2018. Não se arrepende da escolha, mas considera-se estupefato pela forma como o ex-capitão conduz os destinos do país. Como solução, advoga uma espécie de interdição do presidente, a ser conduzida pelos generais de terno que despacham no Planalto:

– Ele pode até continuar, desde que abra mão dos seus atos e arbítrios. Ficaria sem nenhum poder.

Confira a entrevista concedida por telefone a GaúchaZH.

Em artigo recente, o senhor afirmou que uma confusão atual é atribuir um eventual fracasso do governo Bolsonaro a um fracasso da direita. Bolsonaro não representa mais a direita?

Muito antes da eleição ficou claro que havia acabado a polarização PT versus PSDB e que a disputa se daria entre Bolsonaro e 
Lula ou seu preposto (Fernando) Haddad. Então houve uma aglutinação da direita em torno de Bolsonaro, cujo vetor era bater o PT. Bolsonaro não ganhou por ser de direita, ganhou porque o PT tinha de ir embora. Várias pessoas me disseram: votei no Bolsonaro contra o PT. Esse era o inimigo. Era questão de viabilidade eleitoral.

E agora, Bolsonaro representa o quê?

A extrema-direita. Bolsonaro fez uma campanha muito bem feita, com uso intenso das redes sociais, embora hoje a gente veja a perversidade disso aí. Aliaram-se a Bolsonaro a direita liberal, a conservadora, incluindo os militares e os evangélicos. Hoje, a polarização mudou. É entre Bolsonaro e outro setor da direita, representada pelo (João) Doria. Pode ser também entre Bolsonaro e (Henrique) Mandetta ou entre Bolsonaro e (Sergio) Moro. Ou seja, há três candidatos da direita para 2022. E o PT desapareceu. Não soube se mostrar como protagonista, tem uma ausência completa de discurso. Acho isso bom, porque, quanto mais o PT silenciar, melhor para a democracia.

Por quê?

Porque os militares se uniram a Bolsonaro contra o PT. Fecharam com ele por não considerarem o PT uma alternativa séria, e sim uma esquerda atrasada. Tão atrasada que àquela época só se preocupava com seu líder político preso.

O Brasil não aguenta mais dois anos e meio de Bolsonaro. Ele está desmoronando. A não ser que se converta à racionalidade, prendendo os filhos em casa e se livrando dos ministros ideológicos, além dos incompetentes. Assim poderia reconstituir sua base.

O senhor acredita que um PT fortalecido pode acabar levando os militares a dar respaldo aos espasmos autoritários de Bolsonaro?

Exatamente. E são mais do que espasmos: há uma tendência autoritária no presidente. Os militares hoje são democratas e constitucionalistas, mas essa tendência autoritária poderia obter respaldo militar por medo do PT. Desaparecendo o medo do PT, essa aliança se desfaz naturalmente. Pode demorar uns meses, um ano, mas se desfaz.

O senhor tem boa interlocução nas Forças Armadas. Os militares estão constrangidos no governo?

Falo em nome próprio, não como interlocutor. Não quero confundir nada. Os militares representam uma visão conservadora da sociedade. Prezam a família e sobretudo defendem a ordem pública e constitucional. O problema é que Bolsonaro não representa nem a ordem pública, nem a constitucional. O (vice, Hamilton) Mourão é um democrata com boa formação. Me surpreendeu uma fala do presidente dizendo que ele é tosco. Tosco é o Bolsonaro, que não leu nada.

Por que Bolsonaro recorre a essa retórica beligerante?

Bolsonaro segue um conceito de Carl Schmitt, teórico do nazismo, que distingue a política entre amigos e inimigos. É por estar baseado na eliminação do inimigo que vai continuar governando desse jeito. Quem são seus inimigos? Primeiro há os objetivos: Lula e o PT. Depois, os ficcionais: os comunistas em geral, até Moro virou comunista. Em seguida ele passa a atacar as instituições: o Supremo, o Congresso, a imprensa. Depois, devora os aliados. Inclusive os mais próximos, que são os generais, como Santos Cruz, Floriano Peixoto e Maynard Santa Rosa. Ele segue uma pulsão de morte, ele segue Tânatos, no sentido psicanalítico do termo.

Bolsonaro segue um conceito de Carl Schmitt, teórico do nazismo, que distingue a política entre amigos e inimigos. É por estar baseado na eliminação do inimigo que vai continuar governando desse jeito.

Agindo assim, ele não pode estar provocando a própria ruína?

Claro. É só alguém subir na estima popular que ele demite. Veja o Mandetta. Não passa uma semana, ele destrói o Moro. E já está sinalizando que vai pegar o (Paulo) Guedes daqui a pouco. Com a demissão do Moro, ele destruiu sua própria narrativa de combate à corrupção para favorecer os filhos numa investigação da Polícia Federal. Não vai colar dizer nas redes sociais que Moro é comunista. Moro tem uma credibilidade própria junto à opinião pública. E os militares têm um apreço muito grande pelo Moro. Já testemunhei em várias ocasiões, tanto que há poucos dias o general Villas Bôas apoiou Bolsonaro na demissão de Mandetta, e agora (pós-demissão de Moro) disse: “Vamos esperar os desdobramentos”. Ao dividir a base bolsonarista, Moro se torna alternativa de poder e pode rachar o apoio militar a Bolsonaro. Esse processo está começando.

Há uma grave crise institucional no horizonte?

O país está num grave processo de instabilidade política e institucional, mas as instituições democráticas têm se preservado. O Supremo está fazendo uma investigação das fake news e do suporte de Bolsonaro ao ato de apoio à intervenção militar realizado em frente ao quartel-general do Exército. Aquele é um lugar simbólico. Ao fazê-lo, ele quis suscitar apoio dos militares, algo que não tinha e que pegou muito mal.

Muito se fala que Bolsonaro já teria cometido vários crimes de responsabilidade. Há uma passividade nas instituições?

Não vejo assim. O Supremo está conseguindo se blindar e já lançou várias advertências a Bolsonaro. O Legislativo tem mostrado sua extrema inconformidade com tudo o que ele vem fazendo. A imprensa em peso é contra a política de Bolsonaro. Ele mantém uma base digital que, hoje sabemos, cerca de 50% é feita de robôs. Sobraram só os militares. E dentro dos militares, só o Exército.

Já se fala abertamente em impeachment. Há ambiente?

É uma solução. O Brasil não aguenta mais dois anos e meio de Bolsonaro. Ele está desmoronando. A não ser que se converta à racionalidade, prendendo os filhos em casa e se livrando dos ministros ideológicos, além dos incompetentes. Assim poderia reconstituir sua base. Pode vir a fazer, à medida que não tem alternativa. Mas não me parece que seu caráter conduza a isso, nem o da sua família.

Nem em renúncia o senhor acredita?

Não, porque essa distinção entre amigo e inimigo é atávica nele. Não sabe negociar, não sabe estabelecer diálogo, parceria.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu a renúncia, para poupar o país de um impeachment.

Foi hábil. Ele advogou que o presidente seja renunciado. Quem pode renunciá-lo? O Exército.

Como? Tirando o apoio, saindo do governo?

Basta retirar o apoio, numa saída coletiva do governo. Poderia forçá-lo a renunciar ou a dar uma guinada no governo. Se os militares disserem que maluquice tem limite, o presidente ficaria dependurado na família.

Há disposição para isso?

Não sei, não tenho informação nesse sentido.

De onde vem o saudosismo com os militares? 

O milagre econômico durou cinco anos dos 21 da ditadura, e esta nos legou gigantismo estatal, crise econômica, hiperinflação, sem falar na restrição das liberdades.

O regime teve fases benéficas e outras nocivas. O governo Castelo Branco foi liberal na economia e nos costumes. A ideia era ficar pouco. Já o governo Geisel foi estatizante, desenvolvimentista. No governo Médici, houve o milagre econômico. Não cabe uma análise em bloco do período militar. O saudosismo vem da desordem pública. O PT também exagerou na dose do politicamente correto. Os evangélicos se fortaleceram e hoje são uma força política porque não aguentavam mais. Por que não fazer em doses homeopáticas, criando consensos, em vez de vir em intervenção estatal?

Essa aproximação com figuras do Centrão de longa ficha policial, como Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson, pode salvar ou enterrar o governo?

Enterra a narrativa de que ele estava empenhado na luta contra a corrupção. Vai pro lixo. Isso atinge a base dele também. Outra narrativa que vai ao brejo é a de que ele é contra os políticos, contra o sistema. E tem mais, esse pessoal é profissional na negociação de toda e qualquer espécie de coisa, por cima e por baixo da mesa. Eles prezam enormemente honrar a palavra. Prometeu, cumpriu. Bolsonaro já mostrou que não cumpre promessa. 

Diante de um governo tão tumultuado, o que explica a anomia da oposição de esquerda?

O Brasil precisa de uma esquerda moderna, que pense o mercado, o Estado, a exemplo do que fez Tony Blair na Inglaterra. Lula fez um excelente governo no primeiro mandato, (Antonio) Palocci foi um dos melhores ministros da Fazenda do país. Palocci era um liberal, tinha o (Henrique) Meirelles no Banco Central. Foi substituído por (Guido) Mantega e Nelson Barbosa. Ou seja, passou de posições liberais para desenvolvimentistas que levaram a essa imensa crise econômica e fiscal do país. Depois, o PT hipotecou o partido para tirar o Lula da prisão. Não tem uma bandeira, não se renovou, não fez autocrítica, tampouco valorizou seus inúmeros aspectos positivos de antigamente, como a ampla democracia interna. Você pode não gostar daquele assembleísmo, mas tinha discussão e decisão coletiva. O Lula saiu da prisão e não tem mais o que dizer. É um partido monocrático. É só o que o seu Lula mandar. E, como o seu Lula não tem o que dizer desde que saiu da prisão, o partido não sabe o que fazer. Para o PT, era melhor o Lula preso.

Essa frente ampla anti-Bolsonaro que se cogita agora tem futuro?

Depende de quem participar. Se for liderada pelo PT, estamos perdidos de novo e Bolsonaro será reeleito. O grande ganho dos últimos tempos foi o leque da direita ter se aberto. Se essa frente de esquerda se unir a algum dos líderes da direita, qualquer um, pode ser um avanço. Mas, se a esquerda petista quiser capitanear, estamos perdidos.

Quando a pandemia chegou, a economia já estava caindo. E agora não se vê como sair desse processo. (O Plano Pró-Brasil) Não faz sentido. Isso é um PAC 3 da Dilma. Nem tem como fazer, o plano não detalha nada.

Antigamente se falava que a utopia perfeita para o Brasil era unir a direita do PT com a esquerda do PSDB.

Agora ambos estão desacreditados e o PSDB já fez sua derivação para o Doria, que é a direita dos tucanos. Observo o Luciano Huck tentando uma aproximação de centro-esquerda, embora do ponto de vista econômico ele esteja alinhado ao Armínio Fraga, um liberal com sensibilidade social. Poderia dar certo, mas ele desapareceu na pandemia, ficou ganhando dinheiro fazendo propaganda da Magazine Luiza. Ele tem de escolher se quer ser presidente da República ou ganhar dinheiro. Nesse sentido, o Huck perdeu o momento. Pode até reconstruir esse polo de centro-esquerda, mas vai depender dos erros dos demais.

Tem bastante tempo para se reconstruir.

Tem bastante tempo para os outros errarem. Acho que ele ficou sem discurso e sem iniciativa. Huck era uma alternativa boa, mas se omitiu, e tem momentos na história do Brasil que você não pode se omitir. O Doria não se omitiu e não errou nada.

Em 2018 cogitaram-se Huck e o ex-ministro Joaquim Barbosa, que representava o combate à corrupção. Ganhou Bolsonaro. Para 2022, se fala em Mandetta, o guardião da saúde, e Moro, o juiz que bota corrupto na cadeia. Desse modo, não poderemos ver o mesmo filme de novo?

Mandetta, (Rodrigo) Maia, Moro e Doria não se encaixam na ideia de salvador da pátria. Nenhum deles é um líder carismático como Lula e Bolsonaro. Huck tampouco. É excelente apresentador de televisão, mas não fez a prova de falar para uma multidão na rua e os caras ficarem gritando “mito, mito”. O Brasil tem dois craques, Bolsonaro e Lula. Os dois são demagogos de alta competência. Nenhum do outros tem esse perfil. Não dá para ser salvador da pátria sem carisma. Os outros são políticos normais. Aliás, falam português, coisa que Bolsonaro e Lula não falam.

Depois de um governo tumultuado como o do ex-presidente José Sarney, Fernando Collor surgiu como “caçador de marajás”. Deu no que deu. Depois do impeachment de Dilma Rousseff e das denúncias contra Michel Temer, venceu Bolsonaro, o mito. Estamos condenados a sempre buscar o salvador da pátria?

É um problema cíclico desde a redemocratização. Se tivermos mais um impeachment, será o terceiro em menos de 30 anos. É demais. O Brasil estava entrando num processo de reequacionamento das finanças públicas com o presidente Temer. Mas o governo acabou com as denúncias da JBS, o presidente ficou apenas na defensiva. Achávamos que Bolsonaro recuperaria esses ganhos, mas fez apenas a reforma da Previdência. Quando a pandemia chegou, a economia já estava caindo. E agora não se vê com clareza como sair desse processo. Se houver afastamento, por impeachment, por ser “renunciado”, por processo do Supremo, assume o Mourão. Aí acho que teríamos um governo de direita conservadora, voltado para uma política liberal.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é alvo constante dos bolsonaristas. No governo Temer, foi tachado de conspirador no episódio da JBS. Como o senhor o avalia?

Na crise do governo Temer, ele fez jogo duplo. Conheço os detalhes, eu estava no palácio naquele dia, fiquei o final de semana lá. Num determinado momento, quis ser real alternativa de poder, caso o presidente renunciasse – e ele esteve mesmo a ponto de renunciar. Depois se recompôs e conseguiu articular a base de apoio. Nesse mesmo momento, Maia mudou progressivamente de opinião. Inclusive por influência familiar, de que deveria ter papel institucional. E depois teve esse papel, agiu muito bem, inclusive na votação das denúncias contra o presidente. Acabou sendo fiel, apesar da dubiedade inicial. Depois desse episódio, ele amadureceu, tanto que foi o artífice da aprovação da reforma da Previdência, decisivo para o único êxito do governo. Manteve atitude profissional e tem sido importante para manter o equilíbrio republicano, mesmo sendo alvo dos ataques mais baixos nessa política do eterno inimigo cultivada por Bolsonaro, que só pensa na reeleição de 2022.

A direita liberal está escanteada do governo?

Não se pode confundir liberalismo com política de equilíbrio fiscal. Isso é ranço brasileiro. O liberalismo não tem nenhuma dificuldade em advogar por uma maior intervenção estatal em períodos de crise. Agora temos uma economia voltada à pandemia. Pega o discurso do Armínio Fraga, a favor de aumento da intervenção estatal nesse momento. O problema é confundir medidas provisórias, com validade de tempo determinada, com política perene. Foi o que o governo Lula fez. Começou com uma política provisória na crise de 2008 e se tornou política desenvolvimentista.  Deu no que deu. O problema foi que o Guedes não soube contemplar esse aspecto na sua política liberal. Ele hesitou e ficou alienado no processo. Acabou aceitando relutantemente. Não foi protagonista, e o Brasil exigia um protagonismo. Nesse sentido, a ala liberal do governo está  enfraquecida.

Nessa hesitação do Guedes, surgiu o Pró-Brasil. Faz sentido um plano nacional de desenvolvimento nos dias de hoje?

Não faz sentido nenhum. Isso é um PAC 3 da Dilma. Nem tem como fazer, o plano não detalha nada. É mera declaração de intenções. Não tem nenhuma eficácia. Baixou o espírito do governo Geisel num governo Bolsonaro que se pretendia Castelo Branco.

O ministro Guedes falou em atrair investimento privado. Como fazer isso numa pandemia?

Os investidores estrangeiros já não estavam botando dinheiro antes. Como vão botar agora? Investimento vem para um país com estabilidade institucional, marco regulatório, respeito aos contratos, honra à palavra, nada do que está acontecendo hoje. Não dá para contar com investimento privado.

Dá para ser otimista no Brasil hoje?

Eu não estou nem um pouco otimista.

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